Uma versão brasileiras dos filmes adolescente com o nerd que é virgem e seu amigo fracassado. Vide American Pie e um dos meus filmes favoritos Super Bad é Hoje. Não tem nada de muito psicológico, as vezes não é crível, mas diverte e entretêm. Cumpri seu papel
Uma visão diferente da morte (do ponto de vista médico) do maior ícone representativo da reabertura democrática. Apesar deu seu estilo mais quadrado pouco atrativo é uma importante retrato da nossa história recente. Já até vejo esse filme sendo passado nas aulas de história.
Primeiro lugar o que é Viola Davis (DIVA) e Octavia Spencer atuando, meu Deus aula de atuação cinematográfica.
Sobre o filme, sim ele é cheio de clichês, figura no maniqueísmo das mulheres brancas malvadas e as domésticas negras sofredoras. Que tem uma mulher branca que foge disso e até amiga da doméstica. Temos uma negra rancorosa com a segregação racial e uma outra bem humorada (pra dar um ar cômico ao filme). E sim ele é feito para emocionar em muitos momentos, e rir de algumas situações.
Senti falta da problematização de questões etno-socias na época como Ku Kulx Kan ou da separação racial que tinha nos EUA, mas pra mim o que mais me incomoda é o fato de uma mulher Branca ser a protagonista da voz dos negrxs, da pessoa branca que salva os negrxs e tal. NÃO PRECISAMOS DE BRANCXS PARA NXS MANIFESTAR. Isso se figura também aqui no Brasil com a novela Sinha Moça por exemplo, por isso que o filme Selma pra mim foi mais representativo. AAH SE NÃO TIVER BRANCOS "bonzinhos" O FILME NÃO TERIA FEITO TANTO SUCESSO, ISSO SERVINDO PRA AQUI TBM
Mas ele faz pensar como mulheres negras são a base da pirâmide social o quanto elas sofrem. O quanto esse tipo de profissão ainda é resquícios da escravidão. Como a história dos personagens me fez lembrar outras histórias e como o racismo continua presente no Brasil.
Sim, gente o filme é puro produto mercadológico, sim, esse filme está atrelado ao cinema clássico americano e ainda sendo bastante paternalista, mas digo mesmo assim, filmes como estes incomodam. O que não deixa de ser válido. Então recomendo assisti-lo.
O que dizer de um dos cineastas mais provocantes do cinema atual? Não sei afirmar, mas “Ninfomaníaca” é daqueles filmes que entra na sua cabeça, brinca com seus sentidos e ainda deixa com gostinho de quero mais. Ainda que dividido em duas partes o longa mostra como a busca pela satisfação individual pode acarretar consequenciais impactantes tanto pessoais quanto coletivas.
A dificuldade para analisar um filme que está incompleto é significativo sendo agravado pela censura que a obra passou pelos produtores “tirando o excesso de pornografia”, apenas restando para o espectador esperar pela segunda parte que completará e que dará sentido para o longa de Lars Von Trier. O filme conta a história de Joe (Charlotte Gainsbourg) uma mulher de 50 anos que decide contar a um homem mais velho (Stellan Skarsgard) sua história pessoal. Ela relata suas experiências ao longo de oito períodos da sua vida, marcados por diversos encontros e incidentes.
Ao se observar os detalhes cinematográficos da obra, visualizamos um dos pontos fortes do filme, o elemento cênico. Encabeçado pela exuberante e, sobretudo talentosa Stancy Martin que interpreta Joe em sua fase mais jovem, a atriz consegue passar com maestria o paradoxo que a personagem se insere, cercada de vários parceiros sexuais com diferentes personalidades e fenótipos que apenas aumenta seu vazio existencial aumentado pelo seu vício sexual. Destaque-se também as atuações de Shia LaBeouf que faz com propriedade o papel de Jêrame e a química cênica encontrada entre os atores Charlotte Gainsbourg (Joe mais velha) e Stellan Skarsgård (Seligman) no relato da história da personagem principal. Uma Thurman que vive a Sra. H no capítulo totalmente dedicado a sua personagem, percebe-se a beleza trágica e ao mesmo tempo cômica que a cena necessita e que Uma Thurman nos presenteia com uma atuação concisa e bela, proporcionando ao espectador sorrisos exacerbados misturados ao desconforto que lhe é aplicado.
O roteiro é um aspecto interessante nos filmes de Lars Von Trier. Nesta obra ele continua com estrutura narrativa aplicada em outros grandes longas do diretor como “Dogville” e “Anticristo”. Dividindo-o em oito capítulos (no primeiro volume é mostrado cinco partes desse diário fílmico) onde mostra o inicio dos desejos e aventuras sexuais e o amadurecimento do vício de Joe, intercalando-se sempre com algum signo ou aspecto do personagem Seligman, principalmente a polifonia apresentada por Joe no quinto capitulo. Os aspectos técnicos do filme muito fogem da ideologia do Dogma 95 tornando o filme mais digestivo comercialmente que pouco lhe escapa na concepção narrativa.
A direção sofisticada de Lars Von Trier que confronta o espectador a partir de elementos eruditos e populares como na trilha sonora do rock industrial da banda alemã Rammstein's e sua menção por Back, na sua fotografia preta e branca no quarto capitulo contrastando com as cenas de sexo que se ocorrem e por mostrar mesmo que censurada as relações sexuais explicitas.
Digo o filme de Lars Von Trier não é para voyeuristas que procuram pornografia ou erotismo. É um sexo pouco prazeroso, por vezes constrangedor e sobre tudo provocante. As facetas pela busca do prazer na sociedade contemporânea são simplificadas nesta primeira, mas incompleta parte do filme e pelo que foi mostrado nos créditos finais mais desconforto veem por ai.
