Tão divertido quanto o primeiro e com mais gore ainda. Além de ser uma boa sequência, coisa rara de se ver, Hellraiser II ganha pontos por aprofundar um pouco a mitologia dos Cenobitas, nos levando ao Inferno deles, o qual é deveras interessante. Mais uma vez a maquiagem foi ótima, ficando claro que deram atenção especial para a maquiagem de Julia com apenas seu cerne (assim como Frank, no primeiro filme) para não ficar uma coisa mal-feita. A trilha sonora, novamente composta por Christopher Young, é marcante e, obviamente, Doug Bradley rouba a cena com.seu icônico e diabólico Pinhead. Mais que recomendado para quem gostou do primeiro filme. "Estou no inferno, me ajude"
Clássico do gênero, Hellraiser se estabeleceu como um dos marcos do cinema de horror dos anos 80, sendo cultuado por uma legião de fãs até os dias de hoje e é fácil entender o porque. Bizarro, nojento, e com efeitos bacanas para um filme lançado em 1987, Hellraiser consegue, sim, assustar em alguns momentos, graças aos famosos Cenobitas. Admito que fiquei arrepiado em todas as cenas que eles apareceram, e a Cenobita feminina é especialmente assustadora, assim como o que bate os dentes. Porém, quem rouba a cena mesmo é o famoso Pinhead que, para minha surpresa e decepção, não assusta nem um pouco. Agora resta ver, pelo menos, as primeiras duas sequências. Baseado no livro de Clive Barker, Hellraiser é diversão garantida para fãs de horror dos anos 80 e gore, recomendado! "Nós somos os exploradores das regiões profundas da experiência. Demônios para alguns, anjos para outros"
Que hino de filme, amei a reconstituição de época, mesmo se tratando de um filme que se passa nos dias atuais, e o fato de mostrar a bruxaria de forma tão natural (ao menos para mim, que não sou praticante), além de ter uma protagonista empoderada, que usa os homens de acordo com suas vontades e não o contrário. Destaque para os figurinos, cenário, fotografia e trilha sonora. Talvez pareça estranho mas, para mim, é fácil se identificar com Elaine e seu ideal de homem, aquela fantasia de que um dia vai encontrar o príncipe encantado que chega de cavalo branco para te dar amor eterno. No fundo Elaine é apenas uma sonhadora, se é que pode-se dizer assim, alguém em busca de amor, nada além disso, e que usa da magia para ter controle sobre isso. Se eu amei o fato dela ser empoderada? Amei muito! Uma bela homenagem aos filmes de bruxa dos anos 60/70 e uma crítica ao machismo, The Love Witch é recomendadíssimo. Inclusive aceito recomendações de filmes de bruxa da época.
Fez parte da minha infância e, após anos, finalmente revi. Ainda tem o mesmo frescor de quando assistia por volta de meus 5/6 anos e ainda conseguiu me divertir (acredito que muito mais do que na época) e Cruella, brilhantemente interpretada pela excelente Glenn Close, me fez rir durante o filme inteiro. Mesmo sendo extremamente má, é impossível não gostar de Cruella, graças ao carisma de Glenn Close, que entrega uma personagem engraçada e, propositalmente, totalmente caricata. Vale lembrar que a entrada de Cruella é, ao menos para mim, simplesmente icônica, além de sempre ter sido meu momento favorito do filme.
"Sempre achei melhor ser um alguém falso do que ser um ninguém verdadeiro."
Fazia muito tempo que havia assistido esse filme e, passando por um sebo outro dia, comprei o dvd para rever. Olha, preciso dizer que está na lista dos melhores que já vi, embora não seja tão conhecido.
Tom Ripley é um típico trambiqueiro, que se prova um verdadeiro sociopata no decorrer do filme, mas ainda assim é tão carismático que se torna praticamente impossível não torcer para que saia ileso das enrascadas em que se mete, mesmo que, para se safar, ele chegue ao extremo em alguns casos. Enigmático, Ripley usa uma máscara durante o filme inteiro, fazendo-se passar por alguém que não é, agindo conforme seus interesses e manipulando todos ao seu redor. Matt Damon está brilhante em cena na pele de Ripley, com certeza é um papel marcante, enquanto Jude Law interpreta um típico filhinho de papai e Gwyneth Paltrow, sua namorada.
A trilha sonora também merece destaque, além da fotografia, mas o que realmente ficou na minha memória, desde a primeira vez que assisti, foi a cena final. A maneira como é enquadrada é única e a imagem sempre ficou na minha memória. Vale lembrar que o filme é baseado no livro escrito por Patricia Highsmith, autora de Carol (cujo filme é estrelado por Cate Blanchett e Rooney Mara), o qual foi lançado aqui primeiramente como O Sol por Testemunha, e depois com o título original de ''O Talentoso Ripley''.
É legalzinho, mas hypado demais, superestimado demais (DEMAIS), e por mais que adore a Emma, não é uma interpretação merecedora do Oscar. Enfim, 14 indicações é um exagero sendo que poderia estar concorrendo apenas como melhor figurino e melhor fotografia. Não pretendo rever tão cedo e, na minha opinião, está bem, bem longe de ser um filme excelente e maravilhoso como muitos tem dito por aí, vi comentários que falam do filme como se fosse a 8ª maravilha do mundo, como se fosse E o Vento Levou, mas, repito, na minha opinião, é apenas mais um filme sem grandes atrativos e que foi feito como oscar bait. É um filme comum como qualquer outro, típico romance, mas que tenta se fazer de grande ao prestar homenagem ao cinema clássico. As atuações não foram grande coisa e a trilha sonora não é marcante (coisa que deveria ser, afinal trata-se de um musical). Eu não tinha expectativa nenhuma, só esperava ver um filme bom, mas achei bem fraco. De resto, gostei dos figurinos, fotografia e de algumas poucas músicas (aquela que o Sebastian toca no piano é muito bonita, também gostei da que ele toca com a banda, da que a Emma canta com as amigas e uma outra que não lembro agora de que cena é). Não tenho muito o que falar, apenas que, na minha sincera opinião, é um exagero e tanto tratarem esse filme como revolucionário. Mas gosto é gosto, né, e eu respeito.
"Meu nome é Alice e esta é a minha história... O fim da minha história"
Começando logo após os eventos de Resident Evil: Retribuição, O Capítulo Final se inicia com Alice em uma Washington devastada pela batalha contra os seres infectados pelo T-Vírus e, no meio disso, acaba se encontrando novamente com a inteligência artificial Rainha Vernelha, que a informa que a humanidade tem apenas mais 48 horas de vida, já que a poderosa Umbrella Corporation pretende dar um fim aos humanos remanescentes e, então, Alice deve correr contra o tempo para chegar até a Colmeia e colher a única amostra disponível do antivírus e o liberar no ar.
