Dá uma flopada de início, mas retoma o brilhantismo da primeira temporada da metade em diante. O que essa série faz com uma louvável audácia é flertar com os gatilhos culturais de nosso tempo dançando à beira do precipício. Ela consegue se antecipar às nossas reações e respostas e, então, usá-las para adensar a exploração dramática dos personagens e se dirigir a alguns dos grandes debates de nossos dias, aqueles que frequentemente aparecem sob a designação de "pautas identitárias" e "questões de gênero".
Insanamente corajosa na concepção, diabolicamente engenhosa na execução.
A química essencial da série, entre o Arkin e Douglas, se esboroou e só foi razoavelmente retomada com o Martin, mas não a ponto de evitar que a coisa toda decaísse sensivelmente. A elegância do Norman evitava que a caricatura tomasse conta da série, ao passo que, com o Martin como que assumindo seu lugar (mais os ensandecidos recém-órfãos), a série passou a repousar em demasia sobre a comédia mais desabrida, perdendo seu apelo dramático mais "sério". Aliás, eu diria que a série fez isto APESAR do Michael Douglas, que fez o que pôde para não deixar a graça fácil tomar conta.
Achei particularmente ruim a guinada insana tomada pela filha do Norman, logo ela que vinha de um arco dramático de redenção muito bem construído da última temporada...
Mantém a excelência e em grande estilo. A série não se contenta em encontrar aquele sweet spot das séries e sentar ali em cima sem efetivamente ameaçar um deslocamento para fora desse ponto (isto é, aquela premissa de que tudo o que estava assentado no início do episódio tem que ser retomado no final apesar da ameaça a esse assentamento que constitui efetivamente o episódio). O que acontece realmente movimenta o enredo e os personagens, pondo-os para reagir a esses acontecimentos e evoluir, levando a gente junto. Apesar dos abusos de ironia, a envergadura desses monstros sagrados que são o Allan Arkin e o Michael Douglas impede que a coisa toda descambe pro cinismo puro e simples.
Minha impressão é que, ao fim e ao cabo, mudam-se só cosmeticamente as coisas. Tudo igual, ou muito parecido, com uma mudancinha aqui ou acolá (excetuando talvez o episódio dos zumbis). Enquanto ia de episódio em episódio me lembrei daquela máxima do romance do Lampedusa: tudo tem que mudar para poder ficar igual (ou algo mais ou menos assim).
Sendo uma série altamente especulativa, que serve como uma espécie de aperitivo para o multiverso, achei pouquíssimo criativa. Me peguei pensando várias vezes em como The Twilight Zone antigo era infinitamente mais disuptivo e interessante.
A culpa de (só) 4 estrelas é da própria série, que deixou a gente mal acostumado com um nível de disrupção filosófica e narrativa que é difícil de ser igualado.
Dando 4,5 estrelas e me sentindo mal porque metade da série parece que está querendo passar pano para machismo e para estuprador (embora a outra metade possa ser lida como tendo fortes inclinações, por assim dizer, feministas). Essa quase-paradoxal junção é que dá o têmpero da coisa, tenho a impressão.
Ficou ligeiramente esticada para além do que precisava, especialmente no meio, mas conseguiu dar uma guinada dark que, penso, pode ser interessante para o desenvolvimento dramático dos personagens e situações. O episódio final é aflitivo, e a gente é atingido em cheio quanto às implicações que a adoção de uma atitude de retaliação violenta vai acarretar sobre a June e as demais. Penso que essa supuração vingativa explora uma faceta que ainda não havia sido tratada em primeiro plano da série. Desde aquele tiro na floresta (no final da 4ª temporada) a velha June morreu, resta saber quem mais vai acabar se tornando sua vítima, direta ou colateralmente.
