"Pearl – 2023” conta a história de uma noiva que aguarda seu futuro marido voltar da guerra e que se sente sufocada numa fazenda onde vive com sua mãe rígida e também, sonha em chegar ao estrelato dançante, mas as pessoas simplesmente ficam em seu caminho fazendo a menina, que já e meio doida, descambe para insanidade completa (nunca vi um punhado de pessoas irritar tanto a outra). O filme “Pearl” é um prequel de “X – A Marca da Maldade” e vale deixar bem claro que é muito melhor. Os primeiros 50 minutos voam apesar de ser um drama doméstico bastante convencional, com as emoções exageradas de uma vida familiar claustrofóbica forçando o espectador a tomar partido: ou a mãe rígida, megera e com cara de bunda, mas que visa criar uma filha forte para os horrores da vida, ou a jovem, inocente e esquisita Pearl, cheia de sonhos e disposta a correr riscos. Além disso, os toques macabros e o crescente sentimento de ameaça me mantiveram fisgada até que o roteiro “escolhe” um lado. E também, o crocodilo como Anjo da Morte foi excelente. A história começa na cena da audição, onde as referências ao Mágico de Oz voam a todo vapor, mostrando um número de dança surrealmente estiloso e, em seguida, um soberbo monólogo de um ator cujos close-ups simplesmente preenchem a tela, ajudando-nos a obter a tonalidade real da maluquice caracterizada pelo vermelho. A trilha sonora começa convencionalmente romântica, para combinar com os esquemas de cores idílicos, mas fica mais dramática à medida que os problemas aumentam. Me amarrei no filme. A atuação de Goth é uma aula magistral de atuação, e todo o elenco também fez um ótimo trabalho. Se você gosta de ‘X’, você vai adorar esta prequela.
Duas jovens comem pizza tarde da noite depois de uma festa de Halloween. Em frente a elas está nosso herói, Art the Clown. Ele lhes dá um sorriso cativante e faz algumas caretas engraçadas. Sua aparência é horrível, mas há algo adorável nele. Não muito depois disso, o dono malvado o expulsa, e Art parte em busca de vingança. Ou… simplesmente não há motivo para sua loucura! O que importa é que os proximos 90 minutos são de puro terror e comédia, pois Art é implacável, imprevisível e desequilibrado! Completamente silencioso também, mesmo quando quando alguém lhe senta uma faca no bucho. Ele tem uma sacola de brinquedos e usará tudo o que estiver à disposição para despachar suas vítimas. Meu queixo caiu muitas vezes e eu ri alto de muitos de seus maneirismos. A iluminação, a fotografia e a edição também são ótimas, transmitem personalidade ao filme, e o longa não hesita em mostrar nada. Terrifier é um exelente filme de horror doa a quem doer, pois fiquei sabendo que muitas pessoas detestaram, bem… danem-se.
Filmado no momento em que o Brasil entrava nos piores anos da Ditadura Militar iniciada em 1964 “O Bandido da Luz Vermelha” é um marco do Cinema Marginal. Rogério Sganzerla apresenta este filme como se fosse uma crônica popular da rádio policial de São Paulo de forma bastante caótica, acompanhando o movimento mundial da contracultura e do tropicalismo brasileiro. O diretor tinha apenas 22 anos, mas, ao meu ver, não era um jovem raivoso que protestava contra problemas sociais e políticos. Diante de uma realidade sombria, parece-me que ele resolveu debochar da estúpida sensura da ditadura vigente. O filme conta a história de um assaltante misterioso (Paulo Villaça), conhecido como o bandido da luz vermelha, que usa técnicas extravagantes para roubar casas luxuosas de São Paulo. No entanto, seus roubos e crimes chamam tanta atenção da mídia que o implacável delegado Cabeção (Luiz Linhares) começa a perseguir o famoso bandido. O que chama atenção no filme é, sem dúvidas, a forma direta com que a obra dialoga com o público, utilizando narrações estratégicas para nos inserir dentro da mente dos personagens e usando locutores de rádio sensacionalistas e debochados que narram toda a história de forma irônica "Um lixo sem limites, senhoras e senhores!". Vale ressaltar que este filme não é uma biografia fiel à história do verdadeiro bandido e tem um final completamente diferente da vida real.
