Um retrato do olhar exotizante do homem branco sobre a comunidade negra, típico dos ano 90. James Toback, que já havia exercitado seu ofício em produções bem questionáveis anteriormente, aborda o rap e o movimento hip-hop sobre uma perspectiva limitante, com uma roupagem independente, mas que, francamente, não acrescente nada além de lamentos à discussão. Um filme superficial e extremamente prepotente, que refletem bastante o ego do próprio autor.
A série é o corte original filmado por Luhrmann para o filme de 2008. Apesar de muito ser acrescentado à história já apresentada, o conteúdo inédito não é realmente relevante, apesar de trazer um novo olhar para os povos aborígenes, muito mais contemplativo do que o filme fazia (o que não deixa de ser um sinal das transformações socioculturais dos últimos 15 anos). Nullah parece ser um personagem muito mais relevante, e o desfecho que trata de sua walkabout é mais coerente com esses novos valores que a série busca exaltar. Também é possível perceber o quão grandiosa seria a obra de Luhrmann, caso tivesse sido lançada como ele havia concebido. Além da longa duração, o filme trataria de diversas questões que sequer são pinceladas na versão original, dando ares muito mais épicos para sua obra. É uma série que pode agradar mais aos fãs do filme e os saudosos de épicos, mas como produto audiovisual não oferece grande entretenimento.
Não há dúvida que Toni Collette é extremamente talentosa e carismática, e graças a isso esse Mafia Mamma não é intragável. Sua personagem Kristin é cômica, mesmo com a construção fraquíssima que o roteiro lhe confere.
Alguns pontos do filme deixam bastante evidente que o filme sofreu na sala de edição (como a cena final dos snacks para a viagem de avião, que deveriam remeter a cena de abertura, que não faz parte do corte final) o que é estranho para uma comédia de 100 e tantos minutos e com uma trama bastante simplória.
Destaque negativo ainda para Monica Bellucci e sua Bianca, que mesmo presente em quase todas as cenas, tem uma construção pífia que beira o ridículo. Inclusive, há tantos anos que não via uma atuação da atriz que me questiona se ela realmente é talentosa com um roteiro ruim em mãos, ou se apenas disfarçou bem durante todo este tempo.
Consegue ser mais interessante do que a horrorosa temporada 2, mas é uma tarefa árdua manter a atenção do começo ao fim. A trama das garotas aliciadas não sustenta a temporada inteira, e a investigação sobre os envolvidos na quadrilha é de dar sono. Os pouquíssimos momentos entre a família são o que realmente conquista, pena que são tão raros e pontuais. A cada episódio a sensação de que deveriam se manter como uma série limitada com apenas uma temporada é refarçada. É uma pena, pois Octavia Spencer é extremamente talentosa e as oportunidades que têm de demonstrar seu potencial no cinema fora do typecasting são praticamente nulas.
A premissa, apesar de inverossímil, é até interessante. A ideia da cabana à deriva realmente me prendeu nos momentos iniciais que, a revelia dos efeitos fraquíssimos que refletem o orçamento enxuto, se mostra relativamente eficiente para a proposta de sobrevivência que o filme ensaia.
Porém, a impressão é que a metade final do filme toma um caminho completamente equivocado ao inserir as ameaças dos tubarões na trama. Claramente a produção não poderia arcar com um CGI melhor para compor os cenários e os tubarões, porém ao invés de assegurar o suspense contido no espaço do confinamento para driblar os problemas, o filme insere humor com piadas que são puro constrangimento, o que fica evidente até nas expressões de Alicia Silverstone.
Espantar o tubarão na paulada com uma tábua de 50cm ou as frases de efeito da luta utilizando o motor são difíceis de assistir sem corar de vergonha.
Para um filme de menos de 1h30min, pareceu durar uma eternidade. O final arrastado, se estendendo para a ação do confronto entre a personagem principal e o tubarão poderia ter sido apresentada 10 minutos antes sem que houvesse qualquer impacto no desenvolvimento da trama.
