Queria ver há horas e a sinopse me deixou interessada. Fiquei um pouco decepcionada com a previsibilidade... tipo, o final do filme fica obvio logo no início.
não entendi, a babá não tinha falado no primeiro filme que fez isso pq era tímida e tal? agora mudou? nunca vi beber sangue e não manchar o lábio. E aquela cena mortal kombat? Senti tentar ser uma pegada meio sucker punch com scott pilgrim só que não rolou...
Achei que o filme merece mais do que o pessoal ta falando. A direção é muito interessante com alguns elementos exóticos e a direção de arte usa bem as cores. Mesclou técnicas modernas com a proposta de um filme na década de 70. A trilha sonora é maravilhosa e o filme constrói uma atmosfera que tu consegue entrar, com a sensação de que há algo à espreita, desde a primeira cena do filme. Poderia sim ser polido, visto que a ação mesmo só começa depois de uma hora de duração. Aliás, é aí que está a maior parte das críticas e, devo concordar, a primeira parte constrói uma expecativa e pela "regra dos filmes de terror", as mortes são muito rápidas. Mas eu gostei assim. Não tinha pra que se estender mesmo.
Reassisti essa semana pelo simples fato de que: lembrei que existia. Na época do filme, achei ele muito melhor do que achei hoje. A Leelee Sobieski atuou muito bem, lembro que ela fazia bastante coisa nos anos 90-2000 e depois nunca mais ouvi falar. Algumas cen e as de tensão foram bem construídas mas todas na primeira metade do filme. Depois, fica um pouco mais confuso e fraco. A casa transmite a frieza em que o casal vive, gostei particularmente das sombras da água e a sensação gélida e azul.
Seria interessante explorar mais as amigas dela. O filme perde força no final, dando ar de falsidade. De algo que não teria acontecido na vida real. Chega a um ponto que afirmei: não tem como eles sairem disso impunes. Mas assim estavam. E depois que a mulher perdeu a licença médica? como os assistentes sociais não foram comunicados disso? qual a necessidade de o cara cair da ponte, levantar, só pra matar o policial e levar um tiro?
Interessante observar que apesar de todas as diferenças, as mulheres se apoiaram em vários momentos, assim como os homens. A dinâmica das interações é o filme todo. Porém, como um filme o final foi...péssimo? Pareceu desleixado. Mas gostei dos meninos no parque, é o que eu imaginei que aconteceria.
Deveriam ter vergonha de colocar no pôster que foi escrito e dirigido pelos realizadores de Juno. Esse filme é extremamente ruim, a direção é péssima, salva ouvir a trilha sonora no spotify mas mesmo assim as músicas aparecem do nada e eles cortam do nada, a edição de som é horrorosa. Apesar de serem músicas legais ficou uma edição de som muito amadora tipo vídeo do youtube (por exemplo a cena que toca breaking the law me deu vergonha alheia), o final é uma bosta, ryan reynolds com a velha cara de quero cagar, jesse sendo jesse (que é um michael cera menos retardado), kristen com as mesmas manias de crepúsculo e martin starr sozinho tentando salvar o dia de um roteiro cagado. Até eu tinha escrito melhor finalizações pro personagem de reynolds ou mesmo melhorar um roteiro que finge se importar com a história secundária de Joel. No todo, foi uma perda de tempo infelizmente. Não percam seu tempo assistindo, ouçam direto a playlist da soundtrack e sejam felizes. (eu roubaria as roupas da lisa p pra mim)
Aínda bem que não fui atrás de muitas críticas aqui do site, pq gostei muito do filme. Eu diria que é até mesmo patético me identificar com ela mas foi uma identificação importante pra refletir o quanto cresci nos últimos anos. A depressão é foda gente. E acabamos fazendo coisas que jamais imaginaríamos fazer. A maioria de nós aprende na dor mesmo e eu não fui diferente. Teimosia e imaturidade. Acho que é um filme muito interessante inclusive de comentar na minha área (psicologia), me inspirou bastante. Pra quem não se identifica com a questão talvez seja mais difícil criar empatia com a personagem. Vi críticas aqui apontando que o final não leva a lugar algum e tudo que ela passou foi só um episódio. Mas é óbvio que foi. A vida é assim nada é eterno e esse foi um episódio muito importante pro desenvolvimento dela. Claro, Mavis assim como qualquer um não vai mudar da noite pro dia mas foram acontecimentos importantes pra ajudá-la no seu choque de realidade. Uma cena que me chamou muita atenção foi a conversa com a irmã de Matt, que a acalma e depois pede pra ir com ela à cidade grande e ela nega. Na verdade, A irmã de Matt está tão sem perspectiva quanto ela porém não tem a força de vontade para começar algo novo. O pedido para ir junto foi uma reação repentina à própria reflexão. Pois ela não precisa da Mavis se quiser mesmo mudar o rumo de sua vida. Se Mavis precisou se lembrar porque saiu de Mercury, ela precisa lembrar porque nunca saiu. Logo, apesar das loucuras da Mavis ela procura o rumo da vida e viver. Não está em um estado de morte propriamente dito (ela não se vê como nada). (Muitos podem estar bem la mas a irma de matt claramente estava insatisfeita)O final se liga com o livro que ela escreve. E eu achei muito digno. É um filme sobre a vida real.
