Thriller psicológico de muita qualidade! O filme inicia de forma impactante pela tragédia familiar da personagem, e te engana ao pensar que essa será a narrativa central do texto. Excepcional a ideia de usar a aldeia e todo o ritual do solstício como alegoria pra expressar a dor de uma relação que se encaminha pra um término doloroso. Um dos pontos altos é a interpretação da atriz principal, que carrega o filme nas costas e consegue transmitir toda a dor e solidão da personagem. O recurso de usar cenas semelhantes e ao mesmo tempo opostas no início e começo do filme é muito inteligente. É notável a solidão da protagonista e o quanto ela vai gradualmente
encontrando sentido no vilarejo quando comparamos as cenas de choro dela com o namorado em que ele se mantém distante com as cenas em que as aldeãs choram e gritam junto com ela, em uma demonstração de que estão conectadas e sofrendo junto.
Acho que o único ponto negativo é quando da metade para o final, o filme lança mão de umas cenas um pouco descontextualizadas e que obviamente só estão ali pra impactar e chocar o público. O filme inova em propor um clima de tensão que diferentemente da maioria dos roteiros, acontece quase sempre em plena luz do dia e em um lugar quase paradisíaco.
Achei sensacional usar um futuro distópico pra escancarar questões tão atuais. É metáfora atrás de metáfora ao longo de todo o filme. Críticas super ácidas de dificuldades contemporâneas, como engatar um relacionamento atrás do outro e não se permitir ficar sozinho e relações que se "sustentam" a partir de combinações superficiais. Do outro lado, a imposição que pune qualquer tipo de relação para quem não embarcou na ideia de amor romântico vigente. Dois mundos autoritários buscando criticar a forma como construímos relações. Achei tudo genial, mas é um filme 8 ou 80. Ou a pessoa vai amar ou odiar. O final nos promove mais um desconforto e nos deixa com várias perguntas: até onde as pessoas vão para sustentar uma relação? Do que é preciso abrir mão para viver uma vida a dois? Será que conseguimos fazer isso? A D O R E I
Se em algum momento critiquei anime, retiro tudo que disse. As simbologias desse filme são tão bem construídas que permitem de forma sensível unir críticas ao capitalismo
e ganância à reflexões sobre busca por identidade, amor não-romântico e reciprocidade das relações (para o bem ou para o mal). Até o desconforto e confusão que senti no início da animação fazem muito sentido quando me dei conta do propósito da história. A edição e mixagem de som são perfeitas pros cenários. Fiquei com muita vontade de assistir outras produções do Miyazaki e do Studio Ghibli.
Por que eu fico com a sensação de que a Nicole Kidman tá sempre interpretando a mesma personagem em todo filme de época que ela faz?? A Elle Fanning, por outro lado, tá ótima no papel.
O documentário impacta quando deixa bem evidente o quão desumano é o modelo de trabalho chinês, mas por outro lado se utiliza desse extremo pra enaltecer o modelo americano fazendo parecer que os EUA e o capitalismo são o auge dos direitos humanos. Mais um filme com o objetivo de reafirmar a posição de poder perante as colônias. Impacta, mas também dá vontade de rir pela cara de pau.
É um documentário sobre feminismo estadunidense, né, então é preciso fazer algumas ressalvas. Introduz de forma interessante o contexto histórico do feminismo de segunda onda, mas com pouca versatilidade pra discutir os recortes de raça, classe e orientação sexual. É inspirador, mas parece romantizar um pouco o contexto atual de emancipação feminina, isso fica bem óbvio quando falam sobre a legalização do aborto, que na AL não estamos nem perto.
Nunca tinha dado muito crédito pra esse filme, mas de fato é melhor do que esperava. Foi interessante notar como me peguei envolvida tentando desvendar se o motivo que Howard trouxe para prende-la era real ou não.
E o desenrolar do final, que sinceramente não esperava, me deixou com aquela reflexão de que sempre tendemos a esperar o pior da humanidade. Bem interessante.
Sem palavras pra descrever esse soco no estômago, esse grito de socorro. Fui assistir pensando em dar umas risadas (afinal a gente busca alívio, né?) e terminei chorando porque a tensão não foi embora. Difícil algum dia esquecer do que foi dito. Necessário não esquecer.
