Em 1996 a dupla de diretores Tarantino e Rodrigues chocou o público com um filme policial que vira a chave bruscamente para um horror gore (Um Drink no Inferno).
15 anos antes, um trio brasileiro de diretores aprontou um choque ainda mais brusco para os desavisados expectadores de pornochanchadas.
A maioria dos comentários aqui idolatra o terceiro segmento e despreza os dois primeiros, como se fossem 3 curtas independentes um do outro escalados por sorteio em uma exibição casada.
Os 3 roteiros foram todos escritos por Ody Fraga (diretor do episódio do meio) como uma obra única: “Aqui, Tarados!” começa como um dos mais tradicionais filmes em capítulos produzidos aos lotes na Boca do Lixo, porém cada capítulo avança gradativamente em territórios mais ousados, até o choque do ato final.
John Doo dirige o primeiro segmento e atua magistralmente como o pasteleiro no episódio final que é dirigido por David Cardoso, que também produziu o longa.
Essa obra é um dos melhores expoentes dos tempos em que os realizadores da Boca do Cinema usam a estética e garantia de público da Pornochanchada para camuflar produções de outros gêneros: filmes policiais, ensaios políticos e até (como é o caso aqui) filmes perturbadores de horror extremo.
Não funciona mais pras crianças “de hoje” Mas para as crianças “de ontem”, pode ser um ótimo divertimento se ministrado junto à quantidade correta de ácidos!
Joel Barcelos como Visconde 👌
A eterna voz de Orlando Drumond como o burro, que é encarnado por um burro de verdade (!) assim como o Rabicó que também é um porco real (!!)
A boneca Emília mais cruel da história do cinema
E o humor involuntário permeia todo o filme, com destaque para o segmento do Hércules
Querida Encolhi as Crianças + Zardoz + Sharkboy e Lavagirl
Tenho assistido religiosamente todos os lançamentos da Marvel nos cinemas neste século, desde o primeiro X-Men em 2000, e normalmente os vejo na segunda semana, por não ter o hábito de comprar ingresso antecipado e me deparar com sessões esgotadas na semana de estreia.
Hoje foi a primeira vez na vida q vi um filme da Marvel absolutamente SOZINHO na sala. Na primeira sexta-feira de exibição, Em 3D. Na sala 1. Durante um feriadão…
Ou seja, realmente a Marvel saturou o público com seus inúmeros seriados e filmes questionáveis da fase 4. As críticas gélidas q esse filme recebeu também não ajudaram.
O que é uma pena.
Realmente o filme é bem mediano. Ou melhor, surpreendentemente.
Seu roteiro é um dos melhores da safra pós ultimato, e os vilões (Kang e MODOK) estão entre os melhores de todo o rol do UCM. Errar tendo esses trunfos na manga costumava ser prática da concorrência, que costuma errar tendo o Batman e o Superman no time…
Mas erraram. A execução não está à altura do roteiro :(
É muito difícil dirigir um filme na estética “Robert Rodrigues”, uma tarefa pra poucos, e o diretor desta fita não tem nenhuma experiência nesse departamento. Tivessem chamado o próprio Robert Rodrigues pra cadeira de diretor, era capaz dele conseguir deixar esse filme mais leve e debochado, mais palatável, e talvez tivesse colocado mais algumas pessoas na minha sessão…
Multiverso e variantes estão bem na moda com “Rick e Morty” e “Tudo em Todo lugar ao mesmo tempo”, mas nenhum dos dois se leva tão a sério… mais um erro da Marvel, infelizmente :|
Alguns anos depois do hit do ANIMATRIX (uma coletânea de curtas animados por grandes nomes do mercado da Animação japonesa ligando dois filmes da franquia Matrix), a Warner repete a formula com essa coletânea ligando dois filmes do Batman dirigidos por Nolan.
E essa pluralidade estilística, e temáticas profundas, reproduzem mais do que a linguagem de Anime, elas pintam um perfeito panorama dos quadrinhos do morcego pós anos 90.
Nessa época, a molecada tinha um “pacto velado” com o establishment: a TV nos apresentava encarnações “censura livre” dos personagens da cultura pop (No caso do Batman, a ótima, porém “limpinha” Animated Series do Bruce Timm, e incansáveis reprises do Adam West e dos superamigos), versões que podiam ser suavemente compartilhadas com mães e avós nos sofás de casa durante programas matinais, as tranquilizando para aceitarem nos comprar mais desses mesmos “produtos”na banca de jornal.
