Aff, fiz um comentário sobre o filme e sumiu! Duas vezes! Certeza que foi alguém da Netflix que veio do futuro e apagou meu comentário, que no futuro estaria dando spoiler do filme e mostrando que a Netflix já teve filmes ruins, mas que ela apagou do catálogo após lançar esse e tá tentando apagar os vestígios de um passado fracassado.
Filme ousado e incrivelmente assustador, carregado de críticas políticas e sociais. Crítica disfarçada de comédia, ficção misturada com documentário, que por sua vez, expõe uma Alemanha que ainda carrega, mesmo que dormente, pensamentos preconceituosos (de alguns).
Sem dúvida, as partes mais assustadoras do filme são aquelas que, sutilmente, percebemos tratar-se da realidade, filmadas em público. O ator ri, enquanto alguns falam sério o que pensam. Os pensamentos de Hitler realmente deixaram de existir? A guerra acabou ou nos é mascarada por Hitlers da atualidade que nos empurram programas de culinária? Expor as feridas do país se torna cômico e aceitável, mas a morte de um cachorro na TV é mais assustadora? Sem contar a figura do jornalista estampada em um personagem bobo e influenciável, que ao descobrir a verdade e tentar expô-la, é pintado como louco. Manipuladores e manipulados.
E por fim, Hitler termina o filme expondo "o terror" pra sociedade atual, nas frases: "Você nunca se perguntou porque as pessoas me seguem? Porque, no fundo, ela são como eu (...). O mundo muda, mas as pessoas não." E finaliza: "nós somos o povo", afinal, Hitler era o que era. E os que o elegeram eram o que?
Amy. A garota de voz tão forte, mas de personalidade tão frágil. Como dito em algum momento do documentário, "Ela só precisava de alguém que dizesse não pra ela". E a sua maior felicidade que era cantar, acabou tornando-se o seu pior pesadelo. E ela, frágil desde o princípio, foi cansando de escutar "os poucos NÃOS" que tentavam salvá-la. Desistiu. Largou mão. Se apavorou. E no desespero, foi se escondendo atrás do vício, se cegando por um amor que a destruída, pais que não sabiam dizer o NÃO que ela desde pequena precisava ouvir, de empre$$$ários e uma mídia cruel.
Como disse Tony Bennett, se ela tivesse sobrevivido, o que teríamos dito era "vá com calma na vida Amy, você é importante demais". Será que escutando de um ídolo, ela acordaria do pesadelo? Nunca vamos saber. Mas de uma coisa temos certeza, Tony. Ela foi importante demais!
..."esta vai ser minha obra de arte". E Tarantino termina o filme com a frase que gostaríamos de dizer a ele após acabarmos de assistir, suponho eu. Sim, definidamente uma obra-prima. O que mais me intrigou foram os tamanhos das cenas, longas, porém na medida certa para criar todo o clima de tensão que o filme pede. É como se ficássemos literalmente numa plateia de uma cadeira elétrica. Sabemos o que vai acontecer: sangue vai rolar, é só esperar.
E com um elenco incrível, um Brad Pitt deixa de ser o queridinho das mulheres para nos trazer o final da Segunda Guerra que todos gostaríamos de assistir.
Como faz pra arrancar esse vazio que fica no estômago depois que o filme acaba? Logo na primeira cena já começamos a adorar o casal. Por horas nos irritamos com a instabilidade de Dex. Por outras com a insegurança de Em, e por muitas vezes, com a demora para que tudo acontecesse. E assim somos levados por 20 anos de espera junto com o casal até que...
a morte acontece! É inevitável não pensarmos no "como seria se eles estivessem realmente há 20 anos juntos? Ainda se amariam? Ainda teriam um ao outro? Teriam se cansado? Talvez toda essa espera e mudanças tenham sido necessárias para que chegassem 20 anos depois seguros de que foram feitos um para o outro, mas sem dúvidas, o "um pro outro" sempre existiu.
Muitas vezes a gente se pergunta se encontramos a pessoa certa para a nossa vida. E a resposta está neste filme: ele é seu (sua) melhor amigo (a)? Se a resposta for sim, aposte! Não importa a hora. Mas deixe acontecer...
Roteiro simples, com um final previsível, seguindo as fórmulas que já estamos acostumados de filme de esportes: perder para ganhar. O que não significa que torne o filme ruim. A luta final é envolvente, mas sem dúvidas, a atuação de Jake Gyllenhaal é o grande destaque, que faz tudo valer a pena. Jake está irreconhecível no papel. Tire aquela imagem de queridinho das mulheres nos filmes de romance. Aqui, Jake é "O Grande", tanto no personagem quanto na atuação.