Não deixa de ser uma forma muito visceral de explorar o trauma da violência: quem pode disfarçar o mal estar diante da frieza da June e das demais? Mas quem é que pode não reconhecer a catarse compensatória, a lavagem de alma, daquela cena da caçada? Nesse fio da navalha é que a série caminha, com a elegância usual e com o costumeiro show de atuação da Elizabeth Moss.
Não deixa de me surpreender a maneira como a Marvel vai conseguindo incluir temas recentes, à quente mesmo, na tessitura da sua ficção. É realmente um feito e tanto. Nesse caso muito se chamou a atenção para a questão do racismo e do racismo e memória, mas não esqueçamos de que a crise migratória está instalada mundo afora desde 2015.
Larry David leva a implicância com as pequenas coisas a um tal ponto que ele deve ser um consenso entre novas e velhas gerações quanto a um ponto: 'Curb your enthusiasm' é cringe pra cacete! Cringe no sentido tradicional, cringe no sentido mais modinha, de ultimamente.
Os freudianos devem ter ficados todos assanhadinhos. Certamente uma das formas mais mirabolantes e engenhosas para falar do luto. Parabéns a todos os envolvidos.
A mudança dos atores custa um tempo para a gente se acostumar, mas logo o esmero todo da construção da série prevalecem e aquilo fica no retrovisor. Segue o brilhantismo e a maravilhosa capacidade de entrelaçar crises históricas com dramas pessoais e vice-versa.
A série é muito bem feita, tanto na produção e consultoria quanto no roteiro e direção. As atuações, também, não deixam a desejar (a Claire Foy é muito carismática!). Soube encaixar aquela curiosidade meio mística que existe ao redor da coroa com conflitos familiares e imbróglios históricos, tornando o mundo da realeza mais do que simples conjunto de boatos e escândalos. Pegue a explicação de David (o ex-rei) sobre o significado de todas as partes da cerimônia de coroação da Elizabeth II: aquilo é extremamente bem construído, desde a narrativa (alternando entre Londres e Paris) até o ponto de vista engenhoso (retrata a coroação de modo não-convencional), da dissecação dos passos (desconstruindo a realeza mas sem desmistificá-la de todo) até o adensamento dramático do personagem (que ama e odeia a coroa).
Feito especialmente relevante da série é conseguir dividir as atenções entre os vários personagens, de modo que aquele que a gente detesta num episódio (quando ele é secundário, ou uma espécie de "antagonista") se torne alvo de nossa empatia num outro (quando ele/ela protagoniza os dramas). A Margaret é uma destas, o Philip outro, e o David ainda outro.
Série muito boa, em especial por dois motivos (assim me pareceu, ao menos): 1) a excelente atuação da Anya Taylor-Joy, que continua mantendo o sarrafo alto depois de 'A bruxa' e 'Emma.', por exemplo; e 2) pelo respeito com o universo do xadrez, com a cultura enxadrista mesmo. Há na série um cuidade em não tratar o xadrez como mero veículo do drama, mas incorporá-lo organicamente ao enredo e à personagem, criando zonas de contato, em termos de significado, entre aberturas e estratégias e o amadurecimento da personagem. Há uma admiração genuína pelo xadrez.
Quem gosto do motivo 2 deveria ler 'A defesa Lujin', do Nabokov. É maravilhoso precisamente por causa dessa incorporação engenhosa do xadrez na narrativa.
Continua com os roteiros extremamente bem amarrados e com a atuação do Bryan Cranston roubando a cena. Uma despedida digna, que continua atual pela perenidade com que essa parte debaixo do sonho americano continua existindo, cada vez mais esmagada.
Mantém a carga da primeira e vai ainda mais longe na violência escatológica, o que combina muito bem com o tom da série em termos de conflitos morais e esse "pretenso-realismo" tão surreal e tão real ao mesmo tempo.