William Hurt e Raúl Juliá interpretam companheiros de cela, um gay, o outro heterossexual, apodrecendo em uma prisão latino-americana sob a rigidez de uma ditadura tirânica. A princípio, o machismo latino de Juliá o faz sentir repulsa pela feminilidade extravagante de Hurt, mas os dois gradualmente se unem e descobrem um tipo de afinidade que transcende as convenções sobre amor e sexo e que provavelmente só pode existir entre dois sobreviventes em condições extremas
O primeiro longa-metragem de Steven Spielberg pode ser apenas um filme de TV (que logo mais foi elevado às telonas), Mas sua influência, impacto e valor de entretenimento superam a maioria das produções da tela grande. O brilhantismo está no enredo simples e na completa falta de informações básicas que são negadas ao espectador
como, por exemplo, a identidade do caminhoneiro perseguidor, o que é interessante, porque essa estratégia contribui para tornar o próprio caminhão um personagem, pois eu senti que o caminhão possuía sentimentos inerentes ao de uma pessoa, como ódio, rancor e vingança.
Cabe ressaltar, que muito de “Encurralado” serviu de influência para diversas obras futuras como, por exemplo, “Christine, o carro assassino” de John Carpenter.
Como havia previsto, Matrix Resurrections não é, nem de longe, algo que mereça destaque, contudo não odiei o filme. Isso se deve, em grande parte, ao fato de eu ir com as expectativas lá em baixo. Não é que a historia seja ruim, mas faltou criatividade para executar, o que era de se esperar, já que Lana Wachowski não poderia vencer sua própria criação (The Matrix – 1999) decidiu abraça-lá e assim, tirar lucro da velha vaca leiteira, utilizando-se de material reciclado do filme original, e investindo na mitologia que caracteriza o universo de Matrix, porém, desta vez, sem personalidade, criatividade, e ousadia, pois o roteiro carece de alguns elementos: Não possui tensão o suficiente e não há um vilão de fato, pois os bandidos exalam tanta ameaça quanto um alface. Sem contar que as cenas de ação são preguiçosas e possuem muito tiroteio carros correndo. Neo faz algumas peripécias aqui e ali e está feito! Mas curti o inicio do filme, parecia promissor, porém desanda logo na metade. A historia que inventaram para trazer Neo e Trinity de volta não foi tão estúpida quanto esperava. Quando achei que o fosse engatar, o filme chega ao fim! Frustrante...
Eu não sabia o que esperar deste filme, mas certamente esperava mais do que o que vi. Além de ser um festival de piadas sem um pingo de graça, era tão meloso que marquei uma visita ao dentista durante o filme.
O filme começou a se deteriorar no momento em que Peter Parker (Tom Holland) foi ao Doctor Strange pedir um feitiço para fazer todos esquecê-lo. Não foi uma má ideia ir ao Dr. Strange para consertar seu pequeno problema de identidade revelada, foi apenas estranhamente burro da parte do Dr. Strange em atender, e ainda por cima cagar com o feitiço ao passo que peter o interrompia continuamente, criando uma cena boba e infantilizada; Esse fato comprometeu a seriedade do universo Marvel! Como um cara com o poder dele faz algo de tal magnitude apenas para ajudar um homem? Isso contradiz o lema do próprio filme, que deveria reger-se por essa premissa, já que seria valiosa para o personagem no futuro: “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades” o que acontece ? A responsabiliddade foi pra casa do car@%$ ou melhor, para outro universo! O resultado foi uma multidão de velhos inimigos de diferentes universos convergindo para este universo e assim encontrar Parker. Contudo me amarrei nas cenas dos vilões, para mim foi o ponto alto do filme, Willem Dafoe sempre magnifico! "No Way Home" sofreria outro revés quando Parker lutasse contra Strange para impedi-lo de enviar todos esses vilões de volta aos seus respectivos universos alegando que seriam mortos por ou por causa do Homem Aranha de seus universos. Para mim, foi uma desculpa preguisosa para o filme acontecer, tive a impressão que o roteiro foi escrito em um dia. Ainda há o problema de excessivas cenas de “humor” que não acrescentam em nada na trama e estão ali apenas porque eles acreditam que o espectador não pode ficar 1 minuto sem uma cena de comédia e não há nada pior em uma historia do que tentativas falhas de humor, e aqui há em excesso. Porém, confesso que ver os 3 Peters foi um bom fan service, Tobey Maguire é o meu SpiderMan predileto, mas curti mais o Andrew Garfield.
