- Esperava um roteiro mais focalizado na ciência e nas questões éticas por parte dos cientistas do que no julgamento e na política (apesar de não ter sentido as 3 horas, os últimos 45 minutos poderiam ter sido mais curtos a meu ver). - As 2 personagens femininas principais só tem atitudes que não fazem sentido nenhum, e me parece que o filme quer forçar a coisa de “mulher forte”, especialmente na esposa, só para não fazer uma história exclusivamente com homens. - Sai do cinema com vontade de ler o que realmente aconteceu porque a maioria das emoções do Oppenheimer são mostrada nas expressões do Cillian (que são subjetivas) e não nas palavras ditas por ele, fico pensando quanto do que mostram no filme é objetivo e documentado.
Dito isso, a fotografia me impactou e sai do cinema com a sensação de ter visto um BOM filme, mas não diria que é o melhor do Nolan.
Não sei se é porque eu tinha bastante expectativa, mas esse filme me decepcionou muito. Não consegui enxergar o Bundy no Zac Efron, não pela falta da semelhança (que por momentos até são parecidos), mas porque o Zac simplesmente não pareceu entrar no personagem. Não vi a arrogância e o tom irônico, as risadas; não sei se ele ficou com medo de deixar o personagem muito carismático e quis fazer de um jeito que o público não sentisse empatia nenhuma por ele, mas eu não consegui enxergar a pessoa real por trás da personagem. Outra coisa que me incomodou foi que tive a sensação de já ter visto isso tudo em documentários, as cenas reais. Não consigo entender PRA QUE é feito um filme que praticamente só tem cenas que existem originalmente gravadas. Gostei da ideia de como foi mostrado "o monstro" sob a máscara do homem apenas no final, mas isso não chega a salvar o filme. Uma pena... esperava que ele fosse mais baseado nos livros (The Phantom Prince especialmente) e menos em reproduzir as cenas já documentadas em vídeo. Mas talvez pra quem não conhece nada da história seja um filme interessante de assistir.
na minha opinião, deveriam ter mostrado que o Leyra era o Nico desde que ele apareceu adulto, porque era algo MUITO obvio e pareceu que tentaram fazer um plot twist que não deu certo com relação a isso.
No resto, achei maravilhoso! Não vi nenhuma ponta solta e me prendeu do começo ao fim. Não é fácil encontrar bons suspenses, e esse diretor sempre me surpreende positivamente!
Achei tão fofo esse filme, não entendo bem o ódio das pessoas...
1) Ele não é fiel a realidade e a própria família de Don Shirley se incomodou com isso? Ok, primeiro, não é um documental, acho que a maioria dos filmes BASEADOS na realidade não são tão fieis. E sim, concordo que erraram feio em não consultar mais a família, mas imagino que entrem interesses financeiros e que ao comprarem o direito do livro tenham se sentido no direito de fazer mesmo sem a aprovação deles (de novo, isso é ERRADO, não estou defendendo, só não acho que dê para avaliar a qualidade do filme baseada na atitude egoísta de quem tomou essa decisão).
2) É racista pelo protagonista ser branco? Mas a moral dele é mostrar como o Tony começou cheio dos preconceitos de todo tipo e nesses 2 meses foi se tornando uma pessoa melhor graças ao Don. A sensação que eu tive quando terminei de assistir foi que todos teríamos muito o que aprender com o Don; que quem é branco dificilmente entende (e ainda mais nessa época) o que quem é negro vive e vivia no dia a dia. Acho que faltou sim se aprofundar na personagem do Don, mas por outro lado a atuação do Mahershala Ali é tão boa que se faz entender até com um olhar ou expressão.
3) É muito leve, deveria ser mais pesado? Eu não sei, acho que tem espaço para todos os tipos de filme. Acho que ele é muito bom em nos mostrar a tristeza do preconceito racial mas ao mesmo tempo nos dar certa esperança de que as pessoas podem aprender, podem se tornar melhores e entender que na verdade todos somos iguais.