Carmen Machi é hilária, mas a ideia do filme é uma sucessão de erros discursivos que não tem como defender, ainda mais em 2019. Extremamente incômodo e preconceituoso. Uma lamentável produção que poderia nunca ter visto a luz do dia.
Como diversos outros comentários relatam, a escolha pela narrativa não cronológica não privilegia a história simplória e sem graça. As tramas parecem não se conectar, e é dificil de engolir o discurso pseudo disruptivo que uma das personagens de Lori Lethim apresenta. Apesar de clara e conscientemente se tratar de um filme B, não dá para ignorar a tentativa de apresentar uma narrativa reflexiva, mas que em uma metáfora metalinguística, tal como os conflitos retratados entre diretor/produtor/roteirista, soa incoerente como uma colcha de retalhos que não conseguiram costurar. Esperava, ao menos, mais entretenimento. Me soou enfadonho e sem um pingo de graça.
Uma produção de baixo orçamento, lamentável, que tenta mesclar elementos de suspense a uma trama melodramática insossa e que não decola em momento algum. O filme tenta se apoiar no carisma e personas de seu trio de protagonistas, que não apresentam o menor esforço para convencer a trama sem graça.
Diane Keaton está há anos presa no mesmo papel de Clube das Desquitadas, potencializando seus trejeitos a cada novo filme. Felizmente, a atriz possui carisma e consegue manter o interesse da audiência mesmo assim. Uma comédia efêmera, que pouco agrega, mas consegue tirar alguns sorrisos em momentos pontuais.
Filme do gênero home invasion que povoou o cinema americano entre metade dos ano 1980 e 1990 e com premissa bastante interessante. Não oferece grandes inovações na forma, nem mesmo no conteúdo. Contudo, tem uma abordagem eficiente que consegue prender a audiência no decorrer da trama. Mimi Rogers é linda e convincente. Já Gary Busey tem a aparência esperada do sociopata que interpreta, e demanda uma certa descrença para aceitar que a família acolheria um estranho que claramente não tem boas intenções.
A última temporada desta série só confirma que poderia ter sido uma minissérie e se encerrado em uma única temporada. É perceptível a queda na qualidade da primeira para as demais temporadas, e esta quinta foi para encerrá-la de maneira vergonhosa. O recurso das diferentes perspectivas, e que foram o grande destaque do primeiro arco, não agregam em absolutamente nada nesse fim, e serviram apenas para inserir personagens que tinham qualquer relação com a trama e foram descartados no decorrer dos episódios. A Janelle de Sanna Lathan, apresentada na quarta temporada, simplesmente some da trama sem que sua história tenha impacto. A discussão patética que tentam ensaiar sobre racismo e a relação interétnica é apagada, como se nunca houvesse acontecido, e ilustra perfeitamente bem o comentário de Whitney no primeiro episódio “Que legal que você é a namorada do meu pai!”.
Ainda mais problemático é o desenvolvimento da trama que trata das
acusações de assédio de Noah. São apresentadas de maneira superficial e como delírios de mulheres carentes e interesseiras, mas, nós que acompanhamos, sabemos quão problemáticas são as relações estabelecidas entre Noah e todas as mulheres que o rodeiam. Soou mais como uma resposta de Sarah Treem para as acusações de Ruth Wilson sobre o ambiente que a criadora fomentou nos bastidores do que um real comprometimento em discutir o assunto. Em uma série que muda a perspectiva a cada 20 min. para apresentar diferentes pontos de vista sobre os acontecimentos, o descaso sobre o tema só ajuda a reforçar as acusações de Wilson.
no futuro. Completamente desnecessário e deslocado do restante das tramas que almejava-se trabalhar. Chega a ser constrangedor os esforços para relacionar o futuro de Montauk com os acontecimentos que acompanhamos no decorrer das quatro temporadas anteriores.
Qualquer simpatia que nutria pela série se esvaiu com esses últimos episódios, que claramente não apresentavam qualquer direcionamento e pareceu ser uma temporada inteira de esquecíveis “fillers”.
