Achei bem cansativo, pra que tanto take da barata? Parecia que enfiaram aquela barata onde não havia mais o que colocar. Eu pensava em abandonar o cinema na próxima cena daquilo mas aguentei firme. Deus me fez forte.
Não cheguei ainda a ler este livro específico da Clarice, porém condensar a densidade de um livro desses em 2h de filme fica difícil a absorção. Enquanto se raciocina sobre alguma frase... pá! Lá vem outra mais profunda ainda e tu fica meio solto vagando em muitas ideias. Visivelmente é um livro que exige tempo e reflexão.
Apesar disso, é um filme esteticamente lindo, todo filmado em película 35mm, com aspectos experimentais deslumbrantes. Parece ter sido feito nos anos 60. As cenas, simples, que mais parecem retratos, tentam compensar a complexidade do texto, para não matar o cérebro do expectador tentando abarcar tudo.
Acho que esse filme me diagnosticou com algum problema cognitivo pois entendi foi quase nada. Lá pra 2/3 do filme eu simplesmente me perdi no tanto de imagens coloridas e legendas que teria que dar conta simultaneamente. Quase fiquei estrábico.
Quando estava quase desistindo, em estado depressivo, de entende-lo, estava rendido apenas a admirar as imagens, mas pra minha surpresa consegui pegar novamente o fio da meada! GrazaDeus não tô tão obtuso assim, ainda.
Acabou que gostei, afinal de contas, e acho que, no fim das contas, as 3 estrelas e meia vão mais pra minha incapacidade intelectual de entender obras hiperestimulantes como essa. Não tô acostumado.
Pra ser sincero, esperava mais. Esteja ciente que é um filme que foca mais na relação entre os brancos e nativos, onde há coisas a se tirar. Fora isso, é um filme que parece durar mais do que realmente dura. Isaach de Bankolé (Protée) tem um peso quase hipnótico nesse filme, foi a minha maior surpresa. Amo sua forma de se expressar através de gestos, basicamente. Nele se concentra, nesse filme, toda uma força cultural e ancestral de seu povo contra o racismo e a submissão. Seus traços me inspiraram à expressa-los na minha pintura.
Que filme ótimo! Só o título é um pouco errôneo mas tudo bem. A fotografia é meio enviada, captando bem o fervor que deveria ser o Moulin Rouge. E parece muito mais recente do que realmente é, pensei que fosse dos anos 70. Grata surpresa. 💛
Ô filme sonolento, temas muito mal trabalhados. Uma hora peguei num sono tão pesado que sonhei estar sentado no colo do Vosso Supremo, quando voltei ainda tinha 1h40m de filme. Olha, assisti mesmo mesmo por causa de Paloma Picasso, que é, pra mim, a mulher mais sensual que já pisou na Terra. Menção honrosa à fotografia de Theresa Filósofa, um dia quero filmar algo semelhante.
Mas que filme bizarro da preula é esse? Fiquei o filme todo de boca aberta, chocado. Só não curti a cena da doida puxando com a boca o piercing do bico do peito da outra, tô com uma gastura até agora. Certeza que é o filme mais diferente e original que já vi na vida. Se eu gostei? Amei pela excentricidade e quero mais.
Estranho como um filme nesse naipe foi feito no Japão, completamente sem censura, onde atualmente tudo é censurado e anti-erotismo. Eu fiquei um pouco incomodado com Sada, algumas cenas sexuais em tempo real, sem trilha, me deixaram sem ar igual o Kiichi-San. Eu achei um filme visualmente esplendoroso. Amo estudar a sexualidade de alguns países, inclusive do Japão, através de livros e arte retratada nos séculos e esse filme retrata bem uma época neste país em que sua cultura estava prestes a se tornar cada vez mais pudorada conforme se abria diante dos olhos chocados do ocidente...
Bizarro mesmo foi que NINGUÉM deu a MÍNIMA pro menino. Fiquei mais preocupado com o desmazelo com essa criança que quase nem me atentei à história. Alô, conselho tutelar?
Varda aponta sua lente para muros, eles dizem mais do que parece. Também vêem-se minorias, mostra que a opressão usa como expressão e válvula de escape a arte. Incrível como o filme tece uma história à outra. O futuro talvez seja uma onda que nos levará.
