Um ótimo filme que merecia mais reconhecimento. Eu estou surpresa por nunca ter ouvido falar na Colette e definitivamente pretendo procurar os livros dela para ler. Não sei se é justamente pelo fato da Keira ter feito Pride and prejudice, mas vi uma grande semelhança entre a Colette e a Lizzie. É engraçado como o Willy representa o machismo 'velado' em comparação aos demais personagens de época. Como bem colocado pela Missy, é como se ele segurasse a Colette por uma 'coleira mais larga'. Ela até uma certa liberdade, mas limitada aos desejos dele. Acredito que o Willy a amava, mas o ego dele era maior do que o amor por ela. A partir do momento em que ele viu que poderia utilizar ela para ser adorado, ele se tornou completamente desprezível. A bissexualidade da Colette foi muito bem abordada, o que é relativamente raro.
Acredito que perderam a oportunidade de mostrar a parte mais interessante da história dela: o momento em que ela finalmente se vê livre e passa a assumir o controle da própria vida. Eu esperava um filme assim e me decepcionei, apesar de ter amado a história.
A melhor definição que consegui pensar para as personagens foi: uma amava ser amada (Queen Anne), uma amava o poder (Sarah) e uma amava a si mesma (Abigail). Dito isso, eu não esperava tanto do filme, pois cansei de cair em hype e acabar me decepcionando. E... acabou sendo um dos melhores filmes de época que já assisti (se é que não é o melhor). Eu amei tudo sobre o filme. A história de 3 mulheres fortes e complexas com defeitos e qualidades e as 3 dividindo a tela [e a minha atenção] igualmente. Fico extremamente feliz com filmes que trazem mulheres fortes como protagonistas. A atuação das 3 foi incrível e acredito que todas possuem grandes chances de ganhar o Oscar. Inclusive estou muito feliz com a vitória da Olivia no GG. Além das atrizes, o que me surpreendeu de verdade foi a visão do Yorgos e a forma como ele retratou a história. Eu não sei o nome técnico para isso, mas amei o enquadramento ampliado e me senti uma herege assistindo o filme numa qualidade tão baixa quanto a DVDscr [award season look what you made me do]. Estou ansiosa para rever o filme em 1080p e sei que a experiência vai ser ainda mais incrível. Outro ponto que me encantou foi a trilha sonora instrumental. Nada é mais decepcionante do que assistir filmes antigos com trilhas sonoras completamente exteriores a história. A instrumentalidade com o modo com que ele movimentou as câmeras fez eu me sentir imersa na história. Gostei do equilíbrio entre drama e alívio cômico. Ainda não acho que o filme se enquadra como comédia, mas também não se enquadra como drama.
Um ótimo filme com boas atuações da Kristen e da Chloe. A história em si me decepcionou um pouco porque esperava algo mais 'idealista'. Gostei mais do filme numa perspectiva da trajetória das personagens de forma individual do que da relação delas.
O final me decepcionou muito porque queria que as duas ficassem juntas, mas considerando que é baseado em fatos reais, não é exatamente uma crítica, só um apontamento sobre a história delas. A moralidade da Bridget me irritou um pouco, apesar de ser compreensível. Porém, depois de tudo que elas passaram, eu queria um final um pouco mais feliz [algo praticamente impossível para a época]
Não sei porque demorei tanto para ver esse filme. É uma comédia romântica [apesar do foco principal não ser só o romance, mas toda a trajetória da Becky] bem levinha e divertida. Algumas coisas não fizeram tanto sentido, mas no geral o filme é bom e vale a pena rever.
Nunca fiquei tão decepcionada com um filme. O assunto é um total tabu e o filme tinha tudo para ser ótimo, mas senti como se o roteiro fosse um conjunto de situações desinteressantes em que você está e fica pensando 'eu só quero ir embora'. Assisti pela temática e por ser fã da Constance Wu (fresh of the boat é uma das minhas séries preferidas), mas uma atriz sozinha não consegue salvar o filme inteiro. Eu realmente só terminei de assistir porque odeio deixar filmes pela metade e pra sair do 'volte a assistir' da netflix. Eu só não dei a nota mínima, pois a parte dos relatos foi interessante. Ou seja: 10 minutos de filme que foram bons.
Felizmente tenho orgulho de ser fã de uma artista tão completa e verdadeira como a Taylor. Além de ser uma cantora incrível, ela tem a coragem de inovar e nos surpreender a cada era. A reputation Stadium Tour foi absolutamente maravilhosa. Os detalhes técnicos me deixaram de boca aberta e amei os mash-ups que a Taylor fez. Fiquei muito feliz com a participação da Camila e espero que no futuro ela e a Taylor façam algum feat. A Taylor é uma artista completa: cantora, compositora e sabe guiar a carreira dela independente do que a mídia diga. Obrigada pelo mimo de ano novo, Taylor.
Amei muito esse filme. Só vi porque sou fã da Kristen e da Mila, mas achei fantástico. Não sei dizer se é um filme verossímil, até porque não sou mãe, mas achei a proposta muito boa. Um ótimo filme para rever quando quiser se divertir com comédia.
