Produção Nacional com um bom elenco...acho que merece ser vista, nem que seja pra falar mal depois...rsrsrs Achei a narração desnecessária e até um pouquinho irritante.Os diálogos são bem clichê e a linha do tempo um pouco confusa .Fotografia e trilha sonora no ponto.
Alguns erros cometidos pelos sequestradores são bem ridículos rsrsrs Arturo é um FDP chato pra kct . Adorei a música de abertura e tenho um crush pelo professor.
Psycho Killer Qu'est-ce que c'est Fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-far better Run run run run run run run away oh oh Psycho Killer Qu'est-ce que c'est Fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-far better Run, run, run, run, run, run, run, away oh oh oh Yeah yeah yeah yeah!
" O diretor David Fincher tinha outra intenção com tais cenas. "A ideia era sugerir para o público que tinha uma criança nesse prédio que estava matando gatos. Então, seria o nascimento de um novo sociapata. Pois é assim que começa - machucando animais."
" Na vida real, John E. Douglas entrevistou Ted Bundy, Charles Manson, O Filho de Sam, John Wayne Gacy, Richard Speck, Edmund Kemper e vários outros. Até agora, dessa lista só apareceram Speck e Kemper. E quem chegou até o final sabe o efeito que esses dois tiveram nas vidas dos personagens principais. Agora é esperar."
Cooper derrota Bob, volta no tempo e impede o assassinato de Laura Palmer. Mas aí Laura some. Evapora no ar. Em seguida, vemos Sarah, a mãe de Laura, destruindo um retrato da filha. Sarah está possuída por Judy, “mãe” de Bob, e, no contexto da série, a representação máxima do mal. O diabo em pessoa, basicamente. A destruição do retrato, então, é um momento-chave para entender o que está acontecendo ali: representa Judy abduzindo Laura, e enviando-a para um mundo paralelo.
Judy quebra o retrato em 2017 ao mesmo tempo em que sequestra Laura em 1989. Mas em Twin Peaks isso faz sentido. Mike, o homem de um braço só, já tinha alertado a audiência: “Is it future? Or is it past?”. Tanto faz. Tudo acontece ao mesmo tempo. Passado, futuro e presente são entidades simultâneas no Black Lodge, e em todos os lugares que fazem parte da “não-existência” no mundo de Twin Peaks.
Bom, quem não assistiu à série e resolveu ler isto aqui já deve estar se sentindo diante de um texto do Menino do Acre. Se esse for o seu caso, saia daqui, por favor, e só volte depois de ter assistido os 18 episódios. Não quero ficar pagando mico.
De volta à programação normal.
David Bowie, reencarnado na forma de uma chaleira que se comunica por sinais de fumaça (falei para você ir embora…) dá as coordenadas a Cooper sobre como chegar ao mundo paralelo e trazer Laura. Então ele segue para a Odessa, no Texas. Trata-se de uma cidade que existe de fato, mas não estamos mais no mundo real aqui. Essa é uma Odessa criada por Judy criou o lugar. Mais do que isso. Não é só que Judy criou o lugar. Judy É o lugar. Tanto que só de respirar o ar de Odessa Cooper adquire alguns traços da personalidade de seu doppelgänger. Se torna um híbrido entre o Cooper gente boa e o Cooper do mau.
No mundo paralelo, Cooper encontra uma Laura igualmente paralela. Trata-se de uma mulher de meia idade, naturalmente, e que passou a vida trabalhando como garçonete. No encontro com Cooper ela diz que não, não se chama Laura Palmer, mas Carrie Page. E que nunca nem ouviu falar da cidade de Twin Peaks. Mesmo assim, ela aceita ir com Cooper. Sua vida em Odessa, afinal, é um inferno (como era a da Laura original, em sua cidade original).
A dupla, então, chega à casa dos pais de Laura, mas quem abre a porta não é Sarah. É uma uma mulher que nunca ouviu falar da família Palmer. A explicação mais racional aí é que, ao evitar o assassinato de Laura lá atrás, Cooper criou uma linha do tempo alternativa. Nessa timeline, Laura desapareceu em 1989 (levada por Judy para Odessa), e seus pais teriam deixado a cidade há tanto tempo que nem existem mais na memória local.
