Glauber é gênial demais. Impossível não se impressionar com a revolução estética, temática, cinematográfica que ele impregna nos seus filmes. A alegoria do negro com peruca branca e roupa do colonizador europeu é emblemática. E as propagandas eleitorais são de um sarcasmo impiedoso. Glauber fez dois filmes num só: Barravento (alienação, revolução) e Terra em Transe (eleição, política) nas terras africanas...
Tema e história interessante, vale a viagem dentro dos sonhos, a produção e edição consegui nos deixar tão perdidos quanto o personagem dentro de sua vida onírica... Mas têm uns problemas que deixa o filme um tanto cansativo e o final esclarecendo tudo deixou a solução piegas... Mas é um bom filme...
Confesso que a homenagem a Paris ficou a desejar, não pelo lado técnico e fotográfico, a cidade está encantadora como sempre, o olhar peculiar de Allen mitifica ainda mais os pontos turístico, mas a questão é o que o roteiro, o argumento da história, assim como o personagem principal não estão à altura para representar essa homenagem. Que escritorzinho fraco, bobo, sem graça e idiota é Gil. Soa superficial e inverossímil que um alguém tão sem sal tenha consigo numa só noite conhecer e se tornar amigo de tantos excêntricos e genais artistas como Hemingway, Buñuel, Dalí, Eliot, Picasso. E ainda mais fazer a Adriana (amante de tantos artistas) se apaixonar por ele, um cara inseguro e bobalhão que veio do futuro quando na verdade ela era fissurada num passado tão mais distante, La Belle Époque... Portanto, só Paris se salva... A homenagem à arte a cidade poderia vir de um escritor melhor, não esse malfadado produtor de roteiros hollywoodianos....
Caramba, assisti quando pequeno, lembrava só da cena marcante do Gene cantando na chuva, mas o filme vai muito além dessa belíssima cena, é uma ode à história do cinema, à própria arte... Bastidores, truques, críticas a atores, cenários, debate sobre atuação, cinema falado x mudo, dublagens, paródia debochada dos musicais, vaidades, glamour, os perigos e crueldades da fama, a mediocridade da beleza artificial fazendo sucesso enquanto verdadeiros artistas vivem no anonimato (Cosme e Selder)....etc... Cinemão de primeira!!!
O Leão de Sete Cabeças
3.8 22 Assista AgoraGlauber é gênial demais. Impossível não se impressionar com a revolução estética, temática, cinematográfica que ele impregna nos seus filmes. A alegoria do negro com peruca branca e roupa do colonizador europeu é emblemática. E as propagandas eleitorais são de um sarcasmo impiedoso. Glauber fez dois filmes num só: Barravento (alienação, revolução) e Terra em Transe (eleição, política) nas terras africanas...
A Dona da História
3.3 182Bom filme, déja vu de tantos outros, mas têm seu toque nacional e peculiar....
Vanilla Sky
3.8 2,0K Assista AgoraTema e história interessante, vale a viagem dentro dos sonhos, a produção e edição consegui nos deixar tão perdidos quanto o personagem dentro de sua vida onírica... Mas têm uns problemas que deixa o filme um tanto cansativo e o final esclarecendo tudo deixou a solução piegas... Mas é um bom filme...
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraConfesso que a homenagem a Paris ficou a desejar, não pelo lado técnico e fotográfico, a cidade está encantadora como sempre, o olhar peculiar de Allen mitifica ainda mais os pontos turístico, mas a questão é o que o roteiro, o argumento da história, assim como o personagem principal não estão à altura para representar essa homenagem. Que escritorzinho fraco, bobo, sem graça e idiota é Gil. Soa superficial e inverossímil que um alguém tão sem sal tenha consigo numa só noite conhecer e se tornar amigo de tantos excêntricos e genais artistas como Hemingway, Buñuel, Dalí, Eliot, Picasso. E ainda mais fazer a Adriana (amante de tantos artistas) se apaixonar por ele, um cara inseguro e bobalhão que veio do futuro quando na verdade ela era fissurada num passado tão mais distante, La Belle Époque... Portanto, só Paris se salva... A homenagem à arte a cidade poderia vir de um escritor melhor, não esse malfadado produtor de roteiros hollywoodianos....
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista AgoraCaramba, assisti quando pequeno, lembrava só da cena marcante do Gene cantando na chuva, mas o filme vai muito além dessa belíssima cena, é uma ode à história do cinema, à própria arte... Bastidores, truques, críticas a atores, cenários, debate sobre atuação, cinema falado x mudo, dublagens, paródia debochada dos musicais, vaidades, glamour, os perigos e crueldades da fama, a mediocridade da beleza artificial fazendo sucesso enquanto verdadeiros artistas vivem no anonimato (Cosme e Selder)....etc... Cinemão de primeira!!!
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraGrande Von Trier, cada vez mais me surpreende...
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraPerfeito demais... melhor trilher