Desculpe Baby Drive, mas I, Tonya tem a melhor edição do Oscar. Essa mescla de falso doc com ficção foi interessante, e a forma com que a edição costura isso com a trilha pop é o que torna o filme algo especial.
Dinâmico, o Destino de uma Nação tem uma excelente direção. O uso narrativa do jogo de luz e sombra e dos espaço dentro do quadro são pontos altos do filme que se não é fiel a história, pelo menos é fiel ao espírito nacional.
Trama Fantasma é um baita filme elegante, cada plano transborda sensibilidade. Basta olhar com atenção, por trás de cada imagem há uma explosão de sentimentos.
Nada novo de baixo do sol. As atuações são ótimos, Meryl Streep esta brigando com sigo mesma para não ser mais, consegue entregar uma mulheres que diante de tantos homens é revolucionaria em sua simplicidade. Essa tríade: Steven Spielberg, John Williams e Janusz Kaminski não poderiam se converter em nada menos imagem e som de extremo bom gosto. O que não posso dizer o mesmo da narrativa, confusa e com inicio arrastado e cheia de clichês. Acaba por deixar um não americano, alheio as fatos históricos, perdido na historia, não entrega aquelas tão corriqueiras e necessárias "migalhas" que mantem o espectador imerso na obra. O espectador é tão apático quanto Katherine no incio do filme e é justamente quando ela decide agir, na metade do filme, que nós nos mechemos na cadeira, juntamos as pontas soltas e somos levador pela historia.
Ousado criticar a moralidade dúbia dos americanos. Do jeito que está o Brasil não é atoa que muita gente está do lado do agente Whiskey e do presidente. E o final claramente reflete a moralidade dos realizadores e não da atual sociedade americana, que certamente teria ovacionado a atitude do presidente. No mais um filme bacana, boas cenas de ação.
O bom de ver um mês depois é que não tem hype, não tem sala cheia, o filme não precisa ser o melhor dos melhores, explosão de cabeças, wow! Enfim, melhor filme da franquia desde "Luke, eu sou seu pai." E o grande responsável por isso é o roteiro que apresenta quem tem que apresentar, evolui quem precisa evoluir, subverte o que pode subverter, faz comédia na hora certa e ainda quebra seus próprios paradigmas.
Eu gostaria que o mundo real fosse pelo menos parecido com esse filme em que coisas ruins acontecem com pessoas boas, mas no final a união, a família, a amizade vencem tudo. A pesar da realidade dura em que vivemos, onde as famílias não são tão unidades assim, os amigos não se arrependem e o poder aquisitivo vence, é de verdade um filme que nos da esperança, um filme da boa, velha e necessária fábrica de sonhos de Hollywood. Espero que valores como esse cheguem em quem precisa chegar, que muitas crianças, não, famílias inteiras assistam esse filme.
Vi ontem "Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe", que filme gostoso de vê em pessoal. Esse ar cultizinho dele é tão engraçado, até por criticar a classe que mais odeia os filmes dele, quase como se dissesse: "Vocês odeiam meus filmes de família porque a família de vocês é uma droga" Aqueles súbitos cortes secos dizem muito sobre os personagens, sobre a família, e os excesso de falas (não diálogos) que de cômico se transformam em exaustivos, chatos, entretanto um desconforto que te coloca na pele dos personagens, te faz compadecer dos três filhos incompreendidos. Da pra ver como o Noah Baumbach tem a mesma pegada do Wes Anderson.
Sim, eu sei, tô atrasado, porem redimido. Como disso uma jovem para seu namorado ao meu lado: "Que porra de filme é esse?" Permitam-me perverte-lo e usá-lo como elogio, porque é mesmo um filme incrível, ele pega o primeiro filme, quebra, melhora e amplifica. Denis Villeneuve fez um belíssimo trabalho, é o tipo de filme que cada departamento conversa tão bem entre si que tornam-se um amálgama perfeito.