Queria ter visto esse filme sem o hype que teve. Acho que se eu não estivesse realmente esperando o filme do ano, talvez eu teria gostado mais. O filme é ótimo, a direção é ótima, os atores também. Eu já sou fã do Topher Grace por That 70's Show e ele realmente fez um trabalho incrível como o David Duke. O John David foi a alma do filme e tenho certeza que garante pelo menos uma indicação ao Oscar e as demais premiações. No final o filme foi ótimo, mas fiquei sentindo falta de algo. Não sei como é a história completa do Ron, mas me pareceu muito estranho que um policial novato - desconsiderando a questão racial - tivesse toda a liberdade que ele teve no início. O final foi um pouco decepcionante, pois esperava algo mais dramático e foi bem previsível.
Imaginei que o tom seria um pouco mais pesado e alguém iria se machucar, mas desde o início todos ficaram no 'quase'. O Flip é descoberto e ninguém faz nada com ele. A bomba estava bem longe da Patrice o que tirou aquele momento de expectativa do 'será que ela ta bem?'.
Esse filme é um dos filmes mais completos que já assisti. A direção magnífica do Kubrick com a inspiração no livro do Stephen King e com a atuação do Jack Nicholson nos dá tudo que é esperado em um thriller. Esse é um dos poucos filmes que possui mais de uma cena marcante. Há diversos diálogos em que o Jack me deixou maravilhada com a atuação dele. Apesar de ser um filme longo, o Kubrick faz cada segundo valer a pena. Seja pela atuação ou pelo cenário incrível.
Eu não canso de dizer que a trilogia before é o melhor romance da história do cinema. Os diálogos do Richard Linklater com a química do Ethan Hawke e da Julie Delpy é o que eu chamo de perfeição cinematográfica. Os olhares entre eles me fizeram sorrir o filme inteiro.
Eu achei esse filme genial. Conseguiram conciliar comédia, crítica social e realidade de uma forma incrível. A primeira vista o filme parece mais um clichê adolescente, mas é muito mais que isso. Sexo é um tabu no geral, mas quando se trata de mulheres - adolescentes em especial -, raramente conseguem retratar bem a sexualidade na adolescência. Outro ponto positivo é que o filme fugiu do mesmo padrão de beleza de sempre. É o típico filme que da para rever sem enjoar.
Definitivamente entrou para a minha lista de filmes trashs preferidos. Gostei da crítica a superficialidade que a internet trouxe a tona. Por mais que o filme tenha fugido da realidade (intencionalmente), acredito que retrataram bem o quão fútil é essa geração (a minha inclusa). Eu adoraria ver a história das duas por uma perspectiva mais séria e psicológica a la mindhunter. Acho que alcançaram o objetivo deles: o filme é divertido e me segurou até a última cena. Amei a relação entre a Sadie a McKayla (inclusive shippei muitos as duas, façam fanfics eu imploro).
Eu estou completamente apaixonada por esse filme. Jurava que era só mais uma farofa, mas é realmente muito bom. Ao mesmo tempo que é um mistério, eles conseguem equilibrar o humor e deixar o filme cada vez melhor. Não poderia ser diferente com uma atriz como a Anna Kendrick. As cenas da Anna e da Blake são as melhores partes do filme pra mim. Eu raramente vi atores terem tanta química quanto as duas tiveram sem se sequer serem um casal. Os primeiros 9 minutos de filme (praticamente só de cenas entre elas) foram simplesmente geniais. O Henry também estava bom, mas foi totalmente ofuscado por elas. Eu particularmente nunca fui fã da Blake (talvez porque eu só tenha visto ela em gossip girl e odiava a personagem), mas nesse filme ela está impecável. A cada vez que ela falava "baby" pra Stephanie eu morria pelo sex appeal dela. E essa trilha sonora com músicas francesas? Eu estou GRATA. Sem dúvidas se tornou um dos meus filmes preferidos. A minha única crítica negativa
é eles terem explicado cada detalhe do filme. Acho que se eles deixassem uma margem de 'quem é o culpado' seria muito mais interessante. E não vou negar que torci para tudo ser uma armação das duas para incriminar o Sean.
Primeiro: o Keith estava disposto a deixar de ir a faculdade para dar um brinco a uma menina que só saiu com ele pra fazer ciúmes para o namorado. Segundo: a Amanda evoluiu, mas não foi bem desenvolvida. Não conhecemos nada sobre ela. Poderia ser um filme a la Pretty in Pink, mas nem chegou aos pés. Terceiro: por mais que eu tenha ficado feliz com o Keith ficando com a Watts no final, achei muito forçado. Em nenhum momento ele demonstrou interesse nela e ele parecia todo apaixonado pela Amanda (ele fez um quadro pra ela!!!!!) para no último segundo mudar de opinião. Quarto: perderam uma oportunidade incrível de desenvolver uma personagem LGBT com a Watts. Seria muito mais interessante ela gostar da Amanda, mas isso nem é uma crítica porque na época entendo que seria mais complicado abordar isso. Quinto: já falei o quão estúpido o Keith foi? Ele fez tudo isso mesmo sabendo das intenções da Amanda e que iria levar uma surra do Cliff.
O John Hughes é genial. O filme se passa em 1986, mas a representação dos dramas adolescentes feita por ele continua sendo atual. É um dos poucos diretores que realmente entenderam a adolescência e conseguiu repassar isso a audiência. Não importa quantas vezes eu assista os filmes dele, vou continuar amando e querendo rever.
