Eu tô perplexo com a qualidade da série. Com a habilidade de juntar drama pesado e comédia nonsense às vezes numa msm cena. E o elenco hein? Que elenco. Temporada perfeita.
Uou! Mas que final de temporada espetacular! Dessa vez as dinâmicas familiares ficaram mais complicadas. E que atriz fantástica é a Laura Linney. Julia Garner não fica atrás. Como falaram aí, essa temporada foi toda delas.
Del Toro, conhecedor da fórmula que mistura fantasia e horror na medida certa, se conecta com outros diretores e profissionais para ouvir o que eles têm a dizer. É um senso de novidade e um desejo genuíno de ressignificar as criações de outros artistas e de valorizá-las, ao organizar cada uma delas tematicamente, que não se vê todo dia na televisão e que não se deve ignorar.
Meu ranking de episódios:
1. A inspeção 2. A autópsia 3. Por Fora 4. Ratos de Cemitério 5. O murmúrio 6. Lote 36 7. Sonhos na casa da Bruxa 8. Modelo de Pickman
Acabei a primeira temporada nesse segundo. Nunca tinha visto a série e...uau! 17 crises de ansiedade por episódio (e ainda é só a primeira temporada kk)
O último episódio da primeira temporada termina de uma maneira comum até demais. Fora isso, é um começo muito instigante, e que atuação a do Bryan Cranston. Ele é tão expressivo e consegue construir um personagem tão complexo.
O que Heartstopper, uma adaptação dos quadrinhos homônimos de Alice Oseman (que também assina o roteiro para a televisão) tem na mão é a fórmula perfeita para um sucesso teen: adaptação de uma história já popular nesse nicho.
Mas tem algo a mais além da capacidade de adaptação e de entendimento sobre o que funciona ou não para a TV. Oseman tem a inteligência de desenvolver tópicos dessa fase turbulenta da vida sob uma visão muito exata da adolescência de parte da geração Z (em especial, os nascidos de 2005 para cá).
Talvez por isso tamanho tenha sido o impacto entre eles na época do lançamento e posteriormente (Heartstopper está com duas temporadas confirmadas pela Netflix). A partir da trama do romance teen clichê, ela consegue ambientar de uma forma absurdamente crível o que é ser adolescente hoje, com todas as angústias atualizadas para um público que praticamente nasceu com as mãos e os olhos grudados em uma tela.
Ela faz isso sem ser antiquada ou sem idiotizar e estereotipar os personagens, principalmente pela sexualidade, e usa a inexperiência deles na vida como contraponto de suas qualidades ou particularidades. O que os personagens gostam, desgostam e como veem o mundo é sempre ressaltado através de pequenas coisas. A direção do Euros Lyn (que dirigiu o ótimo Quinze Milhões de Méritos, segundo episódio da primeira temporada de Black Mirror) tem um papel fundamental em transformar o texto em imagens que dão uma exata sensação sobre insegurança de não ser aceito ou de se sentir deixado de lado.
O modo como as cenas são filmadas dão esse sentimento de apreensão antes de decisões importantes que os personagens precisam tomar. Não por acaso, os mostra digitando e apagando uma, duas, três, quatro… incontáveis vezes uma mesma mensagem antes de enviá-las; Nick usando o Google para tentar se compreender; os questionamentos sobre autoaceitação e amizade em torno de Tara (Corina Brown) e Darcy (Kizzy Edgell); o medo da solidão de Tao (William Gao); e as dificuldades de adaptação de Elle (Yasmin Finney) que precisa sair de uma rede de proteção em um ambiente que foi muito hostil com ela.
Mas ao mesmo tempo em que não constrói um mundo ideal e não ignora os problemas dele, a série também dá espaço para as descobertas, alegrias e expectativas sobre coisas, às vezes banais, mas que são únicas dessa fase da vida. E dá espaço para a esperança em relação a mudança de certas convenções que já não fazem o menor sentido.
Ela mostra em uma ou duas cenas, com poucos diálogos, toda a preocupação de um pai (Joseph Balderrama) e de uma irmã (Jenny Walser, ótima) em relação a um mundo que renega o diverso. E mostra algo além de simplesmente retratar a adolescência; em uma das cenas mais enternecedoras do último episódio, com a participação da fenomenal Olivia Colman, Heartstopper chama para a discussão toda e qualquer geração para falar de compreensão, acolhimento e amor.
A terceira temporada não tem o que as outras duas tiveram: fio condutor. Não existe um objetivo comum que já não tenha sido visto, mas sim um combo de premissas mal desenvolvidas. O que é uma pena, pois o ótimo (como sempre) elenco é bem desperdiçado. Tentaram falar de todas as tramas possíveis, mas não conseguiram desenvolver quase nenhuma.
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Falando a Real (1ª Temporada)
4.1 36 Assista AgoraPessoal, eu queria mesmo achar engraçada, mas não dá não KKKKK
Velma (1ª Temporada)
2.3 125 Assista Agorachatissima
Barry (2ª Temporada)
4.3 122Gente eu tô besta com o fato de nunca ter visto essa série antes
Barry (1ª Temporada)
4.1 118 Assista AgoraEu tô perplexo com a qualidade da série. Com a habilidade de juntar drama pesado e comédia nonsense às vezes numa msm cena. E o elenco hein? Que elenco. Temporada perfeita.
Ozark (2ª Temporada)
4.2 198 Assista AgoraUou! Mas que final de temporada espetacular! Dessa vez as dinâmicas familiares ficaram mais complicadas. E que atriz fantástica é a Laura Linney. Julia Garner não fica atrás. Como falaram aí, essa temporada foi toda delas.
