a primeira metade é interessante e tem muito a dizer. contudo, o filme descamba pra um torture porn chatíssimo na segunda parte; por mais que tenha uns suspiros de boas ideias, pra mim não compensou.
acho que o filme tem muitos pontos de virada na última meia hora, o que deixa o ritmo meio truncado, mas mesmo assim é um filme muito bom, bem original, divertido e muito bem dirigido e fotografado. o cinema de horror esse ano tá salvando a porra toda e é isso.
eu gosto muito dos filmes do petzold, mas todos os que vi caem no mesmo problema: longuíssimas cenas com diálogos extremamente técnicos. dá a sensação de que o verdadeiro filme se dá entre essas conversas técnicas. em "bárbara" era medicina, em "undine" eram longas palestras históricas e, aqui, conversas extensas sobre contabilidade. honestamente eu não me importei mt com o que tava acontecendo na maior parte do filme, mas petzold é mestre em criar uma atmosfera desconcertante pros seus filmes, o que muito me agrada e que foi o que manteve mínimamente atento a tudo o que rolava. até o romance aqui é meio insosso e sem tensão/quimica se comparado aos filmes posteriores do diretor. pelo menos deu pra ver como ele só melhorou desse filme em diante. esse aqui não é todo ruim, mas também não é de todo bom.
ainda não sei se gostei ou não. é um filme de ação bem genérico mas mt bem produzido. mas não deixa de ser meio de mau gosto usar o revisionismo historico rn um tema tão sério só pra ganhar dinheiro e oscar. não que seja a primeira vez também. mas enfim
eu fui preparado pra jogar muitas pedras mas até que fui com a cara do filme. é bem maniqueísta e meio confuso às vezes (mau escrito, eu diria), mas no final das contas é uma farofa com mensagem. curti.
gostei muito, principalmente quando descamba pro lado sobrenatural. empolgado pra ver o que mais damien leone tem pra oferecer. agora a dúvida: pq chamaram duas atrizes idênticas pra fazer a mãe e a amiga? eu confundi as duas o tempo todo.
tanto pearl como x possuem roteiros competentes porém um tanto previsíveis. mas a direção do ti west e as atuações, principalmente a de mia goth, elevam muito as duas produções. ótimo filme, ansioso para o próximo!
acho a representação da personagem brenda extremamente problemática. muitas vezes mostrada de forma animalizada e irracional, ao passo em que a personagem branca, sensível e bem educada, transforma seu cotidiano. a premissa em si é boa e as personagens (até a trama) teriam outro direcionamento se o filme fosse de 2020. gosto bastante de algumas opções de direção, direção de arte e de fotografia, mas realmente o filme peca muito nessa relação entre as personagens, principalmente na primeira metade.
não tão sensível quanto um "private life" (acho que o drama por vezes fica muito na superfície, há muuuuita coisa que podia ser trabalhada aqui sem necessariamente pesar o filme), mas há uma belíssima mensagem sobre família que torna o filme altamente recomendável. a comédia está muito certeira. eu ri muito, bem mais do que achei que iria. e chorei igual uma cadela na cena final. recomendo.
eu acho interessante como flanagan consegue contar histórias acessíveis, comuns (e até clichês) ao terror e usando quase todas as convenções de gênero possíveis sem cair na mediocridade. não é nada excepcional, mas é uma história bem contada. flanagan sabe conduzir sua câmera com fluidez e faz bom uso da espacialidade da casa, transformando-a em personagem. o filme, aliás, é muito bem montado. como disse, não é um filme excepcional, mas flanagan sabe usar das convenções para contar uma boa história: ele sabe exatamente o que está fazendo.
o filme não monta tão bem em alguns momentos, tem uns subplots com potencial que ficam pelo meio do caminho e é um tanto anticlimático. porém o forte subtexto sobre depressão, a atmosfera constantemente opressora e desconfortável e a atuação soberba de essie davis fazem de "the babadook" uma estreia fortíssima de jennifer kent na direção de longas.
queria ter gostado mais... é bem dirigido, fotografado e awkwafina manda bem, mas achei um tanto monótono demais. entendo a proposta e tudo, mas ele depende muito apenas da premissa pra funcionar. a sinopse é basicamente o filme inteiro.
o filme é um curioso exercício de suspense. a montagem cola de forma interessante passado e presente, fazendo com que a fazenda seja um personagem à parte. não sei se por questões orçamentárias ou se de forma consciente mesmo, mas o filme parece um experimento não muito bem finalizado de uma ideia maior, visto que existem diversos personagens com personalidades e backgrounds diferentes, apesar de virem da mesma família e nenhum deles é exatamente muito bem trabalhado. o roteiro flerta com uma possível intriga aqui, conta uma história do passado ali mas nada que de fato me fizesse conhecer muito bem cada um deles e, logo, me importardada a aura em torno do que eles eram, era esperado um desenvolvimento maior, visto que o filme é basicamente isso.
