Gostei da ambientação e principalmente da caracterização do vendedor de TV, que conferiu um tom diferenciado ao curta, bem como do desfecho. Muito bom.
Bem executado, e eu achando que meu roteiro para um filme de cinco minutos era sensacional rs, até ver "Ao Lado", que diverte e causa surpresa pelo seu final. Muito bom.
Tive a oportunidade e a honra de conferir em primeira mão o trabalho de estreia de Ivo Costa, cineasta que integra a equipe do Boca com textos críticos sobre filmes. E o curta não decepciona. Trata-se de um conto baseado em "causo" interiorano sobre um rapaz conquistador dono de um passado obscuro chamado Zé Fernandes que em plena Sexta-feira santa não vai à procissão e se depara com algo sombrio relacionado às suas experiências anteriores.
Esteticamente belo, o curta ainda conta com boas atuações e uma estrutura narrativa sólida, que só peca no final um tanto súbito.
Curto, talvez por isso perca um pouco de seu impacto, ao não criar empatia alguma com o protagonista, sofremos apenas pelo que vemos em tela, bons efeitos de maquiagem.
Eficiente e belamente filmado (aquela cena com o pôr do sol ao fundo é de uma beleza singular), o curta de Servilha consegue imprimir medo e ao mesmo tempo funciona como alegoria, no que, para mim, representou os perigos do isolamento, além de me lembrar a trama de "Tommyknockers" livro de Stephen King, e do triste caso da contaminação por Césio-137 ocorrida no Brasil.
A trilha incidental da Dan Golden e a técnica diferenciada são bem interessantes, mas a animação conta a mesma história já vista inúmeras outras vezes com melhores desenvolvimentos.
De certa forma remete ao curta anterior da Disney, "Paperman", ao combinar a animação tradicional com a modernidade, e o resultado é novamente um belo trabalho, ainda que conceitualmente inferior a "Avião de Papel" e talvez por isso não tenha ganho o Oscar da categoria.
Muito belo tanto esteticamente através da técnica empregada que cria um cenário rico em detalhes como também por seu roteiro, que não é piegas, mas consegue emocionar através da trama simples e, reparem, sem nenhum diálogo.
Filmes baseados em curtas (ou nesse caso, em trailers falsos) são sempre uma jogada arriscada e que dificilmente dá certo. No entanto, fico curioso em saber como Eli Roth adaptaria esse argumento, que deu muito certo nesse trailer, usando uma fotografia dessaturada, gerando um clima eficiente de tensão durante o desfile e na cena do jantar, que é uma subversão grotesca de "O Massacre da Serra Elétrica" e de quebra, ainda com o humor-negro característico do diretor. Em suas mãos, acredito que no mínimo algo do bom nível de "O Albergue" sairia. Sobre o trailer, ele é ótimo.
Não achei tão ruim como dizem, os caras provam que manjam de jogo de câmeras e todos os planos são feitos com o maior profissionalismo possível, bem como os diálogos e trilha sonora, que são bem encaixados e compreensíveis, coisa difícil no cinema independente/amador. Porém dá para perceber que, com um orçamento melhor, algumas coisas poderiam ter sido melhoradas, algumas cenas off-screen são deixadas desta maneira justamente para não ressaltar as limitações na maquiagem e efeitos. Sobre o final, ele é ambíguo. Ao mesmo tempo em que achei que o filme saiu do nada para o lugar nenhum, também interpretei que um desfecho desse tipo pode ser proposital. Também me parece que a proporção de homens e mulheres no universo de "Era dos Mortos" está na razão 9:1 haha. Mas é cinema de guerrilha verdadeiro, e se torna gostoso de assistir, ainda mais para quem reconhecer o duro processo da realização de um filme.
Em vários momentos o curta distancia o público pela própria natureza do roteiro, que é autobiográfico, mas o desfecho do curta atinge até os mais entediados.
Um curta muito sensível e belo, Adam Elliot sabe como poucos criar um universo na forma de animação que evoca as mais sinceras emoções nos seus personagens animados e em quem os assiste.
Quem conhece o estilo do diretor Lucky Mckee vai se sentir em casa e imediatamente associar o curta com a obra-prima do diretor, "May". A deliciosa trilha composta pelo próprio Mckee embala com doçura o pequeno segmento no qual a charmosa e ingênua Blue começa a conhecer o mundo como de fato ele é. E como é de se esperar, o final súbito do curta é de matar... de rir. Acredito que grande parte do filme funciona por se tratar de um despretensioso projeto e por reunir a galerinha do mal de sempre, Bettis, Mckee e a lindíssima Carlee Baker, que trabalharia novamente com o diretor em "The Woman". Vale muito a conferida.
My Year of Dicks
3.2 35https://vimeo.com/785947192
The Flying Sailor
2.8 37https://www.youtube.com/watch?v=4Rj3FG8vFtk
An Ostrich Told Me the World Is Fake and I …
3.7 37https://vimeo.com/796231519
O Banquete
4.4 182 Assista AgoraConceito simples, muito bonitinho, fofinho, bastante eficiente no uso que faz das cores, muito bom!
Cargo
4.4 279Curta-metragem simples (matei a "charada" logo no início), mas também extremamente original e comovente, algo raro na temática zumbi.
Drag
3.5 1Curta bem filmado, em tons de sépia, e com atuações que não comprometem, conta ainda com um final surpreendente.
A Televisão
3.2 2Gostei da ambientação e principalmente da caracterização do vendedor de TV, que conferiu um tom diferenciado ao curta, bem como do desfecho. Muito bom.