Mas talvez não seja tão simples. O nome da mulher que atende a porta é Alice Tremond. Cooper pergunta de quem Alice comprou a casa. Ela diz que foi há muito tempo, de uma certa Sra. Chalfont. Na mitologia de Twin Peaks, formada pelas duas temporadas da série original (1990-1991) e pelo filme Os Últimos Dias de Laura Palmer (1993), as senhoras Tremond e Chalfond são a mesma pessoa. E essa pessoa é um espírito (ou seja lá o que for) que aparece no Black Lodge. Com isso, Lynch deixa em aberto: a casa onde a dupla chega pode estar na Twin Peaks real, ou também ser uma criação de Judy. E não é só isso que fica em aberto, claro. Twin Peaks é como A Estrada Perdida ou Mulholland Drive, as obras primas de Lynch: são pinturas abstratas, abertas a interpretações. Por outro lado, Lynch gosta de lógica. Por baixo das abstrações, geralmente há um caminho racional (ou dois…).
Bom, depois de darem boa noite para Alice Tremond, Cooper e Laura vão para a calçada. Desnorteado com a aparente não-existência de Sarah Palmer, o agente pergunta: “Em que ano a gente está??”. Laura não responde, porque neste momento ela olha para a janela da casa e lembra a voz da mãe chamando por ela: “Laaaaauraaaa!”. Então ela reage com um grito primal, como se estivesse acordando de um pesadelo. É o sinal de que Laura lembrou de sua identidade. Sobem os créditos.
E o que a gente tem aí, então? Primeiro um paralelo bem lógico com a série original. Lá, quem matou Laura foi o pai, possuído pelo demônio Bob. Agora, foi a mãe, possuída por Judy – já que enviar Laura para um Limbo e largá-la por lá sem memória de sua identidade verdadeira equivale a matar.
Porque tanto interesse das grandes forças sobrenaturais do Universo numa menina qualquer? Essa resposta veio no oitavo episódio, o da bomba atômica. Ali, Lynch renovou toda a mitologia da série mostrando que Bob “nasceu” durante o “experimento Trinity”, o primeiro teste nuclear da história, em 16 de julho de 1945. A detonação da bomba evoca, de alguma forma, o diabo (que aparece com corpo de mulher, e que depois passamos a conhecer como “Judy”). Judy dá à luz Bob em meio à explosão. Os agentes sobrenaturais “do bem”, representados pelo Fireman, o gigante, reagem criando um “anti-Bob”: a semente Laura Palmer, que uma hora acaba na barriga de Sarah (talvez via um daqueles besouros gigantes do episódio 8). Sim, talvez haja algum exagero nessa ideia de pintar Laura como “a prometida”, a “the one”, a Jesus Fucking Cristo da parada toda, mas que a coisa deu uma nova dimensão à morte de Laura Palmer, deu. Quando Bob tira a vida de Laura, na série original, o que temos é basicamente o mal triunfando sobre o bem.
Na série atual, Cooper consegue a proeza de salvar a vida de Laura. Mas acaba descobrindo que foi em vão. O mal, agora sob uma forma extraordinariamente mais poderosa que Bob, vence de novo. E é isso. Se você gosta de final feliz, não assista David Lynch. Mas se você gosta de arte, no sentido mais profundo da palavra, siga com o velhinho. Ele sabe o que faz.
Lembro-me depois de assistir a Mulholland Drive há dez anos, imediatamente enviei um comentário tentando juntar a história. Demorou anos para entender, mas eu aprendi que David Lynch geralmente mantém uma história compreensível por trás da loucura. Então, aqui está o que eu acho que aconteceu. Tenho certeza de que há muitas peças faltantes, mas acho que juntei um esboço bem claro ...