Como fã da franquia, não poderia estar mais satisfeito com o final. Tomei alguns sustos, me diverti a beça, fiquei tenso, xinguei e, acreditem, até chorei com o final (sou desses, se um filme me emociona eu choro mesmo).
A edição é muito rápida nas cenas de ação, cheias de cortes, mas não achei tão horrível quanto comentaram (embora também preferisse uma edição como a dos filmes anteriores).
Como sempre, Milla Jovovich esbanja carisma com sua Alice e tem aqui, provavelmente, sua melhor interpretação da personagem, já que a trama abre espaço para abordar o passado da mesma, o que possibilita que Milla mostre um lado mais vulnerável de Alice. Quem também rouba a cena é Iain Glen, ótimo como o vilão Dr. Isaacs, que durante a franquia provou ser o verdadeiro vilão, ainda pior que o poderoso Albert Wesker. Já dos coadjuvantes, a unica que consegue se destacar, bem pouco devo dizer, é Claire, interpretada novamente por Ali Larter, pois os novos personagens são completamente descartáveis e, tendo pouco tempo de tela e não sendo construídos muito bem por conta disso, não é possível nos apegarmos ou nos preocuparmos com eles.
Por desenvolver o passado de Alice, posso dizer que, talvez, este seja o melhor roteiro da franquia. A trilha sonora é muito boa e casa perfeitamente com as cenas nas quais é inserida, e a fotografia é uma das melhores da franquia. Paul Anderson soube aproveitar muito bem os cenários e locações para que o resultado final ficasse bonito e, ao menos para mim, remetesse ao também excelente Mad Max: Estrada da Fúria. Sem dúvidas, é um dos melhores da filmes da franquia (e um dos meus favoritos ao lado de Apocalipse e Recomeço) e vou sentir saudades de esperar, ansiosamente, por novos fimes da franquia. Tomara que Milla estrele outra franquia, pois é sempre bom vê-la em cena. Assistam sem medo, é bem superior a Retribuição.
Que filme incrível. Roteiro excelente, fotografia lindíssima e uma trilha sonora soberba, pra completar ainda tem Amy Adams e Jake Gyllenhaal excelentes em seus papeis. Academia já pode fazer o favor de indicar esses dois como melhor atriz/ator e colocar o filme pra concorrer como ''melhor filme''. Talvez, realmente, seja um filme pra poucos, mas felizmente fui um dos ''poucos'' que soube apreciar essa obra de arte. Já quero outra parceira entre Adams + Gyllenhaal + Ford. Senti até um aperto no peito durante a cena final, fora o nervoso em outras cenas (como a dos carros na estrada, por exemplo). Animais Noturnos causa um misto de sentimentos no espectador: nervoso, tristeza, raiva, ansiedade, tudo para culminar em uma cena final que é simplesmente triste, até mesmo dolorosa de se ver, principalmente se nos colocarmos no lugar da personagem. Amy Adams, eu te venero!
Com uma fotografia belíssima em p&b, Control é baseado no livro Tocando à Distância, escrito pela viúva de Curtis, Deborah. Sendo fã de Joy Division, achei interessantíssimo termos uma cinebiografia do Ian, principalmente depois de ler o livro (o qual adorei, pelo fato de ser a visão da pessoa que mais conheceu ele e que mais poderia fornecer detalhes sobre a personalidade dele), mas vendo o filme tive uma sensação estranha. É como se o filme fosse muito mais parcial pro lado da Deborah, como se em alguns momentos tentassem pintar o Ian como um canalha e ela como coitadinha da história. O maior problema, para mim, se encontra no fato do filme mostrar demais do relacionamento dele com Annik, sua suposta amante, sendo que tudo o que se sabe, nas palavras da própria Annik, é que ''era uma relacionamento platônico, uma coisa muito infantil'', tanto que não chegaram a ter relações sexuais, já que Ian ''estava sob medicamento''. Ainda assim, o filme é bom, muito bom na verdade, e a atuação do Sam Riley é digna de elogios. Ele reproduz com fidelidade os maneirismos de Ian no palco, sua famosa ''dança da epilepsia'', chamada assim por ser um reflexo do que acontecia com ele durante seus ataques, e a semelhança física com o Ian é notável em algumas cenas. Tendo lido o livro, não pude deixar de esboçar um sorriso vendo cenas que ficaram na minha imaginação quando estava lendo, como, por exemplo, a cena em que Ian aborda Tony Wilson para que ele coloque o Joy Division em seu programa de TV. Também temos aqui o produtor da banda como alívio cômico, que é muito bem-vindo. Para quem é fã, é impossível segurar as lágrimas nas cenas em que Ian tem seus ataques epiléticos, mas especialmente no final, com Atmosphere tocando ao fundo, que deixa um nó na garganta e aquele sentimento de tristeza pela perda irreparável de um dos maiores poetas do rock para o suicídio. Talentoso, Ian foi único e em tudo o que fez colocou um pouco de sua alma, mas infelizmente ''caminhou em silêncio'' por conta da depressão e da epilepsia, que foram demais para ele aguentar. Ele se foi, mas jamais será esquecido. Vida longa à Ian Curtis e Joy Division!
Karloff está sensacional na pele de Ardath Bay, provando ser o "homem de mil faces". É sempre bom ver filmes que tratam sobre o Egito antigo, algo que sempre gostei, ainda mais tendo um ícone como Karloff no papel principal. O filme em si é bom, mas seu primo Drácula acaba sendo superior (a base do filme é praticamente a mesma: a mocinha é a reencarnação do grande amor do vilão e ele fará de tudo para tê-la novamente), e de valor histórico, portanto vale a pena dar uma conferida.