Aqueles Olhos
3.4 2Muito bom, me lembrou uns filmes de horror setentistas/oitentistas onde nada era o que parecia, bem montado e atuado.
Ao Lado
3.4 4Bem executado, e eu achando que meu roteiro para um filme de cinco minutos era sensacional rs, até ver "Ao Lado", que diverte e causa surpresa pelo seu final. Muito bom.
Luzes Apagadas
3.8 289A intenção é boa, mas o final, apesar de eficiente naquilo que é a proposta de curtas como esse (jump scares), irrita por ser mais-do-mesmo.
Sexta-Feira da Paixão
3.6 6Tive a oportunidade e a honra de conferir em primeira mão o trabalho de estreia de Ivo Costa, cineasta que integra a equipe do Boca com textos críticos sobre filmes. E o curta não decepciona. Trata-se de um conto baseado em "causo" interiorano sobre um rapaz conquistador dono de um passado obscuro chamado Zé Fernandes que em plena Sexta-feira santa não vai à procissão e se depara com algo sombrio relacionado às suas experiências anteriores.
Esteticamente belo, o curta ainda conta com boas atuações e uma estrutura narrativa sólida, que só peca no final um tanto súbito.
Estranha
3.4 4Psicodelia demais para mim, esteticamente belo, mas narrativamente confuso.
Gato
3.8 20 Assista AgoraEspirituoso e muito eficiente naquilo que propõe.
Encosto
3.7 7Curto, talvez por isso perca um pouco de seu impacto, ao não criar empatia alguma com o protagonista, sofremos apenas pelo que vemos em tela, bons efeitos de maquiagem.
Estrela Radiante
3.6 1Eficiente e belamente filmado (aquela cena com o pôr do sol ao fundo é de uma beleza singular), o curta de Servilha consegue imprimir medo e ao mesmo tempo funciona como alegoria, no que, para mim, representou os perigos do isolamento, além de me lembrar a trama de "Tommyknockers" livro de Stephen King, e do triste caso da contaminação por Césio-137 ocorrida no Brasil.
Feral
3.4 8A trilha incidental da Dan Golden e a técnica diferenciada são bem interessantes, mas a animação conta a mesma história já vista inúmeras outras vezes com melhores desenvolvimentos.
É Hora de Viajar
4.1 71 Assista AgoraDe certa forma remete ao curta anterior da Disney, "Paperman", ao combinar a animação tradicional com a modernidade, e o resultado é novamente um belo trabalho, ainda que conceitualmente inferior a "Avião de Papel" e talvez por isso não tenha ganho o Oscar da categoria.
Sr. Hublot
4.1 106Muito belo tanto esteticamente através da técnica empregada que cria um cenário rico em detalhes como também por seu roteiro, que não é piegas, mas consegue emocionar através da trama simples e, reparem, sem nenhum diálogo.
Thanksgiving
4.2 22Filmes baseados em curtas (ou nesse caso, em trailers falsos) são sempre uma jogada arriscada e que dificilmente dá certo. No entanto, fico curioso em saber como Eli Roth adaptaria esse argumento, que deu muito certo nesse trailer, usando uma fotografia dessaturada, gerando um clima eficiente de tensão durante o desfile e na cena do jantar, que é uma subversão grotesca de "O Massacre da Serra Elétrica" e de quebra, ainda com o humor-negro característico do diretor. Em suas mãos, acredito que no mínimo algo do bom nível de "O Albergue" sairia. Sobre o trailer, ele é ótimo.
Era dos Mortos
2.6 17Não achei tão ruim como dizem, os caras provam que manjam de jogo de câmeras e todos os planos são feitos com o maior profissionalismo possível, bem como os diálogos e trilha sonora, que são bem encaixados e compreensíveis, coisa difícil no cinema independente/amador. Porém dá para perceber que, com um orçamento melhor, algumas coisas poderiam ter sido melhoradas, algumas cenas off-screen são deixadas desta maneira justamente para não ressaltar as limitações na maquiagem e efeitos. Sobre o final, ele é ambíguo. Ao mesmo tempo em que achei que o filme saiu do nada para o lugar nenhum, também interpretei que um desfecho desse tipo pode ser proposital. Também me parece que a proporção de homens e mulheres no universo de "Era dos Mortos" está na razão 9:1 haha. Mas é cinema de guerrilha verdadeiro, e se torna gostoso de assistir, ainda mais para quem reconhecer o duro processo da realização de um filme.
O Poeta Dinamarquês
4.3 91Muito bonito e tem um estilo super-charmoso de animação.
The Moon and the Son: An Imagined Conversation
3.4 2Em vários momentos o curta distancia o público pela própria natureza do roteiro, que é autobiográfico, mas o desfecho do curta atinge até os mais entediados.
Harvie Krumpet
4.4 167 Assista AgoraUm curta muito sensível e belo, Adam Elliot sabe como poucos criar um universo na forma de animação que evoca as mais sinceras emoções nos seus personagens animados e em quem os assiste.
Blue Like You
3.2 1Quem conhece o estilo do diretor Lucky Mckee vai se sentir em casa e imediatamente associar o curta com a obra-prima do diretor, "May". A deliciosa trilha composta pelo próprio Mckee embala com doçura o pequeno segmento no qual a charmosa e ingênua Blue começa a conhecer o mundo como de fato ele é. E como é de se esperar, o final súbito do curta é de matar... de rir. Acredito que grande parte do filme funciona por se tratar de um despretensioso projeto e por reunir a galerinha do mal de sempre, Bettis, Mckee e a lindíssima Carlee Baker, que trabalharia novamente com o diretor em "The Woman". Vale muito a conferida.