Quando li o titulo, pensei : "Doc gringo sobre o salário mínimo no Brasil e o terror que ele proporciona todo mês". Mas não era. Premissa interessante : Dificuldades pra se transportar uma carga 'sensivel' em pleno deserto com problemas como terroristas, terreno repleto de minas, cobiça na equipe, mais terroristas, desavenças familiares, outro tanto de terrorista. E, mesmo assim. a trama não empolga. Atores e direção não ajudam. Mas se você se contenta com tiros, bombas e uma loira gostosa. Esse é o filme. Eu ainda acho que um doc sobre o salário no Brasil ficaria melhor.
Brando, Yul e o navio são o que há de melhor no filme. A 2ª WWW serve como pano de fundo pros embates morais, atitudes reprováveis e depreciação do ser humano. Mesma a tensão crescente na última meia hora demora a acontecer e não chega a tempo de jogar a trama pro alto. Faltou roteiro ou uma direção com melhores ideias.
M. Diilon brilha na pele do engenheiro-psicopata. Está tão exuberante que vou parar a escritapra ver quem levou o Oscar (essa bobagem que a gente, infelizmente, leva a sério). voltei. Foi o Gary Oldman. Menos mal que foi um ator de trajetória digna e que merecia levar quando fez o Drácula ou o Sid. Mas vai lá, não chega nem perto do que Matt faz, ele nem foi indicado ! Mas os 'velhinhos' da Academia só premiam 'malucos do mal' se forem fantasiados (Coringa). Gente como a gente eles acham melhor evitar. Por que se isso fosse valer, Kevin Bacon já tinha a sua estatueta. Nem vou entrar nas implicações morais, filosóficas, humor negro, fotografia amadora de propósito (Lars revivendo os tempos na terra natal ) e a violência como elemento dominador pra se contar uma história. Nada ali é gratuito. Cabe a você descobrir o propósito. Ou não. Apenas veja e fique chocado com a capacidade humana de destruir outro seres da sua espécie de maneira aleatória e apenas pelo ato em si. E lembre que nós somos os únicos no planeta que procede dessa maneira.
Relações pessoais são complicadas. As pessoas são diferentes. Pensam e agem de maneiras diferentes. O mais difícil é aceitar essas diferenças. Nada é fácil. Viver não é fácil. Viver na ignorância é facinho. A arte ajuda a pensar. Refletir. Contestar. Esclarecer. Este filme do Jesse joga luz sobre questões familiares, de amizade e amor. O seu cheirinho de cinema independente ficou no ar da casa.
Um Huston menor com elenco de ouro : Burt, Audrey, Gish, Audie,e Doug, e nesse caso todos da mesma familia. Tendo a questão racial como tema, e a presença de Lilian Gish, do magistral "Intolerância" do gênio Griffith, reforça o ódio às minorias tão comum na cultura americana e o estilo inventado por eles, o faroeste, tem grande parte da sua vasta produção direcionado por esse viés maldito. Huston soa conformista, quase um sub-Ford, mas a fotografia, Burt-Audrie entrosados e Gish com o peso da sua presença dramática fazem o filme merecer ser visto, e pra quem conseguir ver todo, ele cresce muito no final.
Contra-indicado pra machistas, misóginos, cretinos, abusadores e todo tipo de gente que acham que toda mulher deve ser subjugada. E o final 'aberto-poético' é belissimo. Pelo que elas representam não mereciam terminar crivadas de balas (como Faye e Warren ) Não é e nunca foi. Esse o tema do filme que cresce a cada minuto e se torna um "Bonnie e Clide", delas duas contra eles, a sociedade machista. Cena antológica :O caminhoneiro pervertido tem seu caminhão explodido. Pena que a sua podridão não foi junto. Geena e Susan funcionam. Harvey, Brad e Madsen dão um molho. E a paisagem do Grand Canyon é a tal liberdade que elas tanto almejam. Ficou com raivinha do meu texto ? Vá se tratar. Ou melhor ainda, assume o que você é e não desconte suas frustações nas mulheres à sua volta. Ainda existe a felicidade. Colorida ou não.
Tem o tal clima tenso pra esse tipo de filme. Mesmo que o navio seja apareça como parte importante, onde a ação se desenrola e é mostrado em suas partes, cordas, velas, rangidos, quase um personagem. Mas os furos do roteiro, a falta de carisma dos atores, o ambiente claustrofóbico de um navio, péssimo pro fantástico se desenvolver, jogam o filme pra baixo e ele fica arrastado e desinteressante.