Bonito e sensível. Trilha sonora maravilhosa. Aborda a solidão de uma forma muito autêntica. Estava com altas expectativas em relação ao filme (até por sempre acabar esperando do Guillermo del Toro o mesmo impacto de O Labirinto do Fauno), mas é um filme mediano. Por diversas vezes fiquei entendiada ao longo da história e senti que a partir da metade o filme se perdeu e correu rápido demais para dar conta de um desfecho. Ah, e fiquei confusa com a questão da água salgada sendo que a criatura é originária de um rio da Amazônia (região do encontro das águas talvez? Fica o questionamento).
Que filme pedante. Mereceu muito o Oscar de melhor direção de arte, mas deveria ter sido apenas esse mesmo. O enredo é fraco, mas assistível. Não trouxe nada de novo.
Produzido nos anos finais da guerra contra o Vietnã como uma óbvia tentativa de exaltar o exército americano por seus "feitos heróicos passados" e devolver sua credibilidade já que estavam sendo massacrados pelos vietcongues. Essa intenção fica mais evidente ainda ao percebermos como os personagens de diferentes nações foram caricaturados e, por vezes, infantilizados enquanto os "estrategistas e fortes" são exclusivamente os americanos, representados principalmente pela figura do General Patton. Achei um filme bem mediano.
Achei bem interessante a forma como o filme foi construído, de modo que intenção desta versão não pareceu ser uma mera adaptação do livro para o cinema, mas sim transpor o livro para o formato de longa. Algumas pessoas referem não gostar da produção, pois consideram a ambientação exagerada. Acredito que esses elementos mais escrachados do filme, tanto em cor quanto em maneirismos, são justamente para nos remeter a leitura de um livro. Esse aspecto também é reforçado pela narrativa do Tobey Maguire que se encontra com as cenas e falas das personagens. A composição dos anos 20 com elementos contemporâneos (principalmente a trilha sonora) de início meu soou um pouco estranha, mas mostrou-se bem interessante como um todo.
Filme muito bom! Porém, fiquei incomodada como os turcos foram retratados de forma estereotipada como corruptos, preguiçosos e porcos, sendo o ponto negativo do filme.
Belo filme! Acabei de assistir e o que mais sinto a obrigação de destacar é a atuação emocionante e impecável do Sunny Pawar que faz Saroo quando criança, ainda mais por não ser um ator profissional (dá pra dizer isso de alguém de 5 anos?) na época do filme. Rooney Mara e Dev Patel também tão ótimos. Por outro lado, fica aquela sensação de desgosto pela não indicação do Sunny Pawar e por Nicole Kidman ter sido indicada para o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante no lugar da Priyanka Bose que interpreta a mãe biológica de Saroo e que tem, ao menos nesse filme, uma atuação superior a de Nicole Kidman. Mas nada de novo vindo da Academia que protege os seus. Ainda bem que cinema de qualidade não tá atrelado à prêmio estadunidense.
Achei bem parecido com o filme Mustang que se passa na Turquia, mas com as diferenças culturais devidamente abordadas. As atuações de Tempestade de Areia são muito sensíveis. A violência do patriarcado fica evidente nesse filme - violência que não se restringe ao Oriente Médio, por sinal - estando presente de forma explícita ou sutil na vida de todas as mulheres da estória. A cena final das duas irmãs trocando olhares é visceral.
Acho que não consigo expressar em palavras a experiência de assistir esse filme. Uma fotografia linda, sensível, com um roteiro de falas simples que te arrebatam o tempo todo. A Kate Winslet é uma atriz fantástica e nesse filme não é diferente. Ela mereceu muito esse Oscar! É muito interessante perceber como ao longo da trama se desenvolvem sentimentos ambíguos em relação às personagens principais. Com certeza é um dos melhores filmes que vi esse ano!
Que filme gostoso de assistir! E que paleta de cores linda! Helena Bonham Carter e Freddie Highmore ótimos como sempre e é muito legal ver os dois contracenando juntos. O Oscar Kennedy que interpreta Nigel na infância é muito bom também, excelente ator para a pouca idade. Só acho que a Mrs. Potter é muito incompreendida no filme. Ela me passou a ideia de já ter sofrido muito. Achei o ódio do Nigel para com ela meio gratuito, mas claro, como é uma biografia não se sabe realmente como era essa relação. Achei que a descoberta da sexualidade dele foi abordada de uma forma sútil, mas muito bonita.