Depois de derrotar Bob e o Sr. C, Philip Jeffries envia Cooper de volta a tempo de salvar Laura e devolvê-la ao White Lodge, sua casa. Cooper encontra Laura e a leva longe de sua linha de tempo original. Laura nunca morreu, e os eventos das estações originais nunca aconteceram. Como Cooper está levando Laura ao portal da White Lodge, Judy, incorporada em Sarah Palmer na linha de tempo original, intervém. Ao tentar evitar a morte de Laura, Cooper cria uma linha de tempo na qual ele nunca chega a Twin Peaks. Isso os deixa vulneráveis à influência de Judy. Em vez de retornar ao White Lodge, Laura é transportada para uma realidade alternativa criada por Judy. Sua história é reescrita, e ela se torna uma empregada em Odessa.
Cooper permanece na linha de tempo original, mas toda a história do Twin Peaks foi alterada. Tendo derrotado Bob e o Sr. C na realidade da Loja superior onde ambos os cronogramas existem simultaneamente, o Cooper retroactivamente deixa o Black Lodge à vontade. Diane, tendo sido enviada da própria White Lodge, está ciente de tudo o que aconteceu, e está lá para encontrar Cooper na sua saída. Lembre-se no início da série, Cooper conheceu Diane sob a forma de Naido, e ela o avisou sobre a Mãe (Judy). Então, com as instruções do Bombeiro, Diane e Cooper tomam a decisão de entrar na realidade alternativa criada por Judy para encontrar Laura e devolvê-la à White Lodge. Eles passam o ponto de não retorno, e seus cronogramas mudam completamente quando eles entram na realidade em que Laura está presa. Eles se fundem com seus doppelgängers e se tornam versões alternativas de si mesmos. Como Laura, Diane se esquece e se perde na realidade de Judy. Tendo sido instruído sobre essa realidade alternativa pelo bombeiro, Cooper lembra um pouco e tenta despertar Laura e devolvê-la ao White Lodge. Laura ouve sua mãe Sarah (Judy) chamando-a da casa e de repente entende o que aconteceu.
Na minha opinião, Lynch terminou a temporada desta forma para que isso sirva como um final trágico, bem como uma configuração para uma possível quarta temporada em que Cooper, Laura e Diane devem derrotar Judy e escapar da realidade alternativa. Eu gostei desse fim imensamente. Eu senti que o episódio 17 era o final feliz que todos nós queríamos, e 18 Lynch estava empurrando o envelope e levando a história ainda mais.
Eu chego a salivar só pensando em outro filme,série ou livro usando como temática esse mundo paralelo onde o Cooper "salva" a Laura e como isso afeta a trajetória dos habitantes de Twin peaks...
Kyle é um ator extraordinário .As vezes eu até esqueço que o bad e o good Cooper são interpretados pela mesma pessoa.Bad Cooper exala maldade ,aqueles olhos escuros me causam um desconforto real.Já a good Cooper quando aparece é só amor.
O Mecanismo (1ª Temporada)
3.5 526Produção Nacional com um bom elenco...acho que merece ser vista, nem que seja pra falar mal depois...rsrsrs
Achei a narração desnecessária e até um pouquinho irritante.Os diálogos são bem clichê e a linha do tempo um pouco confusa .Fotografia e trilha sonora no ponto.
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraO maior mistério pra mim é o fato da Mónica ter se apaixonado pelo Arturo....
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraTóquio só tem marra de fodona..Na verdade é uma mala sem roda e sem alça.
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraAlguns erros cometidos pelos sequestradores são bem ridículos rsrsrs
Arturo é um FDP chato pra kct .
Adorei a música de abertura e tenho um crush pelo professor.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraBlack Museum é uma obra de arte.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraRegras do role :
Não ser preso
Não se apaixonar
Não morrer
RuPaul's Drag Race (1ª Temporada)
4.0 222Ongina 💜
O Exorcista (2ª Temporada)
3.9 124 Assista AgoraAssistam o episódio 6 de madrugada ...
Não quero ficar traumatizada sozinha.
