Depois de assistir quatro vezes o filme, ainda não sei definir o sentimento que tenho por essa obra de arte, eu me arrepio de ver algumas cenas, Natalie Portman está explêndida no longa, quando ela encarna o cisne negro a sua fisionomia muda, poucas vezes senti alguma atriz evoluir ao longo do fime, sua respiração ofegante se revezava com a minha.
O filme na minha visão mostra o quanto nos privamos dos nossos verdadeiros desejos, como escondemos durante tanto tempo nosso verdadeiro eu, e a pressão que ela sentia entre ser luz e sombra, acredito que seja uma parte também da sociedade, o filme tem um desfecho mais do que incrível, dá vontade de ficar de pé e aplaudir o fim do espetáculo.
Estou escrevendo aqui mais não consigo definir o quanto o filme me deixou pensativo, emocionado, angustiado e demais adjetivos, destaque também para a não menos importante coadjuvante Mila Kunis, que personifica a sombra de Nina como ninguém, um espelho do que ela gostaria de ser, de viver e de realizar, há uma forte tendência aí para a dupla personalidade, ou até mesmo para a vida em outras realidades.
Chego a uma primeira conclusão (acredito que ainda terei muitas) de que a melhor maneira de saber o que se espera de vocês mesmo, é dando abertura para que seus mais íntimos desejos tomem forma e possam definir a pessoa que você é, dar ouvidos as intuições, sentir pulsar a vida nas veias e artérias, olhar no espelho e ver refletido vários eus, várias vontades,sorrisos. lágrimas e até mesmo maldades.
Somos seres dotados de sentimentos bons e ruins e uma hora ou outra se continuarmos segurando aquilo que quer falar mais alto, seremos derrubados ou substituidos sem nossa mera autorização.
“Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos” com este famoso pensamento de William Shakespeare questiono nossos leitores: Quem nunca acordou de um sonho querendo voltar a dormir? Ou melhor ...quem nunca sentiu um sonho ser algo tão real a ponto de ter sensações durante essa experiência?
Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, o filme a Origem (Inception) aprofunda sua temâtica nas diversas camadas dos sonhos, benefícios, perigos e mais ocultos segredos. Sua magnífica possibilidade de criar arquiteturas oníricas encanta os olhos e questiona os mais diversos temas entre eles questões como moral, mitologia e categorias psicológicas.
Afinal, qual seria a linha tênue entre o real e o imaginário? Até que ponto podemos vivenciar algo que só almejamos em pensamentos?
Sim, são muitas perguntas das quais eu não sou capaz de responder e certamente você que está lendo não saberá a resposta também.
Se analisarmos o filme como um todo, uma grande questão virá a tona: Vivemos a realidade ou vivemos/dividimos sonhos compartilhados?
Sinceramente, acredito que vivemos ora em realidades - parte essa em que crueldades, miséria, fome, tristezas e demais adjetivos nos atinge em cheio como um puxão para nos trazer de volta ao chão, a terra firme. Quando estamos atrás de nossos objetivos e fazendo aquilo que realmente gostamos, penso que são experiências de nosso imaginário, pois acaba sendo a realização daquilo que desejamos muito e conseguimos materializá –los.
Transcrevo aqui um trecho da publicação da revista Veja sobre o filme: “O filme é composto de cinco narrativas, uma dentro da outra, articuladas em diferentes velocidades temporais com uma clareza desconcertante. Além do protagonista, cinco personagens adentram o sonho da vítima do golpe, para ajudar na difícil tarefa de semear o germe de uma ideia indesejada. Atuando de forma coordenada, tentam convencer a vítima a descer mais e mais profundamente, passando de um sonho a outro, até um local em que a ideia estrangeira possa ser plantada com sucesso.”
Segundo Sidarta Ribeiro (Doutor em neurociências pela Universidade Rockefeller) o desejo é motor do sonho, e o sonho não cessa. Repressão de memórias e loucura se entrelaçam, seguindo o fio condutor das idéias de Freud.
