Normalmente, apesar de gostar de romances, não costumo assistir muitos filmes por ser "mais do mesmo" e "água com açúcar", mas precisei assistir esse.
O filme é de uma delicadeza que não se vê com frequência.
As cenas finais, por exemplo, faz qualquer marmanjo chorar. Isso tudo se dá pelas ótimas atuações:
Clint Eastwood, que atua e dirige, protagoniza um homem maduro e também, apaixonado, sem perder o charme. Até chorou no filme!
Agora, o que dizer da excelente Meryl Streep? A começar pela sua beleza radiante, interpretando uma mulher casada, com uma vida pacata e sem emoções, que só queria amar e ser amada... Mas e a culpa pela traição?
Quem me conhece sabe que sou totalmente contra traições, pois não há justificativas. Mas compreendo totalmente a situação dela. É difícil negar e evitar uma paixão quando ela vêm com tudo. As cenas finais são tão carregadas de emoções que é impossível não se emocionar...
Clint sabia o que estava fazendo.
O filme mostra, de verdade, o que é o amor: sem baixaria, prazeres carnais rasos e gratuitos e respeito mútuo, que deveria ser o mínimo entre casais.
Talvez, no caso deles, tenha sido apenas uma forte paixão que os "pegou" em um dado momento...Quem dirá que se amariam e permaneceriam juntos por toda a vida caso ela tomasse a decisão de ficar com ele?
Se tratando de uma produção da Netflix não dá pra esperar muita coisa, mas não decepciona quem gosta de um filme passatempo e que desliga o cérebro pra um filmeco desses. E pra quem gosta de violência e banhos de sangue vai curtir.
Obviamente o roteiro é irritante, tratando o espectador como besta em diversos momentos com uso de artifícios ridículos e irreais.
Virou moda falar mal de filmes remakes que, por definição, não conseguem ser tão bons. Sabendo disso, não tem porque achar o filme um lixo sendo que cumpre o que promete, sem mais nem menos.
AVISO: Tem um perfil fake aqui xingando quem não concorda com ela. O perfil é Carmela Soprano. Me ofendeu gratuitamente e me bloqueou em seguida, como uma boa covarde. Só tomem cuidado. Tem gente que nem sabe discordar com educação.
*ALERTA DE SPOILER (NÃO CONSEGUI COLOCAR ANTES, SINTO MUITO)*
Percebo que as pessoas estão cada vez mais exigentes.
O filme cumpre o que promete, é simples de entender, não é difícil.
"ah, mas o primeiro é melhor".
Ora, obviamente que é. Mas não significa que não se deva reconhecer a qualidade deste segundo filme que, por sinal, soube reaproveitar e reutilizar a fórmula do antecessor. Tem violência, ação e suspense, além das ótimas atuações, principalmente da menina.
Pelo menos souberam encerrar de uma vez...Só faltava ele ficar vivo e mandar bala com um terceiro filme.
Quando eu falo bem de found footage, é porque é bom mesmo, sério. Quem gosta do gênero, recomendo fortemente.
Demora pra conquistar no começo, mas depois é um espetáculo de te deixar vidrado e cagando de medo. Em alguns momentos tive que tirar da tela cheia por conta da qualidade assustadora, ainda mais pelo fato de ter visto à noite.
Não é a toa que o gênero found footage é um dos meus favoritos: quando querem fazer algo bom, conseguem, sem enrolações tão longas e cumprindo o que promete.
Esse é da série FILMES QUE NÃO ME LEMBRO TER ASSISTIDO, MAS VOU ASSISTIR MESMO ASSIM.
Não é à toa que é um filme famoso. A qualidade técnica impecável junto com as ótimas atuações tornam Os Outros um dos melhores filmes de terror psicológicos de todos os tempos. As pistas deixadas ao longo do filme tornam mais interessantes e quase que previsíveis, mas longe de ser esperado.
O que mais me chamou a atenção foi a fotografia, além da história ser interessante. Só é difícil de assistir pelo fato de ser cansativo e arrastado e olha que o filme nem é longo.
A cena do padre chorando na igreja é ótima e demonstra o quão culpado se sente.
Não é porque é filme brasileiro e antigo que é ótimo. Disso ninguém vai me convencer do contrário.
Já digo de cara que é um filme cansativo e não tão empolgante, apesar de envolver até o final. Não conheço muito a respeito da política americana, portanto, não sou capaz de opinar sobre.
No mais, poderia ter sido mais curto. Definitivamente não é um dos melhores do grande Spielberg.
O BRASILEIRO PRECISA PARAR DE SE EMOCIONAR COM TUDO!
QUANDO O HYPE É MAIOR DO QUE O FILME
The Batman é um filme mais policial do que de super herói: traz uma nova abordagem para o personagem título até então não vista antes no Cinema com tamanha dedicação.
A vibe investigativa de detetive, como se fosse um filme de suspense, consegue ser interessante de se acompanhar, prendendo a atenção sem perceber o tempo que se passa, porém, até determinado momento.
Há uma tentativa de ser inteligente…
Mas será que consegue? Me parece que não.
É um filme que não sai do lugar, não evolui.
Muitas informações jogadas com um desenvolvimento lento.
A metragem excessivamente longa, ao meu ver, dá-se por conta de todo o envolvimento político que atua como se estivesse em um jogo de batata quente eterno, o que compromete a execução da trama, tornando-a arrastada e cansativa em alguns momentos.
Visualmente falando é um filme bonito e atraente.
Os planos lembram muito uma história em quadrinhos e em outros momentos traz o espectador para dentro das cenas.
É instigante ao ponto de fazer o espectador ficar vidrado para aguardar o que vai acontecer, enquanto é desenrolado um clima de suspense entre um jogo de gato e rato interessante.