É um filme estereotipado, mas o diretor Wan brinca com seu público ao deliberadamente apoiar-se nos clichês, esperando pacientemente para puxar o nosso tapete com uma reviravolta ultrajante na trama, que muda o filme de frio e medíocre para um insano e agradável gore-fest em uma fração de segundo. Essa mudança abrupta de estilo e tom não parece ter caído muito bem com alguns espectadores, mas eu realmente gostei. Me pegou de surpresa quando eu estava prestes a descartar o filme como apenas mais um ;festival de fantasmas enfadonho. A revelação absurda de Wan, antes do ato final, impele o filme a um território totalmente maluco e permite que o diretor injete algumas cenas de ação bem cuidadas. Depois de tantos filmes de terror sombrios que se levam muito a sério, Maligno é um deleite para quem gosta de filmes que descamba para a doideira.
Alejandro Jodorowsky é, sem dúvida, um dos cineastas mais originais e não convencionais de todos os tempos. O cinema bizarro e engenhoso de Jodorowsky é simplesmente sem comparação, já que este mestre chileno do surreal nunca se permitiu ser restringido por Gênero ou quaisquer regras convencionais de produção cinematográfica. Quer se goste ou não, é inegável que o cinema de Jodorowsky é excepcional – e, filmes como "A Montanha Sagrada" são a experiência mais excepcional possível. Conheci o escritor/diretor/roteirista lendo o quadrinho “Borgias” há um tempo, logo me interessei para saber mais sobre esse grande mestre. "A Montanha Sagrada" é a obra-prima mais surreal e mais brilhante que já vi acredito que nada poderia se comparar a ela. O filme é bizarro além da compreensão e, ainda assim, mesmo que nunca se possa entender completamente o filme, é engenhosamente direto ao ponto em muitos aspectos. A mera tentativa de dar uma sinopse do enredo seria inútil, já que "A Montanha Sagrada" é um filme que não pode ser descrito apenas em palavras – O longa tem que ser visto, ou, mais precisamente, tem que ser experimentado, para ter a menor ideia do que se trata. Obs só não assista ao lado da sua família se eles forem puritanos
ao combinar insanidade, devido à humilhação do personagem principal, e vingança
. O roteiro nunca surpreende e é cheio de clichês. No entanto, diverte. Vale a pena assistir com expectativas menores se o espectador não tiver uma opção melhor.v
A poluição do mundo cria um novo monstro, Hedorah, que se alimenta e fica mais forte sugando fumaça,poeira,lixo e tudo que há de poluidor. Eu simplesmente adorei esse filme, porque ele foge do padrão, tem diferentes abordagens e novos elementos. Tem uma veia psicodélica e atmosférica! Além de Mothra, Hedorah é o segundo Kaiju que muda de forma, podendo se transformar de pedaços de merda a disco voador. O momento épico que Zilla usa sua baforada pra voar e ir atrás do Hedorah que tinha fugido foi épico eu pirei!
Um desenhista consegue emprego em um parque temático sobre Kaijus. No entanto, os donos do tal parque são baratas alienígenas disfarçados de humano, que desejam destruir todos os Kaijus da terra e dominar o mundo com seus próprios kaijus. Então, eles convocam Gigan e King Gidorah (dessa vez dominado por outros Ets), que chegam na terra destruindo a porra toda! Para derrota-lo Godzilla e Anguirus emergem do mar e bate de frente com os dois.
Embora seja um filme de terror, é bastante contido e tem um ambiente estranho na maior parte do tempo. Existem várias combinações díspares em ação aqui, que dão ao filme uma sensação incomum - horror sangrento versus as sutilezas de uma história de fantasmas, romance melodramático versus necrofilia, tom cômico versus tendências obscuras e sinistras. Todos esses elementos parecem estar se empurrando uns contra os outros, resultando em um filme com um tom estranho e que foi difícil de compreender. Seja como for, é exatamente por esses fatores que o filme ficará muito bem posicionado na minha memória, pois foge do óbvio e estimula sua mente a trabalhar seja para entender, seja para deixar o filme te levar. Eu não o recomendo se você estiver procurando uma narrativa direta, porque é um filme para quem busca explorar e hipnotizar.
"Harakiri" é uma história comovente e trágica de pobreza e vingança em um período que o Japão era governado pelo clã Tokugawa e milhares de samurais perderam seu trabalho com a queda dos clãs. Este filme é uma obra-prima baseada na rica história e cultura do Japão.
Matrix é um golpe de gênio que explora a crença subconsciente de que nossa realidade não é tudo o que parece ser e a trabalha com muito valor, desenvolvendo um mito filosófico de proporções bíblicas no processo, enquanto introduz inovações técnicas e de direção que serão reproduzidas nos próximos anos. Também apresenta algumas cenas de luta incríveis e uma trilha sonora de metal e techno soberba. Resumindo: As irmãs Wachowski deram aos fãs de ficção científica um dos melhores filmes do gênero de todos os tempos.