A grande dúvida seria : A quem se refere o título ? Quem não se permite conqustar ? Os 'pele-vermelhas' ? Os nativos americanos que depois emendariam a guerra de independência contra os britânicos ? Ou o casal Cooper- Goddard que não se rende em frente aos infortúnios da vida ? Mesclando romance, questões socias, racismo, canalhice e outros tipos de sordidez típicas da raça humana esse filme é acima da média pra época. E a dupla de astros sobra com louvor, e filmado 5 anos antes do filmaço "High noon", com o mestre Fred dando aula de linguagem com Cooper extraordinário, e a ex-senhora Chaplin no auge da maturidade mostra qualidades, eu prefiro sua beleza em P & B, e ela era mais nova.
O mais fraco dos 3 dirigidos por R. Farias. Focado em contar uma história sai do esquema RIchard Lester-Beatles e entra no automobilismo. uma das paixões de Roberto Carlos. O filme vale pelos atores (Raul, Reginaldo, Flávio, Mário) e sem as músicas da dupla Roberto & Erasmo a trama perde muito, mesmo que o carisma de Erasmo jogue muita cenas lá pra cima.
O tal 'matador' do título, que aliás, não mata ninguém, na versão atual (Jake) convence mais que o original (Patrick). O filme até começa bem, mas se perde nas soluções fáceis. E, entre o leão-de-chácara-gente-boa e o bando de vilões-bregas-burros-como-uma-porta pouca coisa se salva e o dejavu dura o filme todo.
Praticamente impossível um filme em que o produtor seja também o protagonista e o resultado seja satisfatório. Não rola. Quem coloca grana tem o domínio do produto final e ele vai querer se ver no auge da beleza, se dando bem em cena e não liga pra qualidade do que vai na tela. Esse da donzela em apuros eu consegui ver numa boa até a cena da DR com o dragão. Mas ficou muito Disney pro meu gosto. E, a cena da chama na caverna torrando os pássaros, e eles se debatendo enquanto ardiam em chamas parecia levar a trama por um caminho, a mão (bela) da sua produtora apontou em outro. Perde a arte.
Como fizeram com o Shang-Chi : deixaram o nome do personagem e recriaram totalmente a trama dele e do seu entorno. Uma picaretagem que se repete nesse coadjuvante do Homem-Aranha de relevância quase nula. O pessoal da MCU gosta de fazer filme ruim.
Transformar os icônicos monstros de filme de terror em um mero embate corporativo tendo um parque de diversões como pano de fundo. Pouco funciona, mas tem alguns bons momentos e uma personagem que leva a trama em torno de si : a bruxa hipster Gretchen, com seu visual esperto, camiseta do NIN e vassoura-skate irada. O filme é ela. Tudo se encaixa sem sustos e com a redenção já esperada. Gretchen merecia um filme solo.
Entre essa versão e a de Spielberg, fico com a original, onde vislumbre da trama inédita, a direção segura de Steve, a dupla Whoopy-Danny tanto brilha quanto choca pela crueza da vida no sul dos EUA. Essa versão atual tem mais clima de musical, que é a sua origem na Broadway. Direção de arte sublime e figurinos impecáveis terão força entre os concorrentes do Oscar.
Um filme com equívocos : O título. Tá mais pra comédia teen sobre pegação. O clima : Fica entre Ghost, com as sombras-negras e um fiozinho de Exorcista com a bela Carol tomada por algo bem ruim. Mas fica só na vontade, nada mais. O casal de atores se esforça, mas o roteiro e a direção, fracos, jogam o filme pra baixo. Tem um clima de especial de fim-de-ano da Globo. E isso não é um elogio.
Se fosse apenas ruim, mas também é mal filmado. Cenas de luta, perseguições de carro. Muito ruim. Woo explica seu sumiço : vive de glórias do passado. Parece o Q. T. Se escora no nome conhecido e desaprendeu a filmar. Triste fim.
Mesmo com a primorosa direção de arte, figurinos e fotografia fica um gostinho de que podia mais. Quem sabe um pouco pela trama, rasa e nada empolgante, e também pelo ator responsável pelo personagem-título. Aquele que povoa o imaginário de gerações e revivido a poucos anos (Wilder/Depp), perde muito do charme na beleza alva de Chalamet,e o ar de insanidade tão intrínseco nos dois anteriores, neste, inexiste. Ficam o apuro visual, tentar achar algum astro por detrás da pesada maquiagem (Hugh, impecável) mas fica o gostinho (que não é de chocolate Wonka ) deque podia mais. Quem sabe em Wonka 2. Vai ter sim.