O problema mesmo mora na duração.
SERÁ QUE PATTINSON É O BATMAN DEFINITIVO?
Robert Pattinson, é um bom ator, disso não se pode negar.
Talvez tenha trazido a personificação perfeita do Batman até então, mas o mesmo não pode ser dito a respeito do seu alter ego.
O herói funciona bem quando estimulado da maneira correta. Apesar de ser novo nesse “cargo de vigilante noturno”, demonstra as habilidades já conhecidas do personagem, entregando bons momentos de lutas e fúria. Infelizmente algumas das habilidades mais famosas do herói foram ignoradas e esquecidas por Matt Reeves.
Essas questões são até consideráveis dado o fato do morcego estar no início da vida de herói e se aprimorando aos poucos…
Nota-se um Batman mais humanizado, mais vulnerável e quase que imaturo emocionalmente ao ser tomado por desejos de ódio e vingança, o que o torna mais realista com atitudes justificáveis em relação à sua postura enquanto herói.
Bruce Wayne, por outro lado, é uma versão meio emo e depressiva do Batman, só que sem o uniforme. Não marca presença.
Se ainda vai mudar, não se sabe.
Apesar de combinar com toda a atmosfera depressiva e suja de Gotham, Pattinson não convence como o filantropo bilionário, pelo menos não até agora. Entretanto, se dá pelo fato de ser o Bruce mais jovem já visto até agora no cinema.
Charada é um bom vilão e marcou presença, mas suas motivações já são batidas: o julgamento social a respeito de corruptos no meio político e policial não é inovador, já tá mais do que saturado.
O roteiro, por si só, não inova em nada. Torna-se chato com o excesso de informações sobre fulano e ciclano.
Mulher Gato - muito pouco parecida com a personagem de outros filmes - não teve utilidade ou relevância na história, só foi acrescentada para fazer ligação com um personagem importante somente para dizer que não estava lá sem motivos.
Precisaram dar um par romântico para o Batman…
Ao menos a atriz se destaca ao entregar uma boa performance, tornando a personagem quase que interessante, despertando a curiosidade a respeito de sua atuação nos futuros filmes.
Quanto ao terceiro ato do filme: diria que é quase que decepcionante.
Tudo é feito às pressas que sequer dá tempo de aproveitar as cenas, as lutas e os conflitos causados pelo Charada e seus seguidores. Um Batman que, parece muito despreparado dado seu tempo de atuação nas ruas de Gotham, não colabora e parece fraco.
Se o filme não fosse tão longo, daria para trabalhar melhor o final, principalmente na resolução dos problemas.
Esse é mais um defeito causado pela metragem extensa.
Aliás, falando novamente a respeito dos personagens, não há nenhuma tentativa de identificação com eles. Não se estimula a empatia do espectador, ou seja, não sofremos nem torcemos, somente em raras ocasiões.
CHEGOU A HORA DE COLOCAR OS PINGOS NOS IS
Agora, algumas observações, forçadas de barra e falhas para encerrar:
Acontece uma explosão na cara do Batman, literalmente, e o boneco sai inteiro, sem nenhum arranhão na parte descoberta do rosto. É chamar o espectador de idiota.
Enquanto o Batman estava inconsciente, dava tempo dos policiais tirarem a máscara dele com tempo de sobra até ele acordar, mas não… Resolvem tentar quando ele acorda.
Penguin sofre um puta acidente de carro e sai inteiro, sem machucado ou tonto.
Batman educado que bate na porta pra entrar… Sério isso? Cadê o lado sombrio e habilidoso ao entrar em lugares sem ser notado, se escondendo e observando tudo sem ser pego?
Não se vê praticamente nada da mansão e da caverna do Bruce.
Charada é o único que chama o Batman pelo nome, sendo que nem a cidade o conhece, quanto mais seu nome.
Menções clichês sobre segredos e escândalos familiares revelados. Pensa numa coisa batida e que já cansou de se ver…
É assim que encerro minha análise a respeito de um dos filmes mais aguardados de todos os tempos: levemente decepcionado, mas muito longe de ser ruim.
É necessário assistir mais uma vez para que se tenha uma visão mais analítica e definitiva… mas por hora é isso que penso a respeito de The Batman.
O brasileiro precisa, urgentemente, parar de colocar filmes no pedestal como se fossem isentos de críticas e defeitos…
O que fizeram com No Way Home vai entrar para a história.
Se mesmo com um Batman em construção foi possível se contentar com suas qualidades, imagina quando estiver pronto!
Que venha a sequência… com mais qualidade e menos metragem.
Tenho a leve impressão de que esse melhorou um pouco em relação à bomba que foi o último de 2018.
Veja bem, eu disse que melhorou, não que é muito bom.
Esse foi mais "assistível", eu diria. As mortes foram bem feitas, e a história de caça ao Michael continua. Mas não posso deixar de comentar alguns pontos:
Michael é quase que imortal, isso já é um fato desde o segundo filme dirigido por Carpenter. Esse mito que Michael não é humano é até interessante, e deixa o filme mais tenso ainda. Agora, mais uma vez perderam a oportunidade de matar o Michael direito. Ora, a cidade estava com sangue nos olhos e na hora que pode matá-lo, só espanca um pouquinho e a moça finaliza com uma facadinha?
Será que conhecem mesmo o Michael? No final do primeiro filme, Laurie e sua turma poderiam ter estripado o cara, acabado com a raça dele, mas não. "Deixa que o fogo termina". Aham, confia. Falando na Jamie, a atriz deve ter ficado feliz em ter aparecido pouco e engordado sua conta bancária, pois nem pra protagonizar o filme o fez... Apesar que não fez tanta falta.