A origem é um filme para ver uma, duas e quantas vezes forem necessárias, ele planta a necessidade de descobrirmos nosso interior e vivenciar aquilo que ás vezes parecem vozes interiores e são justamente aquilo que mais desejamos ser. Sinto uma enorme semelhança indireta com o filme Cisne Negro (The Black Swan), em que chegamos a um ponto que distinguir o real do imaginário se torna quase impossível.
Deixo aqui um grande questionamento para que possamos tirar conclusões daqui algum tempo ou em outras evoluções: Você já parou pra pensar se esta vida que você leva não é apenas um sonho no qual você despertará quando encontrar a morte?
No atual circo onde trabalhou no passado, Jacob Jankowski, de 90 anos, recorda sua juventude.
Durante a Depressão, ele enfrentou a brutalidade que as pessoas e os animais eram tratados e se apaixonou pela esposa de um estúpido treinador.
Quando li a sinopse desse filme que foi baseado em um livro de mesmo nome, pensei: " mas que merda, juntaram dois artistas queridinhos da América: Robert Pattinson (o Edward de Crepúsculo) e Reese Whiterspon (a doce e meiga Annette de Segundas Intenções) para dar um peso ao filme e lotar as salas de cinema.
Relutei infinitas vezes, até que em um domingo sem nada pra fazer resolvi assistir o tal do filme.
Quebrei a cara, é a expressão mais próxima do que realmente eu posso dizer sobre a minha visão do longa
Mergulhei numa viagem interna sobre o que sobrou ou o que ainda existe de sentimentos reais e verdadeiros no tempo em que vivemos, até que ponto o eu te amo é uma condição ou uma libertação?
O clima e a fotografia do longa lhe faz viajar: em pleno período de depressão nos EUA em 1930, o filme se passa praticamento todo com um clima circense: palhaços, malabaristas, encantador de cavalos, a mulher gorda e diversos animais adestrados.
Com uma sensiblidade gigante o diretor e visionário Francis Lawrence e não esquecendo da autora do livro Sara Gruen, não fazem apenas um triângulo amoroso na cena e sim uma série de núcleos todos importantes e muito interessantes: o triângulo amoroso convencional, o amor do veterinário pelos animais, a relação trabalhista e a união pelo bem de um dos maiores espetáculos na época: O Circo.
Bom vamos a visão que eu costumo ter do filme né? Porque ficar contando aqui o que acontece no filme é muito estraga prazer... então vou divulgar a minha visão para que possamos compartilhar outras ao longo de quem for assistindo a película.
Eu realmente sinto e MUITO de estar vivendo em uma época em que nossos amores são efêmeros, interesseiros e mesquinhos (não generalizo é claro), mas hoje tudo é muito fácil tanto de acontecer: Uma paixão avassaladora surgir bem como essa paixão se esvair.
As grandes emoções, os olhares, hoje em dia nada é proibido, nada pode ser imposto, por um lado ganhamos um jeito de liberdade que devíamos comemorar mas por outro perdemos sem saber o real valor daquilo que pode nos fazer feliz verdadeiramente.
Hoje não sofremos mais com a distância, com a expectativa de um encontro.
deixo recado no facebook ou no twitter ou te mando um sms, isso já supre por incrível que pareça parte da saudade que sentimos.
Não temos mais hoje obstáculos como: ela já tem outro alguém ou vou ter que viver esse amor em segredo.
Fácil: encontramos na esquina vamos para um motel e se alguém descobrir a gente nega, tudo é mais fácil e mais na cara de pau.
Ai, você que está lendo vai me dizer: nossa Junnior, quanta melação, quanto cavalherismo, mas agora devolvo a seguinte pergunta, será que a visão que temos hoje de um grande amor é realmente real e verdadeira?
Sei que existem pessoas que conseguem ainda viver esse tipo de sentimento, mas é como se estivéssemos todos contaminados por um vírus chamado futilidade.