Acho que é um dos piores filmes da carreira do Woody Allen entre tantos filmes ruins que ele produz. A única coisa boa do filme é a trilha sonora. Fica evidente a misoginia de sempre dele quando absolutamente todas as personagens mulheres são retratadas como objetos que estão disponíveis para servir algum homem. As principais mulheres da história alí são representas por fetiches masculinos comuns como a sex symbol, a moça certinha e comportada do interior que quer se aventurar um pouco, uma histriônica que faz de tudo pra conquistar todos os homens na volta e a amiga que fica o tempo todo implicitamente empurrando o namorado pra cima dela. Novamente temos o Woody Allen com uma atuação medíocre de um personagem chato. Parece que as atuações nos filmes de comédia dele são "contaminadas" pelo próprio jeito dele de atuar, e nesse filme não é diferente. É como se todas as personagens fizessem o mesmo papel: falam rápido, são confusas, têm falas de "humor" sem graça e gesticulam muito. É um elenco de peso que se esforçou pra salvar o filme, mas o roteiro não colaborou.
Melhor live-action que vi dos clássicos da Disney até agora. Esperava um pouco mais da atuação da Emma Watson, mas mesmo assim ela casou bem com a personagem. Achei a Fera de CGI um pouco estranha, acho que se tivessem investido na maquiagem teria sido melhor. Mas como um todo, é um filme bonito. Um conto de fadas clássico que, apesar de ser conto de fadas, trouxe elementos novos como uma Bela mais crítica, várias(os) personagens negras(os) e gays. A caracterização das personagens ficou muito boa e as partes musicais não são maçantes que nem a maioria dos musicais da Disney. As pegadas cômicas do filme são bem divertidas também. Fui bem desconfiada ver o filme e me surpreendi positivamente. Acho que cumpre o papel ao qual se propõe. Vale ressaltar que permite uma viagem muito nostálgica de volta à infância.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraThriller psicológico de muita qualidade! O filme inicia de forma impactante pela tragédia familiar da personagem, e te engana ao pensar que essa será a narrativa central do texto. Excepcional a ideia de usar a aldeia e todo o ritual do solstício como alegoria pra expressar a dor de uma relação que se encaminha pra um término doloroso. Um dos pontos altos é a interpretação da atriz principal, que carrega o filme nas costas e consegue transmitir toda a dor e solidão da personagem. O recurso de usar cenas semelhantes e ao mesmo tempo opostas no início e começo do filme é muito inteligente. É notável a solidão da protagonista e o quanto ela vai gradualmente
encontrando sentido no vilarejo quando comparamos as cenas de choro dela com o namorado em que ele se mantém distante com as cenas em que as aldeãs choram e gritam junto com ela, em uma demonstração de que estão conectadas e sofrendo junto.
O Lagosta
3.8 1,4K Assista AgoraAchei sensacional usar um futuro distópico pra escancarar questões tão atuais. É metáfora atrás de metáfora ao longo de todo o filme. Críticas super ácidas de dificuldades contemporâneas, como engatar um relacionamento atrás do outro e não se permitir ficar sozinho e relações que se "sustentam" a partir de combinações superficiais. Do outro lado, a imposição que pune qualquer tipo de relação para quem não embarcou na ideia de amor romântico vigente. Dois mundos autoritários buscando criticar a forma como construímos relações. Achei tudo genial, mas é um filme 8 ou 80. Ou a pessoa vai amar ou odiar. O final nos promove mais um desconforto e nos deixa com várias perguntas: até onde as pessoas vão para sustentar uma relação? Do que é preciso abrir mão para viver uma vida a dois? Será que conseguimos fazer isso? A D O R E I
A Gripe
3.6 340O que eles colocam na água das crianças sul-coreanas que sempre atuam tão bem? Cada vez mais admirada com os filmes da Coreia do Sul
A Casa
3.1 591 Assista AgoraSó queria assistir 1 filme de suspense da Netflix que não fosse totalmente previsível
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraSe em algum momento critiquei anime, retiro tudo que disse. As simbologias desse filme são tão bem construídas que permitem de forma sensível unir críticas ao capitalismo
(os porcos hehe)
Juntos Para Sempre
4.0 187Constrangida por ter gostado tanto e chorado com esse filme de cachorrinho
O Estranho que Nós Amamos
3.2 614 Assista AgoraPor que eu fico com a sensação de que a Nicole Kidman tá sempre interpretando a mesma personagem em todo filme de época que ela faz?? A Elle Fanning, por outro lado, tá ótima no papel.
