Jefferson D. Santiago

A série é muito boa, para quem gosta de drama e história de vários personagens (não é um Close), mas...

...olha, o único filme que funcionou esse negócio de deixar aberto para a interpretação do espectador é aquele do sonho dentro do sonho dentro do sonho e com o bendito peão rodando na mesa.
Agora, fazer uma série ir bem e acabar sem dar desfecho, aí é querer torturar o assinante (eu achava que só Netflix fizesse isso, agora Prime está indo pelo mesmo caminho. Logo só resta a AppleTV).

A ideia de mostrar a vida de nativas e imigrantes e como cada uma tem que se virar, e como cada uma é vista, enfim, isso funciona muito bem. Mas fiquei com aquela sensação de que estava 2h no metrô de São Paulo ouvindo a história de vida de uma mulher, e de repente, ela subitamente para de contar, se levanta com tudo e diz "minha estação! vou nessa. Tchau". Essa é a sensação que tive quando terminei a série.

🔑Fiquei curioso para saber se mais alguém encontrou referências a outras séries e filmes.
Eu vi a referência a

e a voz das enfermeiras é a mesma dublagem das

Altamente recomendado (talvez sirva pra matar a saudade da vibe do Demolidor...ou não).

Duas coisas que acho que não deveria ter em filmes de ação: piadas e falatório (tipo o Batman da década de 60 avisando que ia pegar alguma coisa no bat-cinto ou chegar em casa e preparar um bat-leite (?)). Quem tá correndo perigo ou combatendo o crime não tem tempo pra isso (falei como se eu fosse o mascarado do bairro).

Mas acho que nesse caso (Cavaleiro da Lua) as "piadas" se encaixam porque são ditas pelo "lado sem noção". E o "lado sinistro" fica na vibe violenta.