Segundo filme da leva de monstros da Universal, Frankenstein é mais um grande clássico do cinema de terror da década de 30 e acabou por imortalizar o monstro de Frankenstein, interpretado de forma eficaz pelo lendário Boris Karloff, no papel que o alçou ao estrelato. Henry Frankenstein é um cientista cujo maior propósito é o de criar vida, mas seria isso correto? O filme deixa aberto o debate do quão ética é a ação do cientista, o que é bastante interessante. Afinal, deve o homem ter tal poder? Vale lembrar que a criatura, como um dos personagens diz, não pediu para vir a este mundo. Aliás, é interessante notar como a criatura pode ser "amável" (no momento não consigo pensar em outra palavra para usar) e selvagem ao mesmo tempo, mas o que desperta seu lado bestial é a forma como o homem (Fritz, no caso) o trata. Por fim, acabamos tendo compaixão pela criatura que, inocente, acaba sendo vítima do desejo e capricho do homem. O filme em si é muito bom, os cenários são bem feitos, a maquiagem é de primeira, a atuação de Karloff é icônica e temos um dos momentos mais marcantes da história do cinema (o nascimento da criatura, com Dr. Henry aos berros ao ver sua criação viva), porém o clima sombrio de Drácula, lançado no mesmo ano, faz falta. Aliás, temos aqui dois atores de Drácula: Dwight Frye, com seu marcante Fritz, e Edward Van Sloan, como Dr. Waldman, antigo mentor de Henry. Recomendo para quem tem curiosidade em conferir como foi a primeira criatura (e a melhor, só pra constar) e para quem gosta de filmes de terror clássicos.
Após rever, pude perceber a grandeza desse filme, da interpretação de Bela Lugosi e de como é atemporal, um verdadeiro marco dos filmes de terror e o primeiro da leva de monstros da Universal. Lugosi está simplesmente sensacional como o Conde, ele é o Drácula definitivo, e sua versão do personagem é a mais lembrada e a primeira que nos vêm a cabeça quando ouvimos o nome do personagem. Marco do cinema e de sua carreira, nas próprias palavras de Lugosi (um excelente ator, diga-se de passagem), ''Drácula foi uma benção e uma maldição'', já que o personagem o perseguiu até o túmulo. O triste é que mesmo com o sucesso do filme, Lugosi poucas vezes fez personagens principais nos filmes que vieram após Drácula, sendo sempre deixado como mero coadjuvante. O clima do filme é bastante sombrio em diversas cenas, especialmente na chegada de Renfield ao castelo do Conde, que ergue-se em meio aos montes cárpatos repleto de neblina e mistério. Se você é fã do personagem, faça um favor a si mesmo e assista este Drácula. Talvez você não goste de filmes clássicos, mas ainda assim vale a pena dar uma chance e, pode ter certeza, a imagem do Conde interpretado por Lugosi ficará imortalizada em sua mente.
Documentário simples, rápido e eficiente, quando acaba fica aquele gostinho de quero mais. Gostei muito de ver esse retrato da Janis, é uma oportunidade de saber mais sobre ela, tentar desvendar a imagem por trás do mito. Durona por fora, mas frágil por dentro, Janis foi pioneira no que fez, foi ela quem abriu espaço para as mulheres no rock e é triste ver sua queda, ainda mais pelo talento que possuía. Tudo o que sofreu na infância/adolescência, graças aos colegas de classe, fez com que ela cobrasse muito de si mesma fora do palcos, o que acabou levando-a a seu triste fim. Janis parecia ser um ser humano incrível... empática, divertida, forte, sincera, o tipo de pessoa para se ter a amizade e passar horas a fio conversando. Foi, sem dúvidas, uma mulher intensa, um turbilhão de sentimentos e que felizmente nos presenteou com suas músicas e imagem. Impossível não se emocionar com o final, vendo os depoimentos dos amigos e a apresentação dá música que dá título ao documentário. ''My unhappy, oh little girl, little girl blue''
Como sempre, Madonna inova e surpreende, nos entregando uma de suas melhores tours (talvez a melhor desde a Confessions Tour, sua magnum opus dos palcos). Tá lindo demais, a edição ficou incrível (vai pro inferno, filtros da MDNA), o setlist foi escolhido a dedo e o que dizer dessa Madonna mais próxima do público? Eu amei e já quero a nova tour, e que venha pro BR. As únicas coisa que não gostei muito na edição foi o que fizeram com Iconic, colocaram cenas do backdrop muitas vezes durante a performance e acho que isso estragou um pouco a abertura (que, como o nome da música diz, é icônica), e uma parte em que ela fala sobre Detroit, sua cidade natal, e várias imagens da cidade tomam conta da tela (como num documentário). O único erro do setlist foi Living For Love (porra, Madonna, precisava colocar um remix ao invés da versão original?), de resto está tudo incrível.. Enfim, tour maravilhosa, edição incrível, tô no aguardo do blu-ray com as músicas que foram excluídas da exibição do Showtime. Ah, me emocionei com a velha cantando True Blue e La Vie En Rose, foi lindo demais.
Primeira temporada excelente, com muitos momentos confusos e que te deixam pensando "ué, to entendendo nada" pra no final vir um "festival de tiros" e tudo que era confuso fazer sentido. O final de temporada foi o melhor episódio, junto do piloto, e surpreendeu de diversas maneiras. As revelações (fiquei em choque com a identidade do Homem de Preto, foi bem inesperado) e o destino de um dos personagens centrais foram os pontos altos de um episódio extremamente satisfatório e que deixa aquele gostinho de quero mais. Também foi muito bom ver o Rodrigo Santoro finalmente ganhado destaque, merecidamente, com seu Hector. No início seu personagem é misterioso e pouco aparece, mas sempre queremos mais dele, e esse final de temporada foi o momento perfeito para dar destaque a ele. Que apareça muito mais na segunda temporada (e com frontal, pfvr HBO hahaha), pois se mais desenvolvido pode ser um dos melhores personagens. Dolores começou a série bem e foi ficando apagada, porém brilhou nesse último episódio e, com certeza, vai brilhar muito mais na segunda temporada. De todos os personagens, quem mais rouba a cena é Maeve, a anfitriã que primeiro descobriu o que estava acontecendo a seu redor e a que seu mundo não é tão real quanto pensava ser. Thandie Newton entregou uma personagem forte, decidida, carismática e que acabou se tornando a melhor e uma das mais queridas da série. Para quem ainda não assistiu, fica a dica: corra pra assistir e se viciar numa das melhores séries já feitas. Aguardo ansiosamente a reabertura dos portões de Westworld, em 2018.
Muito provavelmente o melhor filme da Sandra, além de ser divertidíssimo, e ter feito parte da minha infância, é daqueles que não enjoa mesmo depois de assistir inúmeras vezes. Aquela cena dela entrando na Starbucks furando fila, como se algo muito importante estivesse acontecendo, apenas para fazer seu pedido, é uma das mais engraçadas. Mas com certeza uma das mais marcantes é a do encontro no restaurante com Victor Melling. Icônico, divertido e um excelente passatempo. Mais que recomendado!