O filme começa de forma bem interessante, no entanto, descamba para o ridículo de uma tal forma que te faz querer saber o que deu errado com os escritores ou com o diretor! E a Jessica Alba? Bem, nunca foi grande atriz, mas o que aconteceu com sua carreira para acabar estrelando uma porcaria dessa?
Uma professora confidencia em sua classe a respeito da morte recente de sua filha em um acidente, convencida de que alguns de seus alunos a assassinaram. A narrativa logo explora várias confissões de personagens envolvidos no mistério que rapidamente cria uma complexa teia. Uma estrutura de enredo cada vez mais interessante que muda consistentemente entre esses personagens e possíveis motivos. Vemos perspectivas diferentes de várias pessoas relacionáveis, incluindo professores, alunos e mães. Tudo ainda relacionado ao enredo emocionante. Nakashima corajosamente identifica os culpados logo no início, após um notável monólogo de 20 minutos que contém mais tensão do que a maioria dos thrillers de Hollywood juntos. Ele então começa a desvendar a motivação por trás do crime, onde as linhas psicológicas e as bússolas morais são fortemente testadas. No entanto, o segundo e o terceiro atos são tão exagerados, em uma tentativa de encerrar o mistério com perfeição, que a tensão se depreciou muito rapidamente.
Este é o filme de estreia de Kim Ji-woon mesmo diretor de I Saw the Devil. The Quiet Family é provavelmente mais famosa por ter sido refeita por Takashi Miike alguns anos depois (A Felicidade dos Katakuris). O filme de Kim provavelmente é um pouco melhor. Não contém números musicais, zumbis ou sequências animadas em argila. É muito bem direcionado, embora haja alguns buracos no enredo e fios soltos. Kang-ho Song (Parasita) e Min-sik Choi (Oldboy) são os mais conhecidos dos cinco membros da família que possuem uma pousada remota na montanha. O negócio deles está indo mal. Depois de algumas semanas, seu primeiro cliente aparece. Ele morre. Provavelmente um suicídio, mas parece assassinato. A família decide enterrá-los. Mais azar se segue, pois quase todos os hóspedes que aparecem na pousada morrem em circunstâncias terríveis e família continua enterrando os corpos. O filme é morbidamente hilário. É meio desleixado no final, mas é extremamente divertido em todo o caminho. Curti!
Rambo é um filme de ação impressionante! Traz uma mensagem sobre o tratamento dispensado aos veteranos do Vietnã e as atitudes severas da polícia com as pessoas que não desejam em sua cidade. Sylvester Stallone está em ótima forma como Rambo a tal ponto que é impossível imaginar outra pessoa no papel. Brian Dennehy também é impressionante como o xerife Walt Teasle; o personagem poderia facilmente ter sido um vilão de pantomima, mas a atuação de Dennehy o torna humano. No geral, é um filme de ação sólido que reúne muitos momentos incríveis em seu curto tempo de execução.
"Marla Grayson" inventou o golpe perfeito em que ela faz um certo médico de sua escolha declarar uma pessoa idosa mentalmente incompetente e, em seguida, faz com que um médico compreensivo ordene essa pessoa aos seus cuidados como seu tutor legal. Não é preciso dizer, entretanto, que ela precisa ter muito cuidado com o idoso específico que deve escolher como sua próxima vítima... O filme, na minha opinião, acabou sendo uma comédia divertida, que se beneficiou de boas atuações de Rosamund Pike e Peter Dinklage. É certo que algumas das cenas careciam de realismo e a história ficou um pouco ridícula no final, mas gostei deste filme na maior parte.
The Chase não é a melhor entrada do gênero serial killer do cinema sul-coreano, mas oferece emoção, suspense e humor negro suficientes para mantê-lo envolvente. A primeira metade se sobrepõe à segunda devido a sua transição suave entre assassinatos horríveis e comédia improvisada. A química entre o senhorio mal-humorado e o detetive com problemas de memória foi fantástica. O elenco de apoio, incluindo o assassino, também vai bem.