Um dos maiores nomes da humanidade. Tão famoso que virou sinônimo de maluco com mania de grandeza. Esta versão de sua vida, focada mais no general e homem de família peca em vários quesitos, e nem estou falando do período histórico. A direção de arte, fotografia e figurinos são primorosos. Mas, se tratando de produção de tamanha grandeza e do tema retratado (um imperador francês) é o mínimo que se espera. Joaquin está ele, e não Napoleão. O bichinho da fama picou e isso é muito ruim. O filme parece mal editado. E, eu sei que o Senhor Bonaparte viveu em uma vida o que todos nem em dez vidas. Mas as escolhas não convencem, as batalhas poderiam ser melhores filmadas e os diálogos são formais e simplórios. Ou seja, não funciona. E, também, esta fita do Scott lembra muito o aclamado 'Napoleon' de Abel Gance, de1927, um épico grandioso e maravilhoso pela coragem e qualidade. Mas o que era apaixonante no de 1927, no de 2023 apenas serve pra passar o tempo.
A violência extrema dentro de um contexto local, em que ela faz parte da postura de vida dos personagens. Muito diferente de outros filmes violentos que normalizam os atos extremos. Este é de longe o melhor filme de Grillo, ator de 2º escalão de filmes de ação de mesmo nível, é só não é melhor pq o final abre concessões demais. Uma preguiça criativa que beira a sonolência.
O doce fascismo como puro entreterimento. A mensagem oculta de que a violência é o caminho pra resolver tudo. Não importam os seus pensamentos ou qualidades. A arma na sua mão é a resposta para todos os problemas. E, sim, o calibre dessa arma, quanto mais poderoso maior será o estrago, esse é o diferencial. Desde o primeiro "Jogos.." era evidente o seu teor nocivo. E, agora, sedutor como 'futuro distópico" quer vender (e vende ) a ideia da opressão como modo de vida. E, assim mesmo, vá se acostumando. O grande problema é a quantidade de gente que compra essa máxima e a leva pra sua vida.
Seguindo a tendência do mercado cinematográfico : 'cine bio' de figuras famosas. Sejam boas, das artes (Mussum, Elis, Chacrinha..) ou más (Richthofen). Você não precisa ser fã. Basta que conheça, e isso já vale pra ver o filme. Este é tão fraco quanto o da menina rica que assassinou os pais. Apesar que a produção do outro é mais amadora. O problema da trama do incônico sambista-humorista é a superficialidade. O que é aprofundado melhor é a sua infância, na fase adulta, tudo é mostrado por alto. E não me venha falar que é muita coisa pra ser vista num filme. Veja "A paixão de uma vida", do Ford. Peguei pesado, né ? Apenas quis dar o exemplo de que se pode ser coeso, profundo e abrangente em 120 minutos ou menos. Mas tem que saber fazer. Saber ou querer. Ailton é a melhor coisa da trama, mesmo que a semelhança física se sobressaia mais que a performance, e o mérito dos maquiadores tem que ser dado. E, do nada o filme congela no rosto sorridente de Mussum-Ailton e entram os créditos. Assim, sem um ápice, uma cena contagiante ou uma virada inesperada. Mussum merecia um filme melhor.
O Salário do Medo
2.5 17 Assista AgoraQuando li o titulo, pensei : "Doc gringo sobre o salário mínimo no Brasil e o terror que ele proporciona todo mês". Mas não era.
Premissa interessante : Dificuldades pra se transportar uma carga 'sensivel' em pleno deserto com problemas como terroristas, terreno repleto de minas, cobiça na equipe, mais terroristas, desavenças familiares, outro tanto de terrorista.
E, mesmo assim. a trama não empolga. Atores e direção não ajudam.
Mas se você se contenta com tiros, bombas e uma loira gostosa. Esse é o filme.
Eu ainda acho que um doc sobre o salário no Brasil ficaria melhor.