Gostei bastante e me identifiquei muito com o personagem do Charlie Hunnam, visto que tenho o mesmo pensamento de mundo/religião. É o tipo de filme que dá pra render algumas discussões e a história prende o espectador. Dá pra ter uma noção de como o fanatismo religioso pode ser perigoso, além de mostrar como religiosos podem ser hipócritas ao extremo. O elenco está muito bom, com destaque para o Patrick Wilson que, sendo o excelente ator que é, entrega um personagem odiável com sua performance. O final com certeza não foi o que eu esperava que acontecesse, é cru e deixa um gosto amargo na boca, mas, ainda assim, consegue ser tocante.
Com certeza é um marco dos road-movies, além de funcionar como diversão e crítica ao aprisionamento feminino. Thelma e Louise são grandes amigas e, um dia, decidem sair juntas para se divertir e passar o final de semana em uma cabana, porém no meio do caminho param em um bar de cowboys para relaxar e se metem em um grande problema: Thelma é estuprada e Louise, para salvar a amiga, mata o estuprador no estacionamento do bar. É aí que começa a fuga de ambas, já que a polícia está em seu encalço e, obviamente, elas não pretendem se entregar. Pode parecer simples, porém a coisa toda é mais complicada: Thelma vive um casamento onde é tratada como escrava, sem liberdade e totalmente submissa ao marido. Louise teve algum problema em seu passado e, por conta disso, tem dificuldade em manter um relacionamento amoroso, preferindo ficar sozinha e se mandar para o México. Ambas decidem ter um final de diversão e, como disse acima, é aí que a história começa. Susan Sarandon e Geena Davis brilham como as protagonistas e têm muita química juntas, sendo fácil nos apegarmos as personagens e torcermos por elas. O visual é lindo, dando bastante destaque as estradas dos EUA e o final, sem dúvidas, é dos mais marcantes que você verá em sua vida. T&L é um daqueles filmes mágicos, você assiste e não quer que o mesmo chegue ao fim, além de que dá uma vontade de pegar um carro e cair na estrada gritando loucamente, dá vontade de ser livre. Mais do que um filme sobre duas amigas fugindo da polícia, Thelma & Louise é, também, a história de uma mulher em busca de liberdade, e que a conseguiu, ainda que tenha tomado medidas pouco ortodoxas para isso. É um grito de liberdade, mostrando que as mulheres não devem serem aprisionadas a qualquer homem.
Depois de anos, tomei coragem e revi. Acabei chegando a conclusão de que não é a bomba que achei na época do lançamento, na verdade é bem divertido. Porém, fica claro que é a presença de Brendan Fraser que salva o filme e que se ele não tivesse retornado teria sido pior do que dizem. Rachel Weisz faz falta como sua doce Evelyn, mas Maria Bello, ainda que não seja impactante como Weisz, conseguiu segurar a peteca (tirando uma cena bem idiota e que tenta ser engraçada, aquela da espada no escritório). Se eu toparia ver mais uma aventura dos O'Connell no cinema? Sem dúvidas, mas com a má recepção que este filme teve, e um reboot com lançamento previsto para 2017, acho que uma nova aventura ficará apenas em nossos pensamentos.
É um daqueles filmes que não enjoa, não importa quantas vezes você já tenha assistido. E, como poucos filmes, consegue nos transportar pra dentro dele e passa uma sensação gostosa ao ver a aventura de Rick e Evie em pleno Egito. Uma pena que os filmes de hoje não sejam assim, mas felizmente sempre teremos A Múmia para nos satisfazer. História cativante, personagens carismáticos (os quais são fáceis de simpatizar e se apegar), um vilão que acaba sendo um verdadeiro empecilho, trilha sonora marcante e, é claro, Egito antigo. Tem como ficar melhor que isso?
"O mais negro dos dias de horror que o mundo já viu" Assim como seu antecessor, Despertar dos Mortos, a tagline de Dia dos Mortos é bem chamativa e impactante. E também como o filme anterior, não decepciona e acaba sendo até mais divertido que "Despertar...". Para muitos, este é o filme mais fraco da trilogia dos mortos, mas acho que está longe disso e, principalmente, longe de ser um filme ruim. O que dizer de Bub? Sem dúvidas, um dos melhores zumbis que eu já vi, simpático ao extremo (eu sei, parece estranho ler isso mas é verdade). Uma das melhores coisas dessa trilogia (mais especificamente em Despertar e Dia) é o gore, a violência explícita onde vemos sangue jorrando em profusão e a carne humana sendo arrancada em largos pedaços pelos zumbis, expondo órgãos e vísceras das vítimas. Se é nojento? Sem dúvidas, e até mesmo eu que tenho estômago forte para filmes de terror fiquei meio impactado com os efeitos, e infelizmente esse tipo de coisa se perdeu nos filmes de zumbis atuais. O mais próximo que temos da carnificina que os zumbis de Romero orquestram é The Walking Dead, que consegue ser igualmente nojenta. Mais que recomendado para fãs do gênero, um verdadeiro clássico que encerra a trilogia dos mortos, criada por Romero, pai deles, com muita dignidade e diversão!
Trash e com atuações canastronas, e é justamente isso que o torna tão divertido. Produto de sua época, hoje é um dos maiores clássicos do gênero e tido por muitos como a obra-prima da trilogia dos mortos construída por Romero, além de ter algumas das cenas mais nojentas que já vi. Sem dúvidas, The Walking Dead bebeu muito dessa fonte. Em diversas partes me peguei lembrando do comercial de Resident Evil 2 (jogo) que o Romero dirigiu em 1998, o qual ficou muito bacana e deixa aquela vontade de ver um filme de RE naquele estilo e dirigido por Romero. Recomendado! Para quem quiser ver o comercial que citei, aqui está: https://youtube.com/watch?v=uymff74kDu0
Hellraiser II: Renascido das Trevas
3.4 304 Assista AgoraTão divertido quanto o primeiro e com mais gore ainda. Além de ser uma boa sequência, coisa rara de se ver, Hellraiser II ganha pontos por aprofundar um pouco a mitologia dos Cenobitas, nos levando ao Inferno deles, o qual é deveras interessante.
Mais uma vez a maquiagem foi ótima, ficando claro que deram atenção especial para a maquiagem de Julia com apenas seu cerne (assim como Frank, no primeiro filme) para não ficar uma coisa mal-feita. A trilha sonora, novamente composta por Christopher Young, é marcante e, obviamente, Doug Bradley rouba a cena com.seu icônico e diabólico Pinhead.
Mais que recomendado para quem gostou do primeiro filme.