Martin Scorsese, como não te amar? Sério. Confesso que comecei o filme um pouco tedioso, mas é preciso deixar se entregar à história pra compreender o filme. Chegou uma parte que até eu estava duvidando de "oh estão todos contra ele, vamos vencê-los e desvendar todo o mistério". Valeu Scorsese, você conseguiu. Agora pode trazer minhas pílulas porque estou completamente bugado.
Emocionado, assim como qualquer fã de Harry Potter. Só me fez ficar ainda mais grato por esta mulher. Passei a ler com Harry Potter. Daí então veio a paixão pela literatura e a vontade de seguir trabalhando com a escrita. Filme simples, mas que faz qualquer fã de Harry terminar com a garganta embargada com aquela cena no espelho. Obrigado J.K. por nos trazer um novo mundo.
(e agora toda vez que eu ver o K no nome dela vou me emocionar. Aff, para!)
para manter a ordem, é preciso que cada um exerça o seu papel. No caso, esteja em seu vagão. Se não, a "máquina" para.
Algumas coisas me incomodaram como o fato do filme ser longo demais e a escuridão exagerada do filme. Mas no final, consegui compreender que tudo isso foi bem pensado para nos causar exatamente isso: estranhamento.
Um filme de tirar o fôlego do começo ao fim. Nos deixa cara a cara com a realidade. Mães que deixam suas vidas para se dedicar a vida de outra família. Roteiro tão real que nos faz pensar: quantas Vals não existem por aí? E nós? Quantas pessoas já não tratamos como Val? Há quem plante desigualdade, há quem alimente, há quem discorde e há quem não faça nada pra mudar. Tantos perfis do dia a dia familiar, em um filme só.
Somos gratos por toda a entrega e dedicação a nós? E como retribuímos? "Não me acho melhor do que ninguém, só não me acho pior". Obrigado pela aula de realidade, Anna Muylaert. Precisávamos disso.
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Sombra Lunar
3.0 280 Assista AgoraAff, fiz um comentário sobre o filme e sumiu! Duas vezes! Certeza que foi alguém da Netflix que veio do futuro e apagou meu comentário, que no futuro estaria dando spoiler do filme e mostrando que a Netflix já teve filmes ruins, mas que ela apagou do catálogo após lançar esse e tá tentando apagar os vestígios de um passado fracassado.
Certeza.
Ele Está de Volta
3.8 681Filme ousado e incrivelmente assustador, carregado de críticas políticas e sociais. Crítica disfarçada de comédia, ficção misturada com documentário, que por sua vez, expõe uma Alemanha que ainda carrega, mesmo que dormente, pensamentos preconceituosos (de alguns).
Sem dúvida, as partes mais assustadoras do filme são aquelas que, sutilmente, percebemos tratar-se da realidade, filmadas em público. O ator ri, enquanto alguns falam sério o que pensam. Os pensamentos de Hitler realmente deixaram de existir? A guerra acabou ou nos é mascarada por Hitlers da atualidade que nos empurram programas de culinária? Expor as feridas do país se torna cômico e aceitável, mas a morte de um cachorro na TV é mais assustadora? Sem contar a figura do jornalista estampada em um personagem bobo e influenciável, que ao descobrir a verdade e tentar expô-la, é pintado como louco. Manipuladores e manipulados.
E por fim, Hitler termina o filme expondo "o terror" pra sociedade atual, nas frases: "Você nunca se perguntou porque as pessoas me seguem? Porque, no fundo, ela são como eu (...). O mundo muda, mas as pessoas não." E finaliza: "nós somos o povo", afinal, Hitler era o que era. E os que o elegeram eram o que?
Vale a reflexão, e o chute no estômago!
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraAmy. A garota de voz tão forte, mas de personalidade tão frágil. Como dito em algum momento do documentário, "Ela só precisava de alguém que dizesse não pra ela". E a sua maior felicidade que era cantar, acabou tornando-se o seu pior pesadelo. E ela, frágil desde o princípio, foi cansando de escutar "os poucos NÃOS" que tentavam salvá-la. Desistiu. Largou mão. Se apavorou. E no desespero, foi se escondendo atrás do vício, se cegando por um amor que a destruída, pais que não sabiam dizer o NÃO que ela desde pequena precisava ouvir, de empre$$$ários e uma mídia cruel.
Como disse Tony Bennett, se ela tivesse sobrevivido, o que teríamos dito era "vá com calma na vida Amy, você é importante demais". Será que escutando de um ídolo, ela acordaria do pesadelo? Nunca vamos saber. Mas de uma coisa temos certeza, Tony. Ela foi importante demais!