não, eu não queria uma explicação concreta para o que houve com os jovens (mas pra mim eles foram abduzidos e nada mais importa), digo isso em relação ao desenvolvimento de personagens mesmo.
no fim, os jovens são o que o filme faz deles: fantasmas de um terreno que um dia estiveram entre nós.
achei toda a sequência do sofrimento de lizzie no ônibus muito bem feita mesmo. claustrofóbica, agoniante, nojenta sem ser exagerada. bem atuada e dirigida, culminando no primeiro plot twist do filme.
aliás, plot twists esses que até são previsíveis (apenas 1 realmente me surpreendeu) e o mais pro final é até um pouco sofrível pq dá pra ver ele chegando a quilômetros de distância, mas consegui embarcar no filme mesmo assim, até pq o maior do trunfo do roteiro nem são as "grandes" viradas, mas a história amarrada como um todo. pra mim, funcionou. a logan browning manda muuuuito bem, mas tenho um orgulhinho especial da allison williams. era uma das minhas preferidas em girls e a cada novo trabalho que ela faz (bem diferentes entre si, vale pontuar) dá pra ver o quanto ela é boa.
Sabendo que uma história biográfica sobre um astro que se perde nas drogas poderia cair na mesmice, o diretor Dexter Fletcher incorpora a trama do seu filme com momentos fantásticos (no sentido de fantasia mesmo; destaco aqui toda a performance da música - título) e cenas que lembram musicais mais tradicionais, em que os personagens começam a cantar do nada. O filme opta por intercalar cada tipo de cena musical entre esses dois, o que não torna nenhum deles cansativo ou demasiadamente exagerado. E mesmo com todos os problemas que vemos Elton enfrentar durante o filme, a atmosfera nunca fica extremamente pesada, ao passo em que consegue transmitir toda a dor e confusão do protagonista. E claro, falar bem do Taron é chover no molhado (e olha que o filme estreou hoje). Rocketman é um filme gostoso de assistir, inventivo em seu formato (ciente de que seu conteúdo poderia tornar a coisa toda extremamente clichê) e com certeza abocanhará algumas indicações na próxima temporada.
gostei bastante msm do filme. não achei cansativo, as transições entre passado e presente são bem orgânicas e dinâmicas, conferindo um ritmo muito agradável à produção. o humor funciona e isso se deve, além do bom roteiro, à naturalidade que brie concede à sua interpretação como carol. é um filme redondinho em si mesmo, ainda que se ramifique aqui e ali em diversas referências a outros elementos do mcu. pra mim não foi um problema. a cena do meio dos créditos é boa mas é aquilo:
da Coco ser a pessoa que acha todos os corpos, sendo o último uma das cenas mais engraçadas do filme (a atmosfera de tensão criada para a cena ajuda a trazer comicidade, visto que nesse ponto do filme já é previsível o que vai acontecer logo em seguida mas não de uma forma ruim).
Fora isso, o filme é uma bagunça. Tenta ser engraçado mas não consegue, tenta assustar e consegue menos ainda... Personagens demais pra uma trama que não consegue abarcar satisfatoriamente todos eles (John Malkovich e Billy Magnussen fazem cameo de luxo aqui). Alguns personagens até que são interessantes (destaco a relação entre Josephine e Rhodora a mais promissora do filme) mas são mal aproveitados para dar lugar a outros personagens mal desenvolvidos sem qualquer função na trama. A música é má inserida na maioria das vezes; não encaixa com a atmosfera proposta pelas cenas. Era de se esperar uma direção de arte primorosa para um filme sobre arte, mas acaba que aqui é só ok. E a premissa é interessante, tanto que acredito que esse roteiro escrito por um Paul Thomas Anderson (mestre em criar e organizar múltiplas narrativas) e dirigido por um David Cronenberg (ótimo em causar estranhamento e desconforto em sua direção, fotografia e montagem) o resultado seria no mínimo muito bom. Mas do jeito que foi realizado, é um filme muito do mediano pra baixo, com personagens detestáveis (um tenta puxar o tapete do outro o tempo todo e isso seria bem divertido de acompanhar com uma dose a mais de carisma) e uma premissa desperdiçada.