Então...assisti essa pérola num festival de cinema da minha cidade. Ou seja, eu vi isso no cinema. Sim. Sim. Eu tinha 15 anos de idade e até hoje lembro perfeitamente de cenas muito chocantes (pra dizer o mínimo), talvez eu fosse meio perturbada na adolescência, sei lá. A fotografia do filme é muito bonita e ela conta parte da história também, as cores do apartamento da Monika, nossa esse filme foi muito surpreendente e me introduziu a pensar num submundo que eu ainda não tinha pensado naquela época. Ele é um filme bonito, apesar de tudo (comparando por exemplo com a centopéia humana 2 que vi no mesmo festival e só n tem delicadeza é choque e pronto). Gostei cara hahah inesquecível tanto quanto a cara dos meus amigos mais sensíveis no final da exibição.
A história acompanha o cotidiano de Arthur e sua crescente transformação em Joker, trazendo suas motivações. Este, para mim, é um filme essencialmente sobre as nossas motivações. As primeiras mortes do filme são na cena em que ele é atacado no metrô por três homens “malfeitores”, que estavam praticando violência gratuita. Arthur vê ali seus próprios atos como uma resposta à uma agressão. Um ato de defesa. A arma que ele portava, era para ele mesmo. Mas foi usada para outro fim. Um fim, que surpreendentemente o trouxe prazer. Ao aparecer na mídia, muitas pessoas viram como um ato de protesto, em função de sua vestimenta como uma alusão há algo que Wayne falou publicamente em relação aos cidadãos de Gotham, “a classe trabalhadora”. Logo, as pessoas tomaram este ato de Arthur e interpretaram da forma que era conveniente à realidade que eles estavam vivendo. Esta não foi a intenção dele, mas foi reconfortante pensar na possibilidade de ser um herói — assim como foi lhe dito pela “namorada”, que na verdade era ele falando consigo.
Então, a motivação da massa passa a ser uma impressão da própria massa de distorcer um acontecimento para justificar-se. E a de Arthur de adotar este pensamento da massa como seu próprio. Tanto um quanto o outro fazendo a mesma coisa. Acreditando no que quer, ouvindo o que quer e usando de suas próprias percepções, que podem ser verdadeiras ou não, para justificar seus atos.
Isso se repete nos próximos atos de Arthur, que mata a mãe pelo que descobre de seu passado*, que mata o colega de trabalho pois ele o “tratou mal”, que mata o apresentador de TV por ele tirar sarro dele e neste ponto ele engloba sua tragédia com o que está acontecendo lá fora. Como se todos fossem Arthur. Isso acontece muito quando vemos grandes protestos, que juntam uma grande quantidade de pessoas. Elas acham que estão lá pelo mesmo motivo e muitas vezes suas reivindicações são diferentes. Pessoas podem se juntar contra um presidente; mas seus motivos para querer ele fora do governo são os mesmos? Os motivos de Arthur são os mesmos que os da massa? Estão todos emaranhados a ponto de nem saberem mais seus porquês? Arthur acredita realmente que está fazendo algo maior para um bem maior, ou suas ações são completamente individualistas e egóicas?
Joker nos responde esta pergunta na última cena do filme. Quando, na última e implícita morte, a escolhida para morrer é uma mulher que durante o filme se identifica como alguém esquecida pela sociedade, tanto quanto ele. As razões dela podem ser muitas. Mas podemos dizer que ela é uma mulher, ela é negra, ela é da classe trabalhadora e é uma funcionária do governo. Ela é uma cidadã de Gotham. Ela representa a massa dos que podem estar sendo prejudicados por Wayne e os que estão no poder. Joker matou-a pelo prazer de matar. Não por um ideal, como a massa fantasiou.
Bruce perdeu os pais pela violência. Um homem que talvez tenha se achado um herói de livrar Gotham daquele que foi apontado como o causador da insatisfação. Ele iria livrar Gotham e Wayne levaria o que merece pelas coisas que disse e fez. O homem justificou seu ato de violência com todas essas questões. Da mesma forma que, anos depois, Bruce, o garotinho que viu seus pais morrerem na sua frente, toma isto como uma justificativa para virar o Batman.