1899 (1ª Temporada)
3.6 394 Assista AgoraDava pra ter sido muito, mas muito melhor. Falta aqui o desenvolvimento de personagem que havia em Dark.
1899 (1ª Temporada)
3.6 394 Assista AgoraTomara que não decepcione e venha com uma personalidade tão forte quanto Dark.
O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro (1ª Temporada)
3.5 244 Assista AgoraDel Toro, conhecedor da fórmula que mistura fantasia e horror na medida certa, se conecta com outros diretores e profissionais para ouvir o que eles têm a dizer. É um senso de novidade e um desejo genuíno de ressignificar as criações de outros artistas e de valorizá-las, ao organizar cada uma delas tematicamente, que não se vê todo dia na televisão e que não se deve ignorar.
Meu ranking de episódios:
1. A inspeção
2. A autópsia
3. Por Fora
4. Ratos de Cemitério
5. O murmúrio
6. Lote 36
7. Sonhos na casa da Bruxa
8. Modelo de Pickman
Ozark (1ª Temporada)
4.1 394 Assista AgoraAcabei a primeira temporada nesse segundo. Nunca tinha visto a série e...uau! 17 crises de ansiedade por episódio (e ainda é só a primeira temporada kk)
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraO último episódio da primeira temporada termina de uma maneira comum até demais. Fora isso, é um começo muito instigante, e que atuação a do Bryan Cranston. Ele é tão expressivo e consegue construir um personagem tão complexo.
Ollie, o Coelhinho Perdido
4.1 29 Assista AgoraAcabei de assistir o final e eu não tô em condições psicológicas de falar nada sobre essa minissérie, apenas assistam kkk
Heartstopper (1ª Temporada)
4.4 417 Assista AgoraO que Heartstopper, uma adaptação dos quadrinhos homônimos de Alice Oseman (que também assina o roteiro para a televisão) tem na mão é a fórmula perfeita para um sucesso teen: adaptação de uma história já popular nesse nicho.
Mas tem algo a mais além da capacidade de adaptação e de entendimento sobre o que funciona ou não para a TV. Oseman tem a inteligência de desenvolver tópicos dessa fase turbulenta da vida sob uma visão muito exata da adolescência de parte da geração Z (em especial, os nascidos de 2005 para cá).
Talvez por isso tamanho tenha sido o impacto entre eles na época do lançamento e posteriormente (Heartstopper está com duas temporadas confirmadas pela Netflix).
A partir da trama do romance teen clichê, ela consegue ambientar de uma forma absurdamente crível o que é ser adolescente hoje, com todas as angústias atualizadas para um público que praticamente nasceu com as mãos e os olhos grudados em uma tela.
Ela faz isso sem ser antiquada ou sem idiotizar e estereotipar os personagens, principalmente pela sexualidade, e usa a inexperiência deles na vida como contraponto de suas qualidades ou particularidades. O que os personagens gostam, desgostam e como veem o mundo é sempre ressaltado através de pequenas coisas.
A direção do Euros Lyn (que dirigiu o ótimo Quinze Milhões de Méritos, segundo episódio da primeira temporada de Black Mirror) tem um papel fundamental em transformar o texto em imagens que dão uma exata sensação sobre insegurança de não ser aceito ou de se sentir deixado de lado.
O modo como as cenas são filmadas dão esse sentimento de apreensão antes de decisões importantes que os personagens precisam tomar. Não por acaso, os mostra digitando e apagando uma, duas, três, quatro… incontáveis vezes uma mesma mensagem antes de enviá-las; Nick usando o Google para tentar se compreender; os questionamentos sobre autoaceitação e amizade em torno de Tara (Corina Brown) e Darcy (Kizzy Edgell); o medo da solidão de Tao (William Gao); e as dificuldades de adaptação de Elle (Yasmin Finney) que precisa sair de uma rede de proteção em um ambiente que foi muito hostil com ela.
Mas ao mesmo tempo em que não constrói um mundo ideal e não ignora os problemas dele, a série também dá espaço para as descobertas, alegrias e expectativas sobre coisas, às vezes banais, mas que são únicas dessa fase da vida. E dá espaço para a esperança em relação a mudança de certas convenções que já não fazem o menor sentido.
Ela mostra em uma ou duas cenas, com poucos diálogos, toda a preocupação de um pai (Joseph Balderrama) e de uma irmã (Jenny Walser, ótima) em relação a um mundo que renega o diverso.
E mostra algo além de simplesmente retratar a adolescência; em uma das cenas mais enternecedoras do último episódio, com a participação da fenomenal Olivia Colman, Heartstopper chama para a discussão toda e qualquer geração para falar de compreensão, acolhimento e amor.
O Ensaio (1ª Temporada)
4.1 59 Assista AgoraEssa série deu um nó tão grande na minha cabeça, mas tão grande...
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 751 Assista AgoraDetalhada ao extremo, do roteiro a direção, do elenco a fotografia. É pra assistir uma, duas, três, dez vezes! O último episódio é de tirar o fôlego!
The Umbrella Academy (3ª Temporada)
3.5 176 Assista AgoraA terceira temporada não tem o que as outras duas tiveram: fio condutor. Não existe um objetivo comum que já não tenha sido visto, mas sim um combo de premissas mal desenvolvidas. O que é uma pena, pois o ótimo (como sempre) elenco é bem desperdiçado. Tentaram falar de todas as tramas possíveis, mas não conseguiram desenvolver quase nenhuma.