Mr. Mercedes (1ª Temporada)
4.1 81 Assista AgoraThe wind turns like a dagger
The rain falls like a hammer
The sky has grown dark
But it's not too late
The weather crashes down
What's lost cannot be found
The night is closing
But it's not too late
It's not too late
It's not too late
It's not too late
It's not too late
The atmosphere is lethal
But I will fear no evil
The ocean rolls like thunder
The tempest pulls us under
The dogs are howling
But it's not too late
As broken structures rust
False idols turn to dust
All lies in ashes
And it's not too late
It's not too late
It's not too late
It's not too late
It's not too late
The atmosphere is lethal
But I will fear no evil
In the dark before the dawn
The echo of the siren's song
Dies away like a ghost
As the day breaks
It's not too late
It's not too late
It's not too late
It's not too late
The atmosphere is lethal
But I will fear no evil
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraPsycho Killer
Qu'est-ce que c'est
Fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-far better
Run run run run run run run away oh oh
Psycho Killer
Qu'est-ce que c'est
Fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-far better
Run, run, run, run, run, run, run, away oh oh oh
Yeah yeah yeah yeah!
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraSobre o gato...
" O diretor David Fincher tinha outra intenção com tais cenas. "A ideia era sugerir para o público que tinha uma criança nesse prédio que estava matando gatos. Então, seria o nascimento de um novo sociapata. Pois é assim que começa - machucando animais."
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista Agora" Na vida real, John E. Douglas entrevistou Ted Bundy, Charles Manson, O Filho de Sam, John Wayne Gacy, Richard Speck, Edmund Kemper e vários outros. Até agora, dessa lista só apareceram Speck e Kemper. E quem chegou até o final sabe o efeito que esses dois tiveram nas vidas dos personagens principais. Agora é esperar."
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraPra quem curte sociologia e psicologia esta série é um verdadeiro deleite.
Mais alguém aí procurou as entrevistas do Ed Kemper no YouTube ??? O cara é extremamente articulado e foi muito bem interpretado na série.
Os Mistérios de Miss Fisher (2ª Temporada)
4.4 14A abertura é lindinha demais.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 622 Assista AgoraOutra teoria...
Via Revista Superinteressante
Cooper derrota Bob, volta no tempo e impede o assassinato de Laura Palmer. Mas aí Laura some. Evapora no ar. Em seguida, vemos Sarah, a mãe de Laura, destruindo um retrato da filha. Sarah está possuída por Judy, “mãe” de Bob, e, no contexto da série, a representação máxima do mal. O diabo em pessoa, basicamente. A destruição do retrato, então, é um momento-chave para entender o que está acontecendo ali: representa Judy abduzindo Laura, e enviando-a para um mundo paralelo.
Judy quebra o retrato em 2017 ao mesmo tempo em que sequestra Laura em 1989. Mas em Twin Peaks isso faz sentido. Mike, o homem de um braço só, já tinha alertado a audiência: “Is it future? Or is it past?”. Tanto faz. Tudo acontece ao mesmo tempo. Passado, futuro e presente são entidades simultâneas no Black Lodge, e em todos os lugares que fazem parte da “não-existência” no mundo de Twin Peaks.
Bom, quem não assistiu à série e resolveu ler isto aqui já deve estar se sentindo diante de um texto do Menino do Acre. Se esse for o seu caso, saia daqui, por favor, e só volte depois de ter assistido os 18 episódios. Não quero ficar pagando mico.
De volta à programação normal.
David Bowie, reencarnado na forma de uma chaleira que se comunica por sinais de fumaça (falei para você ir embora…) dá as coordenadas a Cooper sobre como chegar ao mundo paralelo e trazer Laura. Então ele segue para a Odessa, no Texas. Trata-se de uma cidade que existe de fato, mas não estamos mais no mundo real aqui. Essa é uma Odessa criada por Judy criou o lugar. Mais do que isso. Não é só que Judy criou o lugar. Judy É o lugar. Tanto que só de respirar o ar de Odessa Cooper adquire alguns traços da personalidade de seu doppelgänger. Se torna um híbrido entre o Cooper gente boa e o Cooper do mau.