Dito isso, não sei se deveria ter ganhado melhor filme, até porque ainda não vi a maioria dos que concorreram com ele, e concordo que poderia ter sido melhor, mas na minha opinião é um bom filme e vale a pena assistir.
1) Mesmo que achemos que temos livre arbítrio ou algum controle sobre as nossas ações, isso nunca é real (nem para o personagem, que está sendo controlado por nós, nem para nós, que somos controlados pela Netflix -não, essa opção é errada, volta e escolhe a outra-); a meu ver isso que muita gente está reclamando de "ah mas era pra ser interativo e não me deixaram escolher nada" foi proposital.
2) Não existe linha temporal, e não importa em que ordem as coisas aconteçam, o resultado é sempre o mesmo. Podemos contar a história da mãe dele antes ou depois, seguir o Colin antes ou depois, e isso não vai mudar nada. Inclusive o próprio jogo dele quase nunca agrada, independentemente das escolhas ou da ordem das coisas.
Ai gente, é um filme de aventura! Não entendo quem vai ver esse tipo de história e ainda fica frustrado com clichês ou "falhas históricas". Eu achei bem divertido, é um filme legal de assistir, que não me deixou com vontade de olhar a hora em nenhum momento. Taron Egerton é muuuito carismático sempre, e Jamie Foxx rouba a cena em vários momentos. E sim, num filme sobre uma pessoa que rouba dos ricos para dar aos pobres, é óbvio que vai ter alguma conotação política e que isso poderia se aplicar também a vários governos (e instituições) dos dias de hoje.
Sério que não sentiram empatia por nenhum personagem? Eu amei o Pete e a Jane. Só não amei a Penelope e o Miguel porque tinham zero expressão. Deviam ser os principais (um pouco o que o personagem do Frank Grillo é nos filmes?) e acabaram sendo os mais chatos. Eu gostei do plot do final, apesar de ter tido algumas coisas bobinhas, da pra acreditar que um
O que me incomodou na série é que parece que ela tem medo de "ofender" alguém. Os filmes e a série questionam assuntos que parece que tentam ser ignorados na sociedade na vida real, mas na série não conseguem levar até o fim. FALAM mais em violência do que MOSTRAM. Os protagonistas que estão na rua parece que tem mais chance de saírem vivos e intactos ali do que se estivessem aqui em qualquer dia do ano.
MAS apesar dessas coisas eu continuo dizendo que adorei a série, pra mim vale muito a pena ver e estou bem feliz que foi renovada!
Eu não sei bem o que pensar. Amei a ideia, não sei se tanto a execução... Esperava histórias mais "originais", mas acho até pelo trailer que tentaram em parte homenagear outros filmes, não? As minhas impressões foram:
Esse eu odiei. Parece uma versão ruim e mal feita do episódio de Black Mirror em que o cara vai experimentar um jogo de terror e as coisas vão acontecendo na realidade
Parece uma intro de American Horror Story, ou então eu estava quase esperando aparecer o anel do Chamado no final, mas preciso admitir que eu adorei a ideia. Não tem história, não tem nexo, é bem curto, mas me deixou meio perturbada porque parece o tipo de vídeo saído da mente de um louco.
Estava gostando, especialmente do começo meio Bruxa de Blair, até que eles viram o bicho e ficaram super tranquilos como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Não conhecia o Antoni, gostei dele e da história, mas queria que fosse uns 3 minutos mais longa! O olhar e a voz dele são assustadores, mas não sei se perdi coisas porque não sei quem é o ator? Tem relação ele e o personagem terem o mesmo nome e ele ter dito que ficou famoso faz pouco tempo? Se foram meio que "piadas internas" perdi porque eu só vi a série pelo nome e o trailer, não por ele.
A Beth fica sem reação quando os loucos estão atacando a família porque imagino que muitas pessoas ficariam em estado de choque numa situação dessas, não? Acho bem mais realista essa reação do que se ela saísse dando uma de heroína como fazem em muitos filmes, ainda mais que ela era muito novinha. E sobre os psicopatas voltando à casa ao invés de fugirem... psicopatas FAZEM isso até na vida real, eles tem compulsão por torturar e matar, não todos conseguem se controlar e pensar racionalmente. O fato de grande parte do filme ser mostrado como um futuro inexistente, que na verdade se passa na cabeça da menina me incomodou um pouquinho porque me senti meio "enganada", mas ao mesmo tempo entendo que é necessário e que dão vários sinais disso antes de revelarem a realidade.