O que me incomodou foi somente a quantidade de arcos menores que não necessariamente adensam o arco central. Vide o caso da Fresca e toda a questão da Igreja da Coletividade (e, sinceramente, todo o plot do The Deep). Não são de todo ruins, mas se fosse para funcionar como um elemento para levar o roteiro a diante (tem eventos ali que se mostram importantes no final), era possível encurtar, ser mais pragmático.
Do ponto de vista mais, digamos, político atual, a frase da Stormfront é sem dúvida a mais marcante:
O personagem do Bryan Cranston é muito engraçado. E ele tá soltinho, né? Se despirocando todo pra nosso deleite.
Essa série toda é muito bem feita. Tenho a impressão de que ela não foi tão apreciada quanto devia aqui. A julgar pela quantidade de vezes que cenas dela são memes no 9gag e na internet afora, foi melhor recebida em outros lugares do que no Brasil.
The Morning Show (2ª Temporada)
3.6 67 Assista AgoraDá uma flopada de início, mas retoma o brilhantismo da primeira temporada da metade em diante. O que essa série faz com uma louvável audácia é flertar com os gatilhos culturais de nosso tempo dançando à beira do precipício. Ela consegue se antecipar às nossas reações e respostas e, então, usá-las para adensar a exploração dramática dos personagens e se dirigir a alguns dos grandes debates de nossos dias, aqueles que frequentemente aparecem sob a designação de "pautas identitárias" e "questões de gênero".
Insanamente corajosa na concepção, diabolicamente engenhosa na execução.
Jovem Sheldon (5ª Temporada)
4.1 29 Assista AgoraAcho que já podíamos começar a pensar em terminar, não?
The Boys (3ª Temporada)
4.2 560 Assista AgoraMermão, quando coragem e insanidade caminham juntas os níveis de absurdo ultrapassam 9000.
O Monstro ao Lado (1ª Temporada)
4.0 34 Assista AgoraAbsolutamente aterrorizante.
O Método Kominsky (3ª Temporada)
4.0 50A química essencial da série, entre o Arkin e Douglas, se esboroou e só foi razoavelmente retomada com o Martin, mas não a ponto de evitar que a coisa toda decaísse sensivelmente. A elegância do Norman evitava que a caricatura tomasse conta da série, ao passo que, com o Martin como que assumindo seu lugar (mais os ensandecidos recém-órfãos), a série passou a repousar em demasia sobre a comédia mais desabrida, perdendo seu apelo dramático mais "sério". Aliás, eu diria que a série fez isto APESAR do Michael Douglas, que fez o que pôde para não deixar a graça fácil tomar conta.
Achei particularmente ruim a guinada insana tomada pela filha do Norman, logo ela que vinha de um arco dramático de redenção muito bem construído da última temporada...
O Método Kominsky (2ª Temporada)
4.3 50 Assista AgoraMantém a excelência e em grande estilo. A série não se contenta em encontrar aquele sweet spot das séries e sentar ali em cima sem efetivamente ameaçar um deslocamento para fora desse ponto (isto é, aquela premissa de que tudo o que estava assentado no início do episódio tem que ser retomado no final apesar da ameaça a esse assentamento que constitui efetivamente o episódio). O que acontece realmente movimenta o enredo e os personagens, pondo-os para reagir a esses acontecimentos e evoluir, levando a gente junto. Apesar dos abusos de ironia, a envergadura desses monstros sagrados que são o Allan Arkin e o Michael Douglas impede que a coisa toda descambe pro cinismo puro e simples.
Cobra Kai (3ª Temporada)
4.1 296 Assista AgoraTodo o flashback do John Kreese na guerra é ruim demais. É muita passação de pano, ainda mais com os fedores fascistóides da doutrinação dele.
Cobra Kai (1ª Temporada)
4.3 467 Assista AgoraA gente gosta dessa série por pura memória emocional mesmo, porque ela é boboca demais, hahaha. É melhor pior série que me lembro de ter visto.