No mundo paralelo, Cooper encontra uma Laura igualmente paralela. Trata-se de uma mulher de meia idade, naturalmente, e que passou a vida trabalhando como garçonete. No encontro com Cooper ela diz que não, não se chama Laura Palmer, mas Carrie Page. E que nunca nem ouviu falar da cidade de Twin Peaks. Mesmo assim, ela aceita ir com Cooper. Sua vida em Odessa, afinal, é um inferno (como era a da Laura original, em sua cidade original).
A dupla, então, chega à casa dos pais de Laura, mas quem abre a porta não é Sarah. É uma uma mulher que nunca ouviu falar da família Palmer. A explicação mais racional aí é que, ao evitar o assassinato de Laura lá atrás, Cooper criou uma linha do tempo alternativa. Nessa timeline, Laura desapareceu em 1989 (levada por Judy para Odessa), e seus pais teriam deixado a cidade há tanto tempo que nem existem mais na memória local.
Mas talvez não seja tão simples. O nome da mulher que atende a porta é Alice Tremond. Cooper pergunta de quem Alice comprou a casa. Ela diz que foi há muito tempo, de uma certa Sra. Chalfont. Na mitologia de Twin Peaks, formada pelas duas temporadas da série original (1990-1991) e pelo filme Os Últimos Dias de Laura Palmer (1993), as senhoras Tremond e Chalfond são a mesma pessoa. E essa pessoa é um espírito (ou seja lá o que for) que aparece no Black Lodge. Com isso, Lynch deixa em aberto: a casa onde a dupla chega pode estar na Twin Peaks real, ou também ser uma criação de Judy. E não é só isso que fica em aberto, claro. Twin Peaks é como A Estrada Perdida ou Mulholland Drive, as obras primas de Lynch: são pinturas abstratas, abertas a interpretações. Por outro lado, Lynch gosta de lógica. Por baixo das abstrações, geralmente há um caminho racional (ou dois…).
Bom, depois de darem boa noite para Alice Tremond, Cooper e Laura vão para a calçada. Desnorteado com a aparente não-existência de Sarah Palmer, o agente pergunta: “Em que ano a gente está??”. Laura não responde, porque neste momento ela olha para a janela da casa e lembra a voz da mãe chamando por ela: “Laaaaauraaaa!”. Então ela reage com um grito primal, como se estivesse acordando de um pesadelo. É o sinal de que Laura lembrou de sua identidade. Sobem os créditos.
E o que a gente tem aí, então? Primeiro um paralelo bem lógico com a série original. Lá, quem matou Laura foi o pai, possuído pelo demônio Bob. Agora, foi a mãe, possuída por Judy – já que enviar Laura para um Limbo e largá-la por lá sem memória de sua identidade verdadeira equivale a matar.
Porque tanto interesse das grandes forças sobrenaturais do Universo numa menina qualquer? Essa resposta veio no oitavo episódio, o da bomba atômica. Ali, Lynch renovou toda a mitologia da série mostrando que Bob “nasceu” durante o “experimento Trinity”, o primeiro teste nuclear da história, em 16 de julho de 1945. A detonação da bomba evoca, de alguma forma, o diabo (que aparece com corpo de mulher, e que depois passamos a conhecer como “Judy”). Judy dá à luz Bob em meio à explosão. Os agentes sobrenaturais “do bem”, representados pelo Fireman, o gigante, reagem criando um “anti-Bob”: a semente Laura Palmer, que uma hora acaba na barriga de Sarah (talvez via um daqueles besouros gigantes do episódio 8). Sim, talvez haja algum exagero nessa ideia de pintar Laura como “a prometida”, a “the one”, a Jesus Fucking Cristo da parada toda, mas que a coisa deu uma nova dimensão à morte de Laura Palmer, deu. Quando Bob tira a vida de Laura, na série original, o que temos é basicamente o mal triunfando sobre o bem.
Na série atual, Cooper consegue a proeza de salvar a vida de Laura. Mas acaba descobrindo que foi em vão. O mal, agora sob uma forma extraordinariamente mais poderosa que Bob, vence de novo. E é isso. Se você gosta de final feliz, não assista David Lynch. Mas se você gosta de arte, no sentido mais profundo da palavra, siga com o velhinho. Ele sabe o que faz.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 622 Assista AgoraLi no Reddit e achei a teoria muito interessante...
