Bom diretor, pena que não sei falar o nome completo. Achei que sairia destroçada do filme, mas saí pensativa. O diretor nos dá a liberdade de criar um desfecho, venho aqui, humildemente, compartilhar o meu com vocês.
Alyosha sumiu. Ninguém sabe, ninguém viu. É algo que acontece com muita frequência. Pessoas dobram a esquina e desaparecem para sempre. Dizem que isso é pior que a morte e realmente deve ser, pois imaginem uma mente sempre bombardeada com perguntas do tipo: "onde ele está? ele está bem? será que está morto?" Essa é a mente dos pais com filhos desaparecidos. No caso dos pais de Alyosha, o que enverga é a culpa. Sempre haverá algo, para fazê-los lembrar do filho desaparecido. O diabo do pai jogou o filho mais novo no berço com toda fúria. Aquela criança sempre o fará lembrar do filho que sumiu. A mãe correndo na esteira, sem sair do lugar, simboliza o tempo gasto com buscas sem sucesso. Aí ela cansa. A culpa é deveras pesada. A frieza dos pais tenta camuflar a culpa, mas ela estará sempre com eles e será carregada até o caixão!
Para quem é pai/mãe, a porrada é mais dolorosa, pois faz refletir sobre o relacionamento com os filhos e, quem sabe, mudar como pai, mãe e ser humano. Um filme de extrema necessidade.
Se você espera ver guerra, violência, sangue, machismo, escravidão, etc passe longe dos filmes de Sofia Coppola. Nada disso faz parte do seu universo. O ritmo lento, personagens femininas (e loiras), olhares, sutilezas, tédio, tudo isso faz parte do estilo dela. Senti falta da trilha sonora típica de seus filmes, mas é uma exceção proposital. Lembra As Virgens Suicidas e Maria Antonieta.
Chiron pedia socorro com os olhos, desde a infância. Foi ajudado de uma forma poética e muito humana. A atuação de Mahershala Ali tem uma leveza impressionante!
Eu até entendo, se Isabelle Huppert não ganhar o oscar de melhor atriz. Merece, mas é compreensível, pois sua personagem é muito rica e não faz questão alguma de agradar a todos. Tampouco, o filme. O estupro tratado com descaso incomoda, porque é REAL! A impunidade reina em nosso país e nem todos gostam de ter esta realidade esfregada na cara. Sad but true.
Michèle nada mais é que uma psicopata. Ela destrói todos os personagens e não esboça nenhum tipo de emoção, em momento algum! Não há síndrome de Estocolmo, é psicopatia ao extremo! Já o vizinho agia daquela forma, pois apenas sentia prazer dominando o sexo oposto. Outro doente, fato.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraMeus três anúncios:
- Que filme é esse?
- Porque não ganhou o oscar?
- Louise morreu!
Trama Fantasma
3.7 803 Assista AgoraPara Reynolds, ela era apenas a ALMA do seu negócio. Então ela, a mulher invisível, botou em prática sua trama fantasmagórica.
Decadence Avec Elegance ;)
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraQue biografia surreal! E a trilha sonora é do meu agrado.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraLeve como o voo de um pássaro.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraFilme riquíssimo, que exige exercício mental constante.
Sem Amor
3.8 319 Assista AgoraBom diretor, pena que não sei falar o nome completo. Achei que sairia destroçada do filme, mas saí pensativa. O diretor nos dá a liberdade de criar um desfecho, venho aqui, humildemente, compartilhar o meu com vocês.