Simplesmente Humano Esse ano o cinema independente americano foi homenageado pelo Oscar com a indicação de dois filmes na categoria de melhor filme, sendo a contemplação de Indomável Sonhadora uma grata surpresa, pela beleza narrativa e a interpretação de Quvenzhané Wallis sendo a mesma a mais nova mulher a ser indicada como melhor atriz. O filme conta a história de Hushpuppy tem seis anos e vive no delta de um rio na Louisiana, em uma comunidade isolada, com seu pai Wink. Sua mãe desapareceu há algum tempo. Quando uma tempestade levanta as águas ao redor de seu vilarejo, Wink subitamente adoece. Logo a natureza se altera e criaturas pré-históricas despertam de suas sepulturas congeladas, os aurochs. Ela vê seu harmônico universo em colapso. Enquanto luta para sobreviver à catástrofe, a pequena heroína decide ir à procura de sua mãe. O elenco do filme é à base deste filme, todos estão bem, muito pela ligação local que os atores têm por serem da região onde foi gravada a trama. Especialmente os atores Dwight Henry e Quvenzhané Wallis, sendo o primeiro capaz de gerar várias emoções com sua atuação desde estranhamento pela sua educação fora do padrão, como também à compaixão pelo seu amor por Hushpuppy, acabou sendo injustiçado por não ser indicado para o melhor ator coadjuvante. Tendo como atriz principal a grande surpresa positiva, com uma interpretação cheia de repertório e, sobretudo de muito talento em diversos momentos da personagem tanto no mundo real como em sua fantasia, atuação fantástica desta promessa americana. Além da química produzida entre o pai e a filha. Apesar de ser um longa-metragem relativamente barato para os padrões americanos (custou cerca de 800 mil dólares), Indomável Sonhadora não deixa a desejar na parte técnica, pois utilizou a fotografia adequada, figurino e a maquiagem de acordo aos personagens (destacando a beleza agressiva de Hushpuppy) como também a direção de arte realizada de forma criativa, pela pouca verba que possuía. O Roteiro do filme é outro ponto forte da trama, por ser tão simples e comovente ao mesmo tempo. A relação familiar que é tratada no roteiro envolve o público e o transporta para aquele lugar. O roteiro e a atriz faz com que a menina Hushpuppy tenha uma encantação sobre o público arrebatadora, principalmente pelo seu jeito corajoso e ingênuo aumentado pela boa utilização da narração da mesma. Além de mostrar com grande talento a relação que a “banheira” tem com os personagens da trama. Um roteiro simplesmente humano em todas as instâncias. Filme muito bem dirigido, dando liberdade aos atores, cheio de mensagens, com roteiro bem produzido e belíssimas atuações, um dos melhores filmes independentes este ano, Indomável Sonhadora é leve e profundo, agora só não pode chorar. Mais Crítica de filmes, além de dicas de cinema acesse o blog:
Ao assistir O Lado Bom da Vida pude notar como academia pode cometer alguns equívocos em suas indicações, tudo bem que os atores Bradley Cooper (Se Beber Não Case) e Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes) estão muito bem em seus papéis e que é sempre bom ver Robert De Niro atuando, tanto que o filme está indicado a todos os prêmios de atuação, mas está obra concorrer como melhor filme é pelo menos pretencioso de mais.
O Filme conta história de Pat Solitano que após passar quatro anos internado numa instituição para tratamento de deficientes mentais, ele pretende consertar os erros do passado, através da reaproximação com sua mãe e reconciliação com sua ex-esposa.
A melhor parte do filme são as boas atuações dos personagens principais, destacando-se Jennifer Lawrence que interpreta com grande maestria a Tiffany que por meio da morte do seu marido tenta resolver este problema tendo relações sexuais com vários homens, Jennifer Lawrence consegue tornar a personagem sensual, romântica psicótica e solitária ao mesmo tempo tendo grande peso dramático, um show de atuação. Bradley Cooper que faz o papel de Pat Solitano também não fica atrás, trazendo todo seu talento para seu personagem, um sujeito bipolar, muito cativante no qual torcermos por ele, trazendo grande interação entre Tiffany e Pat Solitano. Na mesma qualidade estão Jacki Weaver e Robert De niro que faz mãe e o pai de Pat Solitano, os dois estão em grande química e captam muito bem esse relacionamento conflituoso familiar em relação ao filho.
Pensando na parte técnica, como todo filme americano é bem detalhado, destacando a maquiagem e o vestuário dos personagens, percebemos com mais clareza suas características, principalmente em Tiffany. A locação do bairro típico de classe média americana é bem exposta, como também a sua fotografia é bastante regular.
Os problemas se encontram no roteiro, principalmente o seu estilo comédia romântica com seu formato mais que batido e cheio de clichês. Por exemplo, os primeiros trinta minutos para apresentação das personagens, uma reviravolta onde começa o segundo ato, seguida da segunda meia hora, com o desenvolvimento da trama; por fim, mais uma reviravolta onde começa o terceiro ato, e o filme se encaminha para meia hora final. Além do relacionamento inverossímil com o pai e filho.
O Lado Bom da Vida é um bom filme, têm boas atuações, a parte técnica está em boa qualidade, mas algumas escolhas do roteiro, como também na direção displicente não faz ele esteja aos pés de outros indicados a melhor filme. A academia cometeu diversos equívocos como não indicar para nenhuma premiação As Vantagens de Ser Invisível, Ferrugem e Osso, Os Intocáveis entre outros mais o maior foi deles foi indicar O Lado Bom da Vida como melhor filme.
No seu novo filme Steven Spielberg mostra as características do ilustre Lincoln sobre os dois eventos que ocorriam na época da sua presidência, a escravidão negra e a guerra civil americana. Lento, longo, mas de primazia técnica de Spielberg e interpretativa de Daniel Day-Lewis.
O filme conta história do 16º presidente dos Estados Unidos, durante o final de seu mandato, em uma época sangrenta. Em uma nação dividida pela guerra e por fortes ventos de mudança, o presidente Lincoln percorre um caminho de difíceis ações, a fim de terminar a guerra, unir o país e abolir a escravidão. Com coragem moral e força para obter sucesso, suas escolhas nesse período crucial mudam o destino das gerações que ainda estão por vir.
Tirando todo peso que filme carrega pelos nomes de Spielberg e sobre a história do presidente Lincoln, a obra já vale a pena assistir pelas grandes interpretações. O primeiro a se destacar é Tommy Lee Jones que faz o deputado defensor da Abolição Thaddeus Stevens no qual consegue pegar seu sarcasmo e seu mau humor, mas quem está acima da média é o grande ator Daniel Day-Lewis, que faz o carismático, persuasivo e grande contador de histórias Lincoln, a sua interpretação doce e gostosa cativa qualquer telespectador do filme. A baixa vai para atriz Sailly Field que interpreta superficialmente a Senhora Lincoln principalmente no momento de consternação.
A parte técnica é um dos grandes pontos do filme, primeiro a maquiagem quase e por que não perfeita que envelhece o presidente, bem como sua fotografia com uma iluminação de cena quase barroca, principalmente as cenas em salas-escuras aonde a luz do mesmo vem apenas das janelas ou do sol que banha o presidente, com se fosse holofotes num teatro, no qual vanglória o grande Lincoln.
O roteiro se dá “liberdade” em alguns pontos históricos como, por exemplo, nos debates dos deputados sobre a lei no qual libertava os negros da escravidão, onde nunca existiu, pois os deputados tinham que se referir apenas ao presidente da câmera como também a mulher de Lincoln que nunca acompanhou a contagem dos votos e nem o deputado Thaddeus Stevens declarou que os negros e brancos só eram iguais perante a lei. Ao Colocar o virtuoso presidente em ações corruptas para conseguir um bem comum (bastante parecido com a primícias de Maquiavel que diz que não importa os meios e sim os seus fins) é um ponto positivo para obra, além de fazer um co-relação (mesmo que subjetiva) com o presidente Obama.