Indústria Americana
3.6 168O documentário impacta quando deixa bem evidente o quão desumano é o modelo de trabalho chinês, mas por outro lado se utiliza desse extremo pra enaltecer o modelo americano fazendo parecer que os EUA e o capitalismo são o auge dos direitos humanos. Mais um filme com o objetivo de reafirmar a posição de poder perante as colônias. Impacta, mas também dá vontade de rir pela cara de pau.
Feministas: O Que Elas Estavam Pensando?
4.3 79 Assista AgoraÉ um documentário sobre feminismo estadunidense, né, então é preciso fazer algumas ressalvas. Introduz de forma interessante o contexto histórico do feminismo de segunda onda, mas com pouca versatilidade pra discutir os recortes de raça, classe e orientação sexual. É inspirador, mas parece romantizar um pouco o contexto atual de emancipação feminina, isso fica bem óbvio quando falam sobre a legalização do aborto, que na AL não estamos nem perto.
Eli
2.5 589 Assista AgoraMais um filme de "terror" péssimo da Netflix. Um soco na cara doeria menos de tão ruim.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KNunca tinha dado muito crédito pra esse filme, mas de fato é melhor do que esperava. Foi interessante notar como me peguei envolvida tentando desvendar se o motivo que Howard trouxe para prende-la era real ou não.
E o desenrolar do final, que sinceramente não esperava, me deixou com aquela reflexão de que sempre tendemos a esperar o pior da humanidade. Bem interessante.
Hannah Gadsby: Nanette
4.7 207 Assista AgoraSem palavras pra descrever esse soco no estômago, esse grito de socorro.
Fui assistir pensando em dar umas risadas (afinal a gente busca alívio, né?) e terminei chorando porque a tensão não foi embora. Difícil algum dia esquecer do que foi dito. Necessário não esquecer.
A Forma da Água
3.9 2,7KBonito e sensível. Trilha sonora maravilhosa. Aborda a solidão de uma forma muito autêntica. Estava com altas expectativas em relação ao filme (até por sempre acabar esperando do Guillermo del Toro o mesmo impacto de O Labirinto do Fauno), mas é um filme mediano. Por diversas vezes fiquei entendiada ao longo da história e senti que a partir da metade o filme se perdeu e correu rápido demais para dar conta de um desfecho. Ah, e fiquei confusa com a questão da água salgada sendo que a criatura é originária de um rio da Amazônia (região do encontro das águas talvez? Fica o questionamento).
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraQue filme pedante. Mereceu muito o Oscar de melhor direção de arte, mas deveria ter sido apenas esse mesmo. O enredo é fraco, mas assistível. Não trouxe nada de novo.
Patton, Rebelde ou Herói?
3.9 133 Assista AgoraProduzido nos anos finais da guerra contra o Vietnã como uma óbvia tentativa de exaltar o exército americano por seus "feitos heróicos passados" e devolver sua credibilidade já que estavam sendo massacrados pelos vietcongues. Essa intenção fica mais evidente ainda ao percebermos como os personagens de diferentes nações foram caricaturados e, por vezes, infantilizados enquanto os "estrategistas e fortes" são exclusivamente os americanos, representados principalmente pela figura do General Patton. Achei um filme bem mediano.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraAchei bem interessante a forma como o filme foi construído, de modo que intenção desta versão não pareceu ser uma mera adaptação do livro para o cinema, mas sim transpor o livro para o formato de longa. Algumas pessoas referem não gostar da produção, pois consideram a ambientação exagerada. Acredito que esses elementos mais escrachados do filme, tanto em cor quanto em maneirismos, são justamente para nos remeter a leitura de um livro. Esse aspecto também é reforçado pela narrativa do Tobey Maguire que se encontra com as cenas e falas das personagens. A composição dos anos 20 com elementos contemporâneos (principalmente a trilha sonora) de início meu soou um pouco estranha, mas mostrou-se bem interessante como um todo.