E a minha dúvida sobre o final, especialmente a última frase do filme:
"Sou uma escritora". Será que eles deixaram isso em aberto para a gente decidir quanto da história é real e quanto inventada por ela? Será que ALGO na história é real? Ou então aquele futuro imaginário é na verdade a realidade, e essa versão da mãe morta e elas presas é o livro (e por isso o nome do filme é exatamente igual ao do livro. Apesar de que a conversa dela com o Lovecraft deixa mais claro que isso é pouco provável)? Ou é apenas o que parece, e elas realmente são salvas nesse momento e está apenas contando para o paramédico que gosta de escrever? Ou ainda tem a chance delas não terem conseguido fugir, e ela ter criado essa outra versão quando estava sendo torturada. Enfim, achei o final cheio de opções, e também amei isso no filme (ou então eu é que estou viajando haha).
Não sei por que estou adiando ver Martyrs faz tanto tempo, mas agora vou me obrigar a assistir!
A série inteira odiei a Elizabeth e o George, mas quando chegou no episódio final morri de pena dos dois. O ator que faz o George é TÃO bom que faz a gente passar do odio à pena em um segundo com um gesto ou um olhar.
Tem como não amar a Demelza, o Enys e a Caroline? ♥
Ta, eu ACHO que entendi o filme, e não acho a ideia ruim, mas precisava ter essa duração e ser tão arrastado? Também fiquei esperando uma ligação da história
principal com a dele e da filha que não via fazia anos, mas essa explicação não veio (ou eu não entendi). Achei o filme extremamente parado e ao mesmo tempo tudo acontece "rápido"; nenhuma atitude se entende muito bem. Acho que quiseram mostrar o que o ser humano faz quando deixa a "fera" sair de dentro de si, sem limites, mas por que aquela cena deles colocando sangue no tumulo do menino, por exemplo?
Mas apesar disso, de ALGUM jeito o filme conseguiu me deixar meio tensa e querendo ver até o final.
Achei interessante como mostram que o personagem do Alexander Skarsgard tem um forte senso de moral sobre quem matar (na cena da guerra ele atira no estuprador para salvar a mulher e ainda da a faca para ela, e na cena em que o filho pergunta se matar é certo, ele responde que "às vezes é"), e as pessoas que ELE mata traíram ele de algum jeito ou eram um perigo, com exceção do homem das máscaras. Alguém sabe me explicar por que mata ele sem razão? A partir do momento em que colocam a máscara perdem TODO o senso de moral e passam a agir 100% como animais?
Não entendo bem como o diretor desse filme fez isso, mas foi GENIAL. É incrível como o documentário nos mostra a verdade crua do começo ao fim e mesmo assim nos faz sentir uma empatia enorme pelo protagonista (ou antagonista. O próprio NOME do filme faz questão de deixar na cara que ele não é um herói e não podemos confiar nele, mas mesmo assim tem um poder de persuasão tão grande que, pelo menos eu, me deixei influenciar 100%).
Nós SABEMOS que o Frederic é um mentiroso, manipulador que conseguiu enganar até espertos no assunto e parentes próximos do Nicholas, e julgamos todos eles quase como se fossem burros, enquanto ao mesmo tempo ele NOS manipula e NOS engana (sendo que estamos vendo tudo através de uma tela, não quero nem imaginar o que ele consegue transmitir ao vivo), até chegar num ponto onde a gente fica mais do lado dele do que da família do menino.
A atitude da família só começa a parecer estranha quando o Frederic questiona se não é estranha; antes disso me parecia compreensível que alguém que perdeu um filho ou um irmãozinho se negasse a ver o "óbvio" e inconscientemente preferisse a felicidade de finalmente ter encontrado o menino.