Salvam-se Maura Tierney, impecável como Ellen e que carregou nas costas a maior parte da série, e Ruth Wilson, que conseguiu cair fora antes do barco afundar de vez!
Uma temporada completamente sem propósito. A premissa inicial se perde em vista da longevidade da série, que poderia ter sido encerrada em uma única temporada muito bem construída. Ruth Wilson já demonstrava má vontade, certamente decorrente dos problemas que vinha vivenciando nos bastidores, e sua personagem Alisson parece ter retrocedido uns 5 anos, e não evoluído. O recurso dos pontos de vista, que era o grande atrativo da primeira temporada, não têm a menor utilidade narrativa nesta temporada, não aprofundam personagens, muito menos oferecem perspectivas interessantes sobre o mesmo acontecimento. A qualidade decai incrivelmente em relação à temporada anterior, que já não foi grande coisa.
Provavelmente um dos piores trabalhos de Adrian Lyne. Depois de 20 anos sem lançar um filme sequer, parece que as engrenagens do diretor enferrujaram e custam a fazer esse filme funcionar. Apesar da temática perfeita para seu estilo, o resultado não engata em momento algum. Não há suspense suficiente e a trilha sonora fraquíssima não auxilia em nada a construção narrativa. A sensualidade pela qual seu trabalho é notório não desperta mais do que bocejos, seja na temática ou na forma. Ben Affleck e Ana de Armas não têm qualquer química, apesar de ambos estarem bem em seus papéis. Possivelmente um recurso para transpor a distância entre os personagens.
Lyne parece intentar uma revisita à sua carreira. Há elementos de Infidelidade e Atração Fatal, mas peca em desenvolver melhor suas pretensões, nunca alcançando o mesmo impacto das obras anteriores, ou estabelecendo uma identidade para o novo filme.
O início foi interessante, principalmente os momentos antes dos suspeitos se encontrarem, que deve acontecer lá pelo 3º episódio. Após isso uma sucessão de acontecimentos pouco interessantes e que, em sua maioria, não agregam nada à trama.
O episódio final e o momento da revelação me pareceram catastróficos.
Que Leo estava envolvido no próprio sequestro e Tara parecia ser cúmplice o espectador já desconfiava há alguns episódios, mas a forma morna como o que deveria ser o ápice da série acontece é bastante frustrante. No fim, como disse Natalie, tudo não passava de dos caprichos de mais um ricaço branco entediado.
Como mérito, a presença de Uma Thurman em uma personagem que desperta pouquíssimo interesse, mas não deixa de se valer da hipnótica persona da atriz.
Está disponível no YouTube. Um retrato interessante e curioso dos anos 60 e da estética camp que fez de "Batman & Robin" um sucesso na TV. Não por acaso, este "Wonder Woman - Who's Afraid of Diana Prince?" tem a mão do mesmo produtor da série do cavaleiro das trevas.
Estava imaginando um filme nos moldes de Krampus: O Terror de Natal, ou O Juramento, mas fui surpreendido com esse dolorido soco no estômago que coloca em questão nossos medos mais latentes em relação à finitude de nossas vidas. Um bom filme que balanceia humor e reflexão.
Jennifer Lopez até que vinha de uma boa fase. Premiada por seu papel em As Golpistas e com Uma Nova Chance, que apesar da baixa bilheteria é melhor do que qualquer comédia romântica que tenha sido protagonista. Porém, este Case Comigo consegue representar uma volta ao que ela já fez de mais apático em sua carreira, e traça um paralelismo com sua persona. Por vezes, soa como um desabafo, mas não se aprofunda em qualquer questão que possa render mais do que um sorriso sem graça. Química bem mais ou menos com Luke Wilson, que mais uma vez interpreta a si mesmo. Sarah Silverman consegue ser um refresco, mas seu personagem clichê e unidimensional não faz muito pelo trama.
Uma vergonha sem fim, como é habitual nas produções da Lifetime. Filme é força da expressão, produção capenga, que nunca engrena e constrange mais a cada cena mal desenvolvida.