Morituri
3.6 14 Assista AgoraBrando, Yul e o navio são o que há de melhor no filme. A 2ª WWW serve como pano de fundo pros embates morais, atitudes reprováveis e depreciação do ser humano. Mesma a tensão crescente na última meia hora demora a acontecer e não chega a tempo de jogar a trama pro alto. Faltou roteiro ou uma direção com melhores ideias.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraM. Diilon brilha na pele do engenheiro-psicopata. Está tão exuberante que vou parar a escritapra ver quem levou o Oscar (essa bobagem que a gente, infelizmente, leva a sério). voltei. Foi o Gary Oldman. Menos mal que foi um ator de trajetória digna e que merecia levar quando fez o Drácula ou o Sid. Mas vai lá, não chega nem perto do que Matt faz, ele nem foi indicado ! Mas os 'velhinhos' da Academia só premiam 'malucos do mal' se forem fantasiados (Coringa). Gente como a gente eles acham melhor evitar. Por que se isso fosse valer, Kevin Bacon já tinha a sua estatueta.
Nem vou entrar nas implicações morais, filosóficas, humor negro, fotografia amadora de propósito (Lars revivendo os tempos na terra natal ) e a violência como elemento dominador pra se contar uma história. Nada ali é gratuito. Cabe a você descobrir o propósito. Ou não. Apenas veja e fique chocado com a capacidade humana de destruir outro seres da sua espécie de maneira aleatória e apenas pelo ato em si. E lembre que nós somos os únicos no planeta que procede dessa maneira.
Quando Você Terminar de Salvar o Mundo
3.1 28 Assista AgoraRelações pessoais são complicadas. As pessoas são diferentes. Pensam e agem de maneiras diferentes. O mais difícil é aceitar essas diferenças. Nada é fácil. Viver não é fácil. Viver na ignorância é facinho. A arte ajuda a pensar. Refletir. Contestar. Esclarecer. Este filme do Jesse joga luz sobre questões familiares, de amizade e amor. O seu cheirinho de cinema independente ficou no ar da casa.
O Passado Não Perdoa
3.6 57 Assista AgoraUm Huston menor com elenco de ouro : Burt, Audrey, Gish, Audie,e Doug, e nesse caso todos da mesma familia.
Tendo a questão racial como tema, e a presença de Lilian Gish, do magistral "Intolerância" do gênio Griffith, reforça o ódio às minorias tão comum na cultura americana e o estilo inventado por eles, o faroeste, tem grande parte da sua vasta produção direcionado por esse viés maldito.
Huston soa conformista, quase um sub-Ford, mas a fotografia, Burt-Audrie entrosados e Gish com o peso da sua presença dramática fazem o filme merecer ser visto, e pra quem conseguir ver todo, ele cresce muito no final.
Até o Limite
2.4 44 Assista AgoraComo ser um cretino num mundo repleto de imbecis. E, o astro principal uma figura como Mel Gibson. Diz muito.
Thelma & Louise
4.2 967 Assista AgoraContra-indicado pra machistas, misóginos, cretinos, abusadores e todo tipo de gente que acham que toda mulher deve ser subjugada.
E o final 'aberto-poético' é belissimo. Pelo que elas representam não mereciam terminar crivadas de balas (como Faye e Warren )
Não é e nunca foi. Esse o tema do filme que cresce a cada minuto e se torna um "Bonnie e Clide", delas duas contra eles, a sociedade machista.
Cena antológica :O caminhoneiro pervertido tem seu caminhão explodido. Pena que a sua podridão não foi junto.
Geena e Susan funcionam. Harvey, Brad e Madsen dão um molho. E a paisagem do Grand Canyon é a tal liberdade que elas tanto almejam.
Ficou com raivinha do meu texto ? Vá se tratar. Ou melhor ainda, assume o que você é e não desconte suas frustações nas mulheres à sua volta. Ainda existe a felicidade. Colorida ou não.
Drácula: A Última Viagem do Deméter
2.9 230 Assista AgoraTem o tal clima tenso pra esse tipo de filme. Mesmo que o navio seja apareça como parte importante, onde a ação se desenrola e é mostrado em suas partes, cordas, velas, rangidos, quase um personagem. Mas os furos do roteiro, a falta de carisma dos atores, o ambiente claustrofóbico de um navio, péssimo pro fantástico se desenvolver, jogam o filme pra baixo e ele fica arrastado e desinteressante.
Os Inconquistáveis
3.6 7 Assista AgoraA grande dúvida seria : A quem se refere o título ? Quem não se permite conqustar ?
