Um filme agradabilíssimo. O meu favorito de Bergman até o presente momento. Cenas de uma melancolia que se sente com uma verdadeira leveza. Devo dizer que minha cena favorita é a despedida dos jovens, quando eles se vão e o velho médico, olhando para eles, diz baixinho: "mandem notícias", sabendo que nunca mandariam, que eles continuaram a vida que infelizmente ele está próximo de deixar. Um gosto nostálgico à juventude que se fora. Que maravilhoso é Bergman!
Antes de fazer qualquer comentário sobre o filme, devemos lembrar que a vertente do diretor é o minimalismo (obviamente) francês. A ideia é justamente reforçar a impessoalidade dos personagens pela atuação pouco sensível e pela falta de diálogos.
Oh, na moral mesmo, vai tomar no cu! Que filme espetacular. Porra, se quiser descrever esse filme na simplicidade é só usar o grande vai tomar no cu que você soltou depois da cena final, e eu sei que você soltou todo suado! Esse Miles Teller é um monstro, meu deus do céu. Esse J. K. Simmons, MEU DEUS. Eu to burro até agora. Aquele solo de batera bicho, eu não da pra acreditar no que esse diretor fez, o maluco me deixou doente da cabeça. Um tema original, trabalhado da forma mais perfeita que o cinema moderno consegue oferecer. Esse negocio do cara ser aficionado pela perfeição na tentativa de uma transcendência musical é muito bom, ainda mais em um gênero e um instrumento não tão visíveis na atualidade popular. O Teller consegue passar muito bem essa pira loca de ser o The Very Best (O cara é o Ash do Jazz Mother Fucker). E o final do filme trata muito bem essa porra toda (Spoiler!), obvio que os dois dão loco da cabeça, o cara é um sociopata e o menino um sadomasoquista, só ver o sorrisinho os dois no final, mas é assim que tem que ser porra, tudo mundo loco da cabeça pra fazer as porra certo. Os dois estavam certo o filme todo, saca? Acha que todo o poeta não tem um pouco de Vladimir Mayakovsky (Bukowski não conta), Drummond escrevia tudo na porra de um guardanapinho? Os maluco ficavam vidrado na porra da parada que eles faziam, e ta certo, tem que ser doente da cabeça mesmo! Só tenho que agradecer essa merda de filme, vou ter que ver de novo amanhã, porque é bom demais. É um santo ponto de referencia para um mundo marcado pela ausência do estruturalismo nas artes em geral, rococó pra dentro da cabeça.
Que fotografia monstruosa, meu deus do céu. É um filme bonito demais, o preto e branco continua sendo a máxima do cinema. O filme peca na relação com o espectador, é tudo muito rápido e cru, difícil uma aproximação com as personagens. De qualquer forma, continua muito bonito, muito exato. É bem singelo, é bem cru, e talvez a beleza esteja exatamente ai. E, meu deus do céu, a atriz consegue ser mais bonita que toda a fotografia. Não vi o resto dos filmes do Oscar Estrangeiro, mas, pelo passado, não acho merecedor da estatueta, Amour e La Grande Belleza são muito superiores. Mas vai que né, é um filme bom de qualquer forma.
Infelizmente esse filme possui um único fodendo problema, esse diretor sem uma gota de qualidade. Um filme desses, por todo a sua carga filosófica, tinha que ser tratado por "lentes" de pura sensibilidade, não essa crueza. Os atores também não são essas coisas, mas um bom direito conseguiria tirar mais deles. Nos aspectos extra filme, até que God's Not Dead é bacaninha. É legal ver uma produção artística que traz o outro lado da discussão, afinal, esse período moderno traz produções verdadeiramente intelectuais que jogam no lado do ateísmo, uma pena o diretor não ter feito algo mais de peso, fazendo de sua obra uma rasa parte de toda essa discussão. Em geral é isso, um diretor ruim para um filme que necessitava de um bom, já que possuía um roteiro capaz de equilibrar, um pouquinho,pelo menos, pensamentos quanto a existência de um deus. E pelo amor do santo cristo, se você puder, pule TODAS AS CENAS que não envolvem o pia e o professor JUNTOS. Meu, quanta coisa inútil, vai se foder.