Filmes biográficos costumam ser muito pouco inovadores e só conquistam em decorrência das personalidades retratadas. Este não foge a regra. É um trabalho muito mais de entrega de atores do que de inventidade criativa. Apesar de não ter qualquer semelhança física com a real Tammy Faye, Jessica Chastain faz uma bela atuação que convence, até mesmo com as incríveis variações de tamanho das próteses faciais que acorrem durante o longa. Possivelmente um dos trabalho de maior entrega física que a atriz já apresentou em sua carreira.
Andrew Garfield inicia o filme com interessantes cacoetes de fala, mas que desaparecem e retornam sem a menor explicação. A veia cômica de Showater é um dos maiores trunfos do filme. Seu trabalho na direção entrega um filme leve e divertido, que não ignora o humor. Contudo, não ultrapassa a fronteira com a ridicularização do casal Bakker.
Poucos filmes do gênero tem a perspectiva do protagonista masculino, e quase nenhuma delas oferece um bom resultado, que é o caso deste Giving It Up. Tipo de filme que já não descia muito bem na época em que foi produzido. Porém, 20 anos depois, com o olhar mais crítico e reflexivo, consegue ser muito pior. Comédia romântica sexista, mas acima de tudo, extremamente sem graça.
Alligator 2: A Mutação
2.3 32 Assista AgoraO primeiro tem um charme oitentista trash que passa longe dessa continuação.
Preto e Branco
2.7 16 Assista AgoraUm retrato do olhar exotizante do homem branco sobre a comunidade negra, típico dos ano 90. James Toback, que já havia exercitado seu ofício em produções bem questionáveis anteriormente, aborda o rap e o movimento hip-hop sobre uma perspectiva limitante, com uma roupagem independente, mas que, francamente, não acrescente nada além de lamentos à discussão. Um filme superficial e extremamente prepotente, que refletem bastante o ego do próprio autor.
Bem-Vindos à Austrália
3.6 3 Assista AgoraA série é o corte original filmado por Luhrmann para o filme de 2008. Apesar de muito ser acrescentado à história já apresentada, o conteúdo inédito não é realmente relevante, apesar de trazer um novo olhar para os povos aborígenes, muito mais contemplativo do que o filme fazia (o que não deixa de ser um sinal das transformações socioculturais dos últimos 15 anos). Nullah parece ser um personagem muito mais relevante, e o desfecho que trata de sua walkabout é mais coerente com esses novos valores que a série busca exaltar. Também é possível perceber o quão grandiosa seria a obra de Luhrmann, caso tivesse sido lançada como ele havia concebido. Além da longa duração, o filme trataria de diversas questões que sequer são pinceladas na versão original, dando ares muito mais épicos para sua obra. É uma série que pode agradar mais aos fãs do filme e os saudosos de épicos, mas como produto audiovisual não oferece grande entretenimento.
Mafia Mamma: De Repente Criminosa
2.7 28 Assista AgoraNão há dúvida que Toni Collette é extremamente talentosa e carismática, e graças a isso esse Mafia Mamma não é intragável. Sua personagem Kristin é cômica, mesmo com a construção fraquíssima que o roteiro lhe confere.
Alguns pontos do filme deixam bastante evidente que o filme sofreu na sala de edição (como a cena final dos snacks para a viagem de avião, que deveriam remeter a cena de abertura, que não faz parte do corte final) o que é estranho para uma comédia de 100 e tantos minutos e com uma trama bastante simplória.
Destaque negativo ainda para Monica Bellucci e sua Bianca, que mesmo presente em quase todas as cenas, tem uma construção pífia que beira o ridículo. Inclusive, há tantos anos que não via uma atuação da atriz que me questiona se ela realmente é talentosa com um roteiro ruim em mãos, ou se apenas disfarçou bem durante todo este tempo.