E nesse filme fizeram a mesma coisa. O filme usa desculpinhas para não acabar logo com o Michael, afinal, a produtora precisa de dinheiro pra fazer - pasmem! - mais um filme. Mais um que Michael mata todo mundo e no final é pego, violentado de leve e... já sabem o resto. Mas creio que o próximo será o último. No passado o xerife nem pra matar o Michael com o tiro. Motivo: porque não. Simples. A cidade só se arma com armas brancas, e apenas dois com armas de fogo. É brincadeira?!
Enfim, dá pra passar o tempo sem esperar muita coisa. Bom mesmo são os antigos.
É diferenciado dos outros filmes da franquia, mas ainda sim interessante de certo modo.
Não tem tanta conversinha fiada pra enrolar o espectador como fazem a maioria dos filmes de found footage, um gênero que gosto muito. Aliás, falando nisso, o filme alterna entre câmera dos personagens e câmera fictícia, o que ajudou de certa forma, mas ainda preferiria que o filme fosse totalmente feito em found.
O filme tem uns furos e clichês que já cansaram o público há tempos, porém, o final é bem assustador e bem feito. Um espetáculo bizarro e macabro.
Essa franquia é da série "já deu o que tinha", mas que enquanto existir tenho quase certeza que continuarei assistindo. Os dois primeiros ainda são os melhores.
Pra quem é curioso como eu, vai fundo. Recentemente terminei o bom livro do Erich von Daniken e resolvi assistir esse documentário que de forma alguma se aprofunda nos achados arqueológicos como faz Daniken em seu livro.
Mas pra quem gosta desse tipo de assunto, vale a pena. Até hoje não vi ninguém refutar todas as pesquisas e teorias citadas no livro.
O filme tem um tom depressivo-futurista e a trama é até interessante.
É claro que poderia ter sido bem melhor, mas tem uma história regular e não tão cativante, apesar de que mantém a atenção por um bom tempo.
Assisti mais por causa do Hugh Jackman, que é um dos meus atores favoritos. Aliás, não só ele, como o elenco todo está ótimo. Até porque são eles que carregam o filme nas costas, por se depender da trama...
Esperava bem mais. Vale a pena conferir pra quem gosta do Hugh.
Pessoal continua dando nota baixa pra um filme cujo objetivo é diversão. É claro que tem uns furos, mas dá pra passar o tempo. Pelo menos neste filme algumas coisas foram explicadas, diferentemente do primeiro. As salas foram tão criativas e tensas como no primeiro filme.
Enfim, se houver um terceiro filme, espero que seja melhor, mais elaborado e com uma trama mais fechada, senão, não adianta fazer 900 filmes e estragar tudo...
A Caça é um filme ambíguo e se tem uma coisa que gosto em filmes assim é a possibilidade de cada um interpretar à sua maneira, dada as proporções e com honestidade, é claro.
Este filme dinamarquês, bem profundo, assim como o cinema europeu como um todo, é um retrato da realidade. Aborda não só a posição de um homem acusado injustamente de um crime horrendo e a forma como a sociedade hipócrita lida com isso, como também não "passa a mão na cabeça" do protagonista, como se ele de fato fosse culpado.
O filme tem muitos detalhes que passam despercebidos, portanto, sugiro que assistam com atenção. Entretanto, é aberto a muitas interpretações não apenas do final, mas do filme como um todo. Vejamos:
O pai da Klara, o barbudo, age de forma estranha em alguns momentos do filme, como por exemplo no final, em que chega no quarto da filha. A fotografia passa uma sensação desconfortável quando ele chega no quarto, escuro, com postura suspeita e estranha, sob o ponto de vista da menina que estava deitada. É pra se pensar...
Também pensei que pode ter sido o próprio irmão da Klara que a abusou, apesar de que este apareceu poucas vezes no filme. No começo, quando ele e o amigo mostram uma imagem pornográfica para Klara, a mesma fica chocada e a partir de então começa o caso de denúncia. Em outros momentos, o irmão age de forma suspeita e até chora. Será que se arrependeu do que ele e seu amigo fizeram? Será que Klara associou a imagem pornográfica (que é de uma mulher segurando um pênis ereto; descrição esta usada pela menina) ao Lucas após este ter dado um basta na menina na creche, e, portanto, criou-se uma imagem pedófila e negativa do protagonista? Não vejo muita gente citar a imagem pornográfica no começo, como se fosse um detalhe bobo e indiferente.
Mas pode ser que o Lucas realmente seja culpado. O padrinho do filho do Lucas cita detalhes sobre um suposto porão - que inclusive nem existe na casa do protagonista. Será que Lucas abusava dela e das crianças na casa dele? E será que fez a Klara "guardar esse segredinho" entre eles e "vida que segue", segundo o filnal?
Pode ser que o irmão da Klara, no final, na frente do quadro, retratado com Cervo, seja um dos alvos do Lucas, este que sempre saia para caçar, assim como ele "caça" suas vítimas. O tiro no final pode ter sido um aviso de que, não importa o que aconteça, há quem saiba de suas intenções. Mas se for isso mesmo, por que nunca relatou sobre? É compreensível que homens sentem-se mais sujos e envergonhados, portanto, é compreensível.
Enfim, é um baita filme que mostra como a vida de um homem pode acabar por causa de algo que não se sabe ao certo. Quem é homem vai entender melhor o que o Lucas sentiu.
Analisando friamente é um filme sofrível e longo...
A premissa é interessante, mas não se explica no decorrer do filme. Parece que não chega a lugar algum. O roteiro é extremamente preguiçoso, mas por outro lado, a direção acerta em cheio quanto à atmosfera de tensão e ansiedade em diversas cenas.