Lembro-me depois de assistir a Mulholland Drive há dez anos, imediatamente enviei um comentário tentando juntar a história. Demorou anos para entender, mas eu aprendi que David Lynch geralmente mantém uma história compreensível por trás da loucura. Então, aqui está o que eu acho que aconteceu. Tenho certeza de que há muitas peças faltantes, mas acho que juntei um esboço bem claro ...
Depois de derrotar Bob e o Sr. C, Philip Jeffries envia Cooper de volta a tempo de salvar Laura e devolvê-la ao White Lodge, sua casa. Cooper encontra Laura e a leva longe de sua linha de tempo original. Laura nunca morreu, e os eventos das estações originais nunca aconteceram. Como Cooper está levando Laura ao portal da White Lodge, Judy, incorporada em Sarah Palmer na linha de tempo original, intervém. Ao tentar evitar a morte de Laura, Cooper cria uma linha de tempo na qual ele nunca chega a Twin Peaks. Isso os deixa vulneráveis à influência de Judy. Em vez de retornar ao White Lodge, Laura é transportada para uma realidade alternativa criada por Judy. Sua história é reescrita, e ela se torna uma empregada em Odessa.
Cooper permanece na linha de tempo original, mas toda a história do Twin Peaks foi alterada. Tendo derrotado Bob e o Sr. C na realidade da Loja superior onde ambos os cronogramas existem simultaneamente, o Cooper retroactivamente deixa o Black Lodge à vontade. Diane, tendo sido enviada da própria White Lodge, está ciente de tudo o que aconteceu, e está lá para encontrar Cooper na sua saída. Lembre-se no início da série, Cooper conheceu Diane sob a forma de Naido, e ela o avisou sobre a Mãe (Judy). Então, com as instruções do Bombeiro, Diane e Cooper tomam a decisão de entrar na realidade alternativa criada por Judy para encontrar Laura e devolvê-la à White Lodge. Eles passam o ponto de não retorno, e seus cronogramas mudam completamente quando eles entram na realidade em que Laura está presa. Eles se fundem com seus doppelgängers e se tornam versões alternativas de si mesmos. Como Laura, Diane se esquece e se perde na realidade de Judy. Tendo sido instruído sobre essa realidade alternativa pelo bombeiro, Cooper lembra um pouco e tenta despertar Laura e devolvê-la ao White Lodge. Laura ouve sua mãe Sarah (Judy) chamando-a da casa e de repente entende o que aconteceu.
Na minha opinião, Lynch terminou a temporada desta forma para que isso sirva como um final trágico, bem como uma configuração para uma possível quarta temporada em que Cooper, Laura e Diane devem derrotar Judy e escapar da realidade alternativa. Eu gostei desse fim imensamente. Eu senti que o episódio 17 era o final feliz que todos nós queríamos, e 18 Lynch estava empurrando o envelope e levando a história ainda mais.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 622 Assista AgoraEu chego a salivar só pensando em outro filme,série ou livro usando como temática esse mundo paralelo onde o Cooper "salva" a Laura e como isso afeta a trajetória dos habitantes de Twin peaks...
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 622 Assista AgoraViagem maravilhosa.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraGastaram um dinheirão com os dragões que não sobrou nadinha pra comprar uma peruca decente pro Rhaegar, reciclaram a do Vicerys.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 622 Assista AgoraKyle é um ator extraordinário .As vezes eu até esqueço que o bad e o good Cooper são interpretados pela mesma pessoa.Bad Cooper exala maldade ,aqueles olhos escuros me causam um desconforto real.Já a good Cooper quando aparece é só amor.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraEu honestamente quero contratar o estilista de Daenerys Targaryen ops... Dany.
Um roupa pra cada clima.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraTio Benjen deu o cavalo pro Jon, mas deixou o outro sobrinho aleijado atravessar sendo carregado rsrs
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraA equipe de segurança digital da HBO foi a mesma que revisou o roteiro...
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraO episódio 6 tá ruim demais...que roteiro escroto. Várias situações sem sentido! Eu ri de constrangimento em vários momentos.