O filme coloca a seguinte questão: é possível fazer filme sem diálogo? Eu coloco outra: é possível fazer um filme só com diálogos? Acredito que não. O filme, numa narrativa circular, quase que clássica, começa e termina no mesmo raciocínio filmado em planos lindo, porque claro, é um filme de Walter Carvalho. Já o que se encontra entre o início e o fim é preciso fazer duas ponderações: A primeira sobre o plano: diálogos geniais de cineastas geniais, que se contradizem e se completam o tempo todo (isso é cinema!), frases dignas de nota de qualquer cinéfilo, estudante da sétima arte, se fôssemos analisar cada fala uma resenha de 10 páginas não o seria suficiente. Os trechos de filmes apresentados nos fazem apontar com satisfação os que já vimos e tentar guardar na memoria aqueles que precisamos ver. É o cinema fundamental. O segundo ponto diz respeito a forma fílmica, ou seja, a montagem: inconstante, previsível e sem ritmo. O filme não consegue arrumar os diálogos de forma fluída e harmônica, por isso precisa dividir os assuntos em blocos separando-os previsivelmente por conjuntos de inserts. O minidoc sobre Cinema Paradiso ficou deslocado da narrativa do filme ainda que planos desse clássico estejam salpicado aqui e ali repetidamente semple da mesma forma, prevendo o tal "Bloco Cinema Paradiso". A montagem, não é subversiva, poética e nem tentou-se o clássico. Apenas tentou-se algo. Tentar comparar com "Histórias Du Cinema" do Godard ou "Cinema Novo" o mais recente do Eryk Rocha não seria justo, mas fica aqui um sugestão para galera de filmes que dão uma aula de cinema e também trabalham com entrevistas e imagens de filmes antigos.
Um filme bonito, esboça discussões sobre espiritualidade, Deus e ética, mas não fecha nenhuma questão, a não ser que vida é transitória, as opiniões são transitórias, e nossa marca, nosso trabalho, esse poderá ficar para além de nossa existência.
Uma fotografia muito bem executada, ter sido feito em estúdio só ajudou a composição do espaço em quadro e a atuação dos atores. O trio está muito bem, Selton dando show como sempre e Seu Jorge arrancando gargalhadas quando pedido e executando muito bem cenas sérias. Se engana quem acha que o filme é genial, porém vale a pena ser visto. E se você não gosta de cinema nacional provavelmente você vai ver esse filme, gostar e dizer: "não é um filme brasileiro".
Filmes Creditados - Rio, 40 Graus (1955, Nelson Pereira dos Santos) - Rio, Zona Norte (1957, Nelson Pereira dos Santos) - Mandacaru Vermelho (1961, Nelson Pereira dos Santos) - Vidas Secas (1963, Nelson Pereira dos Santos) - O Pátio (1959, Glauber Rocha) - Barravento (1962, Glauber Rocha) - Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963, Glauber Rocha) - Terra em Transe (1967, Glauber Rocha) - Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1968, Glauber Rocha) - Cabeças Cortadas (1970, Glauber Rocha) - A Idade da Terra (1980, Glauber Rocha) - Os Cafajestes (1962, Ruy Guerra) - Os Fuzis (1964, Ruy Guerra) - Os Deuses e os Mortos (1970, Ruy Guerra) - Pedreira