Ponto positivo para a atuação da Chloe, não me lembrava que atuava tão bem assim. Se esforçou e se dedicou bastante. Mas uma pena que esteja aceitando essas bombas...
“Apesar de alguns deslizes, legado de Wes Craven é respeitado com proveito e dedicação” Nota 8.0
É difícil falar de Pânico 5 quando se assiste apenas uma vez, mas há considerações a serem discutidas. É inegável que essa dupla de diretores, praticamente, renovaram o gênero terror e slasher para os cinemas, acertando em cheio com o ótimo e debochado Casamento Sangrento.
Dessa vez são responsáveis por um quinto filme de uma das maiores franquias do terror, após a morte do grande Wes Craven. Pensava que, desde o começo, era um projeto arriscado.
Mas Pânico (2022) surpreende e mostra que esses dois diretores sabem trabalhar. Mesmo com poucas inovações - afinal, não tem mais o que inventar para infernizar a vida da coitada da Sidney - o filme retoma as características dos filmes anteriores. O clima de tensão e medo com pegadinhas desperta sentimentos ansiosos no espectador, mesmo com o uso de alguns jump scares.
As boas atuações realçam o talento do elenco jovem e não escondem a participação do elenco original e antigo.
Devo apontar algumas coisas que passaram batido e tornam-se forçadas e furadas.
Ora, a garota da cena de abertura sofre diversas perfurações e é finalizada - pelo menos é o que aparenta - em offscreen no momento em que surge o letreiro do filme. O que dá a entender? Que ela foi morta, é claro! Mas sobrevive e vai parar num hospital.
Agora, falando em hospital: Por que o hospital estava extremamente vazio e escuro na cena em que a moça machucada é atacada? Não há mais nenhum paciente, funcionário, enfermeiro… ninguém? Forçaram a barra! Parecia hospital de filme pós apocalíptico.
As regras, apesar de terem sido consideradas, não serviram de nada na prática. Os pouquíssimos policiais existentes da cidade, com exceção no final do filme, sequer fizeram algo. Se o assassino era uma das pessoas do grupo, por que não prenderam todos ou algo assim até que tudo terminasse? Sabendo das regras, os amigos agem como irresponsáveis, a maioria.
Quanto à morte do Dewey, não sei bem se gostei ou não… Teria que assistir ao filme novamente. O certo é que foi violenta e inesperada. Aliás, feita pra chocar mesmo, pois o personagem era legal. Só o luto de 5 minutos da Gale que não causou tanto peso dramático e o coitado sequer teve um tipo de homenagem ou funeral.
A motivação dos vilões, que não chega à altura das anteriores, mantém ligação metalinguística que a própria franquia já havia criado, tornando-se, assim, criativa e aceitável. Afinal, como disse anteriormente, de causas ligadas diretamente à Sidney já não tem mais.
Mesmo com falhas “aceitáveis”, Pânico garante e mantém o ritmo contagiante dos filmes anteriores e acrescenta um gosto de “quero mais”, desejo este que a franquia sempre conseguiu despertar no público. A violência mais explícita e realista engrandeceu o gênero dos filmes até então.
PÂNICO é uma franquia de qualidade que dificilmente decepciona e entrega o mínimo que os fãs sempre esperam sem “perder o fio da meada”: sangue, medo, horror e matança.
O filme é uma graça e aqui Daniel Rezende está mais amadurecido.
O primeiro filme foi uma boa surpresa; as crianças que gostam mais. Mas é claro que não é ruim. Mas este Lições conseguiu ser melhor que o primeiro pelo fato de não haver enrolações, ir direto ao ponto, trabalhar bem as emoções e os personagens - estes que são diversos - sem complicações. Aqui, os atores estão melhores e mais confortáveis talvez?! Falando em atores devo destacar as caracterizações: Do Contra é engraçado e carismático, assim como Tina, Rolo, Dudu, Marina, etc. O único personagem que não achei semelhante ao gibi é o Franjinha.
Agora, volto a repetir o que me incomoda em produções nacionais: o áudio. Será que eu sou o único que se incomoda com isso? Não é possível! Em diversos momentos não se entende o que os atores falam, ainda mais o Cebolinha que fala errado - infelizmente de forma meio forçada pelo ator mirim. Fora que o cinema em que assisti ecoava o som por se tratar de um cineclube extremamente antigo e famoso da minha cidade. O bom é que paguei apenas 5 reais, mas pelo menos me diverti.
Que venha o terceiro filme! A cena pós créditos revela que vem coisa boa pela frente.
"Retrato perfeito da sociedade, dos negacionistas e da família do presidente, das distrações do dia a dia e.... Ah, perai que vai começar o BBB. O Fulaninho ficou com a Fulaninha? :o"
As Pontes de Madison
4.2 840 Assista AgoraAs Pontes de Madison é uma poesia visual.
Normalmente, apesar de gostar de romances, não costumo assistir muitos filmes por ser "mais do mesmo" e "água com açúcar", mas precisei assistir esse.
O filme é de uma delicadeza que não se vê com frequência.
As cenas finais, por exemplo, faz qualquer marmanjo chorar. Isso tudo se dá pelas ótimas atuações:
Clint Eastwood, que atua e dirige, protagoniza um homem maduro e também, apaixonado, sem perder o charme. Até chorou no filme!
Agora, o que dizer da excelente Meryl Streep? A começar pela sua beleza radiante, interpretando uma mulher casada, com uma vida pacata e sem emoções, que só queria amar e ser amada... Mas e a culpa pela traição?
Quem me conhece sabe que sou totalmente contra traições, pois não há justificativas. Mas compreendo totalmente a situação dela. É difícil negar e evitar uma paixão quando ela vêm com tudo. As cenas finais são tão carregadas de emoções que é impossível não se emocionar...
Clint sabia o que estava fazendo.