Pearl
3.9 987"Pearl – 2023” conta a história de uma noiva que aguarda seu futuro marido voltar da guerra e que se sente sufocada numa fazenda onde vive com sua mãe rígida e também, sonha em chegar ao estrelato dançante, mas as pessoas simplesmente ficam em seu caminho fazendo a menina, que já e meio doida, descambe para insanidade completa (nunca vi um punhado de pessoas irritar tanto a outra). O filme “Pearl” é um prequel de “X – A Marca da Maldade” e vale deixar bem claro que é muito melhor. Os primeiros 50 minutos voam apesar de ser um drama doméstico bastante convencional, com as emoções exageradas de uma vida familiar claustrofóbica forçando o espectador a tomar partido: ou a mãe rígida, megera e com cara de bunda, mas que visa criar uma filha forte para os horrores da vida, ou a jovem, inocente e esquisita Pearl, cheia de sonhos e disposta a correr riscos. Além disso, os toques macabros e o crescente sentimento de ameaça me mantiveram fisgada até que o roteiro “escolhe” um lado. E também, o crocodilo como Anjo da Morte foi excelente. A história começa na cena da audição, onde as referências ao Mágico de Oz voam a todo vapor, mostrando um número de dança surrealmente estiloso e, em seguida, um soberbo monólogo de um ator cujos close-ups simplesmente preenchem a tela, ajudando-nos a obter a tonalidade real da maluquice caracterizada pelo vermelho. A trilha sonora começa convencionalmente romântica, para combinar com os esquemas de cores idílicos, mas fica mais dramática à medida que os problemas aumentam. Me amarrei no filme. A atuação de Goth é uma aula magistral de atuação, e todo o elenco também fez um ótimo trabalho. Se você gosta de ‘X’, você vai adorar esta prequela.
Aterrorizante
2.9 454 Assista AgoraDuas jovens comem pizza tarde da noite depois de uma festa de Halloween. Em frente a elas está nosso herói, Art the Clown. Ele lhes dá um sorriso cativante e faz algumas caretas engraçadas. Sua aparência é horrível, mas há algo adorável nele. Não muito depois disso, o dono malvado o expulsa, e Art parte em busca de vingança. Ou… simplesmente não há motivo para sua loucura! O que importa é que os proximos 90 minutos são de puro terror e comédia, pois Art é implacável, imprevisível e desequilibrado! Completamente silencioso também, mesmo quando quando alguém lhe senta uma faca no bucho. Ele tem uma sacola de brinquedos e usará tudo o que estiver à disposição para despachar suas vítimas. Meu queixo caiu muitas vezes e eu ri alto de muitos de seus maneirismos. A iluminação, a fotografia e a edição também são ótimas, transmitem personalidade ao filme, e o longa não hesita em mostrar nada. Terrifier é um exelente filme de horror doa a quem doer, pois fiquei sabendo que muitas pessoas detestaram, bem… danem-se.
O Bandido da Luz Vermelha
3.9 264 Assista AgoraFilmado no momento em que o Brasil entrava nos piores anos da Ditadura Militar iniciada em 1964 “O Bandido da Luz Vermelha” é um marco do Cinema Marginal. Rogério Sganzerla apresenta este filme como se fosse uma crônica popular da rádio policial de São Paulo de forma bastante caótica, acompanhando o movimento mundial da contracultura e do tropicalismo brasileiro. O diretor tinha apenas 22 anos, mas, ao meu ver, não era um jovem raivoso que protestava contra problemas sociais e políticos. Diante de uma realidade sombria, parece-me que ele resolveu debochar da estúpida sensura da ditadura vigente. O filme conta a história de um assaltante misterioso (Paulo Villaça), conhecido como o bandido da luz vermelha, que usa técnicas extravagantes para roubar casas luxuosas de São Paulo. No entanto, seus roubos e crimes chamam tanta atenção da mídia que o implacável delegado Cabeção (Luiz Linhares) começa a perseguir o famoso bandido. O que chama atenção no filme é, sem dúvidas, a forma direta com que a obra dialoga com o público, utilizando narrações estratégicas para nos inserir dentro da mente dos personagens e usando locutores de rádio sensacionalistas e debochados que narram toda a história de forma irônica "Um lixo sem limites, senhoras e senhores!".
Vale ressaltar que este filme não é uma biografia fiel à história do verdadeiro bandido e tem um final completamente diferente da vida real.