de São Diogo [5x Favela] (1962, Leon Hirszman) - Maioria Absoluta (1964, Leon Hirszman) - A Falecida (1965, Leon Hirszman) - São Bernardo (1972, Leon Hirszman) - Eles Não Usam Black-Tie (1981, Leon Hirszman) - Couro de Gato [5x Favela] (1960, Joaquim Pedro de Andrade) - Garrincha, A Alegria do Povo (1963, Joaquim Pedro de Andrade) - O Padre e a Moça (1965, Joaquim Pedro de Andrade) - Brasília - Contradições de uma Cidade Nova (1967, Joaquim Pedro de Andrade) - Cinema Novo (1967, Joaquim Pedro de Andrade) - Macunaíma (1969, Joaquim Pedro de Andrade) - Arraial do Cabo (1960, Paulo César Saraceni e Mário Carneiro) - Porto das Caixas (1962, Paulo César Saraceni) - O Desafio (1965, Paulo César Saraceni) - Capitu (1967, Paulo César Saraceni) - Menino de Engenho (1965, Walter Lima Jr.) - Na Boca da Noite (1970, Walter Lima Jr.) - A Lira do Delírio (1978, Walter Lima Jr.) - Ganga Zumba (1964, Carlos Diegues) - A Grande Cidade (1966, Carlos Diegues) - Os Herdeiros (1970, Carlos Diegues) - O Bravo Guerreiro (1968, Gustavo Dahl) - Cinema Brasileiro: Eu e Ele (1968, Gustavo Dahl) - Iracema - Uma Transa Amazônica (1974, Orlando Senna e Jorge Bodanzky) - Subterrâneos do Futebol (1965, Maurice Capovilla) - O Profeta da Fome (1970, Maurice Capovilla) - Assalto ao Trem Pagador (1962, Roberto Farias) - Viramundo (1965, Geraldo Sarno) - Iaô (1976, Geraldo Sarno) - Opinião Pública (1967, Arnaldo Jabor) - Mauro, Humberto (1964, David Neves) - Colagem (1968, David Neves) - Todas as Mulheres do Mundo (1966, Domingos de Oliveira) - Viagem ao Fim do Mundo (1968, Fernando Coni Campos) - O Corpo Ardente (1966, Walter Hugo Khoury) - São Paulo Sociedade Anônima (1965, Luis Sérgio Person) - A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1965, Roberto Santos) - Gimba, Presidente dos Valentes (1963, Flávio Rangel) - Redenção (1958, Roberto Pires) - A Grande Feira (1961, Roberto Pires) - Bahia de Todos os Santos (1960, Trigueirinho Neto) - Aruanda (1960, Linduarte Noronha) - Ganga Bruta (1933, Humberto Mauro) - Limite (1931, Mário Peixoto) - Um Dia na Rampa (1960, Luiz Paulino dos Santos) - Jardim de Guerra (1968, Neville D'Almeida) - Manhã Cinzenta (1969, Olney São Paulo) - Vadiação (1954, Robatto Filho) - Glauber Rocha em Defesa do Cinema Brasileiro (2011, Roque Araújo) - O Favelado [5x Favela] (1962, Marcos de Farias) - Walter.doc - O Tempo é Sempre Presente (2000, Beth Formaggini) - Rocha que Voa (2002, Eryk Rocha)
Acabei de assistir. Que filme belo! Vou precisar digerir por um tempo porque ainda estou aproveitando meu gozo. Uma montagem soviética própria de seu pai, um documentário poético ao melhor estilo Erik Rocha e o tema, cinema, kinema, novo, moderno. Vivo.
Tanto pela montagem, meu gozo foi de rever trechos de filmes que vi em VHS e DVD agora restaurado em FULLHD. Que vontade de revê-los, todos em 1920x1080, com um bom contraste e remasterizado como vemos aqui.
O Cinema Novo foi esquecido e renegado pela atual geração e precisa ser revisitado, tanto pelos pelos seus acertos quanto seus erros.