O filme mostra, de verdade, o que é o amor: sem baixaria, prazeres carnais rasos e gratuitos e respeito mútuo, que deveria ser o mínimo entre casais.
Talvez, no caso deles, tenha sido apenas uma forte paixão que os "pegou" em um dado momento...Quem dirá que se amariam e permaneceriam juntos por toda a vida caso ela tomasse a decisão de ficar com ele?
Enfim, baita produção do gênero. Assistam!
Uma Mente Brilhante
4.3 1,7K Assista AgoraO toque de Ron Howard deixa essa cinebiografia delicada e emocionante, mas Russell Crowe carrega o filme nas costas. Ótima atuação.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface
2.2 697 Assista AgoraSe tratando de uma produção da Netflix não dá pra esperar muita coisa, mas não decepciona quem gosta de um filme passatempo e que desliga o cérebro pra um filmeco desses. E pra quem gosta de violência e banhos de sangue vai curtir.
Obviamente o roteiro é irritante, tratando o espectador como besta em diversos momentos com uso de artifícios ridículos e irreais.
Virou moda falar mal de filmes remakes que, por definição, não conseguem ser tão bons. Sabendo disso, não tem porque achar o filme um lixo sendo que cumpre o que promete, sem mais nem menos.
O Homem nas Trevas 2
3.0 465 Assista AgoraAVISO: Tem um perfil fake aqui xingando quem não concorda com ela. O perfil é Carmela Soprano. Me ofendeu gratuitamente e me bloqueou em seguida, como uma boa covarde. Só tomem cuidado. Tem gente que nem sabe discordar com educação.
O Homem nas Trevas 2
3.0 465 Assista Agora*ALERTA DE SPOILER (NÃO CONSEGUI COLOCAR ANTES, SINTO MUITO)*
Percebo que as pessoas estão cada vez mais exigentes.
O filme cumpre o que promete, é simples de entender, não é difícil.
"ah, mas o primeiro é melhor".
Ora, obviamente que é. Mas não significa que não se deva reconhecer a qualidade deste segundo filme que, por sinal, soube reaproveitar e reutilizar a fórmula do antecessor. Tem violência, ação e suspense, além das ótimas atuações, principalmente da menina.
Pelo menos souberam encerrar de uma vez...Só faltava ele ficar vivo e mandar bala com um terceiro filme.
Enfim, é um passatempo que vai direto ao ponto.
Gonjiam: Manicômio Assombrado
3.0 110 Assista AgoraQuando eu falo bem de found footage, é porque é bom mesmo, sério. Quem gosta do gênero, recomendo fortemente.
Demora pra conquistar no começo, mas depois é um espetáculo de te deixar vidrado e cagando de medo. Em alguns momentos tive que tirar da tela cheia por conta da qualidade assustadora, ainda mais pelo fato de ter visto à noite.
Não é a toa que o gênero found footage é um dos meus favoritos: quando querem fazer algo bom, conseguem, sem enrolações tão longas e cumprindo o que promete.
Gonjiam: Manicômio Assombrado
3.0 110 Assista AgoraSinceramente, não entendo a nota baixa. Imagino o tipo de filme que eles gostam do gênero...
Os Outros
4.1 2,5K Assista AgoraEsse é da série FILMES QUE NÃO ME LEMBRO TER ASSISTIDO, MAS VOU ASSISTIR MESMO ASSIM.
Não é à toa que é um filme famoso. A qualidade técnica impecável junto com as ótimas atuações tornam Os Outros um dos melhores filmes de terror psicológicos de todos os tempos. As pistas deixadas ao longo do filme tornam mais interessantes e quase que previsíveis, mas longe de ser esperado.
Morbius
2.3 521Tem que ter coragem pra ver essa bomba nos cinemas mesmo, ainda mais com ingresso caro kkk. Só vou esperar o bom torrent, e olhe lá.
O Padre e a Moça
3.9 51O que mais me chamou a atenção foi a fotografia, além da história ser interessante. Só é difícil de assistir pelo fato de ser cansativo e arrastado e olha que o filme nem é longo.
A cena do padre chorando na igreja é ótima e demonstra o quão culpado se sente.
Não é porque é filme brasileiro e antigo que é ótimo. Disso ninguém vai me convencer do contrário.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraJá digo de cara que é um filme cansativo e não tão empolgante, apesar de envolver até o final. Não conheço muito a respeito da política americana, portanto, não sou capaz de opinar sobre.
No mais, poderia ter sido mais curto. Definitivamente não é um dos melhores do grande Spielberg.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraSENTA que lá vem textão.
O BRASILEIRO PRECISA PARAR DE SE EMOCIONAR COM TUDO!
QUANDO O HYPE É MAIOR DO QUE O FILME
The Batman é um filme mais policial do que de super herói: traz uma nova abordagem para o personagem título até então não vista antes no Cinema com tamanha dedicação.
A vibe investigativa de detetive, como se fosse um filme de suspense, consegue ser interessante de se acompanhar, prendendo a atenção sem perceber o tempo que se passa, porém, até determinado momento.
Há uma tentativa de ser inteligente…
Mas será que consegue? Me parece que não.
É um filme que não sai do lugar, não evolui.
Muitas informações jogadas com um desenvolvimento lento.
A metragem excessivamente longa, ao meu ver, dá-se por conta de todo o envolvimento político que atua como se estivesse em um jogo de batata quente eterno, o que compromete a execução da trama, tornando-a arrastada e cansativa em alguns momentos.
Visualmente falando é um filme bonito e atraente.
Os planos lembram muito uma história em quadrinhos e em outros momentos traz o espectador para dentro das cenas.