What If...? (1ª Temporada)
3.8 279 Assista AgoraMinha impressão é que, ao fim e ao cabo, mudam-se só cosmeticamente as coisas. Tudo igual, ou muito parecido, com uma mudancinha aqui ou acolá (excetuando talvez o episódio dos zumbis). Enquanto ia de episódio em episódio me lembrei daquela máxima do romance do Lampedusa: tudo tem que mudar para poder ficar igual (ou algo mais ou menos assim).
Sendo uma série altamente especulativa, que serve como uma espécie de aperitivo para o multiverso, achei pouquíssimo criativa. Me peguei pensando várias vezes em como The Twilight Zone antigo era infinitamente mais disuptivo e interessante.
Rick and Morty (5ª Temporada)
4.2 101A culpa de (só) 4 estrelas é da própria série, que deixou a gente mal acostumado com um nível de disrupção filosófica e narrativa que é difícil de ser igualado.
The Morning Show (1ª Temporada)
4.4 207Dando 4,5 estrelas e me sentindo mal porque metade da série parece que está querendo passar pano para machismo e para estuprador (embora a outra metade possa ser lida como tendo fortes inclinações, por assim dizer, feministas). Essa quase-paradoxal junção é que dá o têmpero da coisa, tenho a impressão.
O Conto da Aia (4ª Temporada)
4.3 428 Assista AgoraFicou ligeiramente esticada para além do que precisava, especialmente no meio, mas conseguiu dar uma guinada dark que, penso, pode ser interessante para o desenvolvimento dramático dos personagens e situações. O episódio final é aflitivo, e a gente é atingido em cheio quanto às implicações que a adoção de uma atitude de retaliação violenta vai acarretar sobre a June e as demais. Penso que essa supuração vingativa explora uma faceta que ainda não havia sido tratada em primeiro plano da série. Desde aquele tiro na floresta (no final da 4ª temporada) a velha June morreu, resta saber quem mais vai acabar se tornando sua vítima, direta ou colateralmente.
Não deixa de ser uma forma muito visceral de explorar o trauma da violência: quem pode disfarçar o mal estar diante da frieza da June e das demais? Mas quem é que pode não reconhecer a catarse compensatória, a lavagem de alma, daquela cena da caçada? Nesse fio da navalha é que a série caminha, com a elegância usual e com o costumeiro show de atuação da Elizabeth Moss.
Falcão e o Soldado Invernal
3.9 381 Assista AgoraNão deixa de me surpreender a maneira como a Marvel vai conseguindo incluir temas recentes, à quente mesmo, na tessitura da sua ficção. É realmente um feito e tanto. Nesse caso muito se chamou a atenção para a questão do racismo e do racismo e memória, mas não esqueçamos de que a crise migratória está instalada mundo afora desde 2015.
Segura a Onda (10ª Temporada)
4.3 13 Assista AgoraLarry David leva a implicância com as pequenas coisas a um tal ponto que ele deve ser um consenso entre novas e velhas gerações quanto a um ponto: 'Curb your enthusiasm' é cringe pra cacete! Cringe no sentido tradicional, cringe no sentido mais modinha, de ultimamente.
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraOs freudianos devem ter ficados todos assanhadinhos. Certamente uma das formas mais mirabolantes e engenhosas para falar do luto. Parabéns a todos os envolvidos.
The Crown (4ª Temporada)
4.5 246 Assista AgoraQuatro temporadas, uma mudança geral de atores, e continua tinindo. Como não gostar de uma série destas?
The Crown (3ª Temporada)
4.3 217 Assista AgoraA mudança dos atores custa um tempo para a gente se acostumar, mas logo o esmero todo da construção da série prevalecem e aquilo fica no retrovisor. Segue o brilhantismo e a maravilhosa capacidade de entrelaçar crises históricas com dramas pessoais e vice-versa.
The Crown (2ª Temporada)
4.5 254 Assista AgoraMantém a excelência da primeira, com o (ótimo) adendo de os atores se sentirem cada vez mais à vontade na encarnação dos personagens históricos.