Dei uma passada rápida nos comentários para ver como estava as linguás sobre o filme, é triste ver pessoas agindo em total ignorância, afirmando a inexistência de deus ao desrespeito ao outro. Eu tenho fé, por enquanto, na ausência de um deus no mundo material, assim como alguns comentaristas profissionais de internet. Mas lembre-se que temos fé na inexistência, assim como alguns tem fé na existência. Ninguém tem certeza. Estamos todos no mesmo jogo, no jogo de nossa insignificância. Acredito na merda que você quiser, só, primeiramente, acredite nos outros. Uma máxima que joga pros dois lados, "How can we believe in a god if we can't believe in ourselves?" - Frase do Sétimo Selo, do Bergman. É difícil, mas é simples assim.
Porra, que filme do caralho. Não vou dizer que esse filme traz uma puta reflexão, que achar um sentido na vida em um filme como esse é assinar o fato que, provavelmente, você tenha passado os últimos anos vendo o Stallone, pensando bem, até aquele discurso em Rocky 5 passa uma mensagem mais ''definitiva''. Afinal, o filme trata do obvio, uma vida passageira como a de todos. Não precisa ter esses diversos momentos de problemas, como o menino teve, de padastros alcoólatra até mudanças constantes, para se ver em alguns momentos do filme. Se você acabou vendo esse filme achando outra coisa da vida ou refletindo sobre o seu caminho, desculpa, você nunca foi jovem. Esse filme é uma simples lembrança, 165 minutos em que você vê a personagem principal e pensa, '' caralho, olha eu ali''. Ele foi feito pra gente, pra nossa geração (caso você pertença a ela, obviamente), pra lembrarmos da gente e tudo o que nos envolveu. Ver o menino jogando Wii, '' Caralho, olha eu ali''; ver ele aderindo a um gosto artístico; ''caralho, olha eu ali'; o inicio das cervejas e cigarros, ''caralho, olha eu ali''; e vai seguindo. Isso é Boyhood, é um ''caralho, olha eu ali''. Repito, se você encontrou reflexões em vez de lembra-las, amigo, você nunca foi jovem. Em resumo, enjoy the ride.
E que trilha sonora foda, meu caneco. É Arcade Fire na cabeça, tem uns Phoenix, Black Keys e pah. Foda mesmo.
Cara, é um bom filme, mas não é lá essas coisas. Talvez seja o fato de ter criado imensas expectativas em torno desse filme, e isso é sempre um grande erro. Sobre o diretor, eu não gostei muito do que ele fez na obra em geral, acho que ele daria um ótimo diretor de audiobook, isso sim! Dá uma vontade de fechar os olhos por uns tempos devido a uma filmagem tão chatinha, nada que o figurino perfeito não mantenha você prestando visual atenção. Não que esse fechar os olhos resulte numa dormidinha, pois a trilha sonora perfeita (afinal..) também mantem você mentalmente acordado, e como! Pois não é só que a musica toca dando fundo na cena, mas é como ela participa fundamentalmente! É maravilhoso. As interpretações são tranquilas, boas, até porque as personagens não exigem muito do ator. Nada que leve a uma grandiosa atuação, só tudo nos conformes dos filme.
Enfim, vale a longa duração do filme e até um extra-filme. Mas é só também, não sei se vale todo o amor que tem por esse filme.
If... é um filme sobre liberdade em todos os aspectos sociais possíveis, do autoritarismo até a sexualidade. Trata do sentimento revolucionário do jovem Mick Travis e seus amigos, que caminham ao longo de 111 minutos por um universo surrealista de moldura cômica, porém recheado drama. Travis é quase um Alex do Clockwork, e não só no If..., mas também em O Lucky Man!, que faz parte da Trilogia Lindsay Anderson também. Ambos são personagens soltos na sociedade que não consegue os representar, que no caso de If... é a imagem da ''A Academia'', uma escola rígida e de ideologia controladora. Em geral é um filme foda, o melhor da trilogia. Vale a pena por todos os sentimentos anarquista que passam a você, a vontade de revolucionar qualquer coisa é gigante logo após o encerramento do filme, que por sinal é genial! E só como observação, o Padre saindo do armário, os corpos desaparecendo no final, a mulher que aparece do nada e gosta de tigres. Acho que essas coisas não estão lá pra se entender, só estão lá mesmo.