Os 'pele-vermelhas' ? Os nativos americanos que depois emendariam a guerra de independência contra os britânicos ? Ou o casal Cooper- Goddard que não se rende em frente aos infortúnios da vida ?
Mesclando romance, questões socias, racismo, canalhice e outros tipos de sordidez típicas da raça humana esse filme é acima da média pra época. E a dupla de astros sobra com louvor, e filmado 5 anos antes do filmaço "High noon", com o mestre Fred dando aula de linguagem com Cooper extraordinário, e a ex-senhora Chaplin no auge da maturidade mostra qualidades, eu prefiro sua beleza em P & B, e ela era mais nova.
Roberto Carlos a 300 Quilômetros Por Hora
2.8 32O mais fraco dos 3 dirigidos por R. Farias. Focado em contar uma história sai do esquema RIchard Lester-Beatles e entra no automobilismo. uma das paixões de Roberto Carlos. O filme vale pelos atores (Raul, Reginaldo, Flávio, Mário) e sem as músicas da dupla Roberto & Erasmo a trama perde muito, mesmo que o carisma de Erasmo jogue muita cenas lá pra cima.
Matador de Aluguel
3.1 258 Assista AgoraO tal 'matador' do título, que aliás, não mata ninguém, na versão atual (Jake) convence mais que o original (Patrick). O filme até começa bem, mas se perde nas soluções fáceis. E, entre o leão-de-chácara-gente-boa e o bando de vilões-bregas-burros-como-uma-porta pouca coisa se salva e o dejavu dura o filme todo.
Donzela
3.1 287 Assista AgoraPraticamente impossível um filme em que o produtor seja também o protagonista e o resultado seja satisfatório. Não rola. Quem coloca grana tem o domínio do produto final e ele vai querer se ver no auge da beleza, se dando bem em cena e não liga pra qualidade do que vai na tela. Esse da donzela em apuros eu consegui ver numa boa até a cena da DR com o dragão. Mas ficou muito Disney pro meu gosto. E, a cena da chama na caverna torrando os pássaros, e eles se debatendo enquanto ardiam em chamas parecia levar a trama por um caminho, a mão (bela) da sua produtora apontou em outro. Perde a arte.
[spoiler][/spoiler]
Madame Teia
2.1 233 Assista AgoraComo fizeram com o Shang-Chi : deixaram o nome do personagem e recriaram totalmente a trama dele e do seu entorno. Uma picaretagem que se repete nesse coadjuvante do Homem-Aranha de relevância quase nula. O pessoal da MCU gosta de fazer filme ruim.
A Rainha Guerreira
2.1 6 Assista AgoraFilme com produção pobre, repleto de clichês e com forte apelo feminista (basta ver o título)
Zumbilênio: O Parque dos Monstros
3.5 9 Assista AgoraTransformar os icônicos monstros de filme de terror em um mero embate corporativo tendo um parque de diversões como pano de fundo. Pouco funciona, mas tem alguns bons momentos e uma personagem que leva a trama em torno de si : a bruxa hipster Gretchen, com seu visual esperto, camiseta do NIN e vassoura-skate irada. O filme é ela. Tudo se encaixa sem sustos e com a redenção já esperada. Gretchen merecia um filme solo.
A Cor Púrpura
3.5 94Entre essa versão e a de Spielberg, fico com a original, onde vislumbre da trama inédita, a direção segura de Steve, a dupla Whoopy-Danny tanto brilha quanto choca pela crueza da vida no sul dos EUA. Essa versão atual tem mais clima de musical, que é a sua origem na Broadway. Direção de arte sublime e figurinos impecáveis terão força entre os concorrentes do Oscar.
Ninguém é de Ninguém
2.7 22 Assista AgoraUm filme com equívocos :
O título. Tá mais pra comédia teen sobre pegação.
O clima : Fica entre Ghost, com as sombras-negras e um fiozinho de Exorcista com a bela Carol tomada por algo bem ruim. Mas fica só na vontade, nada mais.
O casal de atores se esforça, mas o roteiro e a direção, fracos, jogam o filme pra baixo.
Tem um clima de especial de fim-de-ano da Globo. E isso não é um elogio.
O Silêncio da Vingança
2.8 60 Assista AgoraSe fosse apenas ruim, mas também é mal filmado. Cenas de luta, perseguições de carro. Muito ruim.