Daniel Day-Lewis em grande forma, Spielberg em um bom trabalho, mas não tão brilhante e original como em outras obras do diretor como ET – O Extraterrestre e Minority Report - A Nova Lei, entretanto é um bom filme para quem quer conhecer um pouco mais do conhecido personagem histórico dos Estados Unidos. Ganhador dos prêmios de melhor ator para Daniel Day-Lewis e Melhor ator coadjuvante para Tommy Lee Jones no Globo de Ouro e no SAG (prêmio do sindicato dos atores) é o grande favorito junto para Argo para premiação de melhor filme no Oscar.
Às vezes se faz necessário mudar sua forma de agir para conseguir algo que se almeja a bastante tempo pois as velhas praticas não conseguem chegar ao alvo. Este é uma das primícias de um das cinco produções indicadas ao Oscar de melhor filme Estrangeiro que desbancou boas Obras como Piéta e Os Intocáveis.
A história do filme se passa em 1988 quando, o publicitário René Saavedra retorna ao Chile depois de viver no exílio e vai trabalhar pelo "não" na campanha publicitária realizada para o plebiscito que colocou fim à ditadura de Pinochet. Com poucos recursos e permanente vigilância, Saavedra e sua equipe criam um audacioso plano para vencer a votação.
O filme para ser bom precisa-se de boas interpretações e neste quesito o filme “No” consegue se sair muito bem com boas atuações que exprimem a tensão vivida por pessoas na campanha do Não contra o regime de Augusto Pinochet com seus medos, a suas lutas e principalmente a esperança de um Chile livre. Os destaques são Alfredo Castro que faz Lucho Guzmán, Luís Gnecco que interpreta Urrutia, Antonia Zegers que faz o papel de Verônica e principalmente Gael Garcia Bernau que se transforma em total plenitude, maestria e talento em René Saavedra um publicitário que revolucionou a comunicação socialista de Chile.
A Fotografia é outro ponto bem explorado pelo diretor Pablo Larraín que em seu caráter estético prefere optar por usar uma imagem suja, muitas vezes com a câmera na mão e a luz estourando a todo instante incomodando a todo momento o publico, sobre olhar da câmera U-matic da década de 80, sendo que a ideia era fazer um filme com as mesmas aos moldes de outras produções chilenas que tinham na época, bem parecido com filme favorito ao Oscar de melhor filme Argo.
O roteiro muito bem produzido consegue manter um bom ritmo e quase não sentimos as quase duas horas da película. Com imagens reais da campanha, vemos como René Saavedra conseguiu vender para o cliente (os socialistas) e depois para o público (o povo chileno) uma nova forma politica que transmitia alegria e esperança ao contrário de um Chile apreensivo e triste do qual os conservadores estava disposto a mostrar, mas tem um ponto que o filme consegue muito bem mostrar é o paradoxo que representa um publicitário considerado por muitos um fiel escudeiro do capitalismo e do consumo, coisa que partidos socialistas contrariam. Ao decorrer do filme notamos a evolução dos personagens, bem como crescimento de patriotismo que surge do público através do filme mesmo não sendo chileno.
Um filme que todo publicitário, comunicador e mercadólogo deveria assistir, pois notamos o quanto é forte uma mudança de posicionamento para o beneficio almejado. Histórico, de grandes lições e de Bastante qualidade cinematográfica. Observando o interesse do publico de fora por filmes da América latina vide outros filmes indicados ao Oscar como O Segredo dos Seus Olhos da Argentina e Cidade de Deus.
Em sua mais nova obra cinematográfica, Quentin Tarantino toca novamente em um ponto polêmico (a escravidão negra) como também fez em Bastardos Inglórios quando falou do Nazismo, rendendo declarações polêmicas de Spike Lee diretor do filme Faça a Coisa Certa, sendo o mesmo uma homenagem ao western spaghet, vemos uma abordagem cheia de humor negro, boas atuações e muito, mas muito sangue. Entretenimento qualificado ao estilo Quentin Tarantino.
O filme conta a história Django que é um escravo negro liberto que, sob a tutela de um caçador de recompensas alemão, torna-se um mercenário e parte para encontrar e libertar a sua esposa das garras de Monsieur Calvin Candie, charmoso e inescrupuloso proprietário da Candyland, casa no Mississippi onde escravas são negociadas como objetos sexuais e escravos são colocados pra lutar entre si.
Django Livre está contido de bons atores com interpretações de ótima qualidade. Neste contexto se encontra o sempre bom Christoph Waltz (favorito para o Oscar de melhor ator coadjuvante) que faz o caçador de recompensas Dr. King Schultz que consegue muito bem incorporar um personagem irônico, sarcástico, mas que contêm atos "generosos" com Django. Em seu primeiro papel de antagonista no cinema Leonardo DiCaprio obtém um resultado satisfatório, mesmo Tendo alguns exageros e na mesma qualidade de atuação se encontra o todo elenco. Os destaques estão para Jamie Fox que faz Django onde ele consegue muito bem alcançar desenvolvimento do personagem feito pelo roteiro e Samuel L. Jackson que está em um dos seus melhores trabalhos fazendo Stephen o preconceituoso, arrogante e leal servo do seu senhor Monsieur Calvin Candie.
Plasticidade e proporções exageradas, profundidade de campo, direcionamento de olhar é o faroeste de Tarantino, tão pouco parecido com o faroeste que alevantou o cinema americano para cenário mundial. E a sua experiência blaxploitation (Os filmes blaxploitation eram protagonizados e realizados por atores e diretores negros e tinham como publico alvo, principalmente, os negros norte-americanos) está muito presente no Django vide sua trilha sonora onde contém a presença de rap e funk bem como o estilo spaghettis onde utiliza um substituto sem norte de olhar ao plano geral com um zoom veloz e introdutório.
A Escolha de uma abordagem arriscada de tratar de forma irônica e sarcástica um assunto tão delicado como a escravidão nos Estados Unidos, com diálogos inteligentes e com um ritmo onde se passa quase três horas sem sentir sua duração. Tendo dividido o filme em duas partes, O primeiro Django é um aprendiz transformando-se em um Mercenário e na outra parte ele é uma pessoa já moldada em busca do seu amor vestido com o sentimento de ódio e vingança.
Apesar de concordar com Spike Lee e também considerar a escravidão como holocausto e não apenas em plano de fundo para uma simples diversão onde a reflexão do mesmo fica em segundo momento. Não podemos desconsiderar a obra de grande qualidade (não melhor que outras obras do diretor como Bastardos Inglórios), cheios de longos e inteligentes diálogos, com pitadas de humor negro, grande precisão técnica e bastante violência e sangue. Entretenimento ao estilo Quentin Tarantino.