Filme espetacular, não por ser ~~cult ou algo do gênero, mas por trazer em si diversas formas de reflexão, principalmente tratando de Deus. O roteiro é tão bom quanto os atores, porém ambos são inferiores a perfeita fotografia que o filme possui. O ápice acontece na frase de Antonius Block, Como podemos acreditar em deus se não acreditamos nem em nós mesmo (acho que era assim a frase). Uma ótima visão da fé no prisma da época, mas também aplicável nos dias de hoje. Sobre o final, a Dança da morte fecha ciclicamente o filme com chave de ouro, ouro dado principalmente por ela ser visualizada e comentada pelo ator (que agora me fugiu o nome).
Paguei pra ver uma hora e pouca de tiro e explosão e foi isso que recebi. Logo no meio do filme tem um longo intervalo de explosões que me deixou um pouco triste, mas a ''luta'' final vale pelo filme todo. Uma pena que ter o Terry Crews só no começo, mas o Antonio Banderas já vale por qualquer falta de ator. Não é melhor que o segundo, mas é bom. Cenas memoráveis e um show de péssima interpretação por quase todos, que espero que resulte em um Oscar e um Nobel da Paz para cada ator presente, principalmente pra Ronda Rousey. 10 'Merica / 10
Difícil escolher algum adjetivo para esse filme que não seja exagerado. Principalmente no final que gerou tantas duvidas e interpretações por minha parte, e imagino que por todos que viram e se surpreenderam com o triste/alegre desfecho da historia de Joe.
No decorrer das duas partes, gostei muito do potencial de evolução da personagem Joe. Parece que a agonia presente dentro dela cresce caminhando para um mudança verdadeiramente significativa, que ocorre logo que ela diz que Seligman é seu amigo (e todo o discurso anterior), porém é só comprovada essa mudança quando ela o mata. Na minha interpretação a vontade de mudar,ou seja, não querer ter relações sexuais com mais ninguem, é tão grande que supera a vontade de não ser uma assassina, que ela mesmo diz não querer ser. Já sobre Seligman em particular, acho que, assim como Joe conseguiu despertar um sentimento pedófilo enquanto extorquia uma especifica ''vitima'', Seligman também teve uma sexualidade (ou tentativa de) despertada, de forma que hipocritamente tentou abusa-la com o argumento: '' Mas você já transou com mais de 1000 homens'', Uma ideia grandiosa pois fecha com chave de ouro a critica principal do filme, na minha opinião, que é sobre toda essa Hipocrisia humana, como a própria Joe diz: '' O único sentimento do homem''. >> Só fico meio em duvida sobre essa ideia pelo fato do Seligman não parecer tão excitado na ultima cena. Por fim, a interpretação da arma que mata Seligman, a mesma arma que ele ensinou a Joe utilizar. Da uma ideia que Seligman ''ensinou'' Joe a ser contra a própria atitude que ele toma no final. Como se, caso não tivesse ocorrido o encontro e todo os mementos entres eles, Joe não agiria de forma assassina pois interpretaria a desculpa de Seligman (Mas você já transou com...) como uma verdade que ela já levava em sua vida. Ressaltando a ideia de mudança que a personagem tem. >>Minha interpretação. .
Devo dar o meus parabéns ao filme por toda a tristeza e revolta que ele consegue trazer, e ainda sendo na forma de um grande tabu da sociedade. Genial direção e interpretação por parte de todos. E um agradecimento especial por trazer me uma bela definição de Trio Sonata, que me fez gostar muito mais do estilo.