Finalmente consegui assistir esse filme! Por gostar do estilo do Khouri, sabia que esse não ia me decepcionar. Tá longe de ser um filme puramente sexual. Tem seu teor psicológico, no caso, um homem que observa sob sua visão experiente o despertar da sua sexualidade. Mas só não entendo o porquê de terem contratado um ator tão jovem pra fazer esse papel: coisas que nunca saberemos... No entanto admiro esse ar decadente (e porque não, também, depravado?) do filme.
Chorei assistindo. Me emocionei junto com Caetano. Quantas mais histórias como essa foram silenciadas naqueles tempos obscuros? Nunca saberemos. Só espero que coisas desse tipo jamais ocorram novamente.
Muita coisa desse filme não mudou nesse país todos esses anos pra cá. A televisão sempre mostrando uma vida feliz, dançante. Seus espectadores observando e tentando entender o que há de errado com eles... Eu não imaginava a brutalidade desse filme. Esteja preparado.
O filme brasileiro mais experimental que já assisti. O diretor brinca com o subjetivo pra contar a história, quase sem usar palavras... Acho que a deterioração do filme traz ainda uma certa beleza ao filme. Descobri recentemente o compositor Erik Satie, e adivinha? Ele tá na trilha sonora do filme... As suas composições minimalistas deixam o filme ainda mais onírico.
Pra quem não tá acostumado a ver filme mudo, é bom ver outros mais acessíveis (como os do Humberto Mauro), porque senão esse aqui pode parecer bem mais cansativo que o normal. haha
Eu já sabia que ia passar fome vendo esse filme, então já fui assistir de buxo cheio. Mas mesmo assim, tô doido pra aprender a fazer lámen, é mais difícil que parece. haha
O que Stanley (Marlon Brando) tem de sensual, ele tem proporcional de babaca. Mas ele representa bem o que havia (e há) de machismo na sociedade que grazadeus tá mudando.
Vivien Leigh tem uma interpretação extremamente teatral nesse filme, e não achei definição melhor senão ligeiramente esquisita, mas que passa a ser compreensível no final do filme e acabei foi é gostando.
Sei que acho bem triste esse tipo de história, quando um artista se vê ultrapassado, assim como em Luzes da Ribalta ou A Malvada. Mas aqui, a dramaticidade é de deixar de boca aberta, principalmente na última cena.
Foda que eu já entendi tudo do filme na primeira cena, e nem tem diálogo. Há apenas uma troca de olhares entre as atrizes principais e você sente o clima do filme ali. E eu já tive certeza que ia ser maravilhoso.
Ah, e Bette Davis tá maravilhosa, tô apaixonado por ela.
Agora falando sério, eu ainda tenho medinho desse filme, não tanto porque fiquei reparando na dublagem masculina dela, as cenas tensas até a metade são muito aceleradas, e sempre o clímax é cortado pra próxima cena.
Mas clássico é clássico né pai, tem meu respeito. <3
Revendo esse filme, agora em versão restaurada pela Criterion. Acho que o filme ficou mais belo ainda, e revendo compreendo que o filme ainda (e acho que nunca vai) não perdeu o seu valor. Ele tem uma mensagem atemporal. É importante conhecer o passado pra que ele não se repita.
Ai, eu adoro o jeito esquisito do Lanthimos de contar histórias. Eu sempre me sinto desconfortável mas acho que o cinema dele é um dos poucos que mostra a complexidade humana que muitas vezes beira à bizarrice mas através da lente dele, é tudo ordinário.
A Paixão Segundo G.H.
2.9 34Achei bem cansativo, pra que tanto take da barata? Parecia que enfiaram aquela barata onde não havia mais o que colocar. Eu pensava em abandonar o cinema na próxima cena daquilo mas aguentei firme. Deus me fez forte.
Não cheguei ainda a ler este livro específico da Clarice, porém condensar a densidade de um livro desses em 2h de filme fica difícil a absorção. Enquanto se raciocina sobre alguma frase... pá! Lá vem outra mais profunda ainda e tu fica meio solto vagando em muitas ideias. Visivelmente é um livro que exige tempo e reflexão.
Apesar disso, é um filme esteticamente lindo, todo filmado em película 35mm, com aspectos experimentais deslumbrantes. Parece ter sido feito nos anos 60. As cenas, simples, que mais parecem retratos, tentam compensar a complexidade do texto, para não matar o cérebro do expectador tentando abarcar tudo.