Eu sou completamente apaixonada por esse filme, já havia assistido há uns 10 anos, mas não me lembrava de quase nada. O roteiro é tão delicado e as cenas tão simples, mas tão emocionantes. Eu só consegui ficar sorrindo enquanto eles se olhavam, a química entre o Ethan e a Julie é algo formidável. Esse é um dos melhores romances que já assisti e os dois são os atores com uma das melhores químicas do cinema.
Entrou para a minha lista de comédias românticas preferidas. Amei o equilíbrio entre romance/drama/comédia que o diretor estabeleceu. Com boas críticas, o filme saiu do clichê de sempre, além de mostrar representatividade (e que representatividade) asiática. Já amo a Constance Wu por causa de Fresh off the Boat e agora sigo apaixonada pelo Henry Golding.
Esse filme é corajoso, bem dirigido e complexo. O diretor não roteirizou tudo, ele deixou o final em aberto para a nossa interpretação e isso sempre me faz gostar ainda mais. O interessante é que conseguiram ser mais progressistas em 1961 do que muitos filmes atuais ao abordar o assunto. A delicadeza das cenas finais me deixou tão abalada, tudo graças as atuações da Audrey e da Shirley. Com certeza se tornou um dos meus preferidos. Sigo eternamente apaixonada pela Audrey, além de maravilhosa é uma baita atriz, sem contar tudo o que ela fez como embaixadora da UNICEF, a mulher foi simplesmente uma lenda.
No primeiro momento jurei que a Karen iria abandonar a Martha para ficar com o Joe e depois com a confirmação dos sentimentos por ela, tive ainda mais certeza. Eu não sei se a minha visão foi influenciada pelo quanto que eu queria que o sentimento fosse recíproco, mas quando a Karen mandou o Joe embora e disse que já não sabia de nada, eu senti que ela também estava confusa sobre os sentimentos que tinha pela Martha. E ela a chamando pra viajar mesmo depois da declaração me deu um pingo de esperança. Eu já imaginei que não seria um final feliz, até porque abordar a temática LGBT+ em 1961 já é um avanço, imagina com as duas vivendo felizes para sempre. Mas realmente me tocou a forma como foi abordada e sinto que ao decidir não ir atrás da Karen, o Joe sentiu que ela também amava a Martha. Inclusive, no início odiei ele, mas depois passei a amar. A forma como ele as apoiou e não excluiu a Martha, mesmo que isso significasse "arruinar" a vida deles foi algo admirável.
Depois de esperar esse filme por mais de um ano (desde a notícia de que ele iria sair até finalmente sair em torrent essa semana), eu só sei dizer que: valeu a pena. Fiquei com medo da minha super expectativa arruinar o filme, mas realmente é um filme maravilhoso. As vezes eu esqueço que vivo numa bolha de privilégios (que nem são tantos, mas ainda existem) e, ao assistir esse filme, me vi no lugar da Cam se nascesse uns anos antes. Eu sempre pesquiso filmes com a temática LGBT (ou personagens aleatórios) porque sei como é crescer sem representatividade e me apoiar no mínimo que tinha. Justamente por conhecer muitos filmes, digo com tranquilidade que esse é um que me trouxe mais verdade, em uma determinada cena em que ela chora eu realmente chorei junto e é como se sentisse a dor que ela sentiu, foi algo muito impactante. Eu honestamente nunca fui muito fã da Chloe e sempre achei ela mediana, mas ela realmente se superou nesse papel, mesmo não tendo a vivência como mulher lgbt. Se eu não me engano, o irmão dela é gay e ela falou em diversas entrevistas que conversou com várias pessoas e isso é muito perceptível na atuação dela. Eu sou grata pelo filme e grata pelos roteiristas, produtores e distribuidoras que estão fazendo conteúdo (positivo) com essa temática.
Conheço poucos filmes em que tantas atuações foram tão formidáveis quanto esse. O Joaquin fez um trabalho extraordinário, assim como o Philip e a Amy Adams.
Li uma crítica que preciso citar porque eu não seria capaz de dizer melhor: "The Master trata desta história. Com interpretações dedicadas, especialmente de Joaquin Phoenix, e uma direção que valoriza estas interpretações, este é um filme de atores. E que ironiza sobre alguns mestres e seus seguidores, e sobre a validade e eficácia de suas doutrinas."
Eu assisti o filme principalmente pelo P.T Anderson e pela Amy. É incrível que mesmo com papel relativamente secundário, ela consegue se destacar. A atuação dela chegou a um patamar em que só da câmera estar focada nela, eu fico atenta observando cada milímetro da expressão porque eu sei que ela quer dizer algo com isso. Uma coisa que achei interessante e não sei se é recorrente no trabalho do P.T Anderson, é o forte contraste na imagem. Parece que da um sentimento mais vívido ao que está se passando na tela. O Philip conseguiu captar a essência de um "profeta". Alguém que não sabe ser questionado sem perder a razão e que é motivado pelo próprio ego. É interessante ver a batalha travada entre o personagem dele e o Freddie. Razão x emoção. Controle x imprevisibilidade.