Axo que essa opinião vai trazer muitas desaprovações pra mim mas tenho que dizer, eu achei o filme super, ultra, mega, power, chato. As transcrições literais da obra pro filme apesar de ser fiel, torna o filme monótomo, as diversas interações de Ricardo com o público soam superficiais. Salva as atuações de Ian McKellen o filme se perderia em meus olhos entreabertos em sono que parecia querer não sair, ganhando energia com com o desenrolar da história, que cria desânimo imediato com um final supre clichê. Resumindo pra quem quer uma visão audiovisual desta obra William Shakespeare vale a pena, se não.........
No começo pensamos que será mais um besteirol americano, mas na verdade é um filme que retrata 5 diferentes situações para a relação sexual. Atuações razoáveis, roteiro enxuto, filme leve por vezes engraçado, apesar de alguns exageros e finais previsíveis é um bom filme para refletir sobre uma das práticas mais cultuadas e veneradas pelo homem o sexo.
A Fantasia encantando nosso ser Indomável Sonhadora é lindo, poético, reflexivo e apaixonante faz tempo que não vejo um filme estadunidense me encantar tanto com uma narrativa tão bela e gostosa de se contar, para mim um dos melhores filmes indicados ao Oscar (pena que não deva ganhar em nenhuma categoria), a menina Quvenzhané Wallis parecia uma atriz experiente tamanha grandeza e perfeição que interpretou Hushpuppy. Adjetivos não faltam para este filmão
No Dicas de Cinema e Vídeo temos críticas dos filmes nacionais e internacionais, além de oferecer dicas, livros e torrents para download dê uma olhada. DCV - Dicas de Cinema e Vídeo DEMOCRATIZANDO A SÉTIMA ARTE PARA VOCÊ
Claudio Assis já seguia uma linha de filmes polêmicos (Amarelo Manga e Baixio das Bestas) em que o público mais leigo estranhava enquanto os críticos adoravam (com atores conhecidos como Dira Paes), mas com Febre de Rato o tom subversivo é tão forte que nem a fotografia preta e branca aumenta esse sentimento.
Febre do rato conta a história do poeta Zizo um ser inconformado de atitude anarquista que tem um jornal que pública as próprias custas. Tendo atitudes fora dos padrões como ter relações sexuais com vizinhas senhoras de idade. Um dia todas as convicções de começam a ruir quando conhece Eneida. Nesse contexto que podemos ver as contradições e subversões do ser humano no seu mais claro relacionamento entre si.
A fotografia de Febre de Rato se casa de forma divina aos personagens considerados por esta sociedade estranhos e sem cores tornando a obra tão plástica e bela. As vezes parece que o mundo em que os personagens estão inseridos, são por eles visto deste jeito, apesar da escolha arriscada e pouco comercial casou bem com filme.
Os atores merecem ser lembrados pela coragem em atuar neste filme de grande carga dramática, destaques para os sempre bons Irandhir Santos que faz muito bem o poeta Zizo e Matheus Nachtergaele como paizinho (trabalhou com o diretor nos seus outros filmes), como todo elenco em grande sincronia cênica, mas a surpresa está para atriz Nanda Costa que surpreende pela sua grande atuação para uma personagem difícil em contraponto com seus papeis em novelas globais.
As escolhas de plano do diretor Cláudio Assis aumentam mais este incômodo que o público com o passar do filme sente, estás alternativas que o diretor apresenta como nas cenas em câmera alta, plano horizontais entre outros. Parece que para o expectador é filme desorganizado, mas está impressão é parte de uma organização muito bem feita.
O roteiro feito de muita coragem por tocar em assuntos ainda tabus na nossa sociedade ( como a homossexualidade) mostra como ideias e ideologias não verdades absolutas e de como um elemento pode transformar tudo isto originando um ser ainda mais subversivo e culminando no seu desorganizado que acaba se organizando no todo. Muitos atores desse filme afirmaram que está obra era um experimento, fiquei com medo destas declarações pois quando dizem isso muitas das vezes a obra não é boa, ainda bem que toda regra tem exceção e que muitos experimentos nacionais apareçam.
No Blog Dicas de Cinema e Video você encontrará, críticas de cinema, livros sobre filmes e torrents para download, dicas e tutorias sobre o cinema e sua linguagem bem como lista de filmes a serem visto sore um determinado tema. Blog Dicas de Cinema e Video Democratizando a sétima arte para você
O Amor acima de dogmas sociais A beleza técnica do filme é magnifica, desde a fotografia bela e retratante desde os cenários magníficos que o filme apresenta. As atuações são satisfatórias e aumenta a qualidade do filme destaque para Keira Knightley. Apesar dos diálogos serem bem trabalhados, principalmente por colocar falas originais da obra, as críticas, o sacarmos, a ironia e a observação dos padrões da época que permeiam a obra Jane Austem ficam um pouco de lado, deixando a obra cair no risco do clichê clássico, ainda bem que o diretor Joe Wright consegue fazer com que o filme flua da forma mais bela possível. Veja o filme mas não se esqueça que o livro é bem mais gostoso.
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De Pernas Ar 2 chega aos cinemas buscando o mesmo sucesso que conseguiu na sua primeira produção e que deve consegui, mas o seu sucesso mercadológico não é o mesmo na parte técnica da obra, pois está cheios equívocos no roteiro e escolhas amadoras da fotografia e na produção. Os figurantes desavisados e a má utilização da tela azul beira ao amadorismo. Salvando apenas nas atuações são razoáveis com destaques para Bruno Garcia que tenta colocar algum peso dramático no seu personagem pouco ajudado pelo roteiro e Ingrid Guimarães que consegue muito bem segurar a personagem principalmente em suas situações cômicas. No mais o filme é apenas um bom entretenimento, apenas isso.
Uma Pitada de Sorte
2.7 16 Assista Agorabem sessão da Tarde! O carisma de Fabiana Karla contagia, mas o roteiro é fraquinho e previsível e as atuações são bem piores!
Saudade Fez Morada Aqui Dentro
4.2 2Que filme sublime! A delicadeza do que é mostrado, a câmera na mão, a fuga de representações! Tocante o filme! Vale muito a pena!
Tamo Junto
2.7 75Uma versão brasileiras dos filmes adolescente com o nerd que é virgem e seu amigo fracassado. Vide American Pie e um dos meus filmes favoritos Super Bad é Hoje. Não tem nada de muito psicológico, as vezes não é crível, mas diverte e entretêm. Cumpri seu papel
Pets: A Vida Secreta dos Bichos
3.5 936 Assista AgoraArgumento parecido com o de Toy Story só que faltando toda graça do mesmo. Mas diverte e a criançada adora. Porém todos são bem fofos.