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista Agora..."esta vai ser minha obra de arte". E Tarantino termina o filme com a frase que gostaríamos de dizer a ele após acabarmos de assistir, suponho eu. Sim, definidamente uma obra-prima. O que mais me intrigou foram os tamanhos das cenas, longas, porém na medida certa para criar todo o clima de tensão que o filme pede. É como se ficássemos literalmente numa plateia de uma cadeira elétrica. Sabemos o que vai acontecer: sangue vai rolar, é só esperar.
E com um elenco incrível, um Brad Pitt deixa de ser o queridinho das mulheres para nos trazer o final da Segunda Guerra que todos gostaríamos de assistir.
Um Dia
3.9 3,5K Assista AgoraComo faz pra arrancar esse vazio que fica no estômago depois que o filme acaba? Logo na primeira cena já começamos a adorar o casal. Por horas nos irritamos com a instabilidade de Dex. Por outras com a insegurança de Em, e por muitas vezes, com a demora para que tudo acontecesse. E assim somos levados por 20 anos de espera junto com o casal até que...
a morte acontece! É inevitável não pensarmos no "como seria se eles estivessem realmente há 20 anos juntos? Ainda se amariam? Ainda teriam um ao outro? Teriam se cansado? Talvez toda essa espera e mudanças tenham sido necessárias para que chegassem 20 anos depois seguros de que foram feitos um para o outro, mas sem dúvidas, o "um pro outro" sempre existiu.
Muitas vezes a gente se pergunta se encontramos a pessoa certa para a nossa vida. E a resposta está neste filme: ele é seu (sua) melhor amigo (a)? Se a resposta for sim, aposte! Não importa a hora. Mas deixe acontecer...
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraRoteiro simples, com um final previsível, seguindo as fórmulas que já estamos acostumados de filme de esportes: perder para ganhar. O que não significa que torne o filme ruim. A luta final é envolvente, mas sem dúvidas, a atuação de Jake Gyllenhaal é o grande destaque, que faz tudo valer a pena. Jake está irreconhecível no papel. Tire aquela imagem de queridinho das mulheres nos filmes de romance. Aqui, Jake é "O Grande", tanto no personagem quanto na atuação.
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraMartin Scorsese, como não te amar? Sério. Confesso que comecei o filme um pouco tedioso, mas é preciso deixar se entregar à história pra compreender o filme. Chegou uma parte que até eu estava duvidando de "oh estão todos contra ele, vamos vencê-los e desvendar todo o mistério". Valeu Scorsese, você conseguiu. Agora pode trazer minhas pílulas porque estou completamente bugado.
Magia Além das Palavras: A História de J.K. Rowling
4.0 226Emocionado, assim como qualquer fã de Harry Potter. Só me fez ficar ainda mais grato por esta mulher. Passei a ler com Harry Potter. Daí então veio a paixão pela literatura e a vontade de seguir trabalhando com a escrita. Filme simples, mas que faz qualquer fã de Harry terminar com a garganta embargada com aquela cena no espelho. Obrigado J.K. por nos trazer um novo mundo.
(e agora toda vez que eu ver o K no nome dela vou me emocionar. Aff, para!)
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisMetáforas, como as amo. Achei tudo muito bem pensado. Resumir classes sociais e nos deixar com o pensamento do conceito de,
para manter a ordem, é preciso que cada um exerça o seu papel. No caso, esteja em seu vagão. Se não, a "máquina" para.
Se com 2 horas de filme me incomodei com o tempo e a escuridão, me imagino passando 18 anos dentro de um trem comendo baratas.
Resumindo, um filme que faz bem o seu papel. Nos apresenta a sociedade em outras "esferas" e ainda nos deixa a "esperança" de uma "nova era".
Dois sobreviventes que, provavelmente colocarão as suas regras para que a ordem se mantenha. Não tenho dúvidas disso. :)
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraUm filme de tirar o fôlego do começo ao fim. Nos deixa cara a cara com a realidade. Mães que deixam suas vidas para se dedicar a vida de outra família. Roteiro tão real que nos faz pensar: quantas Vals não existem por aí? E nós? Quantas pessoas já não tratamos como Val? Há quem plante desigualdade, há quem alimente, há quem discorde e há quem não faça nada pra mudar. Tantos perfis do dia a dia familiar, em um filme só.
Somos gratos por toda a entrega e dedicação a nós? E como retribuímos? "Não me acho melhor do que ninguém, só não me acho pior". Obrigado pela aula de realidade, Anna Muylaert. Precisávamos disso.