Que nunca sonhou em se jogar de cabeça em algo sem saber se aquilo iria dar certo, mas como estava movido por amor, aquilo ali fazia o máximo sentido, bem na expressão pega em minha mão e vamos conhecer o mundo, de se descobrir apaixonado por alguém que até então era um desconhecido (Hello Stranger), de olhar nos olhos e saber o que te preenche, de fugir sem olhar para trás, de entregar seu coração na mão de alguém com a plena certeza que ele está em boas mãos.
Tão bom morrer de amor e continuar vivendo: Salve grande Mário Quintana que finaliza meu último parágrafo com o pedido e o desejo de que cada dia mais os sentimentos e nossos olhares sejam sempre em prol daquilo que faz você sorrir hoje e quando estiver mais do que velho numa cadeira de balanço terá a mesma graça e o sorriso no canto da boca.
Como diria Augusto Branco: Bom mesmo é ir à luta com determinação,abraçar a vida com paixão,perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é "muito" para ser insignificante.
Beije, abrace e sinta vida pulsando nas suas veias o importante é encontrar a felicidade e que ela seja fixa na sua vida não algo momentâneo como as estações do ano.
"Um olhar do paraíso" (The Lovely Bones), confesso que já assisti a esse filme mais de quatro vezes, já havia pensando em escrever sobre, mas cheguei a conclusão dessa última vez. Senti emoções e reações que comprovaram que eu tinha de expor o que naquela hora fervilhou na minha mente e nos meus mais profundos sentimentos.
Em 6 de dezembro de 1973, Susie Salmon é estuprada e assassinada por seu vizinho, George Harvey, um assassino em série de jovens garotas e mulheres. Depois de um ano após a morte de Susie, seu pai começa a desconfiar do vizinho e começa a procurar por provas para incriminá-lo.
Com o tempo, também sua irmã começa a desconfiar do Sr. Harvey. Susie não vai para o paraíso. Ela fica numa espécie de limbo e observa seu assassino.
O motivo para a estada dela neste lugar intermediário entre a Terra e o paraíso é o fato de não ter se conformado com a morte e por desejar vingança contra o assassino que, depois de acabar com as pistas com êxito, se prepara para matar novamente. Susie luta para consumar o seu desejo de vingança contra Harvey e seu desejo de ver sua família se recuperar de sua perda.
O filme parece clichê, pois envolve o tema família, violência, religiosidade e mistério sobre o que está após a vida. Mas por incrível que pareça ele tem uma sensibilidade que jamais vi em filmes que relatam essa busca pelo mistério do pós túmulo. Com um elenco de peso como Rachel Weisz, Mark Wahlberg,a talentosíssima Susan Sarandon e a pequena NE não menos importante Saoirse Ronan.
A fragilidade e o brilho nos olhos de uma criança que aos poucos vai percebendo que não pertence ao mesmo mundo dos que a amam é simplesmente fascinante, a falta de chão da família em realmente não saber o que de fato ocorreu, quem é o culpado e mais... se nesse caso quem são os culpados, a família por falta de atenção ou um pedófilo solto nas ruas???
Com uma fotografia, e idéias extremamente interligadas, Peter Jackson dá um show visual no quesito criatividade para simbolizar o terreno do desconhecido, são flores, galhos, barro, terra, rios, faróis, neve, florestas misturadas com elementos digamos que inspirados em obras de Salvador Dali como o ilusionismo, Susie (Saoirse Ronan ) transita entre os dois mundos movida pela dúvida, pelas descobertas, pelo ódio e também pelo amor, principalmente por esse último, que se analisarmos é o sentimento que move o ser humano.
Há uma luta incessante pelo amor, pelas palavras não ditas, pelos abraços não dados por vergonha, pela falta da mão estendida por orgulho, pelo perdoar sem guardar rancor, o longa ensina que nunca iremos saber quando alguém que amamos ou nós mesmos partirá, então é de suma importância viver e saber que o presente é o melhor tempo, que o passado já foi e o futuro é o presente do amanhã.