Alyosha sumiu. Ninguém sabe, ninguém viu. É algo que acontece com muita frequência. Pessoas dobram a esquina e desaparecem para sempre. Dizem que isso é pior que a morte e realmente deve ser, pois imaginem uma mente sempre bombardeada com perguntas do tipo: "onde ele está? ele está bem? será que está morto?" Essa é a mente dos pais com filhos desaparecidos. No caso dos pais de Alyosha, o que enverga é a culpa. Sempre haverá algo, para fazê-los lembrar do filho desaparecido. O diabo do pai jogou o filho mais novo no berço com toda fúria. Aquela criança sempre o fará lembrar do filho que sumiu. A mãe correndo na esteira, sem sair do lugar, simboliza o tempo gasto com buscas sem sucesso. Aí ela cansa. A culpa é deveras pesada. A frieza dos pais tenta camuflar a culpa, mas ela estará sempre com eles e será carregada até o caixão!
Para quem é pai/mãe, a porrada é mais dolorosa, pois faz refletir sobre o relacionamento com os filhos e, quem sabe, mudar como pai, mãe e ser humano. Um filme de extrema necessidade.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraAdmirei agudamente os frames, que obra de arte primorosa!
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraTítulo original - I, Tonya
No Brasil - Eu, Lu patinadora
Nossas Noites
3.7 165 Assista AgoraFilme lindo, casal lindo, criança linda e Matthias Schoenaerts sempre lindo. É a vida acontecendo.
Não gostou do final aberto e acha que o clichê confortaria seu coração? Crie e sinta a leveza ;)
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraHora de MORRER com esse subtítulo. Que vergonha!
Três é Demais
3.8 274 Assista AgoraWes Anderson nunca decepciona.
Esperar para Sempre
3.3 995Romantizar um transtorno mental é demais para mim.
Paixão Inocente
3.1 175 Assista AgoraJoguem-se no filme, ele é sensorial.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 615 Assista AgoraSe você espera ver guerra, violência, sangue, machismo, escravidão, etc passe longe dos filmes de Sofia Coppola. Nada disso faz parte do seu universo. O ritmo lento, personagens femininas (e loiras), olhares, sutilezas, tédio, tudo isso faz parte do estilo dela. Senti falta da trilha sonora típica de seus filmes, mas é uma exceção proposital. Lembra As Virgens Suicidas e Maria Antonieta.
Mulheres do Século XX
4.0 415 Assista AgoraContém um spoiler descarado de "Um Estranho No Ninho". Imperdoável! Fora isso, tudo lindo.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraO pequeno Saroo e suas borboletas. Jamais esquecerei!
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraA CHEGADA de um espancamento mental.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraVoltei aqui apenas para dizer: negão, o oscar é seu, porque sua atuação é de tirar o chapéu!
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraNada, nada, nada e morre no mar de Manchester.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraChiron pedia socorro com os olhos, desde a infância. Foi ajudado de uma forma poética e muito humana. A atuação de Mahershala Ali tem uma leveza impressionante!
Elle
3.8 886Eu até entendo, se Isabelle Huppert não ganhar o oscar de melhor atriz. Merece, mas é compreensível, pois sua personagem é muito rica e não faz questão alguma de agradar a todos. Tampouco, o filme. O estupro tratado com descaso incomoda, porque é REAL! A impunidade reina em nosso país e nem todos gostam de ter esta realidade esfregada na cara. Sad but true.
Michèle nada mais é que uma psicopata. Ela destrói todos os personagens e não esboça nenhum tipo de emoção, em momento algum! Não há síndrome de Estocolmo, é psicopatia ao extremo! Já o vizinho agia daquela forma, pois apenas sentia prazer dominando o sexo oposto. Outro doente, fato.
É uma obra difícil de ser digerida.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraEm tempos de Trump, Fences espanca com um taco de beisebol.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraEis que surge um clássico, resgatando lindamente os antigos musicais. Uma verdadeira ode ao cinema.
Quando vi Marilyn Monroe e James Dean no muro, meu único pensamento foi: OSCAR!
Vamos aguardar.
Saída
3.1 10 Assista AgoraUm olho no Mads, o outro no Alex...e o olho pra legenda? Vou esperar brotar um terceiro olho, vai que a legenda aparece...