O único problema que eu tive com o filme foi entender qual era o seu objetivo. Cheguei aos 40 minutos finais sem entender porque tudo aconteceu, quais as intenções dos personagens e o que o P.T Anderson estava querendo transmitir. Particularmente achei esse aspecto difícil de lidar e pausei o filme umas 4 vezes porque achei monótono. O que se destacou e o motivo pelo qual eu acredito que valeu a pena assistir foram as atuações e essa excentricidade do P.T Anderson. É o tipo de filme que eu provavelmente não irei rever, mas ao mesmo tempo, dificilmente vou esquecer.
Para mim, o filme retrata um homem (Freddie) traumatizado pela guerra em busca de um sentido na vida. Em segundo plano a crítica as seitas (talvez a própria cientologia) que se utilizam da ciência para justificar métodos de entendimento da mente humana.
E eu acredito que ele "descobriu" no momento em que decidiu ir atrás da Dory e quando viu que era tarde demais, pode finalmente seguir a vida. Ele passa o filme inteiro pensando sobre sexo e em nenhum momento [ao ver do expectador] conseguiu consumar. A partir do momento em que ele se vê "livre" do passado, ele é capaz de saciar os desejos e por isso a cena final ele está tão "leve" com relação ao resto do filme em que ele parecia completamente perturbado. Não sei se essa era a mensagem, mas foi o que eu absorvi. Outro detalhe que eu achei muito importante foi o papel da Peggy e a fala "nós nunca dominaremos o nosso meio se não atacarmos". Até aí sinto que não tinha percebido a importância dela e o comprometimento com a causa.
Sem dúvidas é um dos melhores blockbusters do ano. Com um elenco maravilhoso e uma boa química entre as atrizes, o filme é leve e divertido. Além de ser um filme inteiramente focado em mulheres, é o tipo de filme que dá para salvar e rever estiver sem nada para fazer. É previsível, mas alcança o que foi pretendido pelo diretor [entreter].
Eu particularmente não gosto de filmes de super herói (exceção da mulher maravilha e dos batman's do Nolan), mas esse filme foi maravilhoso. As referências feitas as culturas africanas e a construção dos personagens (em específico do Killmonger e da Okoye) foram maravilhosas. O Killmonger é um vilão tão bem construído que em alguns momentos eu estava torcendo para que ele conseguisse vencer o T'Challa. Não existe nada mais interessante do que personagens complexos que fogem da dualidade bem x mal (base de 90% dos filmes de super-heróis). A Okoye foi o destaque do filme pra mim. A personagem ocupou um espaço que raramente é destinado as mulheres e o fez de forma maravilhosa. Também amei a Shuri (minha personagem favorita).
A cena do W'Kabi se ajoelhando a ela foi formidável. Ápice do filme juntamente com a cena final do Killmonger.
O filme é esteticamente bonito e muito bem produzido. Os atores estavam maravilhoso e que cast, meu Deus. Pantera Negra não é apenas mais um filme de super-herói. É um filme sobre representatividade, é um filme que debate assuntos atuais e o faz de forma fantástica. A minha única crítica é em relação ao T'Challa, achei o personagem fraco em relação aos demais, especialmente sendo o protagonista.
Eu não sei o que dizer sobre esse filme, só sentir. O começo foi bem monótono, mas a atuação do Jake e o mistério da primeira cena nos segura para tentar entender o que está acontecendo. Na minha mente eu criei inúmeras teorias diferentes sobre a explicação do filme e em uma delas consegui acertar, ainda que não tenha acertado tudo. Me arrependi de ter lido a análise porque sinto que vendo uma segunda ou terceira vez, teria captado a essência. Me arrependi da ansiedade de entender tudo na mesma hora, a experiência seria ainda melhor se fosse espontânea. Por isso já deixo a minha recomendação para quem terminar o filme sem entender: veja novamente até entender. Vale a pena e se pudesse teria feito isso. A atuação do Jake como sempre foi excepcional. Ele é um dos meus atores preferidos e a cada papel me surpreende. Gostei da Sarah também, já era apaixonada por ela por Alias Grace e agora a venero ainda mais. Todas as metáforas são excelentes e bem dirigidas pelo Denis. Em falar nele, com arrival e esse filme ele já se tornou um dos meus diretores preferidos. Já coloquei a filmografia dele na minha lista de prioridades. Um outro aspecto maravilhoso desse filme é a iluminação. Há uma conexão com as cores/iluminação com o psique dos personagens. Simplesmente maravilhoso.
Engraçado que o filme faz um total sentido depois que você o entende. Antes eu criei milhares de teorias: o Anthony sabia da duplicação e iria matar o Adam, etc. Foi tão bem dirigido que ao mesmo tempo em que a explicação era óbvia, terminei o filme pensando que porra é essa [cena final da aranha].
Colette
3.7 171 Assista AgoraUm ótimo filme que merecia mais reconhecimento. Eu estou surpresa por nunca ter ouvido falar na Colette e definitivamente pretendo procurar os livros dela para ler.
Não sei se é justamente pelo fato da Keira ter feito Pride and prejudice, mas vi uma grande semelhança entre a Colette e a Lizzie.
É engraçado como o Willy representa o machismo 'velado' em comparação aos demais personagens de época. Como bem colocado pela Missy, é como se ele segurasse a Colette por uma 'coleira mais larga'. Ela até uma certa liberdade, mas limitada aos desejos dele.
Acredito que o Willy a amava, mas o ego dele era maior do que o amor por ela. A partir do momento em que ele viu que poderia utilizar ela para ser adorado, ele se tornou completamente desprezível.