A Verdade Seja Dita (3ª Temporada)
2.9 2Consegue ser mais interessante do que a horrorosa temporada 2, mas é uma tarefa árdua manter a atenção do começo ao fim. A trama das garotas aliciadas não sustenta a temporada inteira, e a investigação sobre os envolvidos na quadrilha é de dar sono. Os pouquíssimos momentos entre a família são o que realmente conquista, pena que são tão raros e pontuais. A cada episódio a sensação de que deveriam se manter como uma série limitada com apenas uma temporada é refarçada. É uma pena, pois Octavia Spencer é extremamente talentosa e as oportunidades que têm de demonstrar seu potencial no cinema fora do typecasting são praticamente nulas.
The Requin: À Deriva
1.3 54 Assista AgoraA premissa, apesar de inverossímil, é até interessante. A ideia da cabana à deriva realmente me prendeu nos momentos iniciais que, a revelia dos efeitos fraquíssimos que refletem o orçamento enxuto, se mostra relativamente eficiente para a proposta de sobrevivência que o filme ensaia.
Porém, a impressão é que a metade final do filme toma um caminho completamente equivocado ao inserir as ameaças dos tubarões na trama. Claramente a produção não poderia arcar com um CGI melhor para compor os cenários e os tubarões, porém ao invés de assegurar o suspense contido no espaço do confinamento para driblar os problemas, o filme insere humor com piadas que são puro constrangimento, o que fica evidente até nas expressões de Alicia Silverstone.
Espantar o tubarão na paulada com uma tábua de 50cm ou as frases de efeito da luta utilizando o motor são difíceis de assistir sem corar de vergonha.
Para um filme de menos de 1h30min, pareceu durar uma eternidade. O final arrastado, se estendendo para a ação do confronto entre a personagem principal e o tubarão poderia ter sido apresentada 10 minutos antes sem que houvesse qualquer impacto no desenvolvimento da trama.
Nunca Visto
3.1 32 Assista AgoraCarmen Machi é hilária, mas a ideia do filme é uma sucessão de erros discursivos que não tem como defender, ainda mais em 2019. Extremamente incômodo e preconceituoso. Uma lamentável produção que poderia nunca ter visto a luz do dia.
De Volta à Escola de Horrores
2.3 23Como diversos outros comentários relatam, a escolha pela narrativa não cronológica não privilegia a história simplória e sem graça. As tramas parecem não se conectar, e é dificil de engolir o discurso pseudo disruptivo que uma das personagens de Lori Lethim apresenta. Apesar de clara e conscientemente se tratar de um filme B, não dá para ignorar a tentativa de apresentar uma narrativa reflexiva, mas que em uma metáfora metalinguística, tal como os conflitos retratados entre diretor/produtor/roteirista, soa incoerente como uma colcha de retalhos que não conseguiram costurar. Esperava, ao menos, mais entretenimento. Me soou enfadonho e sem um pingo de graça.
Feliz Natal
2.3 54 Assista AgoraCom 3 minutos de filme já estava torcendo pro Papai Noel. Personagens insuportáveis!
The Lazarus Child
1.8 1Uma produção de baixo orçamento, lamentável, que tenta mesclar elementos de suspense a uma trama melodramática insossa e que não decola em momento algum. O filme tenta se apoiar no carisma e personas de seu trio de protagonistas, que não apresentam o menor esforço para convencer a trama sem graça.
De Repente 70
2.6 31 Assista AgoraDiane Keaton está há anos presa no mesmo papel de Clube das Desquitadas, potencializando seus trejeitos a cada novo filme. Felizmente, a atriz possui carisma e consegue manter o interesse da audiência mesmo assim. Uma comédia efêmera, que pouco agrega, mas consegue tirar alguns sorrisos em momentos pontuais.
O Estranho
2.9 1 Assista AgoraFilme do gênero home invasion que povoou o cinema americano entre metade dos ano 1980 e 1990 e com premissa bastante interessante. Não oferece grandes inovações na forma, nem mesmo no conteúdo. Contudo, tem uma abordagem eficiente que consegue prender a audiência no decorrer da trama. Mimi Rogers é linda e convincente. Já Gary Busey tem a aparência esperada do sociopata que interpreta, e demanda uma certa descrença para aceitar que a família acolheria um estranho que claramente não tem boas intenções.