"Estou no inferno, me ajude"
Hellraiser: Renascido do Inferno
3.5 858 Assista AgoraClássico do gênero, Hellraiser se estabeleceu como um dos marcos do cinema de horror dos anos 80, sendo cultuado por uma legião de fãs até os dias de hoje e é fácil entender o porque.
Bizarro, nojento, e com efeitos bacanas para um filme lançado em 1987, Hellraiser consegue, sim, assustar em alguns momentos, graças aos famosos Cenobitas. Admito que fiquei arrepiado em todas as cenas que eles apareceram, e a Cenobita feminina é especialmente assustadora, assim como o que bate os dentes. Porém, quem rouba a cena mesmo é o famoso Pinhead que, para minha surpresa e decepção, não assusta nem um pouco. Agora resta ver, pelo menos, as primeiras duas sequências.
Baseado no livro de Clive Barker, Hellraiser é diversão garantida para fãs de horror dos anos 80 e gore, recomendado!
"Nós somos os exploradores das regiões profundas da experiência. Demônios para alguns, anjos para outros"
A Bruxa do Amor
3.6 206 Assista AgoraQue hino de filme, amei a reconstituição de época, mesmo se tratando de um filme que se passa nos dias atuais, e o fato de mostrar a bruxaria de forma tão natural (ao menos para mim, que não sou praticante), além de ter uma protagonista empoderada, que usa os homens de acordo com suas vontades e não o contrário.
Destaque para os figurinos, cenário, fotografia e trilha sonora.
Talvez pareça estranho mas, para mim, é fácil se identificar com Elaine e seu ideal de homem, aquela fantasia de que um dia vai encontrar o príncipe encantado que chega de cavalo branco para te dar amor eterno. No fundo Elaine é apenas uma sonhadora, se é que pode-se dizer assim, alguém em busca de amor, nada além disso, e que usa da magia para ter controle sobre isso.
Se eu amei o fato dela ser empoderada? Amei muito!
Uma bela homenagem aos filmes de bruxa dos anos 60/70 e uma crítica ao machismo, The Love Witch é recomendadíssimo.
Inclusive aceito recomendações de filmes de bruxa da época.
101 Dálmatas
3.0 414 Assista AgoraFez parte da minha infância e, após anos, finalmente revi. Ainda tem o mesmo frescor de quando assistia por volta de meus 5/6 anos e ainda conseguiu me divertir (acredito que muito mais do que na época) e Cruella, brilhantemente interpretada pela excelente Glenn Close, me fez rir durante o filme inteiro.
Mesmo sendo extremamente má, é impossível não gostar de Cruella, graças ao carisma de Glenn Close, que entrega uma personagem engraçada e, propositalmente, totalmente caricata.
Vale lembrar que a entrada de Cruella é, ao menos para mim, simplesmente icônica, além de sempre ter sido meu momento favorito do filme.
Advogado do Diabo
4.0 1,4K Assista AgoraToda a sequência do diálogo entre Kevin e Milton no final já vale o filme inteiro.
Mais que recomendado!
"A vaidade, definitivamente, é o meu pecado favorito"
O Talentoso Ripley
3.8 664 Assista Agora"Sempre achei melhor ser um alguém falso do que ser um ninguém verdadeiro."
Fazia muito tempo que havia assistido esse filme e, passando por um sebo outro dia, comprei o dvd para rever. Olha, preciso dizer que está na lista dos melhores que já vi, embora não seja tão conhecido.
Tom Ripley é um típico trambiqueiro, que se prova um verdadeiro sociopata no decorrer do filme, mas ainda assim é tão carismático que se torna praticamente impossível não torcer para que saia ileso das enrascadas em que se mete, mesmo que, para se safar, ele chegue ao extremo em alguns casos. Enigmático, Ripley usa uma máscara durante o filme inteiro, fazendo-se passar por alguém que não é, agindo conforme seus interesses e manipulando todos ao seu redor.
Matt Damon está brilhante em cena na pele de Ripley, com certeza é um papel marcante, enquanto Jude Law interpreta um típico filhinho de papai e Gwyneth Paltrow, sua namorada.
A trilha sonora também merece destaque, além da fotografia, mas o que realmente ficou na minha memória, desde a primeira vez que assisti, foi a cena final. A maneira como é enquadrada é única e a imagem sempre ficou na minha memória.
Vale lembrar que o filme é baseado no livro escrito por Patricia Highsmith, autora de Carol (cujo filme é estrelado por Cate Blanchett e Rooney Mara), o qual foi lançado aqui primeiramente como O Sol por Testemunha, e depois com o título original de ''O Talentoso Ripley''.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraÉ legalzinho, mas hypado demais, superestimado demais (DEMAIS), e por mais que adore a Emma, não é uma interpretação merecedora do Oscar. Enfim, 14 indicações é um exagero sendo que poderia estar concorrendo apenas como melhor figurino e melhor fotografia. Não pretendo rever tão cedo e, na minha opinião, está bem, bem longe de ser um filme excelente e maravilhoso como muitos tem dito por aí, vi comentários que falam do filme como se fosse a 8ª maravilha do mundo, como se fosse E o Vento Levou, mas, repito, na minha opinião, é apenas mais um filme sem grandes atrativos e que foi feito como oscar bait.
É um filme comum como qualquer outro, típico romance, mas que tenta se fazer de grande ao prestar homenagem ao cinema clássico. As atuações não foram grande coisa e a trilha sonora não é marcante (coisa que deveria ser, afinal trata-se de um musical). Eu não tinha expectativa nenhuma, só esperava ver um filme bom, mas achei bem fraco. De resto, gostei dos figurinos, fotografia e de algumas poucas músicas (aquela que o Sebastian toca no piano é muito bonita, também gostei da que ele toca com a banda, da que a Emma canta com as amigas e uma outra que não lembro agora de que cena é).
Não tenho muito o que falar, apenas que, na minha sincera opinião, é um exagero e tanto tratarem esse filme como revolucionário. Mas gosto é gosto, né, e eu respeito.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista Agora"Meu nome é Alice e esta é a minha história... O fim da minha história"
Começando logo após os eventos de Resident Evil: Retribuição, O Capítulo Final se inicia com Alice em uma Washington devastada pela batalha contra os seres infectados pelo T-Vírus e, no meio disso, acaba se encontrando novamente com a inteligência artificial Rainha Vernelha, que a informa que a humanidade tem apenas mais 48 horas de vida, já que a poderosa Umbrella Corporation pretende dar um fim aos humanos remanescentes e, então, Alice deve correr contra o tempo para chegar até a Colmeia e colher a única amostra disponível do antivírus e o liberar no ar.