Destaque para a emoção e a importância de coisas que para nós que já estamos fartos de reclamar do cotidiano são fúteis e banais, a valorização que Susie dá para um toque, um gesto, um sentimento fazem o telespectador parar no tempo, o amor que os pais lhe devotam, a dor de saber que nunca mais verá aquela pessoa que você tanto amava, faz com que o filme seja uma lição de vida e de realidade para muitos. Sei que muitos estão curiosos pra saber então lá vai: me emocionei em várias situações do filme, ou seja CHOREI MESMO!!
Em uma das principais canções do filme (Song To The Sirene- This Mortal Coil), há um trecho que a vida espiritual canta para Susie num sussurro: No flutuante oceano disforme/ Eu dei o meu melhor para sorrir /Até que seus dedos e olhos cantantes /Atraíram-me amorosamente para dentro de seus olhos. Indico esse filme para qualquer pessoa: é real, é forte, é verdadeiro, é uma lição pra quem acha que a vida pode esperar.
Sejamos mais francos com nós mesmos, façamos aquilo que gostaríamos que os outros fizessem com a nossa pessoa, dizer te amo quando necessário não faz mal algum, então se você acha que aquela briga por bobeira deveria ter um ponto final, corre lá e desfaça essa infantilidade, precisamos de recuperar um tempo que não volta mais e que pode ser marcado eternamente se forem de lembranças boas e que deixaram a sensação de que tudo foi feito em nome desse sentimento tão forte e poderoso chamado amor.
Closer é um clássico do cinema moderno que todo cinéfilo deveria apreciar. O visionário diretor Mike Nichols consegue surpreender e oferecer ápices da loucura e insatisfação humana no longa. Todos já sabem a minha admiração e fascínio pela Natalie Portman (ouso dizer que ela rouba a cena neste filme, em que os outros três atores eram muito mais famosos que ela na época).
O filme retrata um pouco de tudo que nós somos: o lado amor, o lado material, o selvagem, o sacana, o indeciso, o visceral e o mentiroso. Percebo que algumas pessoas não gostam dele justamente por ele jogar em nossa cara o quanto somos medíocres quando o assunto é amor. Quem nunca sentiu necessidade de ter um estranho na vida, alguém pra chamar de seu, mesmo sem saber se você tinha a certeza que esse estranho permanecesse além de onde ia a sua vontade? Paradoxo né?
Com uma trilha sonora de embalar corações gelados, Closer é o filme que encabeça a lista do meu Top 10 de longas, e por me causar tantas sensações confusas e abruptas que não sei discorrer mais sobre o assunto.
A luta para provar que a cor, não faz alguns seres humanos, diferentes dos outros é o principal ponto do filme. Parece..... mas, The Help, traz uma proposta diferente, ambientado na década de 60, época de revoluções negras nos EUA. O mais incrivel é pensar que mesmo depois de tanto tempo, ainda existem pessoas ignorantes e que ainda pensam como naqueles tempos de preconceito e repressão.
Os roteiristas conseguiram criar ilusões de que a cor da pele pode classificar o caráter de alguém. A atuação de Viola Davis (indicada como melhor atriz , e com certeza irá ganhar) é esplêndida, quem assiste consegue, perceber e quase sentir na pele, a sensação de ser visto pelo outros com olhos diferentes, como se houvesse algo de errado com o corpo, com a pele.
Uma interessante busca pela felicidade nas pequenas coisas, o reconhecimento, o simples fato que quando as luzes se apagam somos todos da mesma cor, seres humanos com defeitos, qualidades e sobretudo com muito sonhos, sejam eles brancos, azuis, vermelhos ou amarelos.
Poucos filmes me deixam com medo, mas The Conjuring foi um deles, doido pra que comecem a filmar a segunda parte. Vera Farmiga como sempre dando show de interpretação.