Woo explica seu sumiço : vive de glórias do passado. Parece o Q. T. Se escora no nome conhecido e desaprendeu a filmar. Triste fim.
Wonka
3.4 382 Assista AgoraMesmo com a primorosa direção de arte, figurinos e fotografia fica um gostinho de que podia mais. Quem sabe um pouco pela trama, rasa e nada empolgante, e também pelo ator responsável pelo personagem-título. Aquele que povoa o imaginário de gerações e revivido a poucos anos (Wilder/Depp), perde muito do charme na beleza alva de Chalamet,e o ar de insanidade tão intrínseco nos dois anteriores, neste, inexiste. Ficam o apuro visual, tentar achar algum astro por detrás da pesada maquiagem (Hugh, impecável) mas fica o gostinho (que não é de chocolate Wonka ) deque podia mais. Quem sabe em Wonka 2. Vai ter sim.
Napoleão
3.2 320 Assista AgoraUm dos maiores nomes da humanidade. Tão famoso que virou sinônimo de maluco com mania de grandeza. Esta versão de sua vida, focada mais no general e homem de família peca em vários quesitos, e nem estou falando do período histórico.
A direção de arte, fotografia e figurinos são primorosos.
Mas, se tratando de produção de tamanha grandeza e do tema retratado (um imperador francês) é o mínimo que se espera.
Joaquin está ele, e não Napoleão. O bichinho da fama picou e isso é muito ruim.
O filme parece mal editado. E, eu sei que o Senhor Bonaparte viveu em uma vida o que todos nem em dez vidas. Mas as escolhas não convencem, as batalhas poderiam ser melhores filmadas e os diálogos são formais e simplórios. Ou seja, não funciona.
E, também, esta fita do Scott lembra muito o aclamado 'Napoleon' de Abel Gance, de1927, um épico grandioso e maravilhoso pela coragem e qualidade. Mas o que era apaixonante no de 1927, no de 2023 apenas serve pra passar o tempo.
A Pequena Dixie
2.1 4 Assista AgoraA violência extrema dentro de um contexto local, em que ela faz parte da postura de vida dos personagens. Muito diferente de outros filmes violentos que normalizam os atos extremos. Este é de longe o melhor filme de Grillo, ator de 2º escalão de filmes de ação de mesmo nível, é só não é melhor pq o final abre concessões demais. Uma preguiça criativa que beira a sonolência.
Amigo Secreto
3.5 29A democracia venceu.
Lugar de fascista é na cadeia. E de gente estupida é longe de mim.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.7 342 Assista AgoraO doce fascismo como puro entreterimento. A mensagem oculta de que a violência é o caminho pra resolver tudo. Não importam os seus pensamentos ou qualidades. A arma na sua mão é a resposta para todos os problemas. E, sim, o calibre dessa arma, quanto mais poderoso maior será o estrago, esse é o diferencial.
Desde o primeiro "Jogos.." era evidente o seu teor nocivo. E, agora, sedutor como 'futuro distópico" quer vender (e vende ) a ideia da opressão como modo de vida. E, assim mesmo, vá se acostumando. O grande problema é a quantidade de gente que compra essa máxima e a leva pra sua vida.
Mussum: O Filmis
3.7 163 Assista AgoraSeguindo a tendência do mercado cinematográfico : 'cine bio' de figuras famosas. Sejam boas, das artes (Mussum, Elis, Chacrinha..) ou más (Richthofen). Você não precisa ser fã. Basta que conheça, e isso já vale pra ver o filme.
Este é tão fraco quanto o da menina rica que assassinou os pais. Apesar que a produção do outro é mais amadora.
O problema da trama do incônico sambista-humorista é a superficialidade. O que é aprofundado melhor é a sua infância, na fase adulta, tudo é mostrado por alto. E não me venha falar que é muita coisa pra ser vista num filme. Veja "A paixão de uma vida", do Ford. Peguei pesado, né ? Apenas quis dar o exemplo de que se pode ser coeso, profundo e abrangente em 120 minutos ou menos. Mas tem que saber fazer. Saber ou querer.
Ailton é a melhor coisa da trama, mesmo que a semelhança física se sobressaia mais que a performance, e o mérito dos maquiadores tem que ser dado. E, do nada o filme congela no rosto sorridente de Mussum-Ailton e entram os créditos. Assim, sem um ápice, uma cena contagiante ou uma virada inesperada. Mussum merecia um filme melhor.