Arthur mexeu com as massas da “vida real” nas salas de cinema trazendo discussões mundo à fora. Alguns vendo como incitação à violência, outros como uma crítica político-social. Mas, qual for a opinião (incluindo, é claro, a minha) é nada mais que uma percepção individual que trás margem para nos identificarmos e repudiarmos de acordo com nossas vivências (e fantasias).
Um cinema nos Estados Unidos negou a exibição do filme pois ele seria uma ofensa à todas as vítimas por ataques de arma de fogo no país. Casos semelhantes aconteceram em outros locais. Um adolescente pode assistir o filme e usar como justificativa para seu ato de violência? Uma massa pode usar como justificativa para atos políticos violentos? Talvez. Mas uma coisa é certa; essas são as nossas desculpas de cada dia. O diretor do filme respondeu aos comentários falando que a arte é aberta à interpretações, e o artista não deve ser responsável por elas.
Quem deve ser responsável por nossas ações somos nós mesmos. Por nossos desejos perversos, nossas fantasias malignas, nossa índole, força e capacidade de aguentar os problemas e desafios da vida.
Joker é um herói da classe trabalhadora ou um vilão assassino? Até onde meus olhos podem ver, as críticas ficaram presas nesse ser não ser, nessa esquerda e direita, nessa preto ou branco. E blá blá blá. Não acho que o filme tentou trazer uma empatia com o personagem e sim contar sua história da forma que ela aconteceu. Podemos refletir, e muito, sobre a nossa sociedade atual, mas principalmente para lembrarmos que o mal está dentro de nós e lutar contra seus demônios é o ato mais rebelde, irreverente e libertador que podemos fazer pelo mundo.
*Fiquei na dúvida sobre este passado, já que ela foi diagnosticada com transtorno psicótico e narcisismo e ele tem o mesmo transtorno. Será que ela era mãe e isso foi uma alucinação para justificar sua morte? O que foi real e o que foram coisas da cabeça de Arthur neste filme inteiro? Cabem teorias sem fim.
que faltou um pouco de pesquisa da parte dos roteiristas. Ari Aster quase ficou louco lendo livros pra compor fielmente Hereditário e ficou incrível. A bruxa usava dentes, cabelos e o espelho para controlar as filhas. Simplesmente ela morrer no hospital jamais iria terminar com a situação. Ela deveria ter quebrado o espelho e cortado o dedo indicador da velha. Com um pouco mais de pesquisa o filme teria ficado bem mais interessante (e didático).
Não sei nem por onde começar. Juro que no início pensei, talvez seja um bom filme. Apesar de ter lido várias críticas negativas. Dei uma chance (afinal, minha família queria muito assistir apesar de eu falar que literalmente li que este foi o pior filme já produzido pela netflix) bom, acho que para eles e para mim é ver para crer. E foi exatamente isso que aconteceu. Claro, assim como inúmeros filmes do gênero, tem uma casa realmente muito bonita (apesar de escura e bizarra) que enche os olhos. Isso trouxe uma sensação de esperança (de que talvez o filme fosse legal). Assim, a vizinha doida varrida também conseguiu me deixar apreensiva (afinal ela era claramente uma psicopata ou simplesmente uma velhinha louca que andava pela floresta e saía sempre com a mesma roupa). Aliás, acho que eles não tomam banho e não trocam muito de roupa de modo geral naquela cidade. O final é claramente horrível mas acho que o troféu de pior filme vai por não explorarem absolutamente nada do enredo, e os mistérios e conspirações que passam pela nossa cabeça (quem é marido da velha, porque o encanador é sinistro, porque o cara que mostra a casa é sinistro, porque o coitadinho do chris é tão suspeitamente legal, será que foi a irmã dela que atropelou o pai do logan?, porque caralhos todos tem o carro vermelho, etc) tem zero resposta e você percebe que assistiu vários minutos do aquecedor quebrando e nada delas. O final nem foi ruim perto disso. 1 estrela pela casa, trilha sonora e pela atuação da vizinha que a mulher realmente me assustou pensando o que eu faria se tivesse aquele sorriso macabro morando do lado.
Acho que já passamos da fase de gostar de histórias lunáticas escritas e protagonizadas por maconheiros que tiveram essa ideia sentados no sofá e tinham dinheiro de sobra para fazer acontecer. Ainda que as piadas fossem engraçadas, o que estão longe de ser, e o que salva de não ser um filme do Adam Sandler, que são as referências pop, é um belo pote de merda. Para piorar, a temática não é apropriada. Desculpe mas a Coreia do Norte é uma prisão onde todos passam fome, comem ratos, se tornam canibais, não tem liberdade para nada, crianças são estupradas e isso é normal. É um lugar horrível, o inferno na terra. E fazer piada sobre isso em relação à uma "militar gostosa" ou mesmo as propagandas como a da capital que supostamente é muito boa feita somente para jornalistas irem e verem uma mentira - isso é verdade. É muito triste fazer piada com isso. Eles tem que comer muito feijão com arroz pra chegar nos pés o Sacha Baron Cohen.