O Beijo da Mulher-Aranha
3.9 256 Assista AgoraWilliam Hurt e Raúl Juliá interpretam companheiros de cela, um gay, o outro heterossexual, apodrecendo em uma prisão latino-americana sob a rigidez de uma ditadura tirânica. A princípio, o machismo latino de Juliá o faz sentir repulsa pela feminilidade extravagante de Hurt, mas os dois gradualmente se unem e descobrem um tipo de afinidade que transcende as convenções sobre amor e sexo e que provavelmente só pode existir entre dois sobreviventes em condições extremas
Encurralado
3.9 432 Assista AgoraO primeiro longa-metragem de Steven Spielberg pode ser apenas um filme de TV (que logo mais foi elevado às telonas), Mas sua influência, impacto e valor de entretenimento superam a maioria das produções da tela grande. O brilhantismo está no enredo simples e na completa falta de informações básicas que são negadas ao espectador
como, por exemplo, a identidade do caminhoneiro perseguidor, o que é interessante, porque essa estratégia contribui para tornar o próprio caminhão um personagem, pois eu senti que o caminhão possuía sentimentos inerentes ao de uma pessoa, como ódio, rancor e vingança.
A Casa do Medo
2.1 145Ruim até dizer chega!
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraComo havia previsto, Matrix Resurrections não é, nem de longe, algo que mereça destaque, contudo não odiei o filme. Isso se deve, em grande parte, ao fato de eu ir com as expectativas lá em baixo. Não é que a historia seja ruim, mas faltou criatividade para executar, o que era de se esperar, já que Lana Wachowski não poderia vencer sua própria criação (The Matrix – 1999) decidiu abraça-lá e assim, tirar lucro da velha vaca leiteira, utilizando-se de material reciclado do filme original, e investindo na mitologia que caracteriza o universo de Matrix, porém, desta vez, sem personalidade, criatividade, e ousadia, pois o roteiro carece de alguns elementos: Não possui tensão o suficiente e não há um vilão de fato, pois os bandidos exalam tanta ameaça quanto um alface. Sem contar que as cenas de ação são preguiçosas e possuem muito tiroteio carros correndo. Neo faz algumas peripécias aqui e ali e está feito! Mas curti o inicio do filme, parecia promissor, porém desanda logo na metade. A historia que inventaram para trazer Neo e Trinity de volta não foi tão estúpida quanto esperava. Quando achei que o fosse engatar, o filme chega ao fim! Frustrante...
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraEu não sabia o que esperar deste filme, mas certamente esperava mais do que o que vi. Além de ser um festival de piadas sem um pingo de graça, era tão meloso que marquei uma visita ao dentista durante o filme.
O filme começou a se deteriorar no momento em que Peter Parker (Tom Holland) foi ao Doctor Strange pedir um feitiço para fazer todos esquecê-lo. Não foi uma má ideia ir ao Dr. Strange para consertar seu pequeno problema de identidade revelada, foi apenas estranhamente burro da parte do Dr. Strange em atender, e ainda por cima cagar com o feitiço ao passo que peter o interrompia continuamente, criando uma cena boba e infantilizada; Esse fato comprometeu a seriedade do universo Marvel! Como um cara com o poder dele faz algo de tal magnitude apenas para ajudar um homem? Isso contradiz o lema do próprio filme, que deveria reger-se por essa premissa, já que seria valiosa para o personagem no futuro: “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades” o que acontece ? A responsabiliddade foi pra casa do car@%$ ou melhor, para outro universo! O resultado foi uma multidão de velhos inimigos de diferentes universos convergindo para este universo e assim encontrar Parker. Contudo me amarrei nas cenas dos vilões, para mim foi o ponto alto do filme, Willem Dafoe sempre magnifico! "No Way Home" sofreria outro revés quando Parker lutasse contra Strange para impedi-lo de enviar todos esses vilões de volta aos seus respectivos universos alegando que seriam mortos por ou por causa do Homem Aranha de seus universos. Para mim, foi uma desculpa preguisosa para o filme acontecer, tive a impressão que o roteiro foi escrito em um dia. Ainda há o problema de excessivas cenas de “humor” que não acrescentam em nada na trama e estão ali apenas porque eles acreditam que o espectador não pode ficar 1 minuto sem uma cena de comédia e não há nada pior em uma historia do que tentativas falhas de humor, e aqui há em excesso. Porém, confesso que ver os 3 Peters foi um bom fan service, Tobey Maguire é o meu SpiderMan predileto, mas curti mais o Andrew Garfield.
Maligno
3.3 1,2KÉ um filme estereotipado, mas o diretor Wan brinca com seu público ao deliberadamente apoiar-se nos clichês, esperando pacientemente para puxar o nosso tapete com uma reviravolta ultrajante na trama, que muda o filme de frio e medíocre para um insano e agradável gore-fest em uma fração de segundo. Essa mudança abrupta de estilo e tom não parece ter caído muito bem com alguns espectadores, mas eu realmente gostei. Me pegou de surpresa quando eu estava prestes a descartar o filme como apenas mais um ;festival de fantasmas enfadonho. A revelação absurda de Wan, antes do ato final, impele o filme a um território totalmente maluco e permite que o diretor injete algumas cenas de ação bem cuidadas.