E quando chegávamos da banca com as revistas éramos agraciados com o “real deal”, histórias profundas, maduras, violentas, ousadas e aterradoras dos mesmos personagens, se alternando entre elas com diferentes traços e estilos de escrita. E nossas imaginações voavam imaginando como seriam versões animadas “fiéis” às impressas.
Indagação que cessa ao longo dessa coletânea, com a cereja do bolo que é a voz do mesmo Kevin Conroy do “animated series” em cada uma das encarnações do Cavaleiro de Gotham.
Enquanto outras produções de baixíssimo orçamento dos anos 60 nos “enrola” com dois terços de narrativa até o ato final com seus monstros, essa obscuridade nipônica tem quase que toda sua duração repleta com os piores figurinos, criaturas e (d)efeitos especiais.
Um guilty pleasure que sacia três fomes: - por sci fi dos anos 60 - por tokusatsus que passavam na manchete (dos quais é um ancestral direto) - das técnicas mais inspiradas do mestre Chesperito nos episódios mais lisérgicos de Chapolin Colorado
Não há momento mais belo para ver isso na semana em que o James Gunn assume o comando do DCEU, anuncia um reboot do Superman e diz que Jason Momoa deixará o papel de Aquaman para viver o Lobo.
“Superman: o homem do Amanhã” tem um roteiro básico, e bem feito. A história padrão para uma adaptação “ok” desses personagens. Mas no ritmo que andam os atuais filmes da DC, esse “feijão com arroz” tá fazendo muita falta…
Tenho sérias esperanças que Gunn queira adaptar essa animação, ou ao menos alguns aspectos dela ao Live Action.
E estou chocado de nunca ter ouvido ninguém mais falar do quanto o Momoa nasceu para viver o Lobo 😂
Sean Connery negou os convites para atuar em Senhor dos Anéis e em Matrix por “não ter entendido os roteiros”, o que me faz questionar se houve no passado algum caso no qual ele se arrependa de não ter entendido o roteiro e topado gravar mesmo assim…
Com um show a parte que é a icônica redublagem brasileira que a série recebeu nos anos 90, repetindo todo o elenco de Batman the animated series (1992)
Tem que ser redescoberto, uma pérola trash cult do mesmo calibre da Cinderela Baiana! Top 5 de deleites guilty pleasure: 1 - Fúlvia Stefanini é o vilão em uma trama idêntica à do Maxwell Lord de Mulher Maravilha 1984 (no lugar da pedra dos desejos temos aqui um crânio falante com a voz do Francisco Milani) 2 - Ângela Dip, a Penélope do Castelo Ra Tim Bum, como vilã gótica com metralhadora. 3 - tambem no elenco: Jackson Antunes, Fernanda Souza, Netinho, Supla, Rouge e Eliana Fonseca, a Cacilda do Ra Tim Bum, que também assina a direção…. 4 - a “genial” atuação de Eliana 5 - Um dos únicos filmes brasileiros com a moral de estar no catálogo do Disney +
Aqui, Tarados!
3.4 16Em 1996 a dupla de diretores Tarantino e Rodrigues chocou o público com um filme policial que vira a chave bruscamente para um horror gore (Um Drink no Inferno).
15 anos antes, um trio brasileiro de diretores aprontou um choque ainda mais brusco para os desavisados expectadores de pornochanchadas.
A maioria dos comentários aqui idolatra o terceiro segmento e despreza os dois primeiros, como se fossem 3 curtas independentes um do outro escalados por sorteio em uma exibição casada.
Os 3 roteiros foram todos escritos por Ody Fraga (diretor do episódio do meio) como uma obra única: “Aqui, Tarados!” começa como um dos mais tradicionais filmes em capítulos produzidos aos lotes na Boca do Lixo, porém cada capítulo avança gradativamente em territórios mais ousados, até o choque do ato final.
John Doo dirige o primeiro segmento e atua magistralmente como o pasteleiro no episódio final que é dirigido por David Cardoso, que também produziu o longa.
Essa obra é um dos melhores expoentes dos tempos em que os realizadores da Boca do Cinema usam a estética e garantia de público da Pornochanchada para camuflar produções de outros gêneros: filmes policiais, ensaios políticos e até (como é o caso aqui) filmes perturbadores de horror extremo.
O Sequestro do Voo 375
3.8 195 Assista AgoraPra fazer sessão dupla “Barbienheimer” sobre “pilotos kamikazes” junto com Godzilla Minus One
Hypnotic: Ameaça Invisível
2.7 123 Assista AgoraRobert Rodriguez brincando de ser Christopher Nolan 👀
Detetive Bolacha Contra o Gênio do Crime
4.2 450 anos depois continua funcionando (tanto para a criançada quanto aos adultos).