Adorei a série e a ideia geral dela, e achei o David muitooo carismático (provavelmente é um dos motivos pelos que consegue ter respostas de tantas pessoas de "difícil acesso"), mas me deu a impressão de que ele gosta de um tipo específico de "turismo macabro", e que do restante ele apenas sente uma curiosidade quase profissional por entender os motivos pelos quais as pessoas fariam algo assim (por exemplo,
ficou chocado e sem entender como alguém poderia querer participar um "jogo" de torturas em que nunca ninguém morreu, mas não teve problema em se submeter a radiação ou tentar entrar em cidades proibidas com governos autoritários, sendo que a possibilidade de morrer ou ter problemas sérios em lugares assim seria muito maior). Não digo isso como crítica, até porque achei muito interessantes os questionamentos dele sobre a motivação das pessoas a gostarem de coisas assim, e acho que todos nós que vemos essa série nos sentimos atraídos por alguma dessas coisas, senão não veríamos.
Espero que tenha uma segunda temporada, senti que nessa alguns assuntos foram repetidos meio sem necessidade (radiação, cidades fantasmas, serial killers, e o fato de ter 2 episódios dedicados aos EUA, sendo que tem tantos países interessantes no mundo pra esse tipo de turismo), e outros não foram nem tocados, ou muito superficialmente.
Enfim, estou sendo chata porque acho que a série e o David tem tanto potencial e pode ter próximas temporadas tão boas que chego a ficar empolgada, e não porque não tenha gostado. Termino citando um dos questionamentos do David:
"Para quem nunca matou ninguém nem fez uma sala de troféus de crânio, é fascinante entrar na mente de quem fez isso. Eu acho que é por isso que pessoas como eu são atraídas por essas coisas. É como fazer uma viagem bizarra, um escapismo, antes de voltar à sua vida normal e sem graça, grato por estar vivo e não ter cadáveres apodrecendo na banheira."
Este filme é mais assustador do que cômico! O fato de uma pessoa mostrar a cara do "demônio" e dizer que é o próprio, e ainda ser ovacionada pela maioria da população porque, apesar de ser muitas vezes a mesma que na teoria condena ele, ainda consegue se identificar com o que ele diz, me faz pensar em quantos líderes não existem que se apresentam como "anjos" e no fundo representam a mesma coisa, mas mascarada de "bem". Como várias pessoas disseram, ele te faz quase concordar com o que diz, até que lembramos quem é... e se tivesse outro rosto e outro nome? Ainda teríamos essa lucidez de perceber que NÃO, ele está ERRADO? E não entendo pq tanta gente está comentando que "retrata os problemas que ainda existem NA ALEMANHA". Será que só existem na Alemanha? Numa época onde tantos muros estão sendo construídos e uniões sendo desfeitas, eu acho que as questões que o filme levanta fazem todo o sentido no mundo inteiro.
Por que demorei tanto pra ver esse filme??? Se isso não é terror então é DESSE gênero que gosto, pq ta difícil achar filmes considerados "terror" que me deixem tensa assim. Acho que essa coisa de querer uma resolução muito inesperada em tudo é superestimada. Eu me dei conta do final, ou seja,
que eles não eram os avós, mas outras pessoas fingindo serem eles
nos primeiros minutos em que as crianças chegam na casa, mas não por isso acho o filme menos genial, porque, para mim, é o desenvolvimento, mais do que a resolução, que contam num filme de terror.
Sinceramente, não tinha muitas opções de final e poucas delas fariam sentido sem ser algo viajado sobre ETs ou demônios, e praticamente todas as ações das personagens fazem sentido (ok, a menina indo ate o porão para comprovar que eles eram assassinos e deixando o irmãozinho sozinho com os psicopatas não é muito lógico, mas pelo fato dela ser uma criança ainda seria possível ter uma atitude meio impulsiva dessas)
Apesar de não ter muita relação, me lembrou um pouco aquele conto do
Poe, em que os pacientes de uma clínica psiquiátrica tomam conta do hospital e a gente passa a história inteira sem saber que os médicos são os loucos e os loucos são os médicos.