Como fã da franquia, não poderia estar mais satisfeito com o final. Tomei alguns sustos, me diverti a beça, fiquei tenso, xinguei e, acreditem, até chorei com o final (sou desses, se um filme me emociona eu choro mesmo).
A edição é muito rápida nas cenas de ação, cheias de cortes, mas não achei tão horrível quanto comentaram (embora também preferisse uma edição como a dos filmes anteriores).
Como sempre, Milla Jovovich esbanja carisma com sua Alice e tem aqui, provavelmente, sua melhor interpretação da personagem, já que a trama abre espaço para abordar o passado da mesma, o que possibilita que Milla mostre um lado mais vulnerável de Alice.
Quem também rouba a cena é Iain Glen, ótimo como o vilão Dr. Isaacs, que durante a franquia provou ser o verdadeiro vilão, ainda pior que o poderoso Albert Wesker.
Já dos coadjuvantes, a unica que consegue se destacar, bem pouco devo dizer, é Claire, interpretada novamente por Ali Larter, pois os novos personagens são completamente descartáveis e, tendo pouco tempo de tela e não sendo construídos muito bem por conta disso, não é possível nos apegarmos ou nos preocuparmos com eles.
Por desenvolver o passado de Alice, posso dizer que, talvez, este seja o melhor roteiro da franquia.
A trilha sonora é muito boa e casa perfeitamente com as cenas nas quais é inserida, e a fotografia é uma das melhores da franquia. Paul Anderson soube aproveitar muito bem os cenários e locações para que o resultado final ficasse bonito e, ao menos para mim, remetesse ao também excelente Mad Max: Estrada da Fúria.
Sem dúvidas, é um dos melhores da filmes da franquia (e um dos meus favoritos ao lado de Apocalipse e Recomeço) e vou sentir saudades de esperar, ansiosamente, por novos fimes da franquia. Tomara que Milla estrele outra franquia, pois é sempre bom vê-la em cena. Assistam sem medo, é bem superior a Retribuição.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraQue filme incrível. Roteiro excelente, fotografia lindíssima e uma trilha sonora soberba, pra completar ainda tem Amy Adams e Jake Gyllenhaal excelentes em seus papeis. Academia já pode fazer o favor de indicar esses dois como melhor atriz/ator e colocar o filme pra concorrer como ''melhor filme''.
Talvez, realmente, seja um filme pra poucos, mas felizmente fui um dos ''poucos'' que soube apreciar essa obra de arte. Já quero outra parceira entre Adams + Gyllenhaal + Ford.
Senti até um aperto no peito durante a cena final, fora o nervoso em outras cenas (como a dos carros na estrada, por exemplo).
Animais Noturnos causa um misto de sentimentos no espectador: nervoso, tristeza, raiva, ansiedade, tudo para culminar em uma cena final que é simplesmente triste, até mesmo dolorosa de se ver, principalmente se nos colocarmos no lugar da personagem.
Amy Adams, eu te venero!
Controle: A História de Ian Curtis
4.3 714Com uma fotografia belíssima em p&b, Control é baseado no livro Tocando à Distância, escrito pela viúva de Curtis, Deborah.
Sendo fã de Joy Division, achei interessantíssimo termos uma cinebiografia do Ian, principalmente depois de ler o livro (o qual adorei, pelo fato de ser a visão da pessoa que mais conheceu ele e que mais poderia fornecer detalhes sobre a personalidade dele), mas vendo o filme tive uma sensação estranha. É como se o filme fosse muito mais parcial pro lado da Deborah, como se em alguns momentos tentassem pintar o Ian como um canalha e ela como coitadinha da história. O maior problema, para mim, se encontra no fato do filme mostrar demais do relacionamento dele com Annik, sua suposta amante, sendo que tudo o que se sabe, nas palavras da própria Annik, é que ''era uma relacionamento platônico, uma coisa muito infantil'', tanto que não chegaram a ter relações sexuais, já que Ian ''estava sob medicamento''.
Ainda assim, o filme é bom, muito bom na verdade, e a atuação do Sam Riley é digna de elogios. Ele reproduz com fidelidade os maneirismos de Ian no palco, sua famosa ''dança da epilepsia'', chamada assim por ser um reflexo do que acontecia com ele durante seus ataques, e a semelhança física com o Ian é notável em algumas cenas. Tendo lido o livro, não pude deixar de esboçar um sorriso vendo cenas que ficaram na minha imaginação quando estava lendo, como, por exemplo, a cena em que Ian aborda Tony Wilson para que ele coloque o Joy Division em seu programa de TV. Também temos aqui o produtor da banda como alívio cômico, que é muito bem-vindo.
Para quem é fã, é impossível segurar as lágrimas nas cenas em que Ian tem seus ataques epiléticos, mas especialmente no final, com Atmosphere tocando ao fundo, que deixa um nó na garganta e aquele sentimento de tristeza pela perda irreparável de um dos maiores poetas do rock para o suicídio.
Talentoso, Ian foi único e em tudo o que fez colocou um pouco de sua alma, mas infelizmente ''caminhou em silêncio'' por conta da depressão e da epilepsia, que foram demais para ele aguentar.
Ele se foi, mas jamais será esquecido. Vida longa à Ian Curtis e Joy Division!
A Múmia
3.5 92 Assista AgoraKarloff está sensacional na pele de Ardath Bay, provando ser o "homem de mil faces".
É sempre bom ver filmes que tratam sobre o Egito antigo, algo que sempre gostei, ainda mais tendo um ícone como Karloff no papel principal.
O filme em si é bom, mas seu primo Drácula acaba sendo superior (a base do filme é praticamente a mesma: a mocinha é a reencarnação do grande amor do vilão e ele fará de tudo para tê-la novamente), e de valor histórico, portanto vale a pena dar uma conferida.
Frankenstein
4.0 285 Assista AgoraSegundo filme da leva de monstros da Universal, Frankenstein é mais um grande clássico do cinema de terror da década de 30 e acabou por imortalizar o monstro de Frankenstein, interpretado de forma eficaz pelo lendário Boris Karloff, no papel que o alçou ao estrelato.
Henry Frankenstein é um cientista cujo maior propósito é o de criar vida, mas seria isso correto? O filme deixa aberto o debate do quão ética é a ação do cientista, o que é bastante interessante. Afinal, deve o homem ter tal poder? Vale lembrar que a criatura, como um dos personagens diz, não pediu para vir a este mundo. Aliás, é interessante notar como a criatura pode ser "amável" (no momento não consigo pensar em outra palavra para usar) e selvagem ao mesmo tempo, mas o que desperta seu lado bestial é a forma como o homem (Fritz, no caso) o trata. Por fim, acabamos tendo compaixão pela criatura que, inocente, acaba sendo vítima do desejo e capricho do homem.