The Affair: Infidelidade (5ª Temporada)
3.8 43 Assista AgoraA última temporada desta série só confirma que poderia ter sido uma minissérie e se encerrado em uma única temporada. É perceptível a queda na qualidade da primeira para as demais temporadas, e esta quinta foi para encerrá-la de maneira vergonhosa.
O recurso das diferentes perspectivas, e que foram o grande destaque do primeiro arco, não agregam em absolutamente nada nesse fim, e serviram apenas para inserir personagens que tinham qualquer relação com a trama e foram descartados no decorrer dos episódios. A Janelle de Sanna Lathan, apresentada na quarta temporada, simplesmente some da trama sem que sua história tenha impacto. A discussão patética que tentam ensaiar sobre racismo e a relação interétnica é apagada, como se nunca houvesse acontecido, e ilustra perfeitamente bem o comentário de Whitney no primeiro episódio “Que legal que você é a namorada do meu pai!”.
Ainda mais problemático é o desenvolvimento da trama que trata das
acusações de assédio de Noah. São apresentadas de maneira superficial e como delírios de mulheres carentes e interesseiras, mas, nós que acompanhamos, sabemos quão problemáticas são as relações estabelecidas entre Noah e todas as mulheres que o rodeiam. Soou mais como uma resposta de Sarah Treem para as acusações de Ruth Wilson sobre o ambiente que a criadora fomentou nos bastidores do que um real comprometimento em discutir o assunto. Em uma série que muda a perspectiva a cada 20 min. para apresentar diferentes pontos de vista sobre os acontecimentos, o descaso sobre o tema só ajuda a reforçar as acusações de Wilson.
Lamentável também é o arco de Joanie
no futuro. Completamente desnecessário e deslocado do restante das tramas que almejava-se trabalhar. Chega a ser constrangedor os esforços para relacionar o futuro de Montauk com os acontecimentos que acompanhamos no decorrer das quatro temporadas anteriores.
Salvam-se Maura Tierney, impecável como Ellen e que carregou nas costas a maior parte da série, e Ruth Wilson, que conseguiu cair fora antes do barco afundar de vez!
The Affair: Infidelidade (3ª Temporada)
3.6 53 Assista AgoraUma temporada completamente sem propósito. A premissa inicial se perde em vista da longevidade da série, que poderia ter sido encerrada em uma única temporada muito bem construída. Ruth Wilson já demonstrava má vontade, certamente decorrente dos problemas que vinha vivenciando nos bastidores, e sua personagem Alisson parece ter retrocedido uns 5 anos, e não evoluído. O recurso dos pontos de vista, que era o grande atrativo da primeira temporada, não têm a menor utilidade narrativa nesta temporada, não aprofundam personagens, muito menos oferecem perspectivas interessantes sobre o mesmo acontecimento. A qualidade decai incrivelmente em relação à temporada anterior, que já não foi grande coisa.
Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira
2.3 349 Assista AgoraMisericórdia!
Águas Profundas
2.5 363 Assista AgoraProvavelmente um dos piores trabalhos de Adrian Lyne. Depois de 20 anos sem lançar um filme sequer, parece que as engrenagens do diretor enferrujaram e custam a fazer esse filme funcionar. Apesar da temática perfeita para seu estilo, o resultado não engata em momento algum. Não há suspense suficiente e a trilha sonora fraquíssima não auxilia em nada a construção narrativa. A sensualidade pela qual seu trabalho é notório não desperta mais do que bocejos, seja na temática ou na forma. Ben Affleck e Ana de Armas não têm qualquer química, apesar de ambos estarem bem em seus papéis. Possivelmente um recurso para transpor a distância entre os personagens.
Lyne parece intentar uma revisita à sua carreira. Há elementos de Infidelidade e Atração Fatal, mas peca em desenvolver melhor suas pretensões, nunca alcançando o mesmo impacto das obras anteriores, ou estabelecendo uma identidade para o novo filme.