A bissexualidade da Colette foi muito bem abordada, o que é relativamente raro.
Acredito que perderam a oportunidade de mostrar a parte mais interessante da história dela: o momento em que ela finalmente se vê livre e passa a assumir o controle da própria vida. Eu esperava um filme assim e me decepcionei, apesar de ter amado a história.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraA melhor definição que consegui pensar para as personagens foi: uma amava ser amada (Queen Anne), uma amava o poder (Sarah) e uma amava a si mesma (Abigail).
Dito isso, eu não esperava tanto do filme, pois cansei de cair em hype e acabar me decepcionando. E... acabou sendo um dos melhores filmes de época que já assisti (se é que não é o melhor).
Eu amei tudo sobre o filme. A história de 3 mulheres fortes e complexas com defeitos e qualidades e as 3 dividindo a tela [e a minha atenção] igualmente.
Fico extremamente feliz com filmes que trazem mulheres fortes como protagonistas.
A atuação das 3 foi incrível e acredito que todas possuem grandes chances de ganhar o Oscar. Inclusive estou muito feliz com a vitória da Olivia no GG.
Além das atrizes, o que me surpreendeu de verdade foi a visão do Yorgos e a forma como ele retratou a história. Eu não sei o nome técnico para isso, mas amei o enquadramento ampliado e me senti uma herege assistindo o filme numa qualidade tão baixa quanto a DVDscr [award season look what you made me do]. Estou ansiosa para rever o filme em 1080p e sei que a experiência vai ser ainda mais incrível.
Outro ponto que me encantou foi a trilha sonora instrumental. Nada é mais decepcionante do que assistir filmes antigos com trilhas sonoras completamente exteriores a história. A instrumentalidade com o modo com que ele movimentou as câmeras fez eu me sentir imersa na história.
Gostei do equilíbrio entre drama e alívio cômico. Ainda não acho que o filme se enquadra como comédia, mas também não se enquadra como drama.
Fiquei decepcionada com o final porque queria as 3 juntas contra os homens da época, não vou negar.
Lizzie
3.1 109 Assista AgoraUm ótimo filme com boas atuações da Kristen e da Chloe. A história em si me decepcionou um pouco porque esperava algo mais 'idealista'. Gostei mais do filme numa perspectiva da trajetória das personagens de forma individual do que da relação delas.
O final me decepcionou muito porque queria que as duas ficassem juntas, mas considerando que é baseado em fatos reais, não é exatamente uma crítica, só um apontamento sobre a história delas.
A moralidade da Bridget me irritou um pouco, apesar de ser compreensível. Porém, depois de tudo que elas passaram, eu queria um final um pouco mais feliz [algo praticamente impossível para a época]
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
3.5 1,4KNão sei porque demorei tanto para ver esse filme. É uma comédia romântica [apesar do foco principal não ser só o romance, mas toda a trajetória da Becky] bem levinha e divertida.
Algumas coisas não fizeram tanto sentido, mas no geral o filme é bom e vale a pena rever.
The Feels
3.0 58Nunca fiquei tão decepcionada com um filme. O assunto é um total tabu e o filme tinha tudo para ser ótimo, mas senti como se o roteiro fosse um conjunto de situações desinteressantes em que você está e fica pensando 'eu só quero ir embora'.
Assisti pela temática e por ser fã da Constance Wu (fresh of the boat é uma das minhas séries preferidas), mas uma atriz sozinha não consegue salvar o filme inteiro.
Eu realmente só terminei de assistir porque odeio deixar filmes pela metade e pra sair do 'volte a assistir' da netflix.
Eu só não dei a nota mínima, pois a parte dos relatos foi interessante. Ou seja: 10 minutos de filme que foram bons.
Taylor Swift: Reputation Stadium Tour
4.3 113Felizmente tenho orgulho de ser fã de uma artista tão completa e verdadeira como a Taylor. Além de ser uma cantora incrível, ela tem a coragem de inovar e nos surpreender a cada era.
A reputation Stadium Tour foi absolutamente maravilhosa. Os detalhes técnicos me deixaram de boca aberta e amei os mash-ups que a Taylor fez.
Fiquei muito feliz com a participação da Camila e espero que no futuro ela e a Taylor façam algum feat.
A Taylor é uma artista completa: cantora, compositora e sabe guiar a carreira dela independente do que a mídia diga.
Obrigada pelo mimo de ano novo, Taylor.
Perfeita é a Mãe
3.4 591 Assista AgoraAmei muito esse filme. Só vi porque sou fã da Kristen e da Mila, mas achei fantástico.
Não sei dizer se é um filme verossímil, até porque não sou mãe, mas achei a proposta muito boa.
Um ótimo filme para rever quando quiser se divertir com comédia.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraQueria ter visto esse filme sem o hype que teve. Acho que se eu não estivesse realmente esperando o filme do ano, talvez eu teria gostado mais.
O filme é ótimo, a direção é ótima, os atores também. Eu já sou fã do Topher Grace por That 70's Show e ele realmente fez um trabalho incrível como o David Duke.
O John David foi a alma do filme e tenho certeza que garante pelo menos uma indicação ao Oscar e as demais premiações.
No final o filme foi ótimo, mas fiquei sentindo falta de algo.