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Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraDepois de assistir quatro vezes o filme, ainda não sei definir o sentimento que tenho por essa obra de arte, eu me arrepio de ver algumas cenas, Natalie Portman está explêndida no longa, quando ela encarna o cisne negro a sua fisionomia muda, poucas vezes senti alguma atriz evoluir ao longo do fime, sua respiração ofegante se revezava com a minha.
O filme na minha visão mostra o quanto nos privamos dos nossos verdadeiros desejos, como escondemos durante tanto tempo nosso verdadeiro eu, e a pressão que ela sentia entre ser luz e sombra, acredito que seja uma parte também da sociedade, o filme tem um desfecho mais do que incrível, dá vontade de ficar de pé e aplaudir o fim do espetáculo.
Estou escrevendo aqui mais não consigo definir o quanto o filme me deixou pensativo, emocionado, angustiado e demais adjetivos, destaque também para a não menos importante coadjuvante Mila Kunis, que personifica a sombra de Nina como ninguém, um espelho do que ela gostaria de ser, de viver e de realizar, há uma forte tendência aí para a dupla personalidade, ou até mesmo para a vida em outras realidades.
Chego a uma primeira conclusão (acredito que ainda terei muitas) de que a melhor maneira de saber o que se espera de vocês mesmo, é dando abertura para que seus mais íntimos desejos tomem forma e possam definir a pessoa que você é, dar ouvidos as intuições, sentir pulsar a vida nas veias e artérias, olhar no espelho e ver refletido vários eus, várias vontades,sorrisos. lágrimas e até mesmo maldades.
Somos seres dotados de sentimentos bons e ruins e uma hora ou outra se continuarmos segurando aquilo que quer falar mais alto, seremos derrubados ou substituidos sem nossa mera autorização.
A Origem
4.4 5,9K Assista Agora“Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos” com este famoso pensamento de William Shakespeare questiono nossos leitores: Quem nunca acordou de um sonho querendo voltar a dormir? Ou melhor ...quem nunca sentiu um sonho ser algo tão real a ponto de ter sensações durante essa experiência?
Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, o filme a Origem (Inception) aprofunda sua temâtica nas diversas camadas dos sonhos, benefícios, perigos e mais ocultos segredos. Sua magnífica possibilidade de criar arquiteturas oníricas encanta os olhos e questiona os mais diversos temas entre eles questões como moral, mitologia e categorias psicológicas.
Afinal, qual seria a linha tênue entre o real e o imaginário? Até que ponto podemos vivenciar algo que só almejamos em pensamentos?
Sim, são muitas perguntas das quais eu não sou capaz de responder e certamente você que está lendo não saberá a resposta também.
Se analisarmos o filme como um todo, uma grande questão virá a tona: Vivemos a realidade ou vivemos/dividimos sonhos compartilhados?
Sinceramente, acredito que vivemos ora em realidades - parte essa em que crueldades, miséria, fome, tristezas e demais adjetivos nos atinge em cheio como um puxão para nos trazer de volta ao chão, a terra firme. Quando estamos atrás de nossos objetivos e fazendo aquilo que realmente gostamos, penso que são experiências de nosso imaginário, pois acaba sendo a realização daquilo que desejamos muito e conseguimos materializá –los.
Transcrevo aqui um trecho da publicação da revista Veja sobre o filme:
“O filme é composto de cinco narrativas, uma dentro da outra, articuladas em diferentes velocidades temporais com uma clareza desconcertante. Além do protagonista, cinco personagens adentram o sonho da vítima do golpe, para ajudar na difícil tarefa de semear o germe de uma ideia indesejada. Atuando de forma coordenada, tentam convencer a vítima a descer mais e mais profundamente, passando de um sonho a outro, até um local em que a ideia estrangeira possa ser plantada com sucesso.”
Segundo Sidarta Ribeiro (Doutor em neurociências pela Universidade Rockefeller) o desejo é motor do sonho, e o sonho não cessa. Repressão de memórias e loucura se entrelaçam, seguindo o fio condutor das idéias de Freud.