Suspicion (1ª Temporada)
2.6 10O início foi interessante, principalmente os momentos antes dos suspeitos se encontrarem, que deve acontecer lá pelo 3º episódio. Após isso uma sucessão de acontecimentos pouco interessantes e que, em sua maioria, não agregam nada à trama.
O episódio final e o momento da revelação me pareceram catastróficos.
Que Leo estava envolvido no próprio sequestro e Tara parecia ser cúmplice o espectador já desconfiava há alguns episódios, mas a forma morna como o que deveria ser o ápice da série acontece é bastante frustrante. No fim, como disse Natalie, tudo não passava de dos caprichos de mais um ricaço branco entediado.
Como mérito, a presença de Uma Thurman em uma personagem que desperta pouquíssimo interesse, mas não deixa de se valer da hipnótica persona da atriz.
Wonder Woman - Who's Afraid of Diana Prince?
2.5 1Está disponível no YouTube. Um retrato interessante e curioso dos anos 60 e da estética camp que fez de "Batman & Robin" um sucesso na TV. Não por acaso, este "Wonder Woman - Who's Afraid of Diana Prince?" tem a mão do mesmo produtor da série do cavaleiro das trevas.
A Última Noite
2.9 85Estava imaginando um filme nos moldes de Krampus: O Terror de Natal, ou O Juramento, mas fui surpreendido com esse dolorido soco no estômago que coloca em questão nossos medos mais latentes em relação à finitude de nossas vidas. Um bom filme que balanceia humor e reflexão.
Case Comigo
3.1 106 Assista AgoraJennifer Lopez até que vinha de uma boa fase. Premiada por seu papel em As Golpistas e com Uma Nova Chance, que apesar da baixa bilheteria é melhor do que qualquer comédia romântica que tenha sido protagonista. Porém, este Case Comigo consegue representar uma volta ao que ela já fez de mais apático em sua carreira, e traça um paralelismo com sua persona. Por vezes, soa como um desabafo, mas não se aprofunda em qualquer questão que possa render mais do que um sorriso sem graça. Química bem mais ou menos com Luke Wilson, que mais uma vez interpreta a si mesmo. Sarah Silverman consegue ser um refresco, mas seu personagem clichê e unidimensional não faz muito pelo trama.
Open Marriage
0.9 2Uma vergonha sem fim, como é habitual nas produções da Lifetime. Filme é força da expressão, produção capenga, que nunca engrena e constrange mais a cada cena mal desenvolvida.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 637 Assista AgoraSe juntar só o que tem de melhor no primeiro e neste segundo filme continua sendo um filme horrível!
Os Olhos de Tammy Faye
3.3 177 Assista AgoraFilmes biográficos costumam ser muito pouco inovadores e só conquistam em decorrência das personalidades retratadas. Este não foge a regra. É um trabalho muito mais de entrega de atores do que de inventidade criativa. Apesar de não ter qualquer semelhança física com a real Tammy Faye, Jessica Chastain faz uma bela atuação que convence, até mesmo com as incríveis variações de tamanho das próteses faciais que acorrem durante o longa. Possivelmente um dos trabalho de maior entrega física que a atriz já apresentou em sua carreira.
Andrew Garfield inicia o filme com interessantes cacoetes de fala, mas que desaparecem e retornam sem a menor explicação. A veia cômica de Showater é um dos maiores trunfos do filme. Seu trabalho na direção entrega um filme leve e divertido, que não ignora o humor. Contudo, não ultrapassa a fronteira com a ridicularização do casal Bakker.
Giving It Up
0.8 1Poucos filmes do gênero tem a perspectiva do protagonista masculino, e quase nenhuma delas oferece um bom resultado, que é o caso deste Giving It Up. Tipo de filme que já não descia muito bem na época em que foi produzido. Porém, 20 anos depois, com o olhar mais crítico e reflexivo, consegue ser muito pior. Comédia romântica sexista, mas acima de tudo, extremamente sem graça.