Sim, o desfecho pode ser previsível mas isso NÃO É o importante do filme! Eu particularmente ri bastante, e isso é raro de me acontecer com comédias ultimamente. Vi que muita gente amou e muita nem achou divertido. Eu acho que esse é um daqueles filmes que se não puder assistir na língua original, perde grande parte da graça mesmo. Quem entender um pouco de espanhol, faça o esforço de reparar no que dizem de verdade, porque na tradução se perde metade.
Vim ler os comentários e fiquei surpresa que a maioria pensa exatamente o oposto do que eu senti vendo o filme. Não conhecia o Jeremy Jordan e achei ele MUITO carismático e perfeito para o personagem.
Eu entendo o lado dos 2, não senti ódio do Jamie, assim como não vi a Cathy como "vítima" em momento nenhum. Sim, ele traiu ela e isso não é certo, mas ao mesmo tempo ele, durante os 5 anos, acreditou e deu todo o apoio para a Cathy, enquanto ela de certa forma parecia culpar ele e o seu sucesso por tudo dar errado e por estar se transformando na sua sombra. Não consigo odiar nenhum dos dois, nem ver um culpável pela relação ter dado errada, e o sentimento que eu tive foi que essa era uma das intenções do filme, mostrar que as vezes duas pessoas tem tudo para dar certo e no fim a vida as acaba separando.
Eu teria AMADO a serie se não tivesse esperado tanto um final surpreendente e me decepcionado com isso. Pra mim ficou muito obvio desde o primeiro momento que
o Perry era o pai do Ziggy (não teria sentido acharem um personagem aleatório no final sé para colocar a culpa nele e fechar a historia da Jane), e que um ou os dois gêmeos eram os culpados do bullying (não tinha outra criança possível além deles ou p Ziggy, e eles ainda eram filhos de um casal com problemas de abuso). Por isso também imaginei que quem tinha morrido era o Perry.
Tirando isso, a série é maravilhosa, as atuações, a fotografia e os problemas REAIS que ela mostra sem exagerar em nada. Acho que a maioria de nós consegue se identificar com os problemas de um ou mais personagens e relacionar eles com os que acontecem no dia a dia com as pessoas que estão ao nosso redor.
Ah! Amei a Bonnie divando na cena do assassinato e elas todas esquecendo o ódio por motivos idiotas que sentiam uma pela outra e se defendendo quando surgiu um motivo maior
e acho que foi a mesma coisa que a maioria de nós pensou quando ele acabou. A sensação que tive quando acabei de ver foi de que é um filme que faz de tudo pra nos provocar e nos fazer sentir incômodos, e ao mesmo tempo nos questiona, de uma forma engraçada, por que coisas tão humanas nos perturbam. Acho que ele não teve o objetivo de agradar quem assiste. A meu ver,
o Manny nunca voltou a vida, mas ele era a parte do Hank que botava tudo para fora, a forma dele expressar para si mesmo que não tinha nada de errado em ser quem ele era, e a parte dele que queria viver, que impede ele de se matar e o leva a explicar a si mesmo quais são as coisas da vida que o fazem sentir bem e quais foram as decisões que tomou que o fizeram chegar a quase se suicidar. Mas acho que é uma daquelas histórias que não tem um único final certo, e deixam ele aberto para ser entendido do jeito que quem assiste preferir.
Oppenheimer
4.0 1,1KGostei muito do filme, da direção e das atuações no geral, mas
- Esperava um roteiro mais focalizado na ciência e nas questões éticas por parte dos cientistas do que no julgamento e na política (apesar de não ter sentido as 3 horas, os últimos 45 minutos poderiam ter sido mais curtos a meu ver).
- As 2 personagens femininas principais só tem atitudes que não fazem sentido nenhum, e me parece que o filme quer forçar a coisa de “mulher forte”, especialmente na esposa, só para não fazer uma história exclusivamente com homens.
- Sai do cinema com vontade de ler o que realmente aconteceu porque a maioria das emoções do Oppenheimer são mostrada nas expressões do Cillian (que são subjetivas) e não nas palavras ditas por ele, fico pensando quanto do que mostram no filme é objetivo e documentado.