Trem-Bala
3.6 589 Assista Agoraeu simplesmente amei a energia desse filme do início ao fim
Mártires
3.9 1,6Ka primeira metade é interessante e tem muito a dizer. contudo, o filme descamba pra um torture porn chatíssimo na segunda parte; por mais que tenha uns suspiros de boas ideias, pra mim não compensou.
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista Agoraacho que o filme tem muitos pontos de virada na última meia hora, o que deixa o ritmo meio truncado, mas mesmo assim é um filme muito bom, bem original, divertido e muito bem dirigido e fotografado. o cinema de horror esse ano tá salvando a porra toda e é isso.
Yella
3.2 30eu gosto muito dos filmes do petzold, mas todos os que vi caem no mesmo problema: longuíssimas cenas com diálogos extremamente técnicos. dá a sensação de que o verdadeiro filme se dá entre essas conversas técnicas. em "bárbara" era medicina, em "undine" eram longas palestras históricas e, aqui, conversas extensas sobre contabilidade. honestamente eu não me importei mt com o que tava acontecendo na maior parte do filme, mas petzold é mestre em criar uma atmosfera desconcertante pros seus filmes, o que muito me agrada e que foi o que manteve mínimamente atento a tudo o que rolava. até o romance aqui é meio insosso e sem tensão/quimica se comparado aos filmes posteriores do diretor. pelo menos deu pra ver como ele só melhorou desse filme em diante. esse aqui não é todo ruim, mas também não é de todo bom.
A Mulher Rei
4.1 489 Assista Agoraainda não sei se gostei ou não. é um filme de ação bem genérico mas mt bem produzido. mas não deixa de ser meio de mau gosto usar o revisionismo historico rn um tema tão sério só pra ganhar dinheiro e oscar. não que seja a primeira vez também. mas enfim
Elvis
3.8 760três estrelas pela quantidade de vezes que o austin butler abre as pernas e pelo design de som impecável.
Uma Garota de Muita Sorte
3.5 301 Assista Agoraeu fui preparado pra jogar muitas pedras mas até que fui com a cara do filme. é bem maniqueísta e meio confuso às vezes (mau escrito, eu diria), mas no final das contas é uma farofa com mensagem. curti.
Morte Morte Morte
3.1 643 Assista Agorajá nasceu cult classic
Aterrorizante 2
2.9 424 Assista Agoragostei muito, principalmente quando descamba pro lado sobrenatural. empolgado pra ver o que mais damien leone tem pra oferecer.
agora a dúvida: pq chamaram duas atrizes idênticas pra fazer a mãe e a amiga? eu confundi as duas o tempo todo.
Pearl
3.9 999tanto pearl como x possuem roteiros competentes porém um tanto previsíveis. mas a direção do ti west e as atuações, principalmente a de mia goth, elevam muito as duas produções. ótimo filme, ansioso para o próximo!
Halloween Ends
2.3 537 Assista Agoratravessuras ou rolas duras?
Spencer
3.7 569 Assista Agoradeveria ter sido indicado em fotografia também.
Bagdad Café
4.0 242 Assista Agoraacho a representação da personagem brenda extremamente problemática. muitas vezes mostrada de forma animalizada e irracional, ao passo em que a personagem branca, sensível e bem educada, transforma seu cotidiano. a premissa em si é boa e as personagens (até a trama) teriam outro direcionamento se o filme fosse de 2020. gosto bastante de algumas opções de direção, direção de arte e de fotografia, mas realmente o filme peca muito nessa relação entre as personagens, principalmente na primeira metade.
De Repente uma Família
4.0 331 Assista Agoranão tão sensível quanto um "private life" (acho que o drama por vezes fica muito na superfície, há muuuuita coisa que podia ser trabalhada aqui sem necessariamente pesar o filme), mas há uma belíssima mensagem sobre família que torna o filme altamente recomendável. a comédia está muito certeira. eu ri muito, bem mais do que achei que iria. e chorei igual uma cadela na cena final. recomendo.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5Keu acho interessante como flanagan consegue contar histórias acessíveis, comuns (e até clichês) ao terror e usando quase todas as convenções de gênero possíveis sem cair na mediocridade. não é nada excepcional, mas é uma história bem contada. flanagan sabe conduzir sua câmera com fluidez e faz bom uso da espacialidade da casa, transformando-a em personagem. o filme, aliás, é muito bem montado. como disse, não é um filme excepcional, mas flanagan sabe usar das convenções para contar uma boa história: ele sabe exatamente o que está fazendo.
