Uma pérola cinematográfica infelizmente pouco conhecida. Nem o fato da garota que protagoniza o filme ser um tanto irritante nos faz perder o interesse por ele. Curioso como roteiro faz com que tenhamos simpatia por um criminoso devido às circunstâncias em que ele é levado a fazer o que fez. O ritmo é ágil fazendo com que o filme funcione bem tanto como drama como suspense.
Nunca fui um entusiasta do diretor Alain Resnais e essa obra não me fez mudar essa visão. Propositalmente confusa e sem nenhuma linha narrativa a seguir eu contava os minutos que faltavam para ela acabar. As belas cenas finais compensaram um pouco todo o resto, mas na maior parte do tempo foi uma experiência que exigiu muito da minha paciência
Não é dos melhores filmes que eu já vi com Bette Davis, mas ainda assim vale a pena ser visto por causa da sua intrigante e imprevisível história e pela presença de Bette dominando cada momento em que aparece em cena.
Um belo drama que mostra a guerra sob o ponto de vista de uma família que vê um dos seus membros ir para o conflito e vive na esperança de que este volte para casa. O maior trunfo da história é nos fazer sentir empatia pela maior parte dos seus personagens nos levando a nos emocionar com as suas alegrias e as suas tristezas. O filme tem quase três horas de duração, mas estas são bem utilizadas. Concorreu a nove estatuetas do Oscar, incluindo a de melhor filme e levou uma de melhor trilha sonora. Do ótimo elenco teve três indicações para Claudette Colbert, Jennifer Jones e Monty Woolley. Poderia ter levado também uma indicação para Hattie McDaniel que mesmo aparecendo pouco tem presença marcante.
A direção é quase amadora e o trabalho de câmera no início chegou a me fazer pensar que se tratava de um documentário. Há muita música no filme, as canções são boas de se ouvir, mas se perde muito tempo com elas. O roteiro que parece improvisado entrega alguns diálogos interessantes, mas na maior parte do tempo nada de relevante acontece no filme. Apesar do amadorismo ele traz algumas passagens que merecem ser vistas. O que me impede de dar uma cotação maior é a desnecessária cena de um coelho sendo mutilado vivo.
O filme curiosamente traz elementos que lembram o clássico "O poderoso chefão" que seria realizado mais de duas décadas depois. A sua história é forte e impactante e de rumos imprevisíveis. Edward G. Robinson que apesar de ser um ator extraordinário nunca sequer foi indicado ao Oscar levou um merecido prêmio de melhor ator em Cannes.
Uma bela mistura de drama e romance que funciona bem por causa do bom roteiro e da boa química do casal de protagonistas. Daqueles filmes que a gente lamenta não ser mais conhecido por todos e que nos encantam da primeira à última cena.
Considerando que essa produção é do mesmo diretor de "Cinema Paradiso" e que ainda foi indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro eu esperava bem mais dela. Todos os personagens parecem caricatos e a história não emociona como deveria. Ele traz alguns bons momentos isolados, mas em boa parte do tempo para mim foi uma experiência decepcionante. Até a trilha sonora do mestre Ennio Morricone pareceu pouco inspirada.
Esse terceiro filme da franquia é inferior aos anteriores trazendo uma história previsível além da conta e alguns personagens que não funcionam bem como é o caso dos vilões da história. O ritmo vertiginoso demais também cansa. Ainda diverte em alguns momentos e como aconteceu nos dois primeiros filmes a contagiante trilha sonora acaba sendo a melhor coisa dele.
Uma história de ação e violência como só o cinema sul-coreano sabe mostrar. Ela trata de temas pesados como o tráfico de órgãos e a exploração do trabalho infantil. O filme prende a atenção do início ao fim sendo um grande exemplar do seu gênero.
O filme traz uma boa trama de mistério com Kenneth Branagh mais uma vez fazendo bem o seu trabalho na pele de Hercule Poirot. Comparado com os filmes anteriores protagonizados pelo famoso detetive esse empolga menos, mas a ambientação em Veneza compensa um pouco isso.
Primeiro filme do diretor Preston Sturges. Talvez por ter sido feito por imposição do estúdio em um tempo curto e com poucos recursos o filme não chega a ser um trabalho tão marcante como seriam outros que o diretor faria no futuro. Ainda assim ele merece ser conhecido pela ainda atual crítica social quer faz da corrupção na política. Não por acaso levou uma estatueta de melhor roteiro original, tendo sido o primeiro filme a ser premiado nessa categoria.