Dito isso, a fotografia me impactou e sai do cinema com a sensação de ter visto um BOM filme, mas não diria que é o melhor do Nolan.
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 603Parece que misturaram algum episodio de uma serie true crime, Supernatural e Teen Wolf numa unica temporada e juntaram com 2 episodios de Black Mirror
Tin & Tina
2.6 178 Assista AgoraTodo mundo culpando as crianças e eu passei o filme inteiro achando absurdas as atitudes e as reações dos pais.
Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal
3.3 584 Assista AgoraNão sei se é porque eu tinha bastante expectativa, mas esse filme me decepcionou muito.
Não consegui enxergar o Bundy no Zac Efron, não pela falta da semelhança (que por momentos até são parecidos), mas porque o Zac simplesmente não pareceu entrar no personagem. Não vi a arrogância e o tom irônico, as risadas; não sei se ele ficou com medo de deixar o personagem muito carismático e quis fazer de um jeito que o público não sentisse empatia nenhuma por ele, mas eu não consegui enxergar a pessoa real por trás da personagem.
Outra coisa que me incomodou foi que tive a sensação de já ter visto isso tudo em documentários, as cenas reais. Não consigo entender PRA QUE é feito um filme que praticamente só tem cenas que existem originalmente gravadas.
Gostei da ideia de como foi mostrado "o monstro" sob a máscara do homem apenas no final, mas isso não chega a salvar o filme.
Uma pena... esperava que ele fosse mais baseado nos livros (The Phantom Prince especialmente) e menos em reproduzir as cenas já documentadas em vídeo.
Mas talvez pra quem não conhece nada da história seja um filme interessante de assistir.
Durante a Tormenta
4.0 901 Assista AgoraA única coisa que me incomodou nesse filme foi que
na minha opinião, deveriam ter mostrado que o Leyra era o Nico desde que ele apareceu adulto, porque era algo MUITO obvio e pareceu que tentaram fazer um plot twist que não deu certo com relação a isso.
No resto, achei maravilhoso! Não vi nenhuma ponta solta e me prendeu do começo ao fim. Não é fácil encontrar bons suspenses, e esse diretor sempre me surpreende positivamente!
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraAchei tão fofo esse filme, não entendo bem o ódio das pessoas...
1) Ele não é fiel a realidade e a própria família de Don Shirley se incomodou com isso? Ok, primeiro, não é um documental, acho que a maioria dos filmes BASEADOS na realidade não são tão fieis. E sim, concordo que erraram feio em não consultar mais a família, mas imagino que entrem interesses financeiros e que ao comprarem o direito do livro tenham se sentido no direito de fazer mesmo sem a aprovação deles (de novo, isso é ERRADO, não estou defendendo, só não acho que dê para avaliar a qualidade do filme baseada na atitude egoísta de quem tomou essa decisão).
2) É racista pelo protagonista ser branco? Mas a moral dele é mostrar como o Tony começou cheio dos preconceitos de todo tipo e nesses 2 meses foi se tornando uma pessoa melhor graças ao Don. A sensação que eu tive quando terminei de assistir foi que todos teríamos muito o que aprender com o Don; que quem é branco dificilmente entende (e ainda mais nessa época) o que quem é negro vive e vivia no dia a dia.
Acho que faltou sim se aprofundar na personagem do Don, mas por outro lado a atuação do Mahershala Ali é tão boa que se faz entender até com um olhar ou expressão.
3) É muito leve, deveria ser mais pesado? Eu não sei, acho que tem espaço para todos os tipos de filme. Acho que ele é muito bom em nos mostrar a tristeza do preconceito racial mas ao mesmo tempo nos dar certa esperança de que as pessoas podem aprender, podem se tornar melhores e entender que na verdade todos somos iguais.