Filme excelente. Ritmo e tempo fílmico justificados pela narrativa e potencializando-a ainda mais. E para os cristãos, um filme quase tão perturbador quanto "Paixão de Cristo"
Bom filme. (ponto) Não merece nenhum das indicações ao Oscar 2017, mas não sou a Academia, obvio. Ele tem a qualidade de flertar com o cinema de perambulação de Antonioni e Wenders, mas sem largar seu escopo clássico-narrativo em que os personagens que movem a historia. Os personagens aqui precisam lidar com a perda, e nem sempre, na vida real é claro! Conseguimos lidar bem com ela. Todos nos somos um pouco "quebrados" ou "amorais" como nossos personagens. O tempo fílmico, esticado o máximo possível e aceitável (dentro da estrutura proposta) traduz com qualidade técnica o universo apresentado pelo filme, a ponto de nos fazer olhar com mais atenção cada personagens, sem os excessos da estrutura ação-reação proposta por uma produção comum. Por não trazer nada de novo para o tempo, a narrativa e com atuações sem variações tonais expressivas eu digo que o filme bom. A titulo de curiosidade eu chorei em uma cena tal foi meu envolvimento com o drama. Mas nada Oscar 2017.
Edgar Wright, Meu diretor preferido conseguiu fazer seu pior filme. É como se diz, não dá pra se ganhar todas. Os elementos da comédia do absurdo nesse filme chegaram ao patamar do tosco, e o tosco que se repete se torna nhé. Esse filme é o nhé de Edgar Wright.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraDesculpe Baby Drive, mas I, Tonya tem a melhor edição do Oscar. Essa mescla de falso doc com ficção foi interessante, e a forma com que a edição costura isso com a trilha pop é o que torna o filme algo especial.
O Destino de Uma Nação
3.7 722 Assista AgoraDinâmico, o Destino de uma Nação tem uma excelente direção. O uso narrativa do jogo de luz e sombra e dos espaço dentro do quadro são pontos altos do filme que se não é fiel a história, pelo menos é fiel ao espírito nacional.
Trama Fantasma
3.7 805 Assista AgoraTrama Fantasma é um baita filme elegante, cada plano transborda sensibilidade. Basta olhar com atenção, por trás de cada imagem há uma explosão de sentimentos.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraNada novo de baixo do sol.
As atuações são ótimos, Meryl Streep esta brigando com sigo mesma para não ser mais, consegue entregar uma mulheres que diante de tantos homens é revolucionaria em sua simplicidade. Essa tríade: Steven Spielberg, John Williams e Janusz Kaminski não poderiam se converter em nada menos imagem e som de extremo bom gosto. O que não posso dizer o mesmo da narrativa, confusa e com inicio arrastado e cheia de clichês. Acaba por deixar um não americano, alheio as fatos históricos, perdido na historia, não entrega aquelas tão corriqueiras e necessárias "migalhas" que mantem o espectador imerso na obra. O espectador é tão apático quanto Katherine no incio do filme e é justamente quando ela decide agir, na metade do filme, que nós nos mechemos na cadeira, juntamos as pontas soltas e somos levador pela historia.
A Forma da Água
3.9 2,7KÉ um filme fantástico! rs
Kingsman: O Círculo Dourado
3.5 885 Assista AgoraOusado criticar a moralidade dúbia dos americanos.
Do jeito que está o Brasil não é atoa que muita gente está do lado do agente Whiskey e do presidente. E o final claramente reflete a moralidade dos realizadores e não da atual sociedade americana, que certamente teria ovacionado a atitude do presidente.
No mais um filme bacana, boas cenas de ação.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraO bom de ver um mês depois é que não tem hype, não tem sala cheia, o filme não precisa ser o melhor dos melhores, explosão de cabeças, wow!
Enfim, melhor filme da franquia desde "Luke, eu sou seu pai." E o grande responsável por isso é o roteiro que apresenta quem tem que apresentar, evolui quem precisa evoluir, subverte o que pode subverter, faz comédia na hora certa e ainda quebra seus próprios paradigmas.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraEu gostaria que o mundo real fosse pelo menos parecido com esse filme em que coisas ruins acontecem com pessoas boas, mas no final a união, a família, a amizade vencem tudo.