Enquanto isso diretores independentes tomando no cu pra financiar o próprio filme. fóda. uma hora e meia da minha vida desperdiçada. Uma puta alquimia reversa, alquimia do apocalipse.
Percebi em vários momentos referências ao Grande Lebowski, iniciando pela forma que o personagens Roman é apresentado, muito igual à Maude de Julianne Moore. Porém, ainda na comparação entre um e outro, este filme falta um elemento importante. A história é legal, bons diálogos e os personagens principais são interessantes (menos a Fran). Porém acabou sendo excessivamente mainstream talvez por se tratar de uma produção da netflix (mas não quero julgar demais). É legal, mas acaba virando só mais um filme - bem diferente do que os irmãos Coen trouxeram na referência. Se alguns elementos fossem trabalhados de forma diferente vários acontecimentos teriam sido mais impactantes pq eles tinham potencial. O final foi muito rápido, trazendo uma sensação de que poderia ter sido mais bem explorado para que o efeito fosse poético. Talvez se Netflix tivesse investido em uma série curta teria se saído melhor. Faltou a poesia da sutileza.
Nossa, muito bom. Me prendeu do início ao fim e que final. Entrou pra minha lista de favoritos. Foi eu e a minha mãe gritando pra tela da tv VAI MULHERR TU CONSEGUE (apesar e ela ser burra em vários momentos... acho q já teríamos recuperado o menino naquela cena que os dois carros ficam parados um na frente do outro), maaaaaaaaaaaaaaaaaas tudo bem
Esse filme merece reconhecimento mundial. Como uma trama pode ser tão simples e tão envolvente? não entendi até agora. Me deu vontade de cozinhar, de comer tomate, de lembrar que é tão bom ficar sozinha às vezes. Esse filme fisgou meu coração e eu vou sempre falar dele e fazer o pessoal assistir. Sei que muitos não vão gostar. Vão querer ação, romance, plot twist, clímax. Sinto muito. Esse filme é muito mais sutil e profundo. Eu nem posso falar muito dele...é como uma ouvir uma música olhando a natureza massageando os pés.......
Foi o diretor me chamou ao filme. No início, achei bem David Lynch, então ja estava esperando algumas bizarrices e a ilustração dos pensamentos dos personagens (que gosto bastante). Mas depois da primeira hora e alguns minutos do filme comecei a me perguntar aonde isso tudo ia dar e a me cansar de tantas bizarrices e cenas para chocar. O que num primeiro momento pareceu interessante, e é incontestavelmente bem dirigido (n posso reclamar disso), não me surpreendeu no final. Achei uma pena (odeio quando o filme tem elenco e diretor bom e mesmo assim fica cagado).
Demorei para assistir esse! Começo dizendo que sou muito fã do John Malkovich heheh. Mas o filme me surpreendeu. Sempre ouvi falar que era um filme "mindblow", por esse motivo esperava ser como os outros filmes intitulados assim são; Roteiro mais inteligente que a maioria, edição que tem em seu núcleo flash-backs pra dar profundidade, etc. Mas me deparei com um "filme mindblow" tão despretensioso em ser "incrível" e "temos muitas interpretações para o significado do todo" que fica autêntico demais! Poucos filmes, de modo geral, conseguem navegar pela cultura pop (hollywood por exemplo, e ter aparições como brad pitt) e mesmo assim não são forçados... (justamente por esses fatos, que ao invés de serem uma aparição de gente famosa para o filme ficar mais interessante, entram na trama de modo fiel e natural). Muito obrigada por esse filme... John Cusack (que faz um cara deprimido, como sempre.. mas eu perdoo pq ele é tão fofinho) e John Malkovich OBVIAMENTE bom demais no papel dele mesmo. Enfim, palmas *-*
Death Rider in the House of Vampires
1.4 5um drink no inferno só que ruim
A Casa do Lago
3.6 1,6K Assista AgoraQueria ver há horas e a sinopse me deixou interessada. Fiquei um pouco decepcionada com a previsibilidade... tipo, o final do filme fica obvio logo no início.
(o cara literalmente usa a mesma jaqueta do atropelado várias vezes no início do filme)
De qualquer forma quis ver onde ia dar, mais por causa da sandra e o keanu (que foram os reais motivos de eu assistir o filme).
A Babá: Rainha da Morte
2.8 377 Assista Agoranão entendi, a babá não tinha falado no primeiro filme que fez isso pq era tímida e tal? agora mudou? nunca vi beber sangue e não manchar o lábio. E aquela cena mortal kombat? Senti tentar ser uma pegada meio sucker punch com scott pilgrim só que não rolou...