O Paciente - O Caso Tancredo Neves
3.4 65Uma visão diferente da morte (do ponto de vista médico) do maior ícone representativo da reabertura democrática. Apesar deu seu estilo mais quadrado pouco atrativo é uma importante retrato da nossa história recente. Já até vejo esse filme sendo passado nas aulas de história.
Antônio Conselheiro - O Taumaturgo dos Sertões
3.5 13Alguém sabe onde posso baixar esse filmes?
Juiz SM
3.6 10alguem tem um link pra esse filme?
Ghost World: Aprendendo a Viver
3.7 540"…Não quero conhecer ninguém que compartilhe meus interesse. Odeio meus interesses". Seymour Adoro essa Frase.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraPrimeiro lugar o que é Viola Davis (DIVA) e Octavia Spencer atuando, meu Deus aula de atuação cinematográfica.
Sobre o filme, sim ele é cheio de clichês, figura no maniqueísmo das mulheres brancas malvadas e as domésticas negras sofredoras. Que tem uma mulher branca que foge disso e até amiga da doméstica. Temos uma negra rancorosa com a segregação racial e uma outra bem humorada (pra dar um ar cômico ao filme). E sim ele é feito para emocionar em muitos momentos, e rir de algumas situações.
Senti falta da problematização de questões etno-socias na época como Ku Kulx Kan ou da separação racial que tinha nos EUA, mas pra mim o que mais me incomoda é o fato de uma mulher Branca ser a protagonista da voz dos negrxs, da pessoa branca que salva os negrxs e tal. NÃO PRECISAMOS DE BRANCXS PARA NXS MANIFESTAR. Isso se figura também aqui no Brasil com a novela Sinha Moça por exemplo, por isso que o filme Selma pra mim foi mais representativo. AAH SE NÃO TIVER BRANCOS "bonzinhos" O FILME NÃO TERIA FEITO TANTO SUCESSO, ISSO SERVINDO PRA AQUI TBM
Mas ele faz pensar como mulheres negras são a base da pirâmide social o quanto elas sofrem. O quanto esse tipo de profissão ainda é resquícios da escravidão. Como a história dos personagens me fez lembrar outras histórias e como o racismo continua presente no Brasil.
Sim, gente o filme é puro produto mercadológico, sim, esse filme está atrelado ao cinema clássico americano e ainda sendo bastante paternalista, mas digo mesmo assim, filmes como estes incomodam. O que não deixa de ser válido. Então recomendo assisti-lo.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraPrazer?
O que dizer de um dos cineastas mais provocantes do cinema atual? Não sei afirmar, mas “Ninfomaníaca” é daqueles filmes que entra na sua cabeça, brinca com seus sentidos e ainda deixa com gostinho de quero mais. Ainda que dividido em duas partes o longa mostra como a busca pela satisfação individual pode acarretar consequenciais impactantes tanto pessoais quanto coletivas.
A dificuldade para analisar um filme que está incompleto é significativo sendo agravado pela censura que a obra passou pelos produtores “tirando o excesso de pornografia”, apenas restando para o espectador esperar pela segunda parte que completará e que dará sentido para o longa de Lars Von Trier. O filme conta a história de Joe (Charlotte Gainsbourg) uma mulher de 50 anos que decide contar a um homem mais velho (Stellan Skarsgard) sua história pessoal. Ela relata suas experiências ao longo de oito períodos da sua vida, marcados por diversos encontros e incidentes.
Ao se observar os detalhes cinematográficos da obra, visualizamos um dos pontos fortes do filme, o elemento cênico. Encabeçado pela exuberante e, sobretudo talentosa Stancy Martin que interpreta Joe em sua fase mais jovem, a atriz consegue passar com maestria o paradoxo que a personagem se insere, cercada de vários parceiros sexuais com diferentes personalidades e fenótipos que apenas aumenta seu vazio existencial aumentado pelo seu vício sexual. Destaque-se também as atuações de Shia LaBeouf que faz com propriedade o papel de Jêrame e a química cênica encontrada entre os atores Charlotte Gainsbourg (Joe mais velha) e Stellan Skarsgård (Seligman) no relato da história da personagem principal. Uma Thurman que vive a Sra. H no capítulo totalmente dedicado a sua personagem, percebe-se a beleza trágica e ao mesmo tempo cômica que a cena necessita e que Uma Thurman nos presenteia com uma atuação concisa e bela, proporcionando ao espectador sorrisos exacerbados misturados ao desconforto que lhe é aplicado.
O roteiro é um aspecto interessante nos filmes de Lars Von Trier. Nesta obra ele continua com estrutura narrativa aplicada em outros grandes longas do diretor como “Dogville” e “Anticristo”. Dividindo-o em oito capítulos (no primeiro volume é mostrado cinco partes desse diário fílmico) onde mostra o inicio dos desejos e aventuras sexuais e o amadurecimento do vício de Joe, intercalando-se sempre com algum signo ou aspecto do personagem Seligman, principalmente a polifonia apresentada por Joe no quinto capitulo. Os aspectos técnicos do filme muito fogem da ideologia do Dogma 95 tornando o filme mais digestivo comercialmente que pouco lhe escapa na concepção narrativa.
A direção sofisticada de Lars Von Trier que confronta o espectador a partir de elementos eruditos e populares como na trilha sonora do rock industrial da banda alemã Rammstein's e sua menção por Back, na sua fotografia preta e branca no quarto capitulo contrastando com as cenas de sexo que se ocorrem e por mostrar mesmo que censurada as relações sexuais explicitas.
Digo o filme de Lars Von Trier não é para voyeuristas que procuram pornografia ou erotismo. É um sexo pouco prazeroso, por vezes constrangedor e sobre tudo provocante. As facetas pela busca do prazer na sociedade contemporânea são simplificadas nesta primeira, mas incompleta parte do filme e pelo que foi mostrado nos créditos finais mais desconforto veem por ai.
http://dicasdecinemaevideo.blogspot.com.br/2014/01/critica-do-filme-ninfomaniaca.html
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KSimplesmente Humano
Esse ano o cinema independente americano foi homenageado pelo Oscar com a indicação de dois filmes na categoria de melhor filme, sendo a contemplação de Indomável Sonhadora uma grata surpresa, pela beleza narrativa e a interpretação de Quvenzhané Wallis sendo a mesma a mais nova mulher a ser indicada como melhor atriz.
O filme conta a história de Hushpuppy tem seis anos e vive no delta de um rio na Louisiana, em uma comunidade isolada, com seu pai Wink. Sua mãe desapareceu há algum tempo. Quando uma tempestade levanta as águas ao redor de seu vilarejo, Wink subitamente adoece. Logo a natureza se altera e criaturas pré-históricas despertam de suas sepulturas congeladas, os aurochs. Ela vê seu harmônico universo em colapso. Enquanto luta para sobreviver à catástrofe, a pequena heroína decide ir à procura de sua mãe.