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Morangos Silvestres
4.4 658Um filme agradabilíssimo. O meu favorito de Bergman até o presente momento. Cenas de uma melancolia que se sente com uma verdadeira leveza. Devo dizer que minha cena favorita é a despedida dos jovens, quando eles se vão e o velho médico, olhando para eles, diz baixinho: "mandem notícias", sabendo que nunca mandariam, que eles continuaram a vida que infelizmente ele está próximo de deixar. Um gosto nostálgico à juventude que se fora. Que maravilhoso é Bergman!
O Batedor de Carteiras
3.9 117Antes de fazer qualquer comentário sobre o filme, devemos lembrar que a vertente do diretor é o minimalismo (obviamente) francês. A ideia é justamente reforçar a impessoalidade dos personagens pela atuação pouco sensível e pela falta de diálogos.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraOh, na moral mesmo, vai tomar no cu! Que filme espetacular. Porra, se quiser descrever esse filme na simplicidade é só usar o grande vai tomar no cu que você soltou depois da cena final, e eu sei que você soltou todo suado! Esse Miles Teller é um monstro, meu deus do céu. Esse J. K. Simmons, MEU DEUS. Eu to burro até agora. Aquele solo de batera bicho, eu não da pra acreditar no que esse diretor fez, o maluco me deixou doente da cabeça.
Um tema original, trabalhado da forma mais perfeita que o cinema moderno consegue oferecer. Esse negocio do cara ser aficionado pela perfeição na tentativa de uma transcendência musical é muito bom, ainda mais em um gênero e um instrumento não tão visíveis na atualidade popular. O Teller consegue passar muito bem essa pira loca de ser o The Very Best (O cara é o Ash do Jazz Mother Fucker). E o final do filme trata muito bem essa porra toda (Spoiler!), obvio que os dois dão loco da cabeça, o cara é um sociopata e o menino um sadomasoquista, só ver o sorrisinho os dois no final, mas é assim que tem que ser porra, tudo mundo loco da cabeça pra fazer as porra certo. Os dois estavam certo o filme todo, saca? Acha que todo o poeta não tem um pouco de Vladimir Mayakovsky (Bukowski não conta), Drummond escrevia tudo na porra de um guardanapinho? Os maluco ficavam vidrado na porra da parada que eles faziam, e ta certo, tem que ser doente da cabeça mesmo!
Só tenho que agradecer essa merda de filme, vou ter que ver de novo amanhã, porque é bom demais. É um santo ponto de referencia para um mundo marcado pela ausência do estruturalismo nas artes em geral, rococó pra dentro da cabeça.
Paz de cristo. Yo
Ida
3.7 438Que fotografia monstruosa, meu deus do céu. É um filme bonito demais, o preto e branco continua sendo a máxima do cinema. O filme peca na relação com o espectador, é tudo muito rápido e cru, difícil uma aproximação com as personagens. De qualquer forma, continua muito bonito, muito exato. É bem singelo, é bem cru, e talvez a beleza esteja exatamente ai. E, meu deus do céu, a atriz consegue ser mais bonita que toda a fotografia.
Não vi o resto dos filmes do Oscar Estrangeiro, mas, pelo passado, não acho merecedor da estatueta, Amour e La Grande Belleza são muito superiores. Mas vai que né, é um filme bom de qualquer forma.
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KUma fodendo bosta.
Abraços
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraInfelizmente esse filme possui um único fodendo problema, esse diretor sem uma gota de qualidade. Um filme desses, por todo a sua carga filosófica, tinha que ser tratado por "lentes" de pura sensibilidade, não essa crueza. Os atores também não são essas coisas, mas um bom direito conseguiria tirar mais deles.
Nos aspectos extra filme, até que God's Not Dead é bacaninha. É legal ver uma produção artística que traz o outro lado da discussão, afinal, esse período moderno traz produções verdadeiramente intelectuais que jogam no lado do ateísmo, uma pena o diretor não ter feito algo mais de peso, fazendo de sua obra uma rasa parte de toda essa discussão.
Em geral é isso, um diretor ruim para um filme que necessitava de um bom, já que possuía um roteiro capaz de equilibrar, um pouquinho,pelo menos, pensamentos quanto a existência de um deus.
E pelo amor do santo cristo, se você puder, pule TODAS AS CENAS que não envolvem o pia e o professor JUNTOS. Meu, quanta coisa inútil, vai se foder.