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraAchei que o filme merece mais do que o pessoal ta falando. A direção é muito interessante com alguns elementos exóticos e a direção de arte usa bem as cores. Mesclou técnicas modernas com a proposta de um filme na década de 70. A trilha sonora é maravilhosa e o filme constrói uma atmosfera que tu consegue entrar, com a sensação de que há algo à espreita, desde a primeira cena do filme. Poderia sim ser polido, visto que a ação mesmo só começa depois de uma hora de duração. Aliás, é aí que está a maior parte das críticas e, devo concordar, a primeira parte constrói uma expecativa e pela "regra dos filmes de terror", as mortes são muito rápidas. Mas eu gostei assim. Não tinha pra que se estender mesmo.
A Casa de Vidro
2.9 566 Assista AgoraReassisti essa semana pelo simples fato de que: lembrei que existia. Na época do filme, achei ele muito melhor do que achei hoje. A Leelee Sobieski atuou muito bem, lembro que ela fazia bastante coisa nos anos 90-2000 e depois nunca mais ouvi falar. Algumas cen e as de tensão foram bem construídas mas todas na primeira metade do filme. Depois, fica um pouco mais confuso e fraco. A casa transmite a frieza em que o casal vive, gostei particularmente das sombras da água e a sensação gélida e azul.
Seria interessante explorar mais as amigas dela. O filme perde força no final, dando ar de falsidade. De algo que não teria acontecido na vida real. Chega a um ponto que afirmei: não tem como eles sairem disso impunes. Mas assim estavam. E depois que a mulher perdeu a licença médica? como os assistentes sociais não foram comunicados disso? qual a necessidade de o cara cair da ponte, levantar, só pra matar o policial e levar um tiro?
Deus da Carnificina
3.8 1,4KInteressante observar que apesar de todas as diferenças, as mulheres se apoiaram em vários momentos, assim como os homens. A dinâmica das interações é o filme todo. Porém, como um filme o final foi...péssimo? Pareceu desleixado. Mas gostei dos meninos no parque, é o que eu imaginei que aconteceria.
O Culto
3.2 201 Assista AgoraMinha mãe acertou absolutamente tudo que ia acontecer hahahah
The Witcher: Lenda do Lobo
3.8 102 Assista AgoraPoderia ser uma série, dessa forma a história seria mais bem aproveitada já que tive a sensação de estar corrido em alguns momentos.
Férias Frustradas de Verão
3.2 715 Assista AgoraDeveriam ter vergonha de colocar no pôster que foi escrito e dirigido pelos realizadores de Juno. Esse filme é extremamente ruim, a direção é péssima, salva ouvir a trilha sonora no spotify mas mesmo assim as músicas aparecem do nada e eles cortam do nada, a edição de som é horrorosa. Apesar de serem músicas legais ficou uma edição de som muito amadora tipo vídeo do youtube (por exemplo a cena que toca breaking the law me deu vergonha alheia), o final é uma bosta, ryan reynolds com a velha cara de quero cagar, jesse sendo jesse (que é um michael cera menos retardado), kristen com as mesmas manias de crepúsculo e martin starr sozinho tentando salvar o dia de um roteiro cagado. Até eu tinha escrito melhor finalizações pro personagem de reynolds ou mesmo melhorar um roteiro que finge se importar com a história secundária de Joel. No todo, foi uma perda de tempo infelizmente. Não percam seu tempo assistindo, ouçam direto a playlist da soundtrack e sejam felizes. (eu roubaria as roupas da lisa p pra mim)
Jovens Adultos
3.0 874 Assista AgoraAínda bem que não fui atrás de muitas críticas aqui do site, pq gostei muito do filme. Eu diria que é até mesmo patético me identificar com ela mas foi uma identificação importante pra refletir o quanto cresci nos
últimos anos. A depressão é foda gente. E acabamos fazendo coisas que jamais imaginaríamos fazer. A maioria de nós aprende na dor mesmo e eu não fui diferente. Teimosia e imaturidade. Acho que é um filme muito interessante inclusive de comentar na minha área (psicologia), me inspirou bastante. Pra quem não se identifica com a questão talvez seja mais difícil criar empatia com a personagem. Vi críticas aqui apontando que o final não leva a lugar algum e tudo que ela passou foi só um episódio. Mas é óbvio que foi. A vida é assim nada é eterno e esse foi um episódio muito importante pro desenvolvimento dela. Claro, Mavis assim como qualquer um não vai mudar da noite pro dia mas foram acontecimentos importantes pra ajudá-la no seu choque de realidade. Uma cena que me chamou muita atenção foi a conversa com a irmã de Matt, que a acalma e depois pede pra ir com ela à cidade grande e ela nega. Na verdade, A irmã de Matt está tão sem perspectiva quanto ela porém não tem a força de vontade para começar algo novo. O pedido para ir junto foi uma reação repentina à própria reflexão. Pois ela não precisa da Mavis se quiser mesmo mudar o rumo de sua vida. Se Mavis precisou se lembrar porque saiu de Mercury, ela precisa lembrar porque nunca saiu. Logo, apesar das loucuras da Mavis ela procura o rumo da vida e viver. Não está em um estado de morte propriamente dito (ela não se vê como nada). (Muitos podem estar bem la mas a irma de matt claramente estava insatisfeita)O final se liga com o livro que ela escreve. E eu achei muito digno. É um filme sobre a vida real.