Inclusive teve a felicidade de ser sobre uma das últimas brincadeiras da época que persiste até hoje (o álbum de figurinhas da copa).
Merece ser redescoberto
Sob o Domínio do Sexo
4.1 2O Faster Pussycat Kill Kill brasileiro!
O Picapau Amarelo
2.6 3Não funciona mais pras crianças “de hoje”
Mas para as crianças “de ontem”, pode ser um ótimo divertimento se ministrado junto à quantidade correta de ácidos!
Joel Barcelos como Visconde 👌
A eterna voz de Orlando Drumond como o burro, que é encarnado por um burro de verdade (!) assim como o Rabicó que também é um porco real (!!)
A boneca Emília mais cruel da história do cinema
E o humor involuntário permeia todo o filme, com destaque para o segmento do Hércules
Solar Opposites (1ª Temporada)
4.0 22Se Rick e Morty fosse um chaves, esse seria o Chapolin 🙈
Skinamarink: Canção de Ninar
2.3 234 Assista AgoraParabéns aos tradutores pela acertada versão brasileira do título. “Canção de ninar” traduz com maestria e exatidão a atmosfera e ritmo da obra 👏👏👏
As Aventuras do Capitão Marvel
3.5 11 Assista AgoraÉ oficialmente a primeiríssima produção live action estrelada por um personagem da DC Comics… só que não….
Em 1941 o Shazam ainda não pertencia à DC.
Aliás, nessa época o Shazam ainda se chamava Capitão Marvel, a Marvel ainda não se chamava Marvel, nem a DC se chamava DC…
Pearl
3.9 999Faz muito tempo da última vez que valeu tanto a pena sair de casa para ir ver um filme de circuito.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 519 Assista AgoraQuerida Encolhi as Crianças + Zardoz + Sharkboy e Lavagirl
Tenho assistido religiosamente todos os lançamentos da Marvel nos cinemas neste século, desde o primeiro X-Men em 2000, e normalmente os vejo na segunda semana, por não ter o hábito de comprar ingresso antecipado e me deparar com sessões esgotadas na semana de estreia.
Hoje foi a primeira vez na vida q vi um filme da Marvel absolutamente SOZINHO na sala. Na primeira sexta-feira de exibição, Em 3D. Na sala 1. Durante um feriadão…
Ou seja, realmente a Marvel saturou o público com seus inúmeros seriados e filmes questionáveis da fase 4. As críticas gélidas q esse filme recebeu também não ajudaram.
O que é uma pena.
Realmente o filme é bem mediano. Ou melhor, surpreendentemente.
Seu roteiro é um dos melhores da safra pós ultimato, e os vilões (Kang e MODOK) estão entre os melhores de todo o rol do UCM. Errar tendo esses trunfos na manga costumava ser prática da concorrência, que costuma errar tendo o Batman e o Superman no time…
Mas erraram. A execução não está à altura do roteiro :(
É muito difícil dirigir um filme na estética “Robert Rodrigues”, uma tarefa pra poucos, e o diretor desta fita não tem nenhuma experiência nesse departamento. Tivessem chamado o próprio Robert Rodrigues pra cadeira de diretor, era capaz dele conseguir deixar esse filme mais leve e debochado, mais palatável, e talvez tivesse colocado mais algumas pessoas na minha sessão…
Multiverso e variantes estão bem na moda com “Rick e Morty” e “Tudo em Todo lugar ao mesmo tempo”, mas nenhum dos dois se leva tão a sério… mais um erro da Marvel, infelizmente :|
Batman: O Cavaleiro de Gotham
3.7 101 Assista AgoraAlguns anos depois do hit do ANIMATRIX (uma coletânea de curtas animados por grandes nomes do mercado da Animação japonesa ligando dois filmes da franquia Matrix), a Warner repete a formula com essa coletânea ligando dois filmes do Batman dirigidos por Nolan.
E essa pluralidade estilística, e temáticas profundas, reproduzem mais do que a linguagem de Anime, elas pintam um perfeito panorama dos quadrinhos do morcego pós anos 90.
Nessa época, a molecada tinha um “pacto velado” com o establishment: a TV nos apresentava encarnações “censura livre” dos personagens da cultura pop (No caso do Batman, a ótima, porém “limpinha” Animated Series do Bruce Timm, e incansáveis reprises do Adam West e dos superamigos), versões que podiam ser suavemente compartilhadas com mães e avós nos sofás de casa durante programas matinais, as tranquilizando para aceitarem nos comprar mais desses mesmos “produtos”na banca de jornal.