O elenco do filme é à base deste filme, todos estão bem, muito pela ligação local que os atores têm por serem da região onde foi gravada a trama. Especialmente os atores Dwight Henry e Quvenzhané Wallis, sendo o primeiro capaz de gerar várias emoções com sua atuação desde estranhamento pela sua educação fora do padrão, como também à compaixão pelo seu amor por Hushpuppy, acabou sendo injustiçado por não ser indicado para o melhor ator coadjuvante. Tendo como atriz principal a grande surpresa positiva, com uma interpretação cheia de repertório e, sobretudo de muito talento em diversos momentos da personagem tanto no mundo real como em sua fantasia, atuação fantástica desta promessa americana. Além da química produzida entre o pai e a filha.
Apesar de ser um longa-metragem relativamente barato para os padrões americanos (custou cerca de 800 mil dólares), Indomável Sonhadora não deixa a desejar na parte técnica, pois utilizou a fotografia adequada, figurino e a maquiagem de acordo aos personagens (destacando a beleza agressiva de Hushpuppy) como também a direção de arte realizada de forma criativa, pela pouca verba que possuía.
O Roteiro do filme é outro ponto forte da trama, por ser tão simples e comovente ao mesmo tempo. A relação familiar que é tratada no roteiro envolve o público e o transporta para aquele lugar. O roteiro e a atriz faz com que a menina Hushpuppy tenha uma encantação sobre o público arrebatadora, principalmente pelo seu jeito corajoso e ingênuo aumentado pela boa utilização da narração da mesma. Além de mostrar com grande talento a relação que a “banheira” tem com os personagens da trama. Um roteiro simplesmente humano em todas as instâncias.
Filme muito bem dirigido, dando liberdade aos atores, cheio de mensagens, com roteiro bem produzido e belíssimas atuações, um dos melhores filmes independentes este ano, Indomável Sonhadora é leve e profundo, agora só não pode chorar.
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O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraAo assistir O Lado Bom da Vida pude notar como academia pode cometer alguns equívocos em suas indicações, tudo bem que os atores Bradley Cooper (Se Beber Não Case) e Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes) estão muito bem em seus papéis e que é sempre bom ver Robert De Niro atuando, tanto que o filme está indicado a todos os prêmios de atuação, mas está obra concorrer como melhor filme é pelo menos pretencioso de mais.
O Filme conta história de Pat Solitano que após passar quatro anos internado numa instituição para tratamento de deficientes mentais, ele pretende consertar os erros do passado, através da reaproximação com sua mãe e reconciliação com sua ex-esposa.
A melhor parte do filme são as boas atuações dos personagens principais, destacando-se Jennifer Lawrence que interpreta com grande maestria a Tiffany que por meio da morte do seu marido tenta resolver este problema tendo relações sexuais com vários homens, Jennifer Lawrence consegue tornar a personagem sensual, romântica psicótica e solitária ao mesmo tempo tendo grande peso dramático, um show de atuação. Bradley Cooper que faz o papel de Pat Solitano também não fica atrás, trazendo todo seu talento para seu personagem, um sujeito bipolar, muito cativante no qual torcermos por ele, trazendo grande interação entre Tiffany e Pat Solitano. Na mesma qualidade estão Jacki Weaver e Robert De niro que faz mãe e o pai de Pat Solitano, os dois estão em grande química e captam muito bem esse relacionamento conflituoso familiar em relação ao filho.
Pensando na parte técnica, como todo filme americano é bem detalhado, destacando a maquiagem e o vestuário dos personagens, percebemos com mais clareza suas características, principalmente em Tiffany. A locação do bairro típico de classe média americana é bem exposta, como também a sua fotografia é bastante regular.
Os problemas se encontram no roteiro, principalmente o seu estilo comédia romântica com seu formato mais que batido e cheio de clichês. Por exemplo, os primeiros trinta minutos para apresentação das personagens, uma reviravolta onde começa o segundo ato, seguida da segunda meia hora, com o desenvolvimento da trama; por fim, mais uma reviravolta onde começa o terceiro ato, e o filme se encaminha para meia hora final. Além do relacionamento inverossímil com o pai e filho.
O Lado Bom da Vida é um bom filme, têm boas atuações, a parte técnica está em boa qualidade, mas algumas escolhas do roteiro, como também na direção displicente não faz ele esteja aos pés de outros indicados a melhor filme. A academia cometeu diversos equívocos como não indicar para nenhuma premiação As Vantagens de Ser Invisível, Ferrugem e Osso, Os Intocáveis entre outros mais o maior foi deles foi indicar O Lado Bom da Vida como melhor filme.
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As Sessões
3.8 629 Assista AgoraHelen Hunt e Jonh Hawkes em grande estilo.
Para Maiores
2.1 1,4KO filme mais idiota que já vi no cinema, mais que me rendeu boas risadas, Filme para ver quando não tem nada pra fazer.
Lincoln
3.5 1,5KNo seu novo filme Steven Spielberg mostra as características do ilustre Lincoln sobre os dois eventos que ocorriam na época da sua presidência, a escravidão negra e a guerra civil americana. Lento, longo, mas de primazia técnica de Spielberg e interpretativa de Daniel Day-Lewis.
O filme conta história do 16º presidente dos Estados Unidos, durante o final de seu mandato, em uma época sangrenta. Em uma nação dividida pela guerra e por fortes ventos de mudança, o presidente Lincoln percorre um caminho de difíceis ações, a fim de terminar a guerra, unir o país e abolir a escravidão. Com coragem moral e força para obter sucesso, suas escolhas nesse período crucial mudam o destino das gerações que ainda estão por vir.
Tirando todo peso que filme carrega pelos nomes de Spielberg e sobre a história do presidente Lincoln, a obra já vale a pena assistir pelas grandes interpretações. O primeiro a se destacar é Tommy Lee Jones que faz o deputado defensor da Abolição Thaddeus Stevens no qual consegue pegar seu sarcasmo e seu mau humor, mas quem está acima da média é o grande ator Daniel Day-Lewis, que faz o carismático, persuasivo e grande contador de histórias Lincoln, a sua interpretação doce e gostosa cativa qualquer telespectador do filme. A baixa vai para atriz Sailly Field que interpreta superficialmente a Senhora Lincoln principalmente no momento de consternação.
A parte técnica é um dos grandes pontos do filme, primeiro a maquiagem quase e por que não perfeita que envelhece o presidente, bem como sua fotografia com uma iluminação de cena quase barroca, principalmente as cenas em salas-escuras aonde a luz do mesmo vem apenas das janelas ou do sol que banha o presidente, com se fosse holofotes num teatro, no qual vanglória o grande Lincoln.