É instigante ao ponto de fazer o espectador ficar vidrado para aguardar o que vai acontecer, enquanto é desenrolado um clima de suspense entre um jogo de gato e rato interessante.
O problema mesmo mora na duração.
SERÁ QUE PATTINSON É O BATMAN DEFINITIVO?
Robert Pattinson, é um bom ator, disso não se pode negar.
Talvez tenha trazido a personificação perfeita do Batman até então, mas o mesmo não pode ser dito a respeito do seu alter ego.
O herói funciona bem quando estimulado da maneira correta. Apesar de ser novo nesse “cargo de vigilante noturno”, demonstra as habilidades já conhecidas do personagem, entregando bons momentos de lutas e fúria. Infelizmente algumas das habilidades mais famosas do herói foram ignoradas e esquecidas por Matt Reeves.
Essas questões são até consideráveis dado o fato do morcego estar no início da vida de herói e se aprimorando aos poucos…
Nota-se um Batman mais humanizado, mais vulnerável e quase que imaturo emocionalmente ao ser tomado por desejos de ódio e vingança, o que o torna mais realista com atitudes justificáveis em relação à sua postura enquanto herói.
Bruce Wayne, por outro lado, é uma versão meio emo e depressiva do Batman, só que sem o uniforme. Não marca presença.
Se ainda vai mudar, não se sabe.
Apesar de combinar com toda a atmosfera depressiva e suja de Gotham, Pattinson não convence como o filantropo bilionário, pelo menos não até agora. Entretanto, se dá pelo fato de ser o Bruce mais jovem já visto até agora no cinema.
Charada é um bom vilão e marcou presença, mas suas motivações já são batidas: o julgamento social a respeito de corruptos no meio político e policial não é inovador, já tá mais do que saturado.
O roteiro, por si só, não inova em nada. Torna-se chato com o excesso de informações sobre fulano e ciclano.
Mulher Gato - muito pouco parecida com a personagem de outros filmes - não teve utilidade ou relevância na história, só foi acrescentada para fazer ligação com um personagem importante somente para dizer que não estava lá sem motivos.
Precisaram dar um par romântico para o Batman…
Ao menos a atriz se destaca ao entregar uma boa performance, tornando a personagem quase que interessante, despertando a curiosidade a respeito de sua atuação nos futuros filmes.
Quanto ao terceiro ato do filme: diria que é quase que decepcionante.
Tudo é feito às pressas que sequer dá tempo de aproveitar as cenas, as lutas e os conflitos causados pelo Charada e seus seguidores. Um Batman que, parece muito despreparado dado seu tempo de atuação nas ruas de Gotham, não colabora e parece fraco.
Se o filme não fosse tão longo, daria para trabalhar melhor o final, principalmente na resolução dos problemas.
Esse é mais um defeito causado pela metragem extensa.
Aliás, falando novamente a respeito dos personagens, não há nenhuma tentativa de identificação com eles. Não se estimula a empatia do espectador, ou seja, não sofremos nem torcemos, somente em raras ocasiões.
CHEGOU A HORA DE COLOCAR OS PINGOS NOS IS
Agora, algumas observações, forçadas de barra e falhas para encerrar:
Acontece uma explosão na cara do Batman, literalmente, e o boneco sai inteiro, sem nenhum arranhão na parte descoberta do rosto. É chamar o espectador de idiota.
Enquanto o Batman estava inconsciente, dava tempo dos policiais tirarem a máscara dele com tempo de sobra até ele acordar, mas não… Resolvem tentar quando ele acorda.
Penguin sofre um puta acidente de carro e sai inteiro, sem machucado ou tonto.
Batman educado que bate na porta pra entrar… Sério isso? Cadê o lado sombrio e habilidoso ao entrar em lugares sem ser notado, se escondendo e observando tudo sem ser pego?
Não se vê praticamente nada da mansão e da caverna do Bruce.
Charada é o único que chama o Batman pelo nome, sendo que nem a cidade o conhece, quanto mais seu nome.
Menções clichês sobre segredos e escândalos familiares revelados. Pensa numa coisa batida e que já cansou de se ver…
É assim que encerro minha análise a respeito de um dos filmes mais aguardados de todos os tempos: levemente decepcionado, mas muito longe de ser ruim.
É necessário assistir mais uma vez para que se tenha uma visão mais analítica e definitiva… mas por hora é isso que penso a respeito de The Batman.
O brasileiro precisa, urgentemente, parar de colocar filmes no pedestal como se fossem isentos de críticas e defeitos…
O que fizeram com No Way Home vai entrar para a história.
Se mesmo com um Batman em construção foi possível se contentar com suas qualidades, imagina quando estiver pronto!
Que venha a sequência… com mais qualidade e menos metragem.
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 683 Assista AgoraTenho a leve impressão de que esse melhorou um pouco em relação à bomba que foi o último de 2018.
Veja bem, eu disse que melhorou, não que é muito bom.
Esse foi mais "assistível", eu diria. As mortes foram bem feitas, e a história de caça ao Michael continua. Mas não posso deixar de comentar alguns pontos:
Michael é quase que imortal, isso já é um fato desde o segundo filme dirigido por Carpenter. Esse mito que Michael não é humano é até interessante, e deixa o filme mais tenso ainda. Agora, mais uma vez perderam a oportunidade de matar o Michael direito. Ora, a cidade estava com sangue nos olhos e na hora que pode matá-lo, só espanca um pouquinho e a moça finaliza com uma facadinha?
Será que conhecem mesmo o Michael? No final do primeiro filme, Laurie e sua turma poderiam ter estripado o cara, acabado com a raça dele, mas não. "Deixa que o fogo termina". Aham, confia. Falando na Jamie, a atriz deve ter ficado feliz em ter aparecido pouco e engordado sua conta bancária, pois nem pra protagonizar o filme o fez... Apesar que não fez tanta falta.