Bette Davis ficou marcada pelas mulheres más que viveu no cinema e das que eu já vi ela interpretar com certeza essa é uma das piores. Bette nos hipnotiza com a sua soberba interpretação dominando cada momento em que ela aparece. Somando a isso temos um filme que traz um bom roteiro, um competente trabalho de direção de King Vidor e uma trilha sonora marcante que concorreu ao Oscar.
Em primeiro lugar é preciso elogiar a proeza da direção de manter a nossa atenção na história o tempo inteiro mesmo que boa parte dela se passe em poucos ambientes. Sendo assim a longa duração não chega a ser um problema. Ao longo do filme o protagonista passa por transformações que nos levam a mudar o nosso conceito a respeito dele. Só me incomodei de ver pássaros engaiolados. Algo que considero contraditório considerando o tema central da história. O elenco foi muito bem escalado tendo três dos seus integrantes concorrido ao Oscar.
O filme tem uma grande história que poderia ter provocado um impacto emocional maior se não tivesse desperdiçado tanto o seu tempo com sequências desnecessárias na sua metade inicial. Na sua metade final é que a história parece ganhar vida até à sua conclusão que eu achei um tanto dúbia.
Com um elenco em ótima forma e um trabalho de direção seguro o filme prende a nossa atenção da primeira a última cena com a sua história marcada por grandes reviravoltas.
O roteiro, que concorreu ao Oscar, parte de uma boa ideia que é muito bem desenvolvida por ele. A história traz uma curiosa crítica social que sugere que nem sempre o progresso pode ser algo benéfico para o ser humano. Além disso como comédia o filme funciona muito bem e proporciona momentos de pura diversão.
Mesmo para uma obra de ficção a história traz situações difíceis de acreditar embora em pelo menos um momento pareça visionária ao mencionar o transplante de órgãos humanos. Com certeza o filme poderia render muito mais do que rendeu e a impressão que fica é que uma boa história não foi tão bem aproveitada como poderia ter sido. Mesmo assim ainda temos um bom filme que traz várias sequências em que a direção sabe trabalhar bem a tensão e a emoção. Boris Karloff como sempre entrega uma grande atuação.
Quando comecei a ver o filme é que percebi que ele é a versão original de uma produção dos EUA lançada em 1997 que eu já havia visto antes. Apesar de ambas as versões terem sido realizadas pelo mesmo diretor achei que a segunda versão teve melhor resultado. Esse filme tem uma história intrigante, mas faltou habilidade da direção em entregar um clima mais eficiente de tensão e suspense. Também achei um pouco irritante o caráter extremamente passivo do protagonista. Em certos momentos eu quase torci contra ele. Esse foi interpretado por Nikolaj Coster-Waldau em sua estreia no cinema. Mesmo com o seu ritmo irregular o filme merece uma espiada.
Já havia lido as HQs que originaram o filme e posso dizer que a adaptação foi na maior parte do tempo fiel. Não tem como não pensar que o filme poderia ser melhor nas mãos de um melhor diretor e um elenco mais competente. Wade Briggs até que se sai bem como o protagonista, mas em compensação David Morrisey está mais canastrão do que nunca encarnando o vilão da história. No saldo geral é um filme que merece ser conferido apesar das falhas. Depois de tantos filmes da DC/Marvel que já vimos nos últimos anos é bom ver algo diferente vindo das HQs. No caso uma adaptação da editora italiana Bonelli. Espero que esse seja o pontapé inicial de uma série de novos filmes e vejamos na tela versões live-action de Tex Willer, Dylan Dog e outros heróis da Bonelli.
Uma boa cinebiografia do astro do cinema mudo Lon Chaney. Poderia ter tido um resultado melhor ainda se a direção não tivesse entregado um trabalho um tanto convencional. Esperava também ver um pouco mais dos bastidores envolvendo as transformações de Lon Chaney em seus personagens. Ainda assim não deixa de ser um grande filme. Ele cresce muito na metade final onde presenciamos o início e ascensão de Lon Chaney como ator de cinema. James Cagney interpreta o protagonista e como sempre entrega um trabalho louvável. Agora fiquei curioso em conhecer mais os trabalhos de Lon Chaney no cinema já que só vi dois filmes dele até hoje.
Tecnicamente o filme merece elogios com os seus belos trabalhos de direção de arte, figurinos e trilha sonora. Quanto à sua história esta apesar de em alguns momentos parecer perder o rumo acaba conquistando a nossa atenção principalmente nas cenas finais. Embora esteja muito bem em cena achei uma exagero Marcello Mastroianni ter levado um prêmio em Cannes e ainda ter concorrido ao Oscar. Ele com certeza fez trabalhos melhores que foram dignos de serem premiados.