A pesar da realidade dura em que vivemos, onde as famílias não são tão unidades assim, os amigos não se arrependem e o poder aquisitivo vence, é de verdade um filme que nos da esperança, um filme da boa, velha e necessária fábrica de sonhos de Hollywood. Espero que valores como esse cheguem em quem precisa chegar, que muitas crianças, não, famílias inteiras assistam esse filme.
Os Intocáveis
4.2 841 Assista AgoraEssa câmera e Mise-en-scène são poesia pura. Um clássico do cinema americano.
Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe (Histórias Novas e Selecionadas)
3.4 257 Assista AgoraVi ontem "Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe", que filme gostoso de vê em pessoal. Esse ar cultizinho dele é tão engraçado, até por criticar a classe que mais odeia os filmes dele, quase como se dissesse: "Vocês odeiam meus filmes de família porque a família de vocês é uma droga"
Aqueles súbitos cortes secos dizem muito sobre os personagens, sobre a família, e os excesso de falas (não diálogos) que de cômico se transformam em exaustivos, chatos, entretanto um desconforto que te coloca na pele dos personagens, te faz compadecer dos três filhos incompreendidos.
Da pra ver como o Noah Baumbach tem a mesma pegada do Wes Anderson.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraSim, eu sei, tô atrasado, porem redimido. Como disso uma jovem para seu namorado ao meu lado:
"Que porra de filme é esse?"
Permitam-me perverte-lo e usá-lo como elogio, porque é mesmo um filme incrível, ele pega o primeiro filme, quebra, melhora e amplifica.
Denis Villeneuve fez um belíssimo trabalho, é o tipo de filme que cada departamento conversa tão bem entre si que tornam-se um amálgama perfeito.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraNão vai nem sentir chegar perto da seleção oficial, mas com certeza o melhor filme brasileiro do ano.
Um Filme de Cinema
3.9 22O filme coloca a seguinte questão: é possível fazer filme sem diálogo?
Eu coloco outra: é possível fazer um filme só com diálogos?
Acredito que não.
O filme, numa narrativa circular, quase que clássica, começa e termina no mesmo raciocínio filmado em planos lindo, porque claro, é um filme de Walter Carvalho.
Já o que se encontra entre o início e o fim é preciso fazer duas ponderações:
A primeira sobre o plano: diálogos geniais de cineastas geniais, que se contradizem e se completam o tempo todo (isso é cinema!), frases dignas de nota de qualquer cinéfilo, estudante da sétima arte, se fôssemos analisar cada fala uma resenha de 10 páginas não o seria suficiente. Os trechos de filmes apresentados nos fazem apontar com satisfação os que já vimos e tentar guardar na memoria aqueles que precisamos ver. É o cinema fundamental.
O segundo ponto diz respeito a forma fílmica, ou seja, a montagem: inconstante, previsível e sem ritmo.
O filme não consegue arrumar os diálogos de forma fluída e harmônica, por isso precisa dividir os assuntos em blocos separando-os previsivelmente por conjuntos de inserts. O minidoc sobre Cinema Paradiso ficou deslocado da narrativa do filme ainda que planos desse clássico estejam salpicado aqui e ali repetidamente semple da mesma forma, prevendo o tal "Bloco Cinema Paradiso". A montagem, não é subversiva, poética e nem tentou-se o clássico. Apenas tentou-se algo.
Tentar comparar com "Histórias Du Cinema" do Godard ou "Cinema Novo" o mais recente do Eryk Rocha não seria justo, mas fica aqui um sugestão para galera de filmes que dão uma aula de cinema e também trabalham com entrevistas e imagens de filmes antigos.
Mais Estranho que a Ficção
3.9 604Filme de roteirista, no melhor sentido do termo.
Soundtrack
3.4 42Um filme bonito, esboça discussões sobre espiritualidade, Deus e ética, mas não fecha nenhuma questão, a não ser que vida é transitória, as opiniões são transitórias, e nossa marca, nosso trabalho, esse poderá ficar para além de nossa existência.
