O filme dá a entender que o Freddie não gostava da vida promíscua que levava. Seu ideário de existência fosse, talvez, levar uma rotina mais convencional, construindo, quem sabe, uma família tal qual seus companheiros de banda?! Por ele, parece que ficar com a Mary para o resto de seus dias não seria nada mal, mas o enlace foi desfeito por motivos inerentes a essência humana: um indivíduo simplesmente não tem autonomia sobre sua sexualidade. Todos esses conflitos internos fizeram dele uma pessoa complexa, confusa e única. A obra traz abordagem que se propõe a mostrar Mercury como um ser humano que, em sua essência, é alguém de bom coração e apenas mais um homem com sonhos convencionais, bem como, enaltecer a conduta e o modo de vida dos demais integrantes do Queen? Talvez. Foi uma fio-condução que, apesar de tentar revelar um Freddie Mercury diferente da figura socialmente construída sobre ele, conseguiu reiterar que o mesmo é, de fato, um ser sui generis, ao mesmo tempo em que pontua - sem necessidade de aprofundamento - o que eram os outros elementos que compunham a banda: pessoas centradas e de importante suporte ao personagem principal da mesma. Aliás, o filme parece ter essa intenção de mostrar uma complementariedade entre o vocalista e os demais membros. Eu gostei da temática suscitada no filme. Talvez pudessem optar por um enredo menos superficial e com um aprofundamento numa linha de abordagem mais específica? Não acho. Ao menos não se tratando de uma produção direcionada a banda, num todo. Embora a ideia central realmente pareça ser evidenciar o quão importante foi a figura de Freddie Mercury para a banda e o quanto os demais integrantes foram imprescindíveis para ele, culminando, por consequência, em como Queen foi relevante para a música, o filme é menos cognoscível do que aparenta ser: trata de paradoxos e complexidades inerentes ao seu principal personagem e o reflexo disso na história de um dos grupos de rock mais importantes da História. Dar ênfase ao seu integrante medular era inevitável, mas sublinhar sua relação com o grupo, destacando-os, pareceu uma das conduções mais acertadas possíveis. Enfim, essa é só uma pequena observação de um mero antropólogo admirador da sétima arte tentando exercer sua alteridade ao analisar a fio-condução da mais recente obra cinematográfica de uma de suas bandas favoritas. Eu gostei e recomendo.
Inacreditável a nota que o pessoal deste site atribuiu a este filme. Quando vi achei que havia encontrado o filme errado. Mas não. O Filmow caiu demais no meu conceito depois dessa. Possivelmente foi o pior filme que já assisti na vida.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraO filme dá a entender que o Freddie não gostava da vida promíscua que levava. Seu ideário de existência fosse, talvez, levar uma rotina mais convencional, construindo, quem sabe, uma família tal qual seus companheiros de banda?! Por ele, parece que ficar com a Mary para o resto de seus dias não seria nada mal, mas o enlace foi desfeito por motivos inerentes a essência humana: um indivíduo simplesmente não tem autonomia sobre sua sexualidade. Todos esses conflitos internos fizeram dele uma pessoa complexa, confusa e única.
A obra traz abordagem que se propõe a mostrar Mercury como um ser humano que, em sua essência, é alguém de bom coração e apenas mais um homem com sonhos convencionais, bem como, enaltecer a conduta e o modo de vida dos demais integrantes do Queen? Talvez. Foi uma fio-condução que, apesar de tentar revelar um Freddie Mercury diferente da figura socialmente construída sobre ele, conseguiu reiterar que o mesmo é, de fato, um ser sui generis, ao mesmo tempo em que pontua - sem necessidade de aprofundamento - o que eram os outros elementos que compunham a banda: pessoas centradas e de importante suporte ao personagem principal da mesma. Aliás, o filme parece ter essa intenção de mostrar uma complementariedade entre o vocalista e os demais membros.
Eu gostei da temática suscitada no filme. Talvez pudessem optar por um enredo menos superficial e com um aprofundamento numa linha de abordagem mais específica? Não acho. Ao menos não se tratando de uma produção direcionada a banda, num todo. Embora a ideia central realmente pareça ser evidenciar o quão importante foi a figura de Freddie Mercury para a banda e o quanto os demais integrantes foram imprescindíveis para ele, culminando, por consequência, em como Queen foi relevante para a música, o filme é menos cognoscível do que aparenta ser: trata de paradoxos e complexidades inerentes ao seu principal personagem e o reflexo disso na história de um dos grupos de rock mais importantes da História. Dar ênfase ao seu integrante medular era inevitável, mas sublinhar sua relação com o grupo, destacando-os, pareceu uma das conduções mais acertadas possíveis.
Enfim, essa é só uma pequena observação de um mero antropólogo admirador da sétima arte tentando exercer sua alteridade ao analisar a fio-condução da mais recente obra cinematográfica de uma de suas bandas favoritas. Eu gostei e recomendo.
Adrenalina 2: Alta Voltagem
2.9 655 Assista AgoraInacreditável a nota que o pessoal deste site atribuiu a este filme. Quando vi achei que havia encontrado o filme errado. Mas não. O Filmow caiu demais no meu conceito depois dessa. Possivelmente foi o pior filme que já assisti na vida.
Velozes e Furiosos 7
3.8 1,7K Assista AgoraMais do mesmo.
Lembranças
3.7 2,7KFinal completamente desnecessário. Mais uma tentativa frustrada de autovitimização dos Estados Unidos.
Inacreditável: A Batalha dos Aflitos
4.5 72Olhei pra rir. Vergonha Alheia.