Essa foi uma produção que comecei a ver com altas expectativas e acabei me decepcionando. São três horas intermináveis com um excesso de personagens e informações que tornam a experiência cansativa. O roteiro parece menos preocupado com a construção da bomba atômica e as consequências da sua utilização no final da Segunda Guerra Mundial e mais focado na perseguição do governo dos EUA aos comunistas. A cronologia não é linear e isso não chega a tornar a história confusa. O que confunde mesmo é o fato da história parecer direcionada a quem já conhece os fatos mostrados nela. A trilha sonora é excelente, mas é utilizada de forma excessiva. No elenco Cillian Murphy faz um trabalho correto como o protagonista, mas para mim quem se destacou nele foram Robert Downey Jr., Emily Blunt e Gary Oldman em uma rápida aparição. Christopher Nolan é um diretor que para mim teve mais acertos do que erros. Pelo que eu já vi dele esperava bem mais desse filme.
Esse é aquele tipo de filme que depois de um certo tempo não vou me lembrar muito bem daquilo que eu vi nele. Afinal em termos de ação e efeitos visuais ele não traz nada que eu já não tenha visto antes. Isso não chega a ser um problema já que ele cumpre bem a sua função de entreter e divertir sendo uma boa opção para uma sessão da tarde.
Só não entendi a razão de terem colocado na história os conhecidos personagens da animação clássica "Caverna do dragão" de forma tão rápida e mal aproveitados. Espero que no futuro eles ganhem um filme só deles.
Marcados Pelo Destino
4.0 6Uma pérola cinematográfica infelizmente pouco conhecida. Nem o fato da garota que protagoniza o filme ser um tanto irritante nos faz perder o interesse por ele. Curioso como roteiro faz com que tenhamos simpatia por um criminoso devido às circunstâncias em que ele é levado a fazer o que fez. O ritmo é ágil fazendo com que o filme funcione bem tanto como drama como suspense.
Providence
4.2 24Nunca fui um entusiasta do diretor Alain Resnais e essa obra não me fez mudar essa visão. Propositalmente confusa e sem nenhuma linha narrativa a seguir eu contava os minutos que faltavam para ela acabar. As belas cenas finais compensaram um pouco todo o resto, mas na maior parte do tempo foi uma experiência que exigiu muito da minha paciência
Mulher Maldita
4.0 28 Assista AgoraNão é dos melhores filmes que eu já vi com Bette Davis, mas ainda assim vale a pena ser visto por causa da sua intrigante e imprevisível história e pela presença de Bette dominando cada momento em que aparece em cena.
Desde Que Partiste
4.1 14Um belo drama que mostra a guerra sob o ponto de vista de uma família que vê um dos seus membros ir para o conflito e vive na esperança de que este volte para casa. O maior trunfo da história é nos fazer sentir empatia pela maior parte dos seus personagens nos levando a nos emocionar com as suas alegrias e as suas tristezas. O filme tem quase três horas de duração, mas estas são bem utilizadas. Concorreu a nove estatuetas do Oscar, incluindo a de melhor filme e levou uma de melhor trilha sonora. Do ótimo elenco teve três indicações para Claudette Colbert, Jennifer Jones e Monty Woolley. Poderia ter levado também uma indicação para Hattie McDaniel que mesmo aparecendo pouco tem presença marcante.
Last Chants For a Slow Dance
3.0 5A direção é quase amadora e o trabalho de câmera no início chegou a me fazer pensar que se tratava de um documentário. Há muita música no filme, as canções são boas de se ouvir, mas se perde muito tempo com elas. O roteiro que parece improvisado entrega alguns diálogos interessantes, mas na maior parte do tempo nada de relevante acontece no filme. Apesar do amadorismo ele traz algumas passagens que merecem ser vistas. O que me impede de dar uma cotação maior é a desnecessária cena de um coelho sendo mutilado vivo.
Sangue do Meu Sangue
3.8 17O filme curiosamente traz elementos que lembram o clássico "O poderoso chefão" que seria realizado mais de duas décadas depois. A sua história é forte e impactante e de rumos imprevisíveis. Edward G. Robinson que apesar de ser um ator extraordinário nunca sequer foi indicado ao Oscar levou um merecido prêmio de melhor ator em Cannes.