E quando chegávamos da banca com as revistas éramos agraciados com o “real deal”, histórias profundas, maduras, violentas, ousadas e aterradoras dos mesmos personagens, se alternando entre elas com diferentes traços e estilos de escrita. E nossas imaginações voavam imaginando como seriam versões animadas “fiéis” às impressas.
Indagação que cessa ao longo dessa coletânea, com a cereja do bolo que é a voz do mesmo Kevin Conroy do “animated series” em cada uma das encarnações do Cavaleiro de Gotham.
Super Giant Vs the Satellites
3.5 2 Assista AgoraRecomendadíssimo aos fãs do cinema B
Enquanto outras produções de baixíssimo orçamento dos anos 60 nos “enrola” com dois terços de narrativa até o ato final com seus monstros, essa obscuridade nipônica tem quase que toda sua duração repleta com os piores figurinos, criaturas e (d)efeitos especiais.
Um guilty pleasure que sacia três fomes:
- por sci fi dos anos 60
- por tokusatsus que passavam na manchete (dos quais é um ancestral direto)
- das técnicas mais inspiradas do mestre Chesperito nos episódios mais lisérgicos de Chapolin Colorado
Guardiões da Galáxia: Especial de Festas
3.5 169 Assista AgoraLindo tributo de James Gunn ao Star Wars: holiday special.
Aguardando o dia em que a Disney + vai cessar essas décadas de “shadow ban” e nos disponibilizar o SWHS na íntegra, em alta resolução 🎄
Superman: O Homem do Amanhã
3.2 71 Assista AgoraNão há momento mais belo para ver isso na semana em que o James Gunn assume o comando do DCEU, anuncia um reboot do Superman e diz que Jason Momoa deixará o papel de Aquaman para viver o Lobo.
“Superman: o homem do Amanhã” tem um roteiro básico, e bem feito. A história padrão para uma adaptação “ok” desses personagens. Mas no ritmo que andam os atuais filmes da DC, esse “feijão com arroz” tá fazendo muita falta…
Tenho sérias esperanças que Gunn queira adaptar essa animação, ou ao menos alguns aspectos dela ao Live Action.
E estou chocado de nunca ter ouvido ninguém mais falar do quanto o Momoa nasceu para viver o Lobo 😂
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
3.1 470 Assista AgoraE não é que os dois eps finais “salvam” a série?
O q surpreende ainda mais se tratando de uma série Dosney+/Marvel que já construiu sua reputação de sempre decair nos últimos eps…
Sozinho com o Inimigo
2.7 44 Assista AgoraMuito melhor do que muitas sequências oficiais do “Esqueceram de mim”
Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança
2.4 1,6K Assista AgoraEvil Dead 2 + Exterminador do Futuro 2 + A Ascensão Skywalker
A Última Chance
2.3 1Quase um GRAN TORINO estrelando o Mojica 😂
Escolha ou Morra
2.1 242 Assista AgoraNada mais justo que a participação do Robert Englund nessa obra que dialoga diretamente com as sequências mais podreiras do Freddy!
Unmasked - Part 25
3.1 6Muito melhor do que muita sequência do Sexta 13
Zardoz
3.3 80 Assista AgoraSean Connery negou os convites para atuar em Senhor dos Anéis e em Matrix por “não ter entendido os roteiros”, o que me faz questionar se houve no passado algum caso no qual ele se arrependa de não ter entendido o roteiro e topado gravar mesmo assim…
As Aventuras de Batman e Robin: O Garoto Prodígio
3.6 3 Assista AgoraDisponibilizado na HBO Max =D
Com um show a parte que é a icônica redublagem brasileira que a série recebeu nos anos 90, repetindo todo o elenco de Batman the animated series (1992)
Eliana em O Segredo dos Golfinhos
1.7 139 Assista AgoraTem que ser redescoberto, uma pérola trash cult do mesmo calibre da Cinderela Baiana!
Top 5 de deleites guilty pleasure:
1 - Fúlvia Stefanini é o vilão em uma trama idêntica à do Maxwell Lord de Mulher Maravilha 1984 (no lugar da pedra dos desejos temos aqui um crânio falante com a voz do Francisco Milani)
2 - Ângela Dip, a Penélope do Castelo Ra Tim Bum, como vilã gótica com metralhadora.
3 - tambem no elenco: Jackson Antunes, Fernanda Souza, Netinho, Supla, Rouge e Eliana Fonseca, a Cacilda do Ra Tim Bum, que também assina a direção….
4 - a “genial” atuação de Eliana
5 - Um dos únicos filmes brasileiros com a moral de estar no catálogo do Disney +