Dito isso, não sei se deveria ter ganhado melhor filme, até porque ainda não vi a maioria dos que concorreram com ele, e concordo que poderia ter sido melhor, mas na minha opinião é um bom filme e vale a pena assistir.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KO que eu senti que a Netflix quis passar com esse filme (EU senti, não quer dizer que seja o que realmente eles pensaram):
1) Mesmo que achemos que temos livre arbítrio ou algum controle sobre as nossas ações, isso nunca é real (nem para o personagem, que está sendo controlado por nós, nem para nós, que somos controlados pela Netflix -não, essa opção é errada, volta e escolhe a outra-); a meu ver isso que muita gente está reclamando de "ah mas era pra ser interativo e não me deixaram escolher nada" foi proposital.
2) Não existe linha temporal, e não importa em que ordem as coisas aconteçam, o resultado é sempre o mesmo. Podemos contar a história da mãe dele antes ou depois, seguir o Colin antes ou depois, e isso não vai mudar nada. Inclusive o próprio jogo dele quase nunca agrada, independentemente das escolhas ou da ordem das coisas.
Meu final preferido foi
o dele no meio de um set, logo depois da luta com a psicologa, não entendendo que era um ator representando um personagem hahaha
E achei o Fionn Whitehead MUITO BOM, eu ficava com pena dele a todo momento
desculpa, Stefan, realmente quis te salvar mas não conseguia de jeito nenhum. Black Mirror, te odeio.
Robin Hood: A Origem
2.8 298 Assista AgoraAi gente, é um filme de aventura! Não entendo quem vai ver esse tipo de história e ainda fica frustrado com clichês ou "falhas históricas". Eu achei bem divertido, é um filme legal de assistir, que não me deixou com vontade de olhar a hora em nenhum momento. Taron Egerton é muuuito carismático sempre, e Jamie Foxx rouba a cena em vários momentos.
E sim, num filme sobre uma pessoa que rouba dos ricos para dar aos pobres, é óbvio que vai ter alguma conotação política e que isso poderia se aplicar também a vários governos (e instituições) dos dias de hoje.
The Purge (1ª Temporada)
3.2 246Sério que não sentiram empatia por nenhum personagem? Eu amei o Pete e a Jane. Só não amei a Penelope e o Miguel porque tinham zero expressão. Deviam ser os principais (um pouco o que o personagem do Frank Grillo é nos filmes?) e acabaram sendo os mais chatos.
Eu gostei do plot do final, apesar de ter tido algumas coisas bobinhas, da pra acreditar que um
psicopata faria algo assim num dia desses
O que me incomodou na série é que parece que ela tem medo de "ofender" alguém. Os filmes e a série questionam assuntos que parece que tentam ser ignorados na sociedade na vida real, mas na série não conseguem levar até o fim. FALAM mais em violência do que MOSTRAM. Os protagonistas que estão na rua parece que tem mais chance de saírem vivos e intactos ali do que se estivessem aqui em qualquer dia do ano.
MAS apesar dessas coisas eu continuo dizendo que adorei a série, pra mim vale muito a pena ver e estou bem feliz que foi renovada!
Você Não Vai Dormir
1.5 67Eu não sei bem o que pensar. Amei a ideia, não sei se tanto a execução... Esperava histórias mais "originais", mas acho até pelo trailer que tentaram em parte homenagear outros filmes, não?
As minhas impressões foram:
Primeiro episódio:
Ok, nada muito criativo nem muito desenvolvido (até pelo pouco tempo), mas não é ruim.
Segundo:
Esse eu odiei. Parece uma versão ruim e mal feita do episódio de Black Mirror em que o cara vai experimentar um jogo de terror e as coisas vão acontecendo na realidade
Terceiro:
Parece uma intro de American Horror Story, ou então eu estava quase esperando aparecer o anel do Chamado no final, mas preciso admitir que eu adorei a ideia. Não tem história, não tem nexo, é bem curto, mas me deixou meio perturbada porque parece o tipo de vídeo saído da mente de um louco.
Quarto:
Estava gostando, especialmente do começo meio Bruxa de Blair, até que eles viram o bicho e ficaram super tranquilos como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Quinto:
Não conhecia o Antoni, gostei dele e da história, mas queria que fosse uns 3 minutos mais longa! O olhar e a voz dele são assustadores, mas não sei se perdi coisas porque não sei quem é o ator? Tem relação ele e o personagem terem o mesmo nome e ele ter dito que ficou famoso faz pouco tempo? Se foram meio que "piadas internas" perdi porque eu só vi a série pelo nome e o trailer, não por ele.