Depois de tantos filmes de terror sombrios que se levam muito a sério, Maligno é um deleite para quem gosta de filmes que descamba para a doideira.
A Montanha Sagrada
4.3 465Alejandro Jodorowsky é, sem dúvida, um dos cineastas mais originais e não convencionais de todos os tempos. O cinema bizarro e engenhoso de Jodorowsky é simplesmente sem comparação, já que este mestre chileno do surreal nunca se permitiu ser restringido por Gênero ou quaisquer regras convencionais de produção cinematográfica. Quer se goste ou não, é inegável que o cinema de Jodorowsky é excepcional – e, filmes como "A Montanha Sagrada" são a experiência mais excepcional possível. Conheci o escritor/diretor/roteirista lendo o quadrinho “Borgias” há um tempo, logo me interessei para saber mais sobre esse grande mestre. "A Montanha Sagrada" é a obra-prima mais surreal e mais brilhante que já vi acredito que nada poderia se comparar a ela. O filme é bizarro além da compreensão e, ainda assim, mesmo que nunca se possa entender completamente o filme, é engenhosamente direto ao ponto em muitos aspectos. A mera tentativa de dar uma sinopse do enredo seria inútil, já que "A Montanha Sagrada" é um filme que não pode ser descrito apenas em palavras – O longa tem que ser visto, ou, mais precisamente, tem que ser experimentado, para ter a menor ideia do que se trata. Obs só não assista ao lado da sua família se eles forem puritanos
Ma
2.6 633 Assista Agora"Ma" é um thriller pão com ovo. O enredo é previsível
ao combinar insanidade, devido à humilhação do personagem principal, e vingança
Godzilla vs. Hedorah
3.2 14A poluição do mundo cria um novo monstro, Hedorah, que se alimenta e fica mais forte sugando fumaça,poeira,lixo e tudo que há de poluidor.
Eu simplesmente adorei esse filme, porque ele foge do padrão, tem diferentes abordagens e novos elementos. Tem uma veia psicodélica e atmosférica! Além de Mothra, Hedorah é o segundo Kaiju que muda de forma, podendo se transformar de pedaços de merda a disco voador. O momento épico que Zilla usa sua baforada pra voar e ir atrás do Hedorah que tinha fugido foi épico eu pirei!
Godzilla vs. Gigan
3.2 12Um desenhista consegue emprego em um parque temático sobre Kaijus. No entanto, os donos do tal parque são baratas alienígenas disfarçados de humano, que desejam destruir todos os Kaijus da terra e dominar o mundo com seus próprios kaijus. Então, eles convocam Gigan e King Gidorah (dessa vez dominado por outros Ets), que chegam na terra destruindo a porra toda! Para derrota-lo Godzilla e Anguirus emergem do mar e bate de frente com os dois.
Lisa e o Diabo
3.8 46Embora seja um filme de terror, é bastante contido e tem um ambiente estranho na maior parte do tempo. Existem várias combinações díspares em ação aqui, que dão ao filme uma sensação incomum - horror sangrento versus as sutilezas de uma história de fantasmas, romance melodramático versus necrofilia, tom cômico versus tendências obscuras e sinistras. Todos esses elementos parecem estar se empurrando uns contra os outros, resultando em um filme com um tom estranho e que foi difícil de compreender. Seja como for, é exatamente por esses fatores que o filme ficará muito bem posicionado na minha memória, pois foge do óbvio e estimula sua mente a trabalhar seja para entender, seja para deixar o filme te levar. Eu não o recomendo se você estiver procurando uma narrativa direta, porque é um filme para quem busca explorar e hipnotizar.
Harakiri
4.6 179"Harakiri" é uma história comovente e trágica de pobreza e vingança em um período que o Japão era governado pelo clã Tokugawa e milhares de samurais perderam seu trabalho com a queda dos clãs. Este filme é uma obra-prima baseada na rica história e cultura do Japão.
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraMatrix é um golpe de gênio que explora a crença subconsciente de que nossa realidade não é tudo o que parece ser e a trabalha com muito valor, desenvolvendo um mito filosófico de proporções bíblicas no processo, enquanto introduz inovações técnicas e de direção que serão reproduzidas nos próximos anos. Também apresenta algumas cenas de luta incríveis e uma trilha sonora de metal e techno soberba. Resumindo: As irmãs Wachowski deram aos fãs de ficção científica um dos melhores filmes do gênero de todos os tempos.