Saltburn
3.5 856A única coisa que me incomodou nesse filme é o humor em momentos completamente tensos. Meu cérebro ficou bugado sobre o que sentir. Hahahaha
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraAcho que esse filme me diagnosticou com algum problema cognitivo pois entendi foi quase nada. Lá pra 2/3 do filme eu simplesmente me perdi no tanto de imagens coloridas e legendas que teria que dar conta simultaneamente. Quase fiquei estrábico.
Quando estava quase desistindo, em estado depressivo, de entende-lo, estava rendido apenas a admirar as imagens, mas pra minha surpresa consegui pegar novamente o fio da meada! GrazaDeus não tô tão obtuso assim, ainda.
Acabou que gostei, afinal de contas, e acho que, no fim das contas, as 3 estrelas e meia vão mais pra minha incapacidade intelectual de entender obras hiperestimulantes como essa. Não tô acostumado.
Chocolate
3.8 13 Assista AgoraPra ser sincero, esperava mais. Esteja ciente que é um filme que foca mais na relação entre os brancos e nativos, onde há coisas a se tirar. Fora isso, é um filme que parece durar mais do que realmente dura.
Isaach de Bankolé (Protée) tem um peso quase hipnótico nesse filme, foi a minha maior surpresa. Amo sua forma de se expressar através de gestos, basicamente. Nele se concentra, nesse filme, toda uma força cultural e ancestral de seu povo contra o racismo e a submissão. Seus traços me inspiraram à expressa-los na minha pintura.
Moulin Rouge
3.9 32 Assista AgoraQue filme ótimo! Só o título é um pouco errôneo mas tudo bem. A fotografia é meio enviada, captando bem o fervor que deveria ser o Moulin Rouge. E parece muito mais recente do que realmente é, pensei que fosse dos anos 70. Grata surpresa. 💛
Contos Imorais
2.9 43 Assista AgoraÔ filme sonolento, temas muito mal trabalhados. Uma hora peguei num sono tão pesado que sonhei estar sentado no colo do Vosso Supremo, quando voltei ainda tinha 1h40m de filme.
Olha, assisti mesmo mesmo por causa de Paloma Picasso, que é, pra mim, a mulher mais sensual que já pisou na Terra.
Menção honrosa à fotografia de Theresa Filósofa, um dia quero filmar algo semelhante.
Fora isso, achei cansativo, paradão, muito close em x3r3ca e aquele p4u do lobisomem é bizarro demais, misericórdia.
Titane
3.5 390 Assista AgoraMas que filme bizarro da preula é esse? Fiquei o filme todo de boca aberta, chocado.
Só não curti a cena da doida puxando com a boca o piercing do bico do peito da outra, tô com uma gastura até agora.
Certeza que é o filme mais diferente e original que já vi na vida. Se eu gostei? Amei pela excentricidade e quero mais.
O Império dos Sentidos
3.4 307 Assista AgoraEstranho como um filme nesse naipe foi feito no Japão, completamente sem censura, onde atualmente tudo é censurado e anti-erotismo. Eu fiquei um pouco incomodado com Sada, algumas cenas sexuais em tempo real, sem trilha, me deixaram sem ar igual o Kiichi-San. Eu achei um filme visualmente esplendoroso.
Amo estudar a sexualidade de alguns países, inclusive do Japão, através de livros e arte retratada nos séculos e esse filme retrata bem uma época neste país em que sua cultura estava prestes a se tornar cada vez mais pudorada conforme se abria diante dos olhos chocados do ocidente...
O Império da Paixão
3.8 26 Assista AgoraBizarro mesmo foi que NINGUÉM deu a MÍNIMA pro menino. Fiquei mais preocupado com o desmazelo com essa criança que quase nem me atentei à história. Alô, conselho tutelar?
Muros e Murmúrios
4.1 4Varda aponta sua lente para muros, eles dizem mais do que parece. Também vêem-se minorias, mostra que a opressão usa como expressão e válvula de escape a arte. Incrível como o filme tece uma história à outra. O futuro talvez seja uma onda que nos levará.
Amor Estranho Amor
2.7 420Finalmente consegui assistir esse filme!
Por gostar do estilo do Khouri, sabia que esse não ia me decepcionar. Tá longe de ser um filme puramente sexual. Tem seu teor psicológico, no caso, um homem que observa sob sua visão experiente o despertar da sua sexualidade.
Mas só não entendo o porquê de terem contratado um ator tão jovem pra fazer esse papel: coisas que nunca saberemos...