O filme em si é muito bom, os cenários são bem feitos, a maquiagem é de primeira, a atuação de Karloff é icônica e temos um dos momentos mais marcantes da história do cinema (o nascimento da criatura, com Dr. Henry aos berros ao ver sua criação viva), porém o clima sombrio de Drácula, lançado no mesmo ano, faz falta. Aliás, temos aqui dois atores de Drácula: Dwight Frye, com seu marcante Fritz, e Edward Van Sloan, como Dr. Waldman, antigo mentor de Henry.
Recomendo para quem tem curiosidade em conferir como foi a primeira criatura (e a melhor, só pra constar) e para quem gosta de filmes de terror clássicos.
Drácula
3.9 296 Assista AgoraApós rever, pude perceber a grandeza desse filme, da interpretação de Bela Lugosi e de como é atemporal, um verdadeiro marco dos filmes de terror e o primeiro da leva de monstros da Universal.
Lugosi está simplesmente sensacional como o Conde, ele é o Drácula definitivo, e sua versão do personagem é a mais lembrada e a primeira que nos vêm a cabeça quando ouvimos o nome do personagem. Marco do cinema e de sua carreira, nas próprias palavras de Lugosi (um excelente ator, diga-se de passagem), ''Drácula foi uma benção e uma maldição'', já que o personagem o perseguiu até o túmulo. O triste é que mesmo com o sucesso do filme, Lugosi poucas vezes fez personagens principais nos filmes que vieram após Drácula, sendo sempre deixado como mero coadjuvante.
O clima do filme é bastante sombrio em diversas cenas, especialmente na chegada de Renfield ao castelo do Conde, que ergue-se em meio aos montes cárpatos repleto de neblina e mistério.
Se você é fã do personagem, faça um favor a si mesmo e assista este Drácula. Talvez você não goste de filmes clássicos, mas ainda assim vale a pena dar uma chance e, pode ter certeza, a imagem do Conde interpretado por Lugosi ficará imortalizada em sua mente.
Janis: Little Girl Blue
4.3 166Documentário simples, rápido e eficiente, quando acaba fica aquele gostinho de quero mais.
Gostei muito de ver esse retrato da Janis, é uma oportunidade de saber mais sobre ela, tentar desvendar a imagem por trás do mito.
Durona por fora, mas frágil por dentro, Janis foi pioneira no que fez, foi ela quem abriu espaço para as mulheres no rock e é triste ver sua queda, ainda mais pelo talento que possuía. Tudo o que sofreu na infância/adolescência, graças aos colegas de classe, fez com que ela cobrasse muito de si mesma fora do palcos, o que acabou levando-a a seu triste fim.
Janis parecia ser um ser humano incrível... empática, divertida, forte, sincera, o tipo de pessoa para se ter a amizade e passar horas a fio conversando. Foi, sem dúvidas, uma mulher intensa, um turbilhão de sentimentos e que felizmente nos presenteou com suas músicas e imagem.
Impossível não se emocionar com o final, vendo os depoimentos dos amigos e a apresentação dá música que dá título ao documentário.
''My unhappy, oh little girl, little girl blue''
Madonna: Rebel Heart Tour
4.5 22Como sempre, Madonna inova e surpreende, nos entregando uma de suas melhores tours (talvez a melhor desde a Confessions Tour, sua magnum opus dos palcos). Tá lindo demais, a edição ficou incrível (vai pro inferno, filtros da MDNA), o setlist foi escolhido a dedo e o que dizer dessa Madonna mais próxima do público? Eu amei e já quero a nova tour, e que venha pro BR.
As únicas coisa que não gostei muito na edição foi o que fizeram com Iconic, colocaram cenas do backdrop muitas vezes durante a performance e acho que isso estragou um pouco a abertura (que, como o nome da música diz, é icônica), e uma parte em que ela fala sobre Detroit, sua cidade natal, e várias imagens da cidade tomam conta da tela (como num documentário). O único erro do setlist foi Living For Love (porra, Madonna, precisava colocar um remix ao invés da versão original?), de resto está tudo incrível..
Enfim, tour maravilhosa, edição incrível, tô no aguardo do blu-ray com as músicas que foram excluídas da exibição do Showtime. Ah, me emocionei com a velha cantando True Blue e La Vie En Rose, foi lindo demais.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KPrimeira temporada excelente, com muitos momentos confusos e que te deixam pensando "ué, to entendendo nada" pra no final vir um "festival de tiros" e tudo que era confuso fazer sentido.
O final de temporada foi o melhor episódio, junto do piloto, e surpreendeu de diversas maneiras. As revelações (fiquei em choque com a identidade do Homem de Preto, foi bem inesperado) e o destino de um dos personagens centrais foram os pontos altos de um episódio extremamente satisfatório e que deixa aquele gostinho de quero mais.
Também foi muito bom ver o Rodrigo Santoro finalmente ganhado destaque, merecidamente, com seu Hector. No início seu personagem é misterioso e pouco aparece, mas sempre queremos mais dele, e esse final de temporada foi o momento perfeito para dar destaque a ele. Que apareça muito mais na segunda temporada (e com frontal, pfvr HBO hahaha), pois se mais desenvolvido pode ser um dos melhores personagens.
Dolores começou a série bem e foi ficando apagada, porém brilhou nesse último episódio e, com certeza, vai brilhar muito mais na segunda temporada.
De todos os personagens, quem mais rouba a cena é Maeve, a anfitriã que primeiro descobriu o que estava acontecendo a seu redor e a que seu mundo não é tão real quanto pensava ser. Thandie Newton entregou uma personagem forte, decidida, carismática e que acabou se tornando a melhor e uma das mais queridas da série.
Para quem ainda não assistiu, fica a dica: corra pra assistir e se viciar numa das melhores séries já feitas.
Aguardo ansiosamente a reabertura dos portões de Westworld, em 2018.
Miss Simpatia
3.3 950 Assista AgoraMuito provavelmente o melhor filme da Sandra, além de ser divertidíssimo, e ter feito parte da minha infância, é daqueles que não enjoa mesmo depois de assistir inúmeras vezes.
Aquela cena dela entrando na Starbucks furando fila, como se algo muito importante estivesse acontecendo, apenas para fazer seu pedido, é uma das mais engraçadas. Mas com certeza uma das mais marcantes é a do encontro no restaurante com Victor Melling.