Atração Mortal
3.7 318 Assista AgoraSempre esquecem esse nas listas de filmes indie
Nekromantik 2
3.3 76Então...assisti essa pérola num festival de cinema da minha cidade. Ou seja, eu vi isso no cinema. Sim. Sim. Eu tinha 15 anos de idade e até hoje lembro perfeitamente de cenas muito chocantes (pra dizer o mínimo), talvez eu fosse meio perturbada na adolescência, sei lá. A fotografia do filme é muito bonita e ela conta parte da história também, as cores do apartamento da Monika, nossa esse filme foi muito surpreendente e me introduziu a pensar num submundo que eu ainda não tinha pensado naquela época. Ele é um filme bonito, apesar de tudo (comparando por exemplo com a centopéia humana 2 que vi no mesmo festival e só n tem delicadeza é choque e pronto). Gostei cara hahah inesquecível tanto quanto a cara dos meus amigos mais sensíveis no final da exibição.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraA história acompanha o cotidiano de Arthur e sua crescente transformação em Joker, trazendo suas motivações. Este, para mim, é um filme essencialmente sobre as nossas motivações. As primeiras mortes do filme são na cena em que ele é atacado no metrô por três homens “malfeitores”, que estavam praticando violência gratuita. Arthur vê ali seus próprios atos como uma resposta à uma agressão. Um ato de defesa. A arma que ele portava, era para ele mesmo. Mas foi usada para outro fim. Um fim, que surpreendentemente o trouxe prazer. Ao aparecer na mídia, muitas pessoas viram como um ato de protesto, em função de sua vestimenta como uma alusão há algo que Wayne falou publicamente em relação aos cidadãos de Gotham, “a classe trabalhadora”. Logo, as pessoas tomaram este ato de Arthur e interpretaram da forma que era conveniente à realidade que eles estavam vivendo. Esta não foi a intenção dele, mas foi reconfortante pensar na possibilidade de ser um herói — assim como foi lhe dito pela “namorada”, que na verdade era ele falando consigo.
Então, a motivação da massa passa a ser uma impressão da própria massa de distorcer um acontecimento para justificar-se. E a de Arthur de adotar este pensamento da massa como seu próprio. Tanto um quanto o outro fazendo a mesma coisa. Acreditando no que quer, ouvindo o que quer e usando de suas próprias percepções, que podem ser verdadeiras ou não, para justificar seus atos.
Isso se repete nos próximos atos de Arthur, que mata a mãe pelo que descobre de seu passado*, que mata o colega de trabalho pois ele o “tratou mal”, que mata o apresentador de TV por ele tirar sarro dele e neste ponto ele engloba sua tragédia com o que está acontecendo lá fora. Como se todos fossem Arthur. Isso acontece muito quando vemos grandes protestos, que juntam uma grande quantidade de pessoas. Elas acham que estão lá pelo mesmo motivo e muitas vezes suas reivindicações são diferentes. Pessoas podem se juntar contra um presidente; mas seus motivos para querer ele fora do governo são os mesmos? Os motivos de Arthur são os mesmos que os da massa? Estão todos emaranhados a ponto de nem saberem mais seus porquês? Arthur acredita realmente que está fazendo algo maior para um bem maior, ou suas ações são completamente individualistas e egóicas?
Joker nos responde esta pergunta na última cena do filme. Quando, na última e implícita morte, a escolhida para morrer é uma mulher que durante o filme se identifica como alguém esquecida pela sociedade, tanto quanto ele. As razões dela podem ser muitas. Mas podemos dizer que ela é uma mulher, ela é negra, ela é da classe trabalhadora e é uma funcionária do governo. Ela é uma cidadã de Gotham. Ela representa a massa dos que podem estar sendo prejudicados por Wayne e os que estão no poder. Joker matou-a pelo prazer de matar. Não por um ideal, como a massa fantasiou.
Bruce perdeu os pais pela violência. Um homem que talvez tenha se achado um herói de livrar Gotham daquele que foi apontado como o causador da insatisfação. Ele iria livrar Gotham e Wayne levaria o que merece pelas coisas que disse e fez. O homem justificou seu ato de violência com todas essas questões. Da mesma forma que, anos depois, Bruce, o garotinho que viu seus pais morrerem na sua frente, toma isto como uma justificativa para virar o Batman.