No entanto admiro esse ar decadente (e porque não, também, depravado?) do filme.
Narciso em Férias
4.0 39Chorei assistindo. Me emocionei junto com Caetano.
Quantas mais histórias como essa foram silenciadas naqueles tempos obscuros? Nunca saberemos. Só espero que coisas desse tipo jamais ocorram novamente.
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 446Muita coisa desse filme não mudou nesse país todos esses anos pra cá.
A televisão sempre mostrando uma vida feliz, dançante.
Seus espectadores observando e tentando entender o que há de errado com eles...
Eu não imaginava a brutalidade desse filme. Esteja preparado.
Reflexões de um Liquidificador
3.8 583 Assista AgoraTem uma cena de dancinha bem estilo Coringa né?
Jesus Cristo Superstar
3.8 186 Assista AgoraTem como um filme ser esquisito e mesmo assim você achar legal? Tem sim, porque eu achei isso desse filme.
Interiores
4.0 230É bela a profundidade de seus personagens, em como entram em conflitos entre si, mas no final de tudo, estão por algum motivo unidos
É belo como apenas Pearl usa roupas com cores fortes, os outros parecem pálidos, frios...
Limite
4.0 168 Assista AgoraO filme brasileiro mais experimental que já assisti. O diretor brinca com o subjetivo pra contar a história, quase sem usar palavras...
Acho que a deterioração do filme traz ainda uma certa beleza ao filme.
Descobri recentemente o compositor Erik Satie, e adivinha? Ele tá na trilha sonora do filme... As suas composições minimalistas deixam o filme ainda mais onírico.
Pra quem não tá acostumado a ver filme mudo, é bom ver outros mais acessíveis (como os do Humberto Mauro), porque senão esse aqui pode parecer bem mais cansativo que o normal. haha
Tampopo: Os Brutos Também Comem Spaghetti
4.0 67Eu já sabia que ia passar fome vendo esse filme, então já fui assistir de buxo cheio.
Mas mesmo assim, tô doido pra aprender a fazer lámen, é mais difícil que parece. haha
Uma Rua Chamada Pecado
4.3 454 Assista AgoraO que Stanley (Marlon Brando) tem de sensual, ele tem proporcional de babaca. Mas ele representa bem o que havia (e há) de machismo na sociedade que grazadeus tá mudando.
Vivien Leigh tem uma interpretação extremamente teatral nesse filme, e não achei definição melhor senão ligeiramente esquisita, mas que passa a ser compreensível no final do filme e acabei foi é gostando.
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista AgoraPorque demorei tanto pra ver essa maravilha? Não sei.
Sei que acho bem triste esse tipo de história, quando um artista se vê ultrapassado, assim como em Luzes da Ribalta ou A Malvada. Mas aqui, a dramaticidade é de deixar de boca aberta, principalmente na última cena.
A Malvada
4.4 660 Assista AgoraFoda que eu já entendi tudo do filme na primeira cena, e nem tem diálogo. Há apenas uma troca de olhares entre as atrizes principais e você sente o clima do filme ali. E eu já tive certeza que ia ser maravilhoso.
Ah, e Bette Davis tá maravilhosa, tô apaixonado por ela.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraAssisti pra acabar com o cagaço que tinha quando criança, na época não passava um cotonete no c* quando eu via.
Se eu fosse o padre já soltava logo um: - Vamo tratar primeiro essa bronquite da Regan?
Agora falando sério, eu ainda tenho medinho desse filme, não tanto porque fiquei reparando na dublagem masculina dela, as cenas tensas até a metade são muito aceleradas, e sempre o clímax é cortado pra próxima cena.
Mas clássico é clássico né pai, tem meu respeito. <3
Haxan: A Feitiçaria Através dos Tempos
4.2 183 Assista AgoraRevendo esse filme, agora em versão restaurada pela Criterion. Acho que o filme ficou mais belo ainda, e revendo compreendo que o filme ainda (e acho que nunca vai) não perdeu o seu valor. Ele tem uma mensagem atemporal. É importante conhecer o passado pra que ele não se repita.
Alpes
3.5 89 Assista AgoraAi, eu adoro o jeito esquisito do Lanthimos de contar histórias. Eu sempre me sinto desconfortável mas acho que o cinema dele é um dos poucos que mostra a complexidade humana que muitas vezes beira à bizarrice mas através da lente dele, é tudo ordinário.