O roteiro se dá “liberdade” em alguns pontos históricos como, por exemplo, nos debates dos deputados sobre a lei no qual libertava os negros da escravidão, onde nunca existiu, pois os deputados tinham que se referir apenas ao presidente da câmera como também a mulher de Lincoln que nunca acompanhou a contagem dos votos e nem o deputado Thaddeus Stevens declarou que os negros e brancos só eram iguais perante a lei. Ao Colocar o virtuoso presidente em ações corruptas para conseguir um bem comum (bastante parecido com a primícias de Maquiavel que diz que não importa os meios e sim os seus fins) é um ponto positivo para obra, além de fazer um co-relação (mesmo que subjetiva) com o presidente Obama.
Daniel Day-Lewis em grande forma, Spielberg em um bom trabalho, mas não tão brilhante e original como em outras obras do diretor como ET – O Extraterrestre e Minority Report - A Nova Lei, entretanto é um bom filme para quem quer conhecer um pouco mais do conhecido personagem histórico dos Estados Unidos. Ganhador dos prêmios de melhor ator para Daniel Day-Lewis e Melhor ator coadjuvante para Tommy Lee Jones no Globo de Ouro e no SAG (prêmio do sindicato dos atores) é o grande favorito junto para Argo para premiação de melhor filme no Oscar.
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Não
4.2 472 Assista AgoraÀs vezes se faz necessário mudar sua forma de agir para conseguir algo que se almeja a bastante tempo pois as velhas praticas não conseguem chegar ao alvo. Este é uma das primícias de um das cinco produções indicadas ao Oscar de melhor filme Estrangeiro que desbancou boas Obras como Piéta e Os Intocáveis.
A história do filme se passa em 1988 quando, o publicitário René Saavedra retorna ao Chile depois de viver no exílio e vai trabalhar pelo "não" na campanha publicitária realizada para o plebiscito que colocou fim à ditadura de Pinochet. Com poucos recursos e permanente vigilância, Saavedra e sua equipe criam um audacioso plano para vencer a votação.
O filme para ser bom precisa-se de boas interpretações e neste quesito o filme “No” consegue se sair muito bem com boas atuações que exprimem a tensão vivida por pessoas na campanha do Não contra o regime de Augusto Pinochet com seus medos, a suas lutas e principalmente a esperança de um Chile livre. Os destaques são Alfredo Castro que faz Lucho Guzmán, Luís Gnecco que interpreta Urrutia, Antonia Zegers que faz o papel de Verônica e principalmente Gael Garcia Bernau que se transforma em total plenitude, maestria e talento em René Saavedra um publicitário que revolucionou a comunicação socialista de Chile.
A Fotografia é outro ponto bem explorado pelo diretor Pablo Larraín que em seu caráter estético prefere optar por usar uma imagem suja, muitas vezes com a câmera na mão e a luz estourando a todo instante incomodando a todo momento o publico, sobre olhar da câmera U-matic da década de 80, sendo que a ideia era fazer um filme com as mesmas aos moldes de outras produções chilenas que tinham na época, bem parecido com filme favorito ao Oscar de melhor filme Argo.
O roteiro muito bem produzido consegue manter um bom ritmo e quase não sentimos as quase duas horas da película. Com imagens reais da campanha, vemos como René Saavedra conseguiu vender para o cliente (os socialistas) e depois para o público (o povo chileno) uma nova forma politica que transmitia alegria e esperança ao contrário de um Chile apreensivo e triste do qual os conservadores estava disposto a mostrar, mas tem um ponto que o filme consegue muito bem mostrar é o paradoxo que representa um publicitário considerado por muitos um fiel escudeiro do capitalismo e do consumo, coisa que partidos socialistas contrariam. Ao decorrer do filme notamos a evolução dos personagens, bem como crescimento de patriotismo que surge do público através do filme mesmo não sendo chileno.
Um filme que todo publicitário, comunicador e mercadólogo deveria assistir, pois notamos o quanto é forte uma mudança de posicionamento para o beneficio almejado. Histórico, de grandes lições e de Bastante qualidade cinematográfica. Observando o interesse do publico de fora por filmes da América latina vide outros filmes indicados ao Oscar como O Segredo dos Seus Olhos da Argentina e Cidade de Deus.
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Django Livre
4.4 5,8K Assista Agorarazer meu nome é Quentin Tarantino
Em sua mais nova obra cinematográfica, Quentin Tarantino toca novamente em um ponto polêmico (a escravidão negra) como também fez em Bastardos Inglórios quando falou do Nazismo, rendendo declarações polêmicas de Spike Lee diretor do filme Faça a Coisa Certa, sendo o mesmo uma homenagem ao western spaghet, vemos uma abordagem cheia de humor negro, boas atuações e muito, mas muito sangue. Entretenimento qualificado ao estilo Quentin Tarantino.
O filme conta a história Django que é um escravo negro liberto que, sob a tutela de um caçador de recompensas alemão, torna-se um mercenário e parte para encontrar e libertar a sua esposa das garras de Monsieur Calvin Candie, charmoso e inescrupuloso proprietário da Candyland, casa no Mississippi onde escravas são negociadas como objetos sexuais e escravos são colocados pra lutar entre si.
Django Livre está contido de bons atores com interpretações de ótima qualidade. Neste contexto se encontra o sempre bom Christoph Waltz (favorito para o Oscar de melhor ator coadjuvante) que faz o caçador de recompensas Dr. King Schultz que consegue muito bem incorporar um personagem irônico, sarcástico, mas que contêm atos "generosos" com Django. Em seu primeiro papel de antagonista no cinema Leonardo DiCaprio obtém um resultado satisfatório, mesmo Tendo alguns exageros e na mesma qualidade de atuação se encontra o todo elenco. Os destaques estão para Jamie Fox que faz Django onde ele consegue muito bem alcançar desenvolvimento do personagem feito pelo roteiro e Samuel L. Jackson que está em um dos seus melhores trabalhos fazendo Stephen o preconceituoso, arrogante e leal servo do seu senhor Monsieur Calvin Candie.
Plasticidade e proporções exageradas, profundidade de campo, direcionamento de olhar é o faroeste de Tarantino, tão pouco parecido com o faroeste que alevantou o cinema americano para cenário mundial. E a sua experiência blaxploitation (Os filmes blaxploitation eram protagonizados e realizados por atores e diretores negros e tinham como publico alvo, principalmente, os negros norte-americanos) está muito presente no Django vide sua trilha sonora onde contém a presença de rap e funk bem como o estilo spaghettis onde utiliza um substituto sem norte de olhar ao plano geral com um zoom veloz e introdutório.