Ver-te Ei Outra Vez
4.0 11Uma bela mistura de drama e romance que funciona bem por causa do bom roteiro e da boa química do casal de protagonistas. Daqueles filmes que a gente lamenta não ser mais conhecido por todos e que nos encantam da primeira à última cena.
O Homem das Estrelas
3.8 25Considerando que essa produção é do mesmo diretor de "Cinema Paradiso" e que ainda foi indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro eu esperava bem mais dela. Todos os personagens parecem caricatos e a história não emociona como deveria. Ele traz alguns bons momentos isolados, mas em boa parte do tempo para mim foi uma experiência decepcionante. Até a trilha sonora do mestre Ennio Morricone pareceu pouco inspirada.
Trolls 3: Juntos Novamente
3.1 30 Assista AgoraEsse terceiro filme da franquia é inferior aos anteriores trazendo uma história previsível além da conta e alguns personagens que não funcionam bem como é o caso dos vilões da história. O ritmo vertiginoso demais também cansa. Ainda diverte em alguns momentos e como aconteceu nos dois primeiros filmes a contagiante trilha sonora acaba sendo a melhor coisa dele.
O Homem de Lugar Nenhum
4.1 238 Assista AgoraUma história de ação e violência como só o cinema sul-coreano sabe mostrar. Ela trata de temas pesados como o tráfico de órgãos e a exploração do trabalho infantil. O filme prende a atenção do início ao fim sendo um grande exemplar do seu gênero.
A Noite das Bruxas
3.3 186O filme traz uma boa trama de mistério com Kenneth Branagh mais uma vez fazendo bem o seu trabalho na pele de Hercule Poirot. Comparado com os filmes anteriores protagonizados pelo famoso detetive esse empolga menos, mas a ambientação em Veneza compensa um pouco isso.
O Homem Que Se Vendeu
3.7 3Primeiro filme do diretor Preston Sturges. Talvez por ter sido feito por imposição do estúdio em um tempo curto e com poucos recursos o filme não chega a ser um trabalho tão marcante como seriam outros que o diretor faria no futuro. Ainda assim ele merece ser conhecido pela ainda atual crítica social quer faz da corrupção na política. Não por acaso levou uma estatueta de melhor roteiro original, tendo sido o primeiro filme a ser premiado nessa categoria.
A Filha de Satanás
3.8 21Bette Davis ficou marcada pelas mulheres más que viveu no cinema e das que eu já vi ela interpretar com certeza essa é uma das piores. Bette nos hipnotiza com a sua soberba interpretação dominando cada momento em que ela aparece. Somando a isso temos um filme que traz um bom roteiro, um competente trabalho de direção de King Vidor e uma trilha sonora marcante que concorreu ao Oscar.
O Homem de Alcatraz
4.2 26Em primeiro lugar é preciso elogiar a proeza da direção de manter a nossa atenção na história o tempo inteiro mesmo que boa parte dela se passe em poucos ambientes. Sendo assim a longa duração não chega a ser um problema. Ao longo do filme o protagonista passa por transformações que nos levam a mudar o nosso conceito a respeito dele. Só me incomodei de ver pássaros engaiolados. Algo que considero contraditório considerando o tema central da história. O elenco foi muito bem escalado tendo três dos seus integrantes concorrido ao Oscar.
O Pequeno Italiano
4.0 29O filme tem uma grande história que poderia ter provocado um impacto emocional maior se não tivesse desperdiçado tanto o seu tempo com sequências desnecessárias na sua metade inicial. Na sua metade final é que a história parece ganhar vida até à sua conclusão que eu achei um tanto dúbia.
Trágica Fatalidade
4.2 2 Assista AgoraCom um elenco em ótima forma e um trabalho de direção seguro o filme prende a nossa atenção da primeira a última cena com a sua história marcada por grandes reviravoltas.
O Homem do Terno Branco
3.6 8 Assista AgoraO roteiro, que concorreu ao Oscar, parte de uma boa ideia que é muito bem desenvolvida por ele. A história traz uma curiosa crítica social que sugere que nem sempre o progresso pode ser algo benéfico para o ser humano. Além disso como comédia o filme funciona muito bem e proporciona momentos de pura diversão.
O Homem Imortal
3.6 7Mesmo para uma obra de ficção a história traz situações difíceis de acreditar embora em pelo menos um momento pareça visionária ao mencionar o transplante de órgãos humanos. Com certeza o filme poderia render muito mais do que rendeu e a impressão que fica é que uma boa história não foi tão bem aproveitada como poderia ter sido. Mesmo assim ainda temos um bom filme que traz várias sequências em que a direção sabe trabalhar bem a tensão e a emoção. Boris Karloff como sempre entrega uma grande atuação.