Não sei como é a história completa do Ron, mas me pareceu muito estranho que um policial novato - desconsiderando a questão racial - tivesse toda a liberdade que ele teve no início. O final foi um pouco decepcionante, pois esperava algo mais dramático e foi bem previsível.
Imaginei que o tom seria um pouco mais pesado e alguém iria se machucar, mas desde o início todos ficaram no 'quase'. O Flip é descoberto e ninguém faz nada com ele. A bomba estava bem longe da Patrice o que tirou aquele momento de expectativa do 'será que ela ta bem?'.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraEsse filme é um dos filmes mais completos que já assisti. A direção magnífica do Kubrick com a inspiração no livro do Stephen King e com a atuação do Jack Nicholson nos dá tudo que é esperado em um thriller.
Esse é um dos poucos filmes que possui mais de uma cena marcante. Há diversos diálogos em que o Jack me deixou maravilhada com a atuação dele.
Apesar de ser um filme longo, o Kubrick faz cada segundo valer a pena. Seja pela atuação ou pelo cenário incrível.
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista AgoraEu não canso de dizer que a trilogia before é o melhor romance da história do cinema. Os diálogos do Richard Linklater com a química do Ethan Hawke e da Julie Delpy é o que eu chamo de perfeição cinematográfica.
Os olhares entre eles me fizeram sorrir o filme inteiro.
Não Vai Dar
3.1 141 Assista AgoraEu achei esse filme genial. Conseguiram conciliar comédia, crítica social e realidade de uma forma incrível.
A primeira vista o filme parece mais um clichê adolescente, mas é muito mais que isso. Sexo é um tabu no geral, mas quando se trata de mulheres - adolescentes em especial -, raramente conseguem retratar bem a sexualidade na adolescência. Outro ponto positivo é que o filme fugiu do mesmo padrão de beleza de sempre.
É o típico filme que da para rever sem enjoar.
Amei o plot da Sam e a forma como foi abordada. Também amei a mãe da Kayla e a crítica as atitudes dos 3.
As Garotas da Tragédia
3.0 122Definitivamente entrou para a minha lista de filmes trashs preferidos. Gostei da crítica a superficialidade que a internet trouxe a tona. Por mais que o filme tenha fugido da realidade (intencionalmente), acredito que retrataram bem o quão fútil é essa geração (a minha inclusa). Eu adoraria ver a história das duas por uma perspectiva mais séria e psicológica a la mindhunter.
Acho que alcançaram o objetivo deles: o filme é divertido e me segurou até a última cena.
Amei a relação entre a Sadie a McKayla (inclusive shippei muitos as duas, façam fanfics eu imploro).
Um Pequeno Favor
3.3 694 Assista AgoraEu estou completamente apaixonada por esse filme. Jurava que era só mais uma farofa, mas é realmente muito bom.
Ao mesmo tempo que é um mistério, eles conseguem equilibrar o humor e deixar o filme cada vez melhor. Não poderia ser diferente com uma atriz como a Anna Kendrick.
As cenas da Anna e da Blake são as melhores partes do filme pra mim. Eu raramente vi atores terem tanta química quanto as duas tiveram sem se sequer serem um casal. Os primeiros 9 minutos de filme (praticamente só de cenas entre elas) foram simplesmente geniais.
O Henry também estava bom, mas foi totalmente ofuscado por elas.
Eu particularmente nunca fui fã da Blake (talvez porque eu só tenha visto ela em gossip girl e odiava a personagem), mas nesse filme ela está impecável. A cada vez que ela falava "baby" pra Stephanie eu morria pelo sex appeal dela.
E essa trilha sonora com músicas francesas? Eu estou GRATA.
Sem dúvidas se tornou um dos meus filmes preferidos.
A minha única crítica negativa
é eles terem explicado cada detalhe do filme. Acho que se eles deixassem uma margem de 'quem é o culpado' seria muito mais interessante. E não vou negar que torci para tudo ser uma armação das duas para incriminar o Sean.
Alguém Muito Especial
3.6 232Sou muito fã do Howard Deutch e do John Hughes, mas achei esse filme bem fraco.
Não é um filme ruim, mas ta longe de ser o que eu esperava.
Primeiro: o Keith estava disposto a deixar de ir a faculdade para dar um brinco a uma menina que só saiu com ele pra fazer ciúmes para o namorado.
Segundo: a Amanda evoluiu, mas não foi bem desenvolvida. Não conhecemos nada sobre ela. Poderia ser um filme a la Pretty in Pink, mas nem chegou aos pés.
Terceiro: por mais que eu tenha ficado feliz com o Keith ficando com a Watts no final, achei muito forçado. Em nenhum momento ele demonstrou interesse nela e ele parecia todo apaixonado pela Amanda (ele fez um quadro pra ela!!!!!) para no último segundo mudar de opinião.
Quarto: perderam uma oportunidade incrível de desenvolver uma personagem LGBT com a Watts. Seria muito mais interessante ela gostar da Amanda, mas isso nem é uma crítica porque na época entendo que seria mais complicado abordar isso.
Quinto: já falei o quão estúpido o Keith foi? Ele fez tudo isso mesmo sabendo das intenções da Amanda e que iria levar uma surra do Cliff.