Uma fotografia muito bem executada, ter sido feito em estúdio só ajudou a composição do espaço em quadro e a atuação dos atores.
O trio está muito bem, Selton dando show como sempre e Seu Jorge arrancando gargalhadas quando pedido e executando muito bem cenas sérias.
Se engana quem acha que o filme é genial, porém vale a pena ser visto. E se você não gosta de cinema nacional provavelmente você vai ver esse filme, gostar e dizer: "não é um filme brasileiro".
Pixels: O Filme
2.8 1,0K Assista AgoraComo esse filme é ruim! Ruim que dói, dói de mais!! haha
Na verdade culpa do roteiro mal desenvolvido e das comedias sem time.
Cinema Novo
3.9 55Filmes Creditados
- Rio, 40 Graus (1955, Nelson Pereira dos Santos)
- Rio, Zona Norte (1957, Nelson Pereira dos Santos)
- Mandacaru Vermelho (1961, Nelson Pereira dos Santos)
- Vidas Secas (1963, Nelson Pereira dos Santos)
- O Pátio (1959, Glauber Rocha)
- Barravento (1962, Glauber Rocha)
- Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963, Glauber Rocha)
- Terra em Transe (1967, Glauber Rocha)
- Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1968, Glauber Rocha)
- Cabeças Cortadas (1970, Glauber Rocha)
- A Idade da Terra (1980, Glauber Rocha)
- Os Cafajestes (1962, Ruy Guerra)
- Os Fuzis (1964, Ruy Guerra)
- Os Deuses e os Mortos (1970, Ruy Guerra)
- Pedreira de São Diogo [5x Favela] (1962, Leon Hirszman)
- Maioria Absoluta (1964, Leon Hirszman)
- A Falecida (1965, Leon Hirszman)
- São Bernardo (1972, Leon Hirszman)
- Eles Não Usam Black-Tie (1981, Leon Hirszman)
- Couro de Gato [5x Favela] (1960, Joaquim Pedro de Andrade)
- Garrincha, A Alegria do Povo (1963, Joaquim Pedro de Andrade)
- O Padre e a Moça (1965, Joaquim Pedro de Andrade)
- Brasília - Contradições de uma Cidade Nova (1967, Joaquim Pedro de Andrade)
- Cinema Novo (1967, Joaquim Pedro de Andrade)
- Macunaíma (1969, Joaquim Pedro de Andrade)
- Arraial do Cabo (1960, Paulo César Saraceni e Mário Carneiro)
- Porto das Caixas (1962, Paulo César Saraceni)
- O Desafio (1965, Paulo César Saraceni)
- Capitu (1967, Paulo César Saraceni)
- Menino de Engenho (1965, Walter Lima Jr.)
- Na Boca da Noite (1970, Walter Lima Jr.)
- A Lira do Delírio (1978, Walter Lima Jr.)