Dei uma passada rápida nos comentários para ver como estava as linguás sobre o filme, é triste ver pessoas agindo em total ignorância, afirmando a inexistência de deus ao desrespeito ao outro. Eu tenho fé, por enquanto, na ausência de um deus no mundo material, assim como alguns comentaristas profissionais de internet. Mas lembre-se que temos fé na inexistência, assim como alguns tem fé na existência. Ninguém tem certeza. Estamos todos no mesmo jogo, no jogo de nossa insignificância. Acredito na merda que você quiser, só, primeiramente, acredite nos outros. Uma máxima que joga pros dois lados, "How can we believe in a god if we can't believe in ourselves?" - Frase do Sétimo Selo, do Bergman. É difícil, mas é simples assim.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraPorra, que filme do caralho. Não vou dizer que esse filme traz uma puta reflexão, que achar um sentido na vida em um filme como esse é assinar o fato que, provavelmente, você tenha passado os últimos anos vendo o Stallone, pensando bem, até aquele discurso em Rocky 5 passa uma mensagem mais ''definitiva''. Afinal, o filme trata do obvio, uma vida passageira como a de todos. Não precisa ter esses diversos momentos de problemas, como o menino teve, de padastros alcoólatra até mudanças constantes, para se ver em alguns momentos do filme. Se você acabou vendo esse filme achando outra coisa da vida ou refletindo sobre o seu caminho, desculpa, você nunca foi jovem. Esse filme é uma simples lembrança, 165 minutos em que você vê a personagem principal e pensa, '' caralho, olha eu ali''. Ele foi feito pra gente, pra nossa geração (caso você pertença a ela, obviamente), pra lembrarmos da gente e tudo o que nos envolveu. Ver o menino jogando Wii, '' Caralho, olha eu ali''; ver ele aderindo a um gosto artístico; ''caralho, olha eu ali'; o inicio das cervejas e cigarros, ''caralho, olha eu ali''; e vai seguindo.
Isso é Boyhood, é um ''caralho, olha eu ali''. Repito, se você encontrou reflexões em vez de lembra-las, amigo, você nunca foi jovem. Em resumo, enjoy the ride.
E que trilha sonora foda, meu caneco. É Arcade Fire na cabeça, tem uns Phoenix, Black Keys e pah. Foda mesmo.
Amadeus
4.4 1,1KCara, é um bom filme, mas não é lá essas coisas. Talvez seja o fato de ter criado imensas expectativas em torno desse filme, e isso é sempre um grande erro.
Sobre o diretor, eu não gostei muito do que ele fez na obra em geral, acho que ele daria um ótimo diretor de audiobook, isso sim! Dá uma vontade de fechar os olhos por uns tempos devido a uma filmagem tão chatinha, nada que o figurino perfeito não mantenha você prestando visual atenção. Não que esse fechar os olhos resulte numa dormidinha, pois a trilha sonora perfeita (afinal..) também mantem você mentalmente acordado, e como! Pois não é só que a musica toca dando fundo na cena, mas é como ela participa fundamentalmente! É maravilhoso.
As interpretações são tranquilas, boas, até porque as personagens não exigem muito do ator. Nada que leve a uma grandiosa atuação, só tudo nos conformes dos filme.
Enfim, vale a longa duração do filme e até um extra-filme. Mas é só também, não sei se vale todo o amor que tem por esse filme.
Se...
3.9 170If... é um filme sobre liberdade em todos os aspectos sociais possíveis, do autoritarismo até a sexualidade. Trata do sentimento revolucionário do jovem Mick Travis e seus amigos, que caminham ao longo de 111 minutos por um universo surrealista de moldura cômica, porém recheado drama.
Travis é quase um Alex do Clockwork, e não só no If..., mas também em O Lucky Man!, que faz parte da Trilogia Lindsay Anderson também. Ambos são personagens soltos na sociedade que não consegue os representar, que no caso de If... é a imagem da ''A Academia'', uma escola rígida e de ideologia controladora.