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraO John Hughes é genial. O filme se passa em 1986, mas a representação dos dramas adolescentes feita por ele continua sendo atual. É um dos poucos diretores que realmente entenderam a adolescência e conseguiu repassar isso a audiência.
Não importa quantas vezes eu assista os filmes dele, vou continuar amando e querendo rever.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraEu sou completamente apaixonada por esse filme, já havia assistido há uns 10 anos, mas não me lembrava de quase nada.
O roteiro é tão delicado e as cenas tão simples, mas tão emocionantes. Eu só consegui ficar sorrindo enquanto eles se olhavam, a química entre o Ethan e a Julie é algo formidável.
Esse é um dos melhores romances que já assisti e os dois são os atores com uma das melhores químicas do cinema.
Podres de Ricos
3.5 509 Assista AgoraEntrou para a minha lista de comédias românticas preferidas. Amei o equilíbrio entre romance/drama/comédia que o diretor estabeleceu. Com boas críticas, o filme saiu do clichê de sempre, além de mostrar representatividade (e que representatividade) asiática.
Já amo a Constance Wu por causa de Fresh off the Boat e agora sigo apaixonada pelo Henry Golding.
Infâmia
4.4 300Esse filme é corajoso, bem dirigido e complexo. O diretor não roteirizou tudo, ele deixou o final em aberto para a nossa interpretação e isso sempre me faz gostar ainda mais. O interessante é que conseguiram ser mais progressistas em 1961 do que muitos filmes atuais ao abordar o assunto.
A delicadeza das cenas finais me deixou tão abalada, tudo graças as atuações da Audrey e da Shirley. Com certeza se tornou um dos meus preferidos.
Sigo eternamente apaixonada pela Audrey, além de maravilhosa é uma baita atriz, sem contar tudo o que ela fez como embaixadora da UNICEF, a mulher foi simplesmente uma lenda.
No primeiro momento jurei que a Karen iria abandonar a Martha para ficar com o Joe e depois com a confirmação dos sentimentos por ela, tive ainda mais certeza. Eu não sei se a minha visão foi influenciada pelo quanto que eu queria que o sentimento fosse recíproco, mas quando a Karen mandou o Joe embora e disse que já não sabia de nada, eu senti que ela também estava confusa sobre os sentimentos que tinha pela Martha. E ela a chamando pra viajar mesmo depois da declaração me deu um pingo de esperança. Eu já imaginei que não seria um final feliz, até porque abordar a temática LGBT+ em 1961 já é um avanço, imagina com as duas vivendo felizes para sempre. Mas realmente me tocou a forma como foi abordada e sinto que ao decidir não ir atrás da Karen, o Joe sentiu que ela também amava a Martha.
Inclusive, no início odiei ele, mas depois passei a amar. A forma como ele as apoiou e não excluiu a Martha, mesmo que isso significasse "arruinar" a vida deles foi algo admirável.
O Mau Exemplo de Cameron Post
3.4 319 Assista AgoraDepois de esperar esse filme por mais de um ano (desde a notícia de que ele iria sair até finalmente sair em torrent essa semana), eu só sei dizer que: valeu a pena.
Fiquei com medo da minha super expectativa arruinar o filme, mas realmente é um filme maravilhoso.
As vezes eu esqueço que vivo numa bolha de privilégios (que nem são tantos, mas ainda existem) e, ao assistir esse filme, me vi no lugar da Cam se nascesse uns anos antes. Eu sempre pesquiso filmes com a temática LGBT (ou personagens aleatórios) porque sei como é crescer sem representatividade e me apoiar no mínimo que tinha. Justamente por conhecer muitos filmes, digo com tranquilidade que esse é um que me trouxe mais verdade, em uma determinada cena em que ela chora eu realmente chorei junto e é como se sentisse a dor que ela sentiu, foi algo muito impactante.
Eu honestamente nunca fui muito fã da Chloe e sempre achei ela mediana, mas ela realmente se superou nesse papel, mesmo não tendo a vivência como mulher lgbt. Se eu não me engano, o irmão dela é gay e ela falou em diversas entrevistas que conversou com várias pessoas e isso é muito perceptível na atuação dela.
Eu sou grata pelo filme e grata pelos roteiristas, produtores e distribuidoras que estão fazendo conteúdo (positivo) com essa temática.
A Sociedade Literária e A Torta de Casca de Batata
4.0 486 Assista AgoraUm ótimo filme, mas que seria muito melhor com 20 minutos a menos.
Amei a reunião dos atores de downton abbey nesse filme.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraConheço poucos filmes em que tantas atuações foram tão formidáveis quanto esse. O Joaquin fez um trabalho extraordinário, assim como o Philip e a Amy Adams.
Li uma crítica que preciso citar porque eu não seria capaz de dizer melhor: "The Master trata desta história. Com interpretações dedicadas, especialmente de Joaquin Phoenix, e uma direção que valoriza estas interpretações, este é um filme de atores. E que ironiza sobre alguns mestres e seus seguidores, e sobre a validade e eficácia de suas doutrinas."
Eu assisti o filme principalmente pelo P.T Anderson e pela Amy. É incrível que mesmo com papel relativamente secundário, ela consegue se destacar. A atuação dela chegou a um patamar em que só da câmera estar focada nela, eu fico atenta observando cada milímetro da expressão porque eu sei que ela quer dizer algo com isso.