A origem é um filme para ver uma, duas e quantas vezes forem necessárias, ele planta a necessidade de descobrirmos nosso interior e vivenciar aquilo que ás vezes parecem vozes interiores e são justamente aquilo que mais desejamos ser. Sinto uma enorme semelhança indireta com o filme Cisne Negro (The Black Swan), em que chegamos a um ponto que distinguir o real do imaginário se torna quase impossível.
Deixo aqui um grande questionamento para que possamos tirar conclusões daqui algum tempo ou em outras evoluções:
Você já parou pra pensar se esta vida que você leva não é apenas um sonho no qual você despertará quando encontrar a morte?
Água para Elefantes
3.5 2,0K Assista AgoraNo atual circo onde trabalhou no passado, Jacob Jankowski, de 90 anos, recorda sua juventude.
Durante a Depressão, ele enfrentou a brutalidade que as pessoas e os animais eram tratados e se apaixonou pela esposa de um estúpido treinador.
Quando li a sinopse desse filme que foi baseado em um livro de mesmo nome, pensei: " mas que merda, juntaram dois artistas queridinhos da América: Robert Pattinson (o Edward de Crepúsculo) e Reese Whiterspon (a doce e meiga Annette de Segundas Intenções) para dar um peso ao filme e lotar as salas de cinema.
Relutei infinitas vezes, até que em um domingo sem nada pra fazer resolvi assistir o tal do filme.
Quebrei a cara, é a expressão mais próxima do que realmente eu posso dizer sobre a minha visão do longa
Mergulhei numa viagem interna sobre o que sobrou ou o que ainda existe de sentimentos reais e verdadeiros no tempo em que vivemos, até que ponto o eu te amo é uma condição ou uma libertação?
O clima e a fotografia do longa lhe faz viajar: em pleno período de depressão nos EUA em 1930, o filme se passa praticamento todo com um clima circense: palhaços, malabaristas, encantador de cavalos, a mulher gorda e diversos animais adestrados.
Com uma sensiblidade gigante o diretor e visionário Francis Lawrence e não esquecendo da autora do livro Sara Gruen, não fazem apenas um triângulo amoroso na cena e sim uma série de núcleos todos importantes e muito interessantes: o triângulo amoroso convencional, o amor do veterinário pelos animais, a relação trabalhista e a união pelo bem de um dos maiores espetáculos na época: O Circo.
Bom vamos a visão que eu costumo ter do filme né? Porque ficar contando aqui o que acontece no filme é muito estraga prazer... então vou divulgar a minha visão para que possamos compartilhar outras ao longo de quem for assistindo a película.
Eu realmente sinto e MUITO de estar vivendo em uma época em que nossos amores são efêmeros, interesseiros e mesquinhos (não generalizo é claro), mas hoje tudo é muito fácil tanto de acontecer: Uma paixão avassaladora surgir bem como essa paixão se esvair.
As grandes emoções, os olhares, hoje em dia nada é proibido, nada pode ser imposto, por um lado ganhamos um jeito de liberdade que devíamos comemorar mas por outro perdemos sem saber o real valor daquilo que pode nos fazer feliz verdadeiramente.
Hoje não sofremos mais com a distância, com a expectativa de um encontro.
deixo recado no facebook ou no twitter ou te mando um sms, isso já supre por incrível que pareça parte da saudade que sentimos.
Não temos mais hoje obstáculos como: ela já tem outro alguém ou vou ter que viver esse amor em segredo.
Fácil: encontramos na esquina vamos para um motel e se alguém descobrir a gente nega, tudo é mais fácil e mais na cara de pau.
Ai, você que está lendo vai me dizer: nossa Junnior, quanta melação, quanto cavalherismo, mas agora devolvo a seguinte pergunta, será que a visão que temos hoje de um grande amor é realmente real e verdadeira?
Sei que existem pessoas que conseguem ainda viver esse tipo de sentimento, mas é como se estivéssemos todos contaminados por um vírus chamado futilidade.
