Filmes americanos de guerra sempre me deixam com um pé atrás, apesar de eu gostar muito do tema, por sempre, ou quase sempre, mostrar uma glamourização/romantização da guerra.
Esse filme não foge disso, porém mostra também um outro lado, com cenas fortíssimas. Cenas que despertam o horror e talvez o fascínio, ao mesmo tempo.
Com um clima brando, o primeiro ato do filme torna-se importante para justificar as ações de Desmond ao decorrer da história. A construção da personagem é muito bem feita e desperta empatia.
Mas o maior mérito do filme é a transição deste clima brando para os horrores da guerra. Nas primeiras cenas em campo de batalha, eu me vi de boca aberta sentado na cadeira do cinema. E de boca aberta durante algum tempo. O filme vem jogando sangue no público, vem cada vez mais intenso, vem crescendo e aterrorizando, despertando diferentes sensações, não para.
Palmas para a direção de arte e para Andrew Garfield, que fez por merecer suas indicações.
O primeiro ato do filme é quase que impecável. A tensão é muito bem construída, as histórias são envolventes, as personagens são carismáticas. Quando o foco do filme passa a ser vingança, a qualidade do enredo cai consideravelmente.
A vingança de Edward tem um argumento pobre e machista, é desnecessária. Ao perceber isso comecei a me questionar se Susan ainda tinha motivação para continuar lendo.
A vingança de Tony tem um porquê, porém é mal executada. Parece que as coisas ficam fáceis. Em certo momento a história começa a ficar arrastada.
Pequenas falhas fazem com que o segundo e terceiro ato pareçam outro filme, diferente do primeiro ato que é incrível, tornando o filme anticlimático com uma curva dramática decrescente.
Fora isso, esteticamente é um filme lindo e com atuações muito boas.
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Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraHacksaw Ridge me surpreendeu muito.
Filmes americanos de guerra sempre me deixam com um pé atrás, apesar de eu gostar muito do tema, por sempre, ou quase sempre, mostrar uma glamourização/romantização da guerra.
Esse filme não foge disso, porém mostra também um outro lado, com cenas fortíssimas. Cenas que despertam o horror e talvez o fascínio, ao mesmo tempo.
Com um clima brando, o primeiro ato do filme torna-se importante para justificar as ações de Desmond ao decorrer da história. A construção da personagem é muito bem feita e desperta empatia.
Mas o maior mérito do filme é a transição deste clima brando para os horrores da guerra. Nas primeiras cenas em campo de batalha, eu me vi de boca aberta sentado na cadeira do cinema. E de boca aberta durante algum tempo. O filme vem jogando sangue no público, vem cada vez mais intenso, vem crescendo e aterrorizando, despertando diferentes sensações, não para.
Palmas para a direção de arte e para Andrew Garfield, que fez por merecer suas indicações.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraO filme é anticlimático.
O primeiro ato do filme é quase que impecável. A tensão é muito bem construída, as histórias são envolventes, as personagens são carismáticas.
Quando o foco do filme passa a ser vingança, a qualidade do enredo cai consideravelmente.
A vingança de Edward tem um argumento pobre e machista, é desnecessária. Ao perceber isso comecei a me questionar se Susan ainda tinha motivação para continuar lendo.
A vingança de Tony tem um porquê, porém é mal executada. Parece que as coisas ficam fáceis. Em certo momento a história começa a ficar arrastada.
Pequenas falhas fazem com que o segundo e terceiro ato pareçam outro filme, diferente do primeiro ato que é incrível, tornando o filme anticlimático com uma curva dramática decrescente.
Fora isso, esteticamente é um filme lindo e com atuações muito boas.