Em geral é um filme foda, o melhor da trilogia. Vale a pena por todos os sentimentos anarquista que passam a você, a vontade de revolucionar qualquer coisa é gigante logo após o encerramento do filme, que por sinal é genial!
E só como observação, o Padre saindo do armário, os corpos desaparecendo no final, a mulher que aparece do nada e gosta de tigres. Acho que essas coisas não estão lá pra se entender, só estão lá mesmo.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KFilme espetacular, não por ser ~~cult ou algo do gênero, mas por trazer em si diversas formas de reflexão, principalmente tratando de Deus. O roteiro é tão bom quanto os atores, porém ambos são inferiores a perfeita fotografia que o filme possui.
O ápice acontece na frase de Antonius Block, Como podemos acreditar em deus se não acreditamos nem em nós mesmo (acho que era assim a frase). Uma ótima visão da fé no prisma da época, mas também aplicável nos dias de hoje.
Sobre o final, a Dança da morte fecha ciclicamente o filme com chave de ouro, ouro dado principalmente por ela ser visualizada e comentada pelo ator (que agora me fugiu o nome).
Os Mercenários 3
3.2 916 Assista AgoraPaguei pra ver uma hora e pouca de tiro e explosão e foi isso que recebi. Logo no meio do filme tem um longo intervalo de explosões que me deixou um pouco triste, mas a ''luta'' final vale pelo filme todo. Uma pena que ter o Terry Crews só no começo, mas o Antonio Banderas já vale por qualquer falta de ator.
Não é melhor que o segundo, mas é bom. Cenas memoráveis e um show de péssima interpretação por quase todos, que espero que resulte em um Oscar e um Nobel da Paz para cada ator presente, principalmente pra Ronda Rousey.
10 'Merica / 10
Uma pena a morte do Mel Gibson ser tão fraquinha, podia ser mais ''parecida'' com a morte do Van Damme no segundo.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraDifícil escolher algum adjetivo para esse filme que não seja exagerado. Principalmente no final que gerou tantas duvidas e interpretações por minha parte, e imagino que por todos que viram e se surpreenderam com o triste/alegre desfecho da historia de Joe.
No decorrer das duas partes, gostei muito do potencial de evolução da personagem Joe. Parece que a agonia presente dentro dela cresce caminhando para um mudança verdadeiramente significativa, que ocorre logo que ela diz que Seligman é seu amigo (e todo o discurso anterior), porém é só comprovada essa mudança quando ela o mata. Na minha interpretação a vontade de mudar,ou seja, não querer ter relações sexuais com mais ninguem, é tão grande que supera a vontade de não ser uma assassina, que ela mesmo diz não querer ser.
Já sobre Seligman em particular, acho que, assim como Joe conseguiu despertar um sentimento pedófilo enquanto extorquia uma especifica ''vitima'', Seligman também teve uma sexualidade (ou tentativa de) despertada, de forma que hipocritamente tentou abusa-la com o argumento: '' Mas você já transou com mais de 1000 homens'', Uma ideia grandiosa pois fecha com chave de ouro a critica principal do filme, na minha opinião, que é sobre toda essa Hipocrisia humana, como a própria Joe diz: '' O único sentimento do homem''.
>> Só fico meio em duvida sobre essa ideia pelo fato do Seligman não parecer tão excitado na ultima cena.
Por fim, a interpretação da arma que mata Seligman, a mesma arma que ele ensinou a Joe utilizar. Da uma ideia que Seligman ''ensinou'' Joe a ser contra a própria atitude que ele toma no final. Como se, caso não tivesse ocorrido o encontro e todo os mementos entres eles, Joe não agiria de forma assassina pois interpretaria a desculpa de Seligman (Mas você já transou com...) como uma verdade que ela já levava em sua vida. Ressaltando a ideia de mudança que a personagem tem.
>>Minha interpretação. .
Devo dar o meus parabéns ao filme por toda a tristeza e revolta que ele consegue trazer, e ainda sendo na forma de um grande tabu da sociedade. Genial direção e interpretação por parte de todos. E um agradecimento especial por trazer me uma bela definição de Trio Sonata, que me fez gostar muito mais do estilo.