Arthur mexeu com as massas da “vida real” nas salas de cinema trazendo discussões mundo à fora. Alguns vendo como incitação à violência, outros como uma crítica político-social. Mas, qual for a opinião (incluindo, é claro, a minha) é nada mais que uma percepção individual que trás margem para nos identificarmos e repudiarmos de acordo com nossas vivências (e fantasias).
Um cinema nos Estados Unidos negou a exibição do filme pois ele seria uma ofensa à todas as vítimas por ataques de arma de fogo no país. Casos semelhantes aconteceram em outros locais. Um adolescente pode assistir o filme e usar como justificativa para seu ato de violência? Uma massa pode usar como justificativa para atos políticos violentos? Talvez. Mas uma coisa é certa; essas são as nossas desculpas de cada dia. O diretor do filme respondeu aos comentários falando que a arte é aberta à interpretações, e o artista não deve ser responsável por elas.
Quem deve ser responsável por nossas ações somos nós mesmos. Por nossos desejos perversos, nossas fantasias malignas, nossa índole, força e capacidade de aguentar os problemas e desafios da vida.
Joker é um herói da classe trabalhadora ou um vilão assassino? Até onde meus olhos podem ver, as críticas ficaram presas nesse ser não ser, nessa esquerda e direita, nessa preto ou branco. E blá blá blá. Não acho que o filme tentou trazer uma empatia com o personagem e sim contar sua história da forma que ela aconteceu. Podemos refletir, e muito, sobre a nossa sociedade atual, mas principalmente para lembrarmos que o mal está dentro de nós e lutar contra seus demônios é o ato mais rebelde, irreverente e libertador que podemos fazer pelo mundo.
*Fiquei na dúvida sobre este passado, já que ela foi diagnosticada com transtorno psicótico e narcisismo e ele tem o mesmo transtorno. Será que ela era mãe e isso foi uma alucinação para justificar sua morte? O que foi real e o que foram coisas da cabeça de Arthur neste filme inteiro? Cabem teorias sem fim.
Meu Amigo Enzo
3.9 294 Assista AgoraEu odeio filme de cachorro e gostei muito desse.
Influência
2.1 119 Assista AgoraOlha o filme é legal, se quiser assistir um terror antes de dormir, pode assistir sem medo.
Eu só acho, particularmente,
que faltou um pouco de pesquisa da parte dos roteiristas. Ari Aster quase ficou louco lendo livros pra compor fielmente Hereditário e ficou incrível. A bruxa usava dentes, cabelos e o espelho para controlar as filhas. Simplesmente ela morrer no hospital jamais iria terminar com a situação. Ela deveria ter quebrado o espelho e cortado o dedo indicador da velha. Com um pouco mais de pesquisa o filme teria ficado bem mais interessante (e didático).
Vende-se Esta Casa
1.4 989 Assista AgoraNão sei nem por onde começar.
Juro que no início pensei, talvez seja um bom filme. Apesar de ter lido várias críticas negativas. Dei uma chance (afinal, minha família queria muito assistir apesar de eu falar que literalmente li que este foi o pior filme já produzido pela netflix) bom, acho que para eles e para mim é ver para crer.
E foi exatamente isso que aconteceu.
Claro, assim como inúmeros filmes do gênero, tem uma casa realmente muito bonita (apesar de escura e bizarra) que enche os olhos. Isso trouxe uma sensação de esperança (de que talvez o filme fosse legal). Assim, a vizinha doida varrida também conseguiu me deixar apreensiva (afinal ela era claramente uma psicopata ou simplesmente uma velhinha louca que andava pela floresta e saía sempre com a mesma roupa). Aliás, acho que eles não tomam banho e não trocam muito de roupa de modo geral naquela cidade.
O final é claramente horrível mas acho que o troféu de pior filme vai por não explorarem absolutamente nada do enredo, e os mistérios e conspirações que passam pela nossa cabeça (quem é marido da velha, porque o encanador é sinistro, porque o cara que mostra a casa é sinistro, porque o coitadinho do chris é tão suspeitamente legal, será que foi a irmã dela que atropelou o pai do logan?, porque caralhos todos tem o carro vermelho, etc)
tem zero resposta e você percebe que assistiu vários minutos do aquecedor quebrando e nada delas. O final nem foi ruim perto disso.
1 estrela pela casa, trilha sonora e pela atuação da vizinha que a mulher realmente me assustou pensando o que eu faria se tivesse aquele sorriso macabro morando do lado.
A Entrevista
3.1 1,0K Assista AgoraUma bela montanha de merda.
Acho que já passamos da fase de gostar de histórias lunáticas escritas e protagonizadas por maconheiros que tiveram essa ideia sentados no sofá e tinham dinheiro de sobra para fazer acontecer.
Ainda que as piadas fossem engraçadas, o que estão longe de ser, e o que salva de não ser um filme do Adam Sandler, que são as referências pop, é um belo pote de merda.