A Escolha de uma abordagem arriscada de tratar de forma irônica e sarcástica um assunto tão delicado como a escravidão nos Estados Unidos, com diálogos inteligentes e com um ritmo onde se passa quase três horas sem sentir sua duração. Tendo dividido o filme em duas partes, O primeiro Django é um aprendiz transformando-se em um Mercenário e na outra parte ele é uma pessoa já moldada em busca do seu amor vestido com o sentimento de ódio e vingança.
Apesar de concordar com Spike Lee e também considerar a escravidão como holocausto e não apenas em plano de fundo para uma simples diversão onde a reflexão do mesmo fica em segundo momento. Não podemos desconsiderar a obra de grande qualidade (não melhor que outras obras do diretor como Bastardos Inglórios), cheios de longos e inteligentes diálogos, com pitadas de humor negro, grande precisão técnica e bastante violência e sangue. Entretenimento ao estilo Quentin Tarantino.
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Ricardo III
3.6 19Axo que essa opinião vai trazer muitas desaprovações pra mim mas tenho que dizer, eu achei o filme super, ultra, mega, power, chato. As transcrições literais da obra pro filme apesar de ser fiel, torna o filme monótomo, as diversas interações de Ricardo com o público soam superficiais. Salva as atuações de Ian McKellen o filme se perderia em meus olhos entreabertos em sono que parecia querer não sair, ganhando energia com com o desenrolar da história, que cria desânimo imediato com um final supre clichê. Resumindo pra quem quer uma visão audiovisual desta obra William Shakespeare vale a pena, se não.........
Sexo Sem Complicações
3.1 29Diferentes de formas de expressão da paixão
No começo pensamos que será mais um besteirol americano, mas na verdade é um filme que retrata 5 diferentes situações para a relação sexual. Atuações razoáveis, roteiro enxuto, filme leve por vezes engraçado, apesar de alguns exageros e finais previsíveis é um bom filme para refletir sobre uma das práticas mais cultuadas e veneradas pelo homem o sexo.
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KA Fantasia encantando nosso ser
Indomável Sonhadora é lindo, poético, reflexivo e apaixonante faz tempo que não vejo um filme estadunidense me encantar tanto com uma narrativa tão bela e gostosa de se contar, para mim um dos melhores filmes indicados ao Oscar (pena que não deva ganhar em nenhuma categoria), a menina Quvenzhané Wallis parecia uma atriz experiente tamanha grandeza e perfeição que interpretou Hushpuppy. Adjetivos não faltam para este filmão
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DEMOCRATIZANDO A SÉTIMA ARTE PARA VOCÊ
Febre do Rato
4.0 657A Experiência que deu certo
Claudio Assis já seguia uma linha de filmes polêmicos (Amarelo Manga e Baixio das Bestas) em que o público mais leigo estranhava enquanto os críticos adoravam (com atores conhecidos como Dira Paes), mas com Febre de Rato o tom subversivo é tão forte que nem a fotografia preta e branca aumenta esse sentimento.
Febre do rato conta a história do poeta Zizo um ser inconformado de atitude anarquista que tem um jornal que pública as próprias custas. Tendo atitudes fora dos padrões como ter relações sexuais com vizinhas senhoras de idade. Um dia todas as convicções de começam a ruir quando conhece Eneida. Nesse contexto que podemos ver as contradições e subversões do ser humano no seu mais claro relacionamento entre si.
A fotografia de Febre de Rato se casa de forma divina aos personagens considerados por esta sociedade estranhos e sem cores tornando a obra tão plástica e bela. As vezes parece que o mundo em que os personagens estão inseridos, são por eles visto deste jeito, apesar da escolha arriscada e pouco comercial casou bem com filme.
Os atores merecem ser lembrados pela coragem em atuar neste filme de grande carga dramática, destaques para os sempre bons Irandhir Santos que faz muito bem o poeta Zizo e Matheus Nachtergaele como paizinho (trabalhou com o diretor nos seus outros filmes), como todo elenco em grande sincronia cênica, mas a surpresa está para atriz Nanda Costa que surpreende pela sua grande atuação para uma personagem difícil em contraponto com seus papeis em novelas globais.
As escolhas de plano do diretor Cláudio Assis aumentam mais este incômodo que o público com o passar do filme sente, estás alternativas que o diretor apresenta como nas cenas em câmera alta, plano horizontais entre outros. Parece que para o expectador é filme desorganizado, mas está impressão é parte de uma organização muito bem feita.
O roteiro feito de muita coragem por tocar em assuntos ainda tabus na nossa sociedade ( como a homossexualidade) mostra como ideias e ideologias não verdades absolutas e de como um elemento pode transformar tudo isto originando um ser ainda mais subversivo e culminando no seu desorganizado que acaba se organizando no todo.
Muitos atores desse filme afirmaram que está obra era um experimento, fiquei com medo destas declarações pois quando dizem isso muitas das vezes a obra não é boa, ainda bem que toda regra tem exceção e que muitos experimentos nacionais apareçam.
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Democratizando a sétima arte para você
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista AgoraO Amor acima de dogmas sociais
A beleza técnica do filme é magnifica, desde a fotografia bela e retratante desde os cenários magníficos que o filme apresenta.
As atuações são satisfatórias e aumenta a qualidade do filme destaque para Keira Knightley.
Apesar dos diálogos serem bem trabalhados, principalmente por colocar falas originais da obra, as críticas, o sacarmos, a ironia e a observação dos padrões da época que permeiam a obra Jane Austem ficam um pouco de lado, deixando a obra cair no risco do clichê clássico, ainda bem que o diretor Joe Wright consegue fazer com que o filme flua da forma mais bela possível. Veja o filme mas não se esqueça que o livro é bem mais gostoso.
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De Pernas pro Ar 2
3.3 1,2KDe Pernas Ar 2 chega aos cinemas buscando o mesmo sucesso que conseguiu na sua primeira produção e que deve consegui, mas o seu sucesso mercadológico não é o mesmo na parte técnica da obra, pois está cheios equívocos no roteiro e escolhas amadoras da fotografia e na produção. Os figurantes desavisados e a má utilização da tela azul beira ao amadorismo. Salvando apenas nas atuações são razoáveis com destaques para Bruno Garcia que tenta colocar algum peso dramático no seu personagem pouco ajudado pelo roteiro e Ingrid Guimarães que consegue muito bem segurar a personagem principalmente em suas situações cômicas. No mais o filme é apenas um bom entretenimento, apenas isso.
Hasta La Vista: Venha Como Você É
4.1 90 Assista AgoraHasta La Vista: Venha Como Você É. Filme belga que me deixou muito emocionado. Faz tempo que o cinema me deixa assim tão pego de surpresa.