Uma coisa que achei interessante e não sei se é recorrente no trabalho do P.T Anderson, é o forte contraste na imagem. Parece que da um sentimento mais vívido ao que está se passando na tela.
O Philip conseguiu captar a essência de um "profeta". Alguém que não sabe ser questionado sem perder a razão e que é motivado pelo próprio ego. É interessante ver a batalha travada entre o personagem dele e o Freddie. Razão x emoção. Controle x imprevisibilidade.
O único problema que eu tive com o filme foi entender qual era o seu objetivo. Cheguei aos 40 minutos finais sem entender porque tudo aconteceu, quais as intenções dos personagens e o que o P.T Anderson estava querendo transmitir. Particularmente achei esse aspecto difícil de lidar e pausei o filme umas 4 vezes porque achei monótono. O que se destacou e o motivo pelo qual eu acredito que valeu a pena assistir foram as atuações e essa excentricidade do P.T Anderson. É o tipo de filme que eu provavelmente não irei rever, mas ao mesmo tempo, dificilmente vou esquecer.
Para mim, o filme retrata um homem (Freddie) traumatizado pela guerra em busca de um sentido na vida. Em segundo plano a crítica as seitas (talvez a própria cientologia) que se utilizam da ciência para justificar métodos de entendimento da mente humana.
E eu acredito que ele "descobriu" no momento em que decidiu ir atrás da Dory e quando viu que era tarde demais, pode finalmente seguir a vida. Ele passa o filme inteiro pensando sobre sexo e em nenhum momento [ao ver do expectador] conseguiu consumar. A partir do momento em que ele se vê "livre" do passado, ele é capaz de saciar os desejos e por isso a cena final ele está tão "leve" com relação ao resto do filme em que ele parecia completamente perturbado. Não sei se essa era a mensagem, mas foi o que eu absorvi.
Outro detalhe que eu achei muito importante foi o papel da Peggy e a fala "nós nunca dominaremos o nosso meio se não atacarmos". Até aí sinto que não tinha percebido a importância dela e o comprometimento com a causa.
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraSem dúvidas é um dos melhores blockbusters do ano. Com um elenco maravilhoso e uma boa química entre as atrizes, o filme é leve e divertido.
Além de ser um filme inteiramente focado em mulheres, é o tipo de filme que dá para salvar e rever estiver sem nada para fazer.
É previsível, mas alcança o que foi pretendido pelo diretor [entreter].
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraEu particularmente não gosto de filmes de super herói (exceção da mulher maravilha e dos batman's do Nolan), mas esse filme foi maravilhoso.
As referências feitas as culturas africanas e a construção dos personagens (em específico do Killmonger e da Okoye) foram maravilhosas.
O Killmonger é um vilão tão bem construído que em alguns momentos eu estava torcendo para que ele conseguisse vencer o T'Challa. Não existe nada mais interessante do que personagens complexos que fogem da dualidade bem x mal (base de 90% dos filmes de super-heróis).
A Okoye foi o destaque do filme pra mim. A personagem ocupou um espaço que raramente é destinado as mulheres e o fez de forma maravilhosa.
Também amei a Shuri (minha personagem favorita).
A cena do W'Kabi se ajoelhando a ela foi formidável. Ápice do filme juntamente com a cena final do Killmonger.
O filme é esteticamente bonito e muito bem produzido. Os atores estavam maravilhoso e que cast, meu Deus.
Pantera Negra não é apenas mais um filme de super-herói. É um filme sobre representatividade, é um filme que debate assuntos atuais e o faz de forma fantástica.
A minha única crítica é em relação ao T'Challa, achei o personagem fraco em relação aos demais, especialmente sendo o protagonista.
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista AgoraEu não sei o que dizer sobre esse filme, só sentir.
O começo foi bem monótono, mas a atuação do Jake e o mistério da primeira cena nos segura para tentar entender o que está acontecendo.
Na minha mente eu criei inúmeras teorias diferentes sobre a explicação do filme e em uma delas consegui acertar, ainda que não tenha acertado tudo. Me arrependi de ter lido a análise porque sinto que vendo uma segunda ou terceira vez, teria captado a essência. Me arrependi da ansiedade de entender tudo na mesma hora, a experiência seria ainda melhor se fosse espontânea. Por isso já deixo a minha recomendação para quem terminar o filme sem entender: veja novamente até entender. Vale a pena e se pudesse teria feito isso.
A atuação do Jake como sempre foi excepcional. Ele é um dos meus atores preferidos e a cada papel me surpreende. Gostei da Sarah também, já era apaixonada por ela por Alias Grace e agora a venero ainda mais.
Todas as metáforas são excelentes e bem dirigidas pelo Denis. Em falar nele, com arrival e esse filme ele já se tornou um dos meus diretores preferidos. Já coloquei a filmografia dele na minha lista de prioridades.
Um outro aspecto maravilhoso desse filme é a iluminação. Há uma conexão com as cores/iluminação com o psique dos personagens. Simplesmente maravilhoso.
Engraçado que o filme faz um total sentido depois que você o entende. Antes eu criei milhares de teorias: o Anthony sabia da duplicação e iria matar o Adam, etc. Foi tão bem dirigido que ao mesmo tempo em que a explicação era óbvia, terminei o filme pensando que porra é essa [cena final da aranha].