Nightwatch: Perigo na Noite
3.5 36Quando comecei a ver o filme é que percebi que ele é a versão original de uma produção dos EUA lançada em 1997 que eu já havia visto antes. Apesar de ambas as versões terem sido realizadas pelo mesmo diretor achei que a segunda versão teve melhor resultado. Esse filme tem uma história intrigante, mas faltou habilidade da direção em entregar um clima mais eficiente de tensão e suspense. Também achei um pouco irritante o caráter extremamente passivo do protagonista. Em certos momentos eu quase torci contra ele. Esse foi interpretado por Nikolaj Coster-Waldau em sua estreia no cinema. Mesmo com o seu ritmo irregular o filme merece uma espiada.
Dampyr - O Filho do Vampiro
2.7 6 Assista AgoraJá havia lido as HQs que originaram o filme e posso dizer que a adaptação foi na maior parte do tempo fiel. Não tem como não pensar que o filme poderia ser melhor nas mãos de um melhor diretor e um elenco mais competente. Wade Briggs até que se sai bem como o protagonista, mas em compensação David Morrisey está mais canastrão do que nunca encarnando o vilão da história. No saldo geral é um filme que merece ser conferido apesar das falhas. Depois de tantos filmes da DC/Marvel que já vimos nos últimos anos é bom ver algo diferente vindo das HQs. No caso uma adaptação da editora italiana Bonelli. Espero que esse seja o pontapé inicial de uma série de novos filmes e vejamos na tela versões live-action de Tex Willer, Dylan Dog e outros heróis da Bonelli.
O Homem das Mil Caras
4.1 9Uma boa cinebiografia do astro do cinema mudo Lon Chaney. Poderia ter tido um resultado melhor ainda se a direção não tivesse entregado um trabalho um tanto convencional. Esperava também ver um pouco mais dos bastidores envolvendo as transformações de Lon Chaney em seus personagens. Ainda assim não deixa de ser um grande filme. Ele cresce muito na metade final onde presenciamos o início e ascensão de Lon Chaney como ator de cinema. James Cagney interpreta o protagonista e como sempre entrega um trabalho louvável. Agora fiquei curioso em conhecer mais os trabalhos de Lon Chaney no cinema já que só vi dois filmes dele até hoje.
Olhos Negros
4.1 12Tecnicamente o filme merece elogios com os seus belos trabalhos de direção de arte, figurinos e trilha sonora. Quanto à sua história esta apesar de em alguns momentos parecer perder o rumo acaba conquistando a nossa atenção principalmente nas cenas finais. Embora esteja muito bem em cena achei uma exagero Marcello Mastroianni ter levado um prêmio em Cannes e ainda ter concorrido ao Oscar. Ele com certeza fez trabalhos melhores que foram dignos de serem premiados.
Oppenheimer
4.0 1,1KEssa foi uma produção que comecei a ver com altas expectativas e acabei me decepcionando. São três horas intermináveis com um excesso de personagens e informações que tornam a experiência cansativa. O roteiro parece menos preocupado com a construção da bomba atômica e as consequências da sua utilização no final da Segunda Guerra Mundial e mais focado na perseguição do governo dos EUA aos comunistas. A cronologia não é linear e isso não chega a tornar a história confusa. O que confunde mesmo é o fato da história parecer direcionada a quem já conhece os fatos mostrados nela. A trilha sonora é excelente, mas é utilizada de forma excessiva. No elenco Cillian Murphy faz um trabalho correto como o protagonista, mas para mim quem se destacou nele foram Robert Downey Jr., Emily Blunt e Gary Oldman em uma rápida aparição. Christopher Nolan é um diretor que para mim teve mais acertos do que erros. Pelo que eu já vi dele esperava bem mais desse filme.
Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes
3.6 509 Assista AgoraEsse é aquele tipo de filme que depois de um certo tempo não vou me lembrar muito bem daquilo que eu vi nele. Afinal em termos de ação e efeitos visuais ele não traz nada que eu já não tenha visto antes. Isso não chega a ser um problema já que ele cumpre bem a sua função de entreter e divertir sendo uma boa opção para uma sessão da tarde.
Só não entendi a razão de terem colocado na história os conhecidos personagens da animação clássica "Caverna do dragão" de forma tão rápida e mal aproveitados. Espero que no futuro eles ganhem um filme só deles.