Que nunca sonhou em se jogar de cabeça em algo sem saber se aquilo iria dar certo, mas como estava movido por amor, aquilo ali fazia o máximo sentido, bem na expressão pega em minha mão e vamos conhecer o mundo, de se descobrir apaixonado por alguém que até então era um desconhecido (Hello Stranger), de olhar nos olhos e saber o que te preenche, de fugir sem olhar para trás, de entregar seu coração na mão de alguém com a plena certeza que ele está em boas mãos.
Tão bom morrer de amor e continuar vivendo: Salve grande Mário Quintana que finaliza meu último parágrafo com o pedido e o desejo de que cada dia mais os sentimentos e nossos olhares sejam sempre em prol daquilo que faz você sorrir hoje e quando estiver mais do que velho numa cadeira de balanço terá a mesma graça e o sorriso no canto da boca.
Como diria Augusto Branco: Bom mesmo é ir à luta com determinação,abraçar a vida com paixão,perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é "muito" para ser insignificante.
Beije, abrace e sinta vida pulsando nas suas veias o importante é encontrar a felicidade e que ela seja fixa na sua vida não algo momentâneo como as estações do ano.
Um Olhar do Paraíso
3.7 2,7K Assista Agora"Um olhar do paraíso" (The Lovely Bones), confesso que já assisti a esse filme mais de quatro vezes, já havia pensando em escrever sobre, mas cheguei a conclusão dessa última vez. Senti emoções e reações que comprovaram que eu tinha de expor o que naquela hora fervilhou na minha mente e nos meus mais profundos sentimentos.
Em 6 de dezembro de 1973, Susie Salmon é estuprada e assassinada por seu vizinho, George Harvey, um assassino em série de jovens garotas e mulheres. Depois de um ano após a morte de Susie, seu pai começa a desconfiar do vizinho e começa a procurar por provas para incriminá-lo.
Com o tempo, também sua irmã começa a desconfiar do Sr. Harvey. Susie não vai para o paraíso. Ela fica numa espécie de limbo e observa seu assassino.
O motivo para a estada dela neste lugar intermediário entre a Terra e o paraíso é o fato de não ter se conformado com a morte e por desejar vingança contra o assassino que, depois de acabar com as pistas com êxito, se prepara para matar novamente. Susie luta para consumar o seu desejo de vingança contra Harvey e seu desejo de ver sua família se recuperar de sua perda.
O filme parece clichê, pois envolve o tema família, violência, religiosidade e mistério sobre o que está após a vida. Mas por incrível que pareça ele tem uma sensibilidade que jamais vi em filmes que relatam essa busca pelo mistério do pós túmulo. Com um elenco de peso como Rachel Weisz, Mark Wahlberg,a talentosíssima Susan Sarandon e a pequena NE não menos importante Saoirse Ronan.
A fragilidade e o brilho nos olhos de uma criança que aos poucos vai percebendo que não pertence ao mesmo mundo dos que a amam é simplesmente fascinante, a falta de chão da família em realmente não saber o que de fato ocorreu, quem é o culpado e mais... se nesse caso quem são os culpados, a família por falta de atenção ou um pedófilo solto nas ruas???
Com uma fotografia, e idéias extremamente interligadas, Peter Jackson dá um show visual no quesito criatividade para simbolizar o terreno do desconhecido, são flores, galhos, barro, terra, rios, faróis, neve, florestas misturadas com elementos digamos que inspirados em obras de Salvador Dali como o ilusionismo, Susie (Saoirse Ronan ) transita entre os dois mundos movida pela dúvida, pelas descobertas, pelo ódio e também pelo amor, principalmente por esse último, que se analisarmos é o sentimento que move o ser humano.
Há uma luta incessante pelo amor, pelas palavras não ditas, pelos abraços não dados por vergonha, pela falta da mão estendida por orgulho, pelo perdoar sem guardar rancor, o longa ensina que nunca iremos saber quando alguém que amamos ou nós mesmos partirá, então é de suma importância viver e saber que o presente é o melhor tempo, que o passado já foi e o futuro é o presente do amanhã.