O Expresso da Meia-Noite
4.1 476 Assista AgoraFilme muito bom! Porém, fiquei incomodada como os turcos foram retratados de forma estereotipada como corruptos, preguiçosos e porcos, sendo o ponto negativo do filme.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraBelo filme! Acabei de assistir e o que mais sinto a obrigação de destacar é a atuação emocionante e impecável do Sunny Pawar que faz Saroo quando criança, ainda mais por não ser um ator profissional (dá pra dizer isso de alguém de 5 anos?) na época do filme. Rooney Mara e Dev Patel também tão ótimos. Por outro lado, fica aquela sensação de desgosto pela não indicação do Sunny Pawar e por Nicole Kidman ter sido indicada para o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante no lugar da Priyanka Bose que interpreta a mãe biológica de Saroo e que tem, ao menos nesse filme, uma atuação superior a de Nicole Kidman. Mas nada de novo vindo da Academia que protege os seus. Ainda bem que cinema de qualidade não tá atrelado à prêmio estadunidense.
Tempestade de Areia
3.4 79Achei bem parecido com o filme Mustang que se passa na Turquia, mas com as diferenças culturais devidamente abordadas. As atuações de Tempestade de Areia são muito sensíveis. A violência do patriarcado fica evidente nesse filme - violência que não se restringe ao Oriente Médio, por sinal - estando presente de forma explícita ou sutil na vida de todas as mulheres da estória. A cena final das duas irmãs trocando olhares é visceral.
Sniper Americano
3.6 1,9K Assista AgoraNossa, que filminho superestimado... A mesma visão estadunidense de guerra de sempre.
O Leitor
4.1 1,8K Assista AgoraAcho que não consigo expressar em palavras a experiência de assistir esse filme. Uma fotografia linda, sensível, com um roteiro de falas simples que te arrebatam o tempo todo. A Kate Winslet é uma atriz fantástica e nesse filme não é diferente. Ela mereceu muito esse Oscar! É muito interessante perceber como ao longo da trama se desenvolvem sentimentos ambíguos em relação às personagens principais. Com certeza é um dos melhores filmes que vi esse ano!
Toast: A História de uma Criança com Fome
3.6 503 Assista AgoraQue filme gostoso de assistir! E que paleta de cores linda! Helena Bonham Carter e Freddie Highmore ótimos como sempre e é muito legal ver os dois contracenando juntos. O Oscar Kennedy que interpreta Nigel na infância é muito bom também, excelente ator para a pouca idade. Só acho que a Mrs. Potter é muito incompreendida no filme. Ela me passou a ideia de já ter sofrido muito. Achei o ódio do Nigel para com ela meio gratuito, mas claro, como é uma biografia não se sabe realmente como era essa relação. Achei que a descoberta da sexualidade dele foi abordada de uma forma sútil, mas muito bonita.
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraAcho que é um dos piores filmes da carreira do Woody Allen entre tantos filmes ruins que ele produz. A única coisa boa do filme é a trilha sonora. Fica evidente a misoginia de sempre dele quando absolutamente todas as personagens mulheres são retratadas como objetos que estão disponíveis para servir algum homem. As principais mulheres da história alí são representas por fetiches masculinos comuns como a sex symbol, a moça certinha e comportada do interior que quer se aventurar um pouco, uma histriônica que faz de tudo pra conquistar todos os homens na volta e a amiga que fica o tempo todo implicitamente empurrando o namorado pra cima dela. Novamente temos o Woody Allen com uma atuação medíocre de um personagem chato. Parece que as atuações nos filmes de comédia dele são "contaminadas" pelo próprio jeito dele de atuar, e nesse filme não é diferente. É como se todas as personagens fizessem o mesmo papel: falam rápido, são confusas, têm falas de "humor" sem graça e gesticulam muito. É um elenco de peso que se esforçou pra salvar o filme, mas o roteiro não colaborou.
A Bela e a Fera
3.9 1,6KMelhor live-action que vi dos clássicos da Disney até agora. Esperava um pouco mais da atuação da Emma Watson, mas mesmo assim ela casou bem com a personagem. Achei a Fera de CGI um pouco estranha, acho que se tivessem investido na maquiagem teria sido melhor. Mas como um todo, é um filme bonito. Um conto de fadas clássico que, apesar de ser conto de fadas, trouxe elementos novos como uma Bela mais crítica, várias(os) personagens negras(os) e gays. A caracterização das personagens ficou muito boa e as partes musicais não são maçantes que nem a maioria dos musicais da Disney. As pegadas cômicas do filme são bem divertidas também. Fui bem desconfiada ver o filme e me surpreendi positivamente. Acho que cumpre o papel ao qual se propõe. Vale ressaltar que permite uma viagem muito nostálgica de volta à infância.