- Ganga Zumba (1964, Carlos Diegues)
- A Grande Cidade (1966, Carlos Diegues)
- Os Herdeiros (1970, Carlos Diegues)
- O Bravo Guerreiro (1968, Gustavo Dahl)
- Cinema Brasileiro: Eu e Ele (1968, Gustavo Dahl)
- Iracema - Uma Transa Amazônica (1974, Orlando Senna e Jorge Bodanzky)
- Subterrâneos do Futebol (1965, Maurice Capovilla)
- O Profeta da Fome (1970, Maurice Capovilla)
- Assalto ao Trem Pagador (1962, Roberto Farias)
- Viramundo (1965, Geraldo Sarno)
- Iaô (1976, Geraldo Sarno)
- Opinião Pública (1967, Arnaldo Jabor)
- Mauro, Humberto (1964, David Neves)
- Colagem (1968, David Neves)
- Todas as Mulheres do Mundo (1966, Domingos de Oliveira)
- Viagem ao Fim do Mundo (1968, Fernando Coni Campos)
- O Corpo Ardente (1966, Walter Hugo Khoury)
- São Paulo Sociedade Anônima (1965, Luis Sérgio Person)
- A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1965, Roberto Santos)
- Gimba, Presidente dos Valentes (1963, Flávio Rangel)
- Redenção (1958, Roberto Pires)
- A Grande Feira (1961, Roberto Pires)
- Bahia de Todos os Santos (1960, Trigueirinho Neto)
- Aruanda (1960, Linduarte Noronha)
- Ganga Bruta (1933, Humberto Mauro)
- Limite (1931, Mário Peixoto)
- Um Dia na Rampa (1960, Luiz Paulino dos Santos)
- Jardim de Guerra (1968, Neville D'Almeida)
- Manhã Cinzenta (1969, Olney São Paulo)
- Vadiação (1954, Robatto Filho)
- Glauber Rocha em Defesa do Cinema Brasileiro (2011, Roque Araújo)
- O Favelado [5x Favela] (1962, Marcos de Farias)
- Walter.doc - O Tempo é Sempre Presente (2000, Beth Formaggini)
- Rocha que Voa (2002, Eryk Rocha)
Cinema Novo
3.9 55Acabei de assistir.
Que filme belo! Vou precisar digerir por um tempo porque ainda estou aproveitando meu gozo.
Uma montagem soviética própria de seu pai, um documentário poético ao melhor estilo Erik Rocha e o tema, cinema, kinema, novo, moderno. Vivo.
Tanto pela montagem, meu gozo foi de rever trechos de filmes que vi em VHS e DVD agora restaurado em FULLHD. Que vontade de revê-los, todos em 1920x1080, com um bom contraste e remasterizado como vemos aqui.
O Cinema Novo foi esquecido e renegado pela atual geração e precisa ser revisitado, tanto pelos pelos seus acertos quanto seus erros.
A Qualquer Custo
3.8 803 Assista AgoraO filme é bem bacana, Chris Pine está muito bem no papel. Só não entendi as indicações ao Oscar...
A Qualquer Custo
3.8 803 Assista AgoraTambém não entendi as indicações, mas o filme é bom. Chris Pine está muito bem no papel.
Silêncio
3.8 576Filme excelente. Ritmo e tempo fílmico justificados pela narrativa e potencializando-a ainda mais.
E para os cristãos, um filme quase tão perturbador quanto "Paixão de Cristo"
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraBom filme. (ponto)
Não merece nenhum das indicações ao Oscar 2017, mas não sou a Academia, obvio. Ele tem a qualidade de flertar com o cinema de perambulação de Antonioni e Wenders, mas sem largar seu escopo clássico-narrativo em que os personagens que movem a historia.
Os personagens aqui precisam lidar com a perda, e nem sempre, na vida real é claro! Conseguimos lidar bem com ela. Todos nos somos um pouco "quebrados" ou "amorais" como nossos personagens.
O tempo fílmico, esticado o máximo possível e aceitável (dentro da estrutura proposta) traduz com qualidade técnica o universo apresentado pelo filme, a ponto de nos fazer olhar com mais atenção cada personagens, sem os excessos da estrutura ação-reação proposta por uma produção comum.
Por não trazer nada de novo para o tempo, a narrativa e com atuações sem variações tonais expressivas eu digo que o filme bom. A titulo de curiosidade eu chorei em uma cena tal foi meu envolvimento com o drama.
Mas nada Oscar 2017.
Heróis de Ressaca
3.4 507 Assista AgoraEdgar Wright, Meu diretor preferido conseguiu fazer seu pior filme. É como se diz, não dá pra se ganhar todas.
Os elementos da comédia do absurdo nesse filme chegaram ao patamar do tosco, e o tosco que se repete se torna nhé. Esse filme é o nhé de Edgar Wright.
Fúria de Titãs
3.0 2,2K Assista AgoraDiálogos idiotas, cenas mal construídas, VFX baratos.
Em suma, filme ruim PRA DEDÉU