The Crown (1ª Temporada)
4.5 389 Assista AgoraA série é muito bem feita, tanto na produção e consultoria quanto no roteiro e direção. As atuações, também, não deixam a desejar (a Claire Foy é muito carismática!). Soube encaixar aquela curiosidade meio mística que existe ao redor da coroa com conflitos familiares e imbróglios históricos, tornando o mundo da realeza mais do que simples conjunto de boatos e escândalos. Pegue a explicação de David (o ex-rei) sobre o significado de todas as partes da cerimônia de coroação da Elizabeth II: aquilo é extremamente bem construído, desde a narrativa (alternando entre Londres e Paris) até o ponto de vista engenhoso (retrata a coroação de modo não-convencional), da dissecação dos passos (desconstruindo a realeza mas sem desmistificá-la de todo) até o adensamento dramático do personagem (que ama e odeia a coroa).
Feito especialmente relevante da série é conseguir dividir as atenções entre os vários personagens, de modo que aquele que a gente detesta num episódio (quando ele é secundário, ou uma espécie de "antagonista") se torne alvo de nossa empatia num outro (quando ele/ela protagoniza os dramas). A Margaret é uma destas, o Philip outro, e o David ainda outro.
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraSérie muito boa, em especial por dois motivos (assim me pareceu, ao menos): 1) a excelente atuação da Anya Taylor-Joy, que continua mantendo o sarrafo alto depois de 'A bruxa' e 'Emma.', por exemplo; e 2) pelo respeito com o universo do xadrez, com a cultura enxadrista mesmo. Há na série um cuidade em não tratar o xadrez como mero veículo do drama, mas incorporá-lo organicamente ao enredo e à personagem, criando zonas de contato, em termos de significado, entre aberturas e estratégias e o amadurecimento da personagem. Há uma admiração genuína pelo xadrez.
Quem gosto do motivo 2 deveria ler 'A defesa Lujin', do Nabokov. É maravilhoso precisamente por causa dessa incorporação engenhosa do xadrez na narrativa.
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 627 Assista AgoraEnredo maravilhoso, atuação estupenda, narrativa afiadíssima e sarcasmo no ponto. Não tem muito mais o que pedir.
Malcolm (7ª Temporada)
4.2 17 Assista AgoraContinua com os roteiros extremamente bem amarrados e com a atuação do Bryan Cranston roubando a cena. Uma despedida digna, que continua atual pela perenidade com que essa parte debaixo do sonho americano continua existindo, cada vez mais esmagada.
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647 Assista AgoraMantém a carga da primeira e vai ainda mais longe na violência escatológica, o que combina muito bem com o tom da série em termos de conflitos morais e esse "pretenso-realismo" tão surreal e tão real ao mesmo tempo.
O que me incomodou foi somente a quantidade de arcos menores que não necessariamente adensam o arco central. Vide o caso da Fresca e toda a questão da Igreja da Coletividade (e, sinceramente, todo o plot do The Deep). Não são de todo ruins, mas se fosse para funcionar como um elemento para levar o roteiro a diante (tem eventos ali que se mostram importantes no final), era possível encurtar, ser mais pragmático.
Do ponto de vista mais, digamos, político atual, a frase da Stormfront é sem dúvida a mais marcante:
(não é assim palavra-por-palavra) Tem um monte de gente que concorda comigo mas que tem um problema com a palavra 'nazista'.
Arrepiante!
Malcolm (6ª Temporada)
4.2 8 Assista AgoraO personagem do Bryan Cranston é muito engraçado. E ele tá soltinho, né? Se despirocando todo pra nosso deleite.
Essa série toda é muito bem feita. Tenho a impressão de que ela não foi tão apreciada quanto devia aqui. A julgar pela quantidade de vezes que cenas dela são memes no 9gag e na internet afora, foi melhor recebida em outros lugares do que no Brasil.