E nesse filme fizeram a mesma coisa. O filme usa desculpinhas para não acabar logo com o Michael, afinal, a produtora precisa de dinheiro pra fazer - pasmem! - mais um filme. Mais um que Michael mata todo mundo e no final é pego, violentado de leve e... já sabem o resto. Mas creio que o próximo será o último.
No passado o xerife nem pra matar o Michael com o tiro. Motivo: porque não. Simples.
A cidade só se arma com armas brancas, e apenas dois com armas de fogo. É brincadeira?!
Enfim, dá pra passar o tempo sem esperar muita coisa. Bom mesmo são os antigos.
Atividade Paranormal: Ente Próximo
2.5 192 Assista AgoraÉ diferenciado dos outros filmes da franquia, mas ainda sim interessante de certo modo.
Não tem tanta conversinha fiada pra enrolar o espectador como fazem a maioria dos filmes de found footage, um gênero que gosto muito. Aliás, falando nisso, o filme alterna entre câmera dos personagens e câmera fictícia, o que ajudou de certa forma, mas ainda preferiria que o filme fosse totalmente feito em found.
O filme tem uns furos e clichês que já cansaram o público há tempos, porém, o final é bem assustador e bem feito. Um espetáculo bizarro e macabro.
Essa franquia é da série "já deu o que tinha", mas que enquanto existir tenho quase certeza que continuarei assistindo. Os dois primeiros ainda são os melhores.
Eram os Deuses Astronautas?
3.7 99Pra quem é curioso como eu, vai fundo.
Recentemente terminei o bom livro do Erich von Daniken e resolvi assistir esse documentário que de forma alguma se aprofunda nos achados arqueológicos como faz Daniken em seu livro.
Mas pra quem gosta desse tipo de assunto, vale a pena. Até hoje não vi ninguém refutar todas as pesquisas e teorias citadas no livro.
Caminhos da Memória
2.8 216 Assista AgoraO filme tem um tom depressivo-futurista e a trama é até interessante.
É claro que poderia ter sido bem melhor, mas tem uma história regular e não tão cativante, apesar de que mantém a atenção por um bom tempo.
Assisti mais por causa do Hugh Jackman, que é um dos meus atores favoritos. Aliás, não só ele, como o elenco todo está ótimo. Até porque são eles que carregam o filme nas costas, por se depender da trama...
Esperava bem mais. Vale a pena conferir pra quem gosta do Hugh.
Escape Room 2: Tensão Máxima
2.8 357Pessoal continua dando nota baixa pra um filme cujo objetivo é diversão. É claro que tem uns furos, mas dá pra passar o tempo.
Pelo menos neste filme algumas coisas foram explicadas, diferentemente do primeiro.
As salas foram tão criativas e tensas como no primeiro filme.
Enfim, se houver um terceiro filme, espero que seja melhor, mais elaborado e com uma trama mais fechada, senão, não adianta fazer 900 filmes e estragar tudo...
Escape Room: O Jogo
3.1 754 Assista AgoraNão entendo as críticas ruins, sério. Pessoal espera uma obra prima?
Achei as salas bem criativas e as cenas são bem tensas. Só enfraqueceu mais próximo do final.
Como a protagonista sobreviveu ao gás venenoso?
Por que um dos responsáveis queria matar o rapaz que ganhou todos os jogos? Forçado.
Se tudo é uma simulação, o que aconteceu com os protagonistas foi real ou não?
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraA Caça é um filme ambíguo e se tem uma coisa que gosto em filmes assim é a possibilidade de cada um interpretar à sua maneira, dada as proporções e com honestidade, é claro.
Este filme dinamarquês, bem profundo, assim como o cinema europeu como um todo, é um retrato da realidade. Aborda não só a posição de um homem acusado injustamente de um crime horrendo e a forma como a sociedade hipócrita lida com isso, como também não "passa a mão na cabeça" do protagonista, como se ele de fato fosse culpado.
O filme tem muitos detalhes que passam despercebidos, portanto, sugiro que assistam com atenção. Entretanto, é aberto a muitas interpretações não apenas do final, mas do filme como um todo. Vejamos:
O pai da Klara, o barbudo, age de forma estranha em alguns momentos do filme, como por exemplo no final, em que chega no quarto da filha. A fotografia passa uma sensação desconfortável quando ele chega no quarto, escuro, com postura suspeita e estranha, sob o ponto de vista da menina que estava deitada. É pra se pensar...
Também pensei que pode ter sido o próprio irmão da Klara que a abusou, apesar de que este apareceu poucas vezes no filme. No começo, quando ele e o amigo mostram uma imagem pornográfica para Klara, a mesma fica chocada e a partir de então começa o caso de denúncia. Em outros momentos, o irmão age de forma suspeita e até chora. Será que se arrependeu do que ele e seu amigo fizeram? Será que Klara associou a imagem pornográfica (que é de uma mulher segurando um pênis ereto; descrição esta usada pela menina) ao Lucas após este ter dado um basta na menina na creche, e, portanto, criou-se uma imagem pedófila e negativa do protagonista? Não vejo muita gente citar a imagem pornográfica no começo, como se fosse um detalhe bobo e indiferente.
Mas pode ser que o Lucas realmente seja culpado. O padrinho do filho do Lucas cita detalhes sobre um suposto porão - que inclusive nem existe na casa do protagonista. Será que Lucas abusava dela e das crianças na casa dele? E será que fez a Klara "guardar esse segredinho" entre eles e "vida que segue", segundo o filnal?