Icônico, divertido e um excelente passatempo. Mais que recomendado!
A Tentação
3.5 361 Assista AgoraGostei bastante e me identifiquei muito com o personagem do Charlie Hunnam, visto que tenho o mesmo pensamento de mundo/religião. É o tipo de filme que dá pra render algumas discussões e a história prende o espectador. Dá pra ter uma noção de como o fanatismo religioso pode ser perigoso, além de mostrar como religiosos podem ser hipócritas ao extremo.
O elenco está muito bom, com destaque para o Patrick Wilson que, sendo o excelente ator que é, entrega um personagem odiável com sua performance.
O final com certeza não foi o que eu esperava que acontecesse, é cru e deixa um gosto amargo na boca, mas, ainda assim, consegue ser tocante.
Thelma & Louise
4.2 967 Assista AgoraCom certeza é um marco dos road-movies, além de funcionar como diversão e crítica ao aprisionamento feminino.
Thelma e Louise são grandes amigas e, um dia, decidem sair juntas para se divertir e passar o final de semana em uma cabana, porém no meio do caminho param em um bar de cowboys para relaxar e se metem em um grande problema: Thelma é estuprada e Louise, para salvar a amiga, mata o estuprador no estacionamento do bar. É aí que começa a fuga de ambas, já que a polícia está em seu encalço e, obviamente, elas não pretendem se entregar.
Pode parecer simples, porém a coisa toda é mais complicada: Thelma vive um casamento onde é tratada como escrava, sem liberdade e totalmente submissa ao marido. Louise teve algum problema em seu passado e, por conta disso, tem dificuldade em manter um relacionamento amoroso, preferindo ficar sozinha e se mandar para o México. Ambas decidem ter um final de diversão e, como disse acima, é aí que a história começa.
Susan Sarandon e Geena Davis brilham como as protagonistas e têm muita química juntas, sendo fácil nos apegarmos as personagens e torcermos por elas. O visual é lindo, dando bastante destaque as estradas dos EUA e o final, sem dúvidas, é dos mais marcantes que você verá em sua vida.
T&L é um daqueles filmes mágicos, você assiste e não quer que o mesmo chegue ao fim, além de que dá uma vontade de pegar um carro e cair na estrada gritando loucamente, dá vontade de ser livre.
Mais do que um filme sobre duas amigas fugindo da polícia, Thelma & Louise é, também, a história de uma mulher em busca de liberdade, e que a conseguiu, ainda que tenha tomado medidas pouco ortodoxas para isso. É um grito de liberdade, mostrando que as mulheres não devem serem aprisionadas a qualquer homem.
A Múmia: Tumba do Imperador Dragão
2.7 680 Assista AgoraDepois de anos, tomei coragem e revi. Acabei chegando a conclusão de que não é a bomba que achei na época do lançamento, na verdade é bem divertido. Porém, fica claro que é a presença de Brendan Fraser que salva o filme e que se ele não tivesse retornado teria sido pior do que dizem.
Rachel Weisz faz falta como sua doce Evelyn, mas Maria Bello, ainda que não seja impactante como Weisz, conseguiu segurar a peteca (tirando uma cena bem idiota e que tenta ser engraçada, aquela da espada no escritório).
Se eu toparia ver mais uma aventura dos O'Connell no cinema? Sem dúvidas, mas com a má recepção que este filme teve, e um reboot com lançamento previsto para 2017, acho que uma nova aventura ficará apenas em nossos pensamentos.
A Múmia
3.5 1,0K Assista AgoraÉ um daqueles filmes que não enjoa, não importa quantas vezes você já tenha assistido.
E, como poucos filmes, consegue nos transportar pra dentro dele e passa uma sensação gostosa ao ver a aventura de Rick e Evie em pleno Egito. Uma pena que os filmes de hoje não sejam assim, mas felizmente sempre teremos A Múmia para nos satisfazer.
História cativante, personagens carismáticos (os quais são fáceis de simpatizar e se apegar), um vilão que acaba sendo um verdadeiro empecilho, trilha sonora marcante e, é claro, Egito antigo. Tem como ficar melhor que isso?
Dia dos Mortos
3.7 304 Assista Agora"O mais negro dos dias de horror que o mundo já viu"
Assim como seu antecessor, Despertar dos Mortos, a tagline de Dia dos Mortos é bem chamativa e impactante. E também como o filme anterior, não decepciona e acaba sendo até mais divertido que "Despertar...".
Para muitos, este é o filme mais fraco da trilogia dos mortos, mas acho que está longe disso e, principalmente, longe de ser um filme ruim.
O que dizer de Bub? Sem dúvidas, um dos melhores zumbis que eu já vi, simpático ao extremo (eu sei, parece estranho ler isso mas é verdade).
Uma das melhores coisas dessa trilogia (mais especificamente em Despertar e Dia) é o gore, a violência explícita onde vemos sangue jorrando em profusão e a carne humana sendo arrancada em largos pedaços pelos zumbis, expondo órgãos e vísceras das vítimas. Se é nojento? Sem dúvidas, e até mesmo eu que tenho estômago forte para filmes de terror fiquei meio impactado com os efeitos, e infelizmente esse tipo de coisa se perdeu nos filmes de zumbis atuais. O mais próximo que temos da carnificina que os zumbis de Romero orquestram é The Walking Dead, que consegue ser igualmente nojenta.
Mais que recomendado para fãs do gênero, um verdadeiro clássico que encerra a trilogia dos mortos, criada por Romero, pai deles, com muita dignidade e diversão!
Despertar dos Mortos
3.9 319 Assista AgoraTrash e com atuações canastronas, e é justamente isso que o torna tão divertido.
Produto de sua época, hoje é um dos maiores clássicos do gênero e tido por muitos como a obra-prima da trilogia dos mortos construída por Romero, além de ter algumas das cenas mais nojentas que já vi. Sem dúvidas, The Walking Dead bebeu muito dessa fonte.
Em diversas partes me peguei lembrando do comercial de Resident Evil 2 (jogo) que o Romero dirigiu em 1998, o qual ficou muito bacana e deixa aquela vontade de ver um filme de RE naquele estilo e dirigido por Romero.
Recomendado!
Para quem quiser ver o comercial que citei, aqui está: https://youtube.com/watch?v=uymff74kDu0
Quando as Luzes se Apagam
3.1 1,1K Assista AgoraMuito bom, rende alguns sustos e entrega uma das vilãs mais assustadoras do gênero.
Diana, sua desgraçada!