Para piorar, a temática não é apropriada. Desculpe mas a Coreia do Norte é uma prisão onde todos passam fome, comem ratos, se tornam canibais, não tem liberdade para nada, crianças são estupradas e isso é normal. É um lugar horrível, o inferno na terra. E fazer piada sobre isso em relação à uma "militar gostosa" ou mesmo as propagandas como a da capital que supostamente é muito boa feita somente para jornalistas irem e verem uma mentira - isso é verdade.
É muito triste fazer piada com isso. Eles tem que comer muito feijão com arroz pra chegar nos pés o Sacha Baron Cohen.
Enquanto isso diretores independentes tomando no cu pra financiar o próprio filme. fóda. uma hora e meia da minha vida desperdiçada. Uma puta alquimia reversa, alquimia do apocalipse.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraPercebi em vários momentos referências ao Grande Lebowski, iniciando pela forma que o personagens Roman é apresentado, muito igual à Maude de Julianne Moore. Porém, ainda na comparação entre um e outro, este filme falta um elemento importante. A história é legal, bons diálogos e os personagens principais são interessantes (menos a Fran). Porém acabou sendo excessivamente mainstream talvez por se tratar de uma produção da netflix (mas não quero julgar demais). É legal, mas acaba virando só mais um filme - bem diferente do que os irmãos Coen trouxeram na referência. Se alguns elementos fossem trabalhados de forma diferente vários acontecimentos teriam sido mais impactantes pq eles tinham potencial. O final foi muito rápido, trazendo uma sensação de que poderia ter sido mais bem explorado para que o efeito fosse poético. Talvez se Netflix tivesse investido em uma série curta teria se saído melhor. Faltou a poesia da sutileza.
Fome de Poder
3.6 830 Assista Agoraque cara filha da puta
Joana d'Arc de Rossellini
3.6 8and now i know how joan of arc felt
O Sequestro
3.2 295 Assista AgoraNossa, muito bom. Me prendeu do início ao fim e que final. Entrou pra minha lista de favoritos. Foi eu e a minha mãe gritando pra tela da tv VAI MULHERR TU CONSEGUE (apesar e ela ser burra em vários momentos... acho q já teríamos recuperado o menino naquela cena que os dois carros ficam parados um na frente do outro), maaaaaaaaaaaaaaaaaas tudo bem
Pequeno Bosque
4.0 40 Assista AgoraEsse filme merece reconhecimento mundial.
Como uma trama pode ser tão simples e tão envolvente? não entendi até agora. Me deu vontade de cozinhar, de comer tomate, de lembrar que é tão bom ficar sozinha às vezes. Esse filme fisgou meu coração e eu vou sempre falar dele e fazer o pessoal assistir. Sei que muitos não vão gostar. Vão querer ação, romance, plot twist, clímax. Sinto muito. Esse filme é muito mais sutil e profundo. Eu nem posso falar muito dele...é como uma ouvir uma música olhando a natureza massageando os pés.......
Coração Selvagem
3.7 340 Assista AgoraFoi o diretor me chamou ao filme. No início, achei bem David Lynch, então ja estava esperando algumas bizarrices e a ilustração dos pensamentos dos personagens (que gosto bastante). Mas depois da primeira hora e alguns minutos do filme comecei a me perguntar aonde isso tudo ia dar e a me cansar de tantas bizarrices e cenas para chocar. O que num primeiro momento pareceu interessante, e é incontestavelmente bem dirigido (n posso reclamar disso), não me surpreendeu no final. Achei uma pena (odeio quando o filme tem elenco e diretor bom e mesmo assim fica cagado).
Quero Ser John Malkovich
4.0 1,4K Assista AgoraDemorei para assistir esse! Começo dizendo que sou muito fã do John Malkovich heheh. Mas o filme me surpreendeu. Sempre ouvi falar que era um filme "mindblow", por esse motivo esperava ser como os outros filmes intitulados assim são; Roteiro mais inteligente que a maioria, edição que tem em seu núcleo flash-backs pra dar profundidade, etc. Mas me deparei com um "filme mindblow" tão despretensioso em ser "incrível" e "temos muitas interpretações para o significado do todo" que fica autêntico demais! Poucos filmes, de modo geral, conseguem navegar pela cultura pop (hollywood por exemplo, e ter aparições como brad pitt) e mesmo assim não são forçados... (justamente por esses fatos, que ao invés de serem uma aparição de gente famosa para o filme ficar mais interessante, entram na trama de modo fiel e natural).
Muito obrigada por esse filme... John Cusack (que faz um cara deprimido, como sempre.. mas eu perdoo pq ele é tão fofinho) e John Malkovich OBVIAMENTE bom demais no papel dele mesmo. Enfim, palmas *-*