Pode ser que o irmão da Klara, no final, na frente do quadro, retratado com Cervo, seja um dos alvos do Lucas, este que sempre saia para caçar, assim como ele "caça" suas vítimas. O tiro no final pode ter sido um aviso de que, não importa o que aconteça, há quem saiba de suas intenções. Mas se for isso mesmo, por que nunca relatou sobre? É compreensível que homens sentem-se mais sujos e envergonhados, portanto, é compreensível.
Enfim, é um baita filme que mostra como a vida de um homem pode acabar por causa de algo que não se sabe ao certo. Quem é homem vai entender melhor o que o Lucas sentiu.
Mãe X Androides
2.4 140Analisando friamente é um filme sofrível e longo...
A premissa é interessante, mas não se explica no decorrer do filme. Parece que não chega a lugar algum. O roteiro é extremamente preguiçoso, mas por outro lado, a direção acerta em cheio quanto à atmosfera de tensão e ansiedade em diversas cenas.
Ponto positivo para a atuação da Chloe, não me lembrava que atuava tão bem assim. Se esforçou e se dedicou bastante. Mas uma pena que esteja aceitando essas bombas...
Pânico
3.4 1,1K Assista Agora“Apesar de alguns deslizes, legado de Wes Craven é respeitado com proveito e dedicação” Nota 8.0
É difícil falar de Pânico 5 quando se assiste apenas uma vez, mas há considerações a serem discutidas.
É inegável que essa dupla de diretores, praticamente, renovaram o gênero terror e slasher para os cinemas, acertando em cheio com o ótimo e debochado Casamento Sangrento.
Dessa vez são responsáveis por um quinto filme de uma das maiores franquias do terror, após a morte do grande Wes Craven. Pensava que, desde o começo, era um projeto arriscado.
Mas Pânico (2022) surpreende e mostra que esses dois diretores sabem trabalhar. Mesmo com poucas inovações - afinal, não tem mais o que inventar para infernizar a vida da coitada da Sidney - o filme retoma as características dos filmes anteriores. O clima de tensão e medo com pegadinhas desperta sentimentos ansiosos no espectador, mesmo com o uso de alguns jump scares.
As boas atuações realçam o talento do elenco jovem e não escondem a participação do elenco original e antigo.
Devo apontar algumas coisas que passaram batido e tornam-se forçadas e furadas.
Ora, a garota da cena de abertura sofre diversas perfurações e é finalizada - pelo menos é o que aparenta - em offscreen no momento em que surge o letreiro do filme. O que dá a entender? Que ela foi morta, é claro! Mas sobrevive e vai parar num hospital.
Agora, falando em hospital: Por que o hospital estava extremamente vazio e escuro na cena em que a moça machucada é atacada? Não há mais nenhum paciente, funcionário, enfermeiro… ninguém? Forçaram a barra! Parecia hospital de filme pós apocalíptico.
As regras, apesar de terem sido consideradas, não serviram de nada na prática. Os pouquíssimos policiais existentes da cidade, com exceção no final do filme, sequer fizeram algo. Se o assassino era uma das pessoas do grupo, por que não prenderam todos ou algo assim até que tudo terminasse? Sabendo das regras, os amigos agem como irresponsáveis, a maioria.
Quanto à morte do Dewey, não sei bem se gostei ou não… Teria que assistir ao filme novamente. O certo é que foi violenta e inesperada. Aliás, feita pra chocar mesmo, pois o personagem era legal. Só o luto de 5 minutos da Gale que não causou tanto peso dramático e o coitado sequer teve um tipo de homenagem ou funeral.
A motivação dos vilões, que não chega à altura das anteriores, mantém ligação metalinguística que a própria franquia já havia criado, tornando-se, assim, criativa e aceitável. Afinal, como disse anteriormente, de causas ligadas diretamente à Sidney já não tem mais.
Mesmo com falhas “aceitáveis”, Pânico garante e mantém o ritmo contagiante dos filmes anteriores e acrescenta um gosto de “quero mais”, desejo este que a franquia sempre conseguiu despertar no público. A violência mais explícita e realista engrandeceu o gênero dos filmes até então.
PÂNICO é uma franquia de qualidade que dificilmente decepciona e entrega o mínimo que os fãs sempre esperam sem “perder o fio da meada”: sangue, medo, horror e matança.
Turma da Mônica: Lições
3.9 273 Assista AgoraO filme é uma graça e aqui Daniel Rezende está mais amadurecido.
O primeiro filme foi uma boa surpresa; as crianças que gostam mais. Mas é claro que não é ruim. Mas este Lições conseguiu ser melhor que o primeiro pelo fato de não haver enrolações, ir direto ao ponto, trabalhar bem as emoções e os personagens - estes que são diversos - sem complicações.
Aqui, os atores estão melhores e mais confortáveis talvez?!
Falando em atores devo destacar as caracterizações: Do Contra é engraçado e carismático, assim como Tina, Rolo, Dudu, Marina, etc. O único personagem que não achei semelhante ao gibi é o Franjinha.
Agora, volto a repetir o que me incomoda em produções nacionais: o áudio. Será que eu sou o único que se incomoda com isso? Não é possível! Em diversos momentos não se entende o que os atores falam, ainda mais o Cebolinha que fala errado - infelizmente de forma meio forçada pelo ator mirim. Fora que o cinema em que assisti ecoava o som por se tratar de um cineclube extremamente antigo e famoso da minha cidade. O bom é que paguei apenas 5 reais, mas pelo menos me diverti.
Que venha o terceiro filme! A cena pós créditos revela que vem coisa boa pela frente.
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraAlguém pode me falar se a dublagem é a mesma de antigamente?
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista Agora"Retrato perfeito da sociedade, dos negacionistas e da família do presidente, das distrações do dia a dia e.... Ah, perai que vai começar o BBB. O Fulaninho ficou com a Fulaninha? :o"