A Seita
2.2 160O filme começa de forma bem interessante, no entanto, descamba para o ridículo de uma tal forma que te faz querer saber o que deu errado com os escritores ou com o diretor! E a Jessica Alba? Bem, nunca foi grande atriz, mas o que aconteceu com sua carreira para acabar estrelando uma porcaria dessa?
Confissões
4.2 854Uma professora confidencia em sua classe a respeito da morte recente de sua filha em um acidente, convencida de que alguns de seus alunos a assassinaram. A narrativa logo explora várias confissões de personagens envolvidos no mistério que rapidamente cria uma complexa teia. Uma estrutura de enredo cada vez mais interessante que muda consistentemente entre esses personagens e possíveis motivos. Vemos perspectivas diferentes de várias pessoas relacionáveis, incluindo professores, alunos e mães. Tudo ainda relacionado ao enredo emocionante. Nakashima corajosamente identifica os culpados logo no início, após um notável monólogo de 20 minutos que contém mais tensão do que a maioria dos thrillers de Hollywood juntos. Ele então começa a desvendar a motivação por trás do crime, onde as linhas psicológicas e as bússolas morais são fortemente testadas. No entanto, o segundo e o terceiro atos são tão exagerados, em uma tentativa de encerrar o mistério com perfeição, que a tensão se depreciou muito rapidamente.
Tudo em Família
3.7 44Este é o filme de estreia de Kim Ji-woon mesmo diretor de I Saw the Devil. The Quiet Family é provavelmente mais famosa por ter sido refeita por Takashi Miike alguns anos depois (A Felicidade dos Katakuris). O filme de Kim provavelmente é um pouco melhor. Não contém números musicais, zumbis ou sequências animadas em argila. É muito bem direcionado, embora haja alguns buracos no enredo e fios soltos. Kang-ho Song (Parasita) e Min-sik Choi (Oldboy) são os mais conhecidos dos cinco membros da família que possuem uma pousada remota na montanha. O negócio deles está indo mal. Depois de algumas semanas, seu primeiro cliente aparece. Ele morre. Provavelmente um suicídio, mas parece assassinato. A família decide enterrá-los. Mais azar se segue, pois quase todos os hóspedes que aparecem na pousada morrem em circunstâncias terríveis e família continua enterrando os corpos. O filme é morbidamente hilário. É meio desleixado no final, mas é extremamente divertido em todo o caminho. Curti!
Rambo: Programado Para Matar
3.7 578 Assista AgoraRambo é um filme de ação impressionante! Traz uma mensagem sobre o tratamento dispensado aos veteranos do Vietnã e as atitudes severas da polícia com as pessoas que não desejam em sua cidade. Sylvester Stallone está em ótima forma como Rambo a tal ponto que é impossível imaginar outra pessoa no papel. Brian Dennehy também é impressionante como o xerife Walt Teasle; o personagem poderia facilmente ter sido um vilão de pantomima, mas a atuação de Dennehy o torna humano. No geral, é um filme de ação sólido que reúne muitos momentos incríveis em seu curto tempo de execução.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista Agora"Marla Grayson" inventou o golpe perfeito em que ela faz um certo médico de sua escolha declarar uma pessoa idosa mentalmente incompetente e, em seguida, faz com que um médico compreensivo ordene essa pessoa aos seus cuidados como seu tutor legal. Não é preciso dizer, entretanto, que ela precisa ter muito cuidado com o idoso específico que deve escolher como sua próxima vítima... O filme, na minha opinião, acabou sendo uma comédia divertida, que se beneficiou de boas atuações de Rosamund Pike e Peter Dinklage. É certo que algumas das cenas careciam de realismo e a história ficou um pouco ridícula no final, mas gostei deste filme na maior parte.
A Caçada
3.5 30The Chase não é a melhor entrada do gênero serial killer do cinema sul-coreano, mas oferece emoção, suspense e humor negro suficientes para mantê-lo envolvente. A primeira metade se sobrepõe à segunda devido a sua transição suave entre assassinatos horríveis e comédia improvisada. A química entre o senhorio mal-humorado e o detetive com problemas de memória foi fantástica. O elenco de apoio, incluindo o assassino, também vai bem.
A Garota do Terceiro Andar
2.1 93Pior filme assistido esse ano
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraConseguiu ser pior que o primeiro! Que filmeco! É uma pena ver a maior super heroína dos quadrinhos tendo filmes tão ruins.