Destaque para a emoção e a importância de coisas que para nós que já estamos fartos de reclamar do cotidiano são fúteis e banais, a valorização que Susie dá para um toque, um gesto, um sentimento fazem o telespectador parar no tempo, o amor que os pais lhe devotam, a dor de saber que nunca mais verá aquela pessoa que você tanto amava, faz com que o filme seja uma lição de vida e de realidade para muitos. Sei que muitos estão curiosos pra saber então lá vai: me emocionei em várias situações do filme, ou seja CHOREI MESMO!!
Em uma das principais canções do filme (Song To The Sirene- This Mortal Coil), há um trecho que a vida espiritual canta para Susie num sussurro: No flutuante oceano disforme/ Eu dei o meu melhor para sorrir /Até que seus dedos e olhos cantantes /Atraíram-me amorosamente para dentro de seus olhos.
Indico esse filme para qualquer pessoa: é real, é forte, é verdadeiro, é uma lição pra quem acha que a vida pode esperar.
Sejamos mais francos com nós mesmos, façamos aquilo que gostaríamos que os outros fizessem com a nossa pessoa, dizer te amo quando necessário não faz mal algum, então se você acha que aquela briga por bobeira deveria ter um ponto final, corre lá e desfaça essa infantilidade, precisamos de recuperar um tempo que não volta mais e que pode ser marcado eternamente se forem de lembranças boas e que deixaram a sensação de que tudo foi feito em nome desse sentimento tão forte e poderoso chamado amor.
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraCloser é um clássico do cinema moderno que todo cinéfilo deveria apreciar.
O visionário diretor Mike Nichols consegue surpreender e oferecer ápices da loucura e insatisfação humana no longa. Todos já sabem a minha admiração e fascínio pela Natalie Portman (ouso dizer que ela rouba a cena neste filme, em que os outros três atores eram muito mais famosos que ela na época).
O filme retrata um pouco de tudo que nós somos: o lado amor, o lado material, o selvagem, o sacana, o indeciso, o visceral e o mentiroso. Percebo que algumas pessoas não gostam dele justamente por ele jogar em nossa cara o quanto somos medíocres quando o assunto é amor. Quem nunca sentiu necessidade de ter um estranho na vida, alguém pra chamar de seu, mesmo sem saber se você tinha a certeza que esse estranho permanecesse além de onde ia a sua vontade? Paradoxo né?
Com uma trilha sonora de embalar corações gelados, Closer é o filme que encabeça a lista do meu Top 10 de longas, e por me causar tantas sensações confusas e abruptas que não sei discorrer mais sobre o assunto.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraA luta para provar que a cor, não faz alguns seres humanos, diferentes dos outros é o principal ponto do filme. Parece..... mas, The Help, traz uma proposta diferente, ambientado na década de 60, época de revoluções negras nos EUA. O mais incrivel é pensar que mesmo depois de tanto tempo, ainda existem pessoas ignorantes e que ainda pensam como naqueles tempos de preconceito e repressão.
Os roteiristas conseguiram criar ilusões de que a cor da pele pode classificar o caráter de alguém. A atuação de Viola Davis (indicada como melhor atriz , e com certeza irá ganhar) é esplêndida, quem assiste consegue, perceber e quase sentir na pele, a sensação de ser visto pelo outros com olhos diferentes, como se houvesse algo de errado com o corpo, com a pele.
Uma interessante busca pela felicidade nas pequenas coisas, o reconhecimento, o simples fato que quando as luzes se apagam somos todos da mesma cor, seres humanos com defeitos, qualidades e sobretudo com muito sonhos, sejam eles brancos, azuis, vermelhos ou amarelos.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraPoucos filmes me deixam com medo, mas The Conjuring foi um deles, doido pra que comecem a filmar a segunda parte. Vera Farmiga como sempre dando show de interpretação.