O Babadook
3.5 2,0Ko filme não monta tão bem em alguns momentos, tem uns subplots com potencial que ficam pelo meio do caminho e é um tanto anticlimático. porém o forte subtexto sobre depressão, a atmosfera constantemente opressora e desconfortável e a atuação soberba de essie davis fazem de "the babadook" uma estreia fortíssima de jennifer kent na direção de longas.
A Despedida
4.0 298queria ter gostado mais...
é bem dirigido, fotografado e awkwafina manda bem, mas achei um tanto monótono demais. entendo a proposta e tudo, mas ele depende muito apenas da premissa pra funcionar. a sinopse é basicamente o filme inteiro.
Os Jovens Baumann
2.5 27o filme é um curioso exercício de suspense. a montagem cola de forma interessante passado e presente, fazendo com que a fazenda seja um personagem à parte. não sei se por questões orçamentárias ou se de forma consciente mesmo, mas o filme parece um experimento não muito bem finalizado de uma ideia maior, visto que existem diversos personagens com personalidades e backgrounds diferentes, apesar de virem da mesma família e nenhum deles é exatamente muito bem trabalhado. o roteiro flerta com uma possível intriga aqui, conta uma história do passado ali mas nada que de fato me fizesse conhecer muito bem cada um deles e, logo, me importardada a aura em torno do que eles eram, era esperado um desenvolvimento maior, visto que o filme é basicamente isso.
não, eu não queria uma explicação concreta para o que houve com os jovens (mas pra mim eles foram abduzidos e nada mais importa), digo isso em relação ao desenvolvimento de personagens mesmo.
no fim, os jovens são o que o filme faz deles: fantasmas de um terreno que um dia estiveram entre nós.
The Perfection
3.3 720 Assista Agorarom pom pom pom mendau
achei toda a sequência do sofrimento de lizzie no ônibus muito bem feita mesmo. claustrofóbica, agoniante, nojenta sem ser exagerada. bem atuada e dirigida, culminando no primeiro plot twist do filme.
a logan browning manda muuuuito bem, mas tenho um orgulhinho especial da allison williams. era uma das minhas preferidas em girls e a cada novo trabalho que ela faz (bem diferentes entre si, vale pontuar) dá pra ver o quanto ela é boa.
Rocketman
4.0 921 Assista AgoraSabendo que uma história biográfica sobre um astro que se perde nas drogas poderia cair na mesmice, o diretor Dexter Fletcher incorpora a trama do seu filme com momentos fantásticos (no sentido de fantasia mesmo; destaco aqui toda a performance da música - título) e cenas que lembram musicais mais tradicionais, em que os personagens começam a cantar do nada. O filme opta por intercalar cada tipo de cena musical entre esses dois, o que não torna nenhum deles cansativo ou demasiadamente exagerado. E mesmo com todos os problemas que vemos Elton enfrentar durante o filme, a atmosfera nunca fica extremamente pesada, ao passo em que consegue transmitir toda a dor e confusão do protagonista. E claro, falar bem do Taron é chover no molhado (e olha que o filme estreou hoje).
Rocketman é um filme gostoso de assistir, inventivo em seu formato (ciente de que seu conteúdo poderia tornar a coisa toda extremamente clichê) e com certeza abocanhará algumas indicações na próxima temporada.
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista Agoragostei bastante msm do filme.
não achei cansativo, as transições entre passado e presente são bem orgânicas e dinâmicas, conferindo um ritmo muito agradável à produção. o humor funciona e isso se deve, além do bom roteiro, à naturalidade que brie concede à sua interpretação como carol. é um filme redondinho em si mesmo, ainda que se ramifique aqui e ali em diversas referências a outros elementos do mcu. pra mim não foi um problema.
a cena do meio dos créditos é boa mas é aquilo:
nada do que a gente já não esperasse que fosse acontevlcer. só que aconteceu nesse ao invés de em ultimato.
e ainda tem gnt que diz que tal longa de universo compartilhado é um trailer pro próximo? isso é muito 2012.
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraAdam Driver fazendo backing vocal com seu "outer... space!" foi a coisa mais fofa que eu vi esse ano até agora.
Mapas para as Estrelas
3.3 477 Assista Agora- Fogo e água! Fogo e água!
- O quê?
- Nós somos fogo e ele é água! nanananana hey hey hey! Adeus, Micah!
Toda Arte é Perigosa
2.6 496 Assista AgoraAdmito que gostei da sacadinha
da Coco ser a pessoa que acha todos os corpos, sendo o último uma das cenas mais engraçadas do filme (a atmosfera de tensão criada para a cena ajuda a trazer comicidade, visto que nesse ponto do filme já é previsível o que vai acontecer logo em seguida mas não de uma forma ruim).