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 754QUE FILME MARAVILHOSO!!!
Sobre os "furos" no roteiro, não achei que sejam furos...
A Beth fica sem reação quando os loucos estão atacando a família porque imagino que muitas pessoas ficariam em estado de choque numa situação dessas, não? Acho bem mais realista essa reação do que se ela saísse dando uma de heroína como fazem em muitos filmes, ainda mais que ela era muito novinha.
E sobre os psicopatas voltando à casa ao invés de fugirem... psicopatas FAZEM isso até na vida real, eles tem compulsão por torturar e matar, não todos conseguem se controlar e pensar racionalmente.
O fato de grande parte do filme ser mostrado como um futuro inexistente, que na verdade se passa na cabeça da menina me incomodou um pouquinho porque me senti meio "enganada", mas ao mesmo tempo entendo que é necessário e que dão vários sinais disso antes de revelarem a realidade.
E a minha dúvida sobre o final, especialmente a última frase do filme:
"Sou uma escritora". Será que eles deixaram isso em aberto para a gente decidir quanto da história é real e quanto inventada por ela? Será que ALGO na história é real? Ou então aquele futuro imaginário é na verdade a realidade, e essa versão da mãe morta e elas presas é o livro (e por isso o nome do filme é exatamente igual ao do livro. Apesar de que a conversa dela com o Lovecraft deixa mais claro que isso é pouco provável)? Ou é apenas o que parece, e elas realmente são salvas nesse momento e está apenas contando para o paramédico que gosta de escrever? Ou ainda tem a chance delas não terem conseguido fugir, e ela ter criado essa outra versão quando estava sendo torturada. Enfim, achei o final cheio de opções, e também amei isso no filme (ou então eu é que estou viajando haha).
Não sei por que estou adiando ver Martyrs faz tanto tempo, mas agora vou me obrigar a assistir!
Poldark - Herói de Guerra (4ª Temporada)
4.5 32As personagens dessa série são todas tão bem feitas e tão complexas!
A série inteira odiei a Elizabeth e o George, mas quando chegou no episódio final morri de pena dos dois. O ator que faz o George é TÃO bom que faz a gente passar do odio à pena em um segundo com um gesto ou um olhar.
Tem como não amar a Demelza, o Enys e a Caroline? ♥
Noite de Lobos
2.5 304 Assista AgoraVim pelos lobos, e me deparo com os Lannister kkk
Ta, eu ACHO que entendi o filme, e não acho a ideia ruim, mas precisava ter essa duração e ser tão arrastado?
Também fiquei esperando uma ligação da história
principal com a dele e da filha que não via fazia anos, mas essa explicação não veio (ou eu não entendi). Achei o filme extremamente parado e ao mesmo tempo tudo acontece "rápido"; nenhuma atitude se entende muito bem.
Acho que quiseram mostrar o que o ser humano faz quando deixa a "fera" sair de dentro de si, sem limites, mas por que aquela cena deles colocando sangue no tumulo do menino, por exemplo?
Mas apesar disso, de ALGUM jeito o filme conseguiu me deixar meio tensa e querendo ver até o final.
Outra dúvida:
Achei interessante como mostram que o personagem do Alexander Skarsgard tem um forte senso de moral sobre quem matar (na cena da guerra ele atira no estuprador para salvar a mulher e ainda da a faca para ela, e na cena em que o filho pergunta se matar é certo, ele responde que "às vezes é"), e as pessoas que ELE mata traíram ele de algum jeito ou eram um perigo, com exceção do homem das máscaras. Alguém sabe me explicar por que mata ele sem razão? A partir do momento em que colocam a máscara perdem TODO o senso de moral e passam a agir 100% como animais?
The Purge (1ª Temporada)
3.2 246Eu já amo os filmes (pelo menos o 2 e o 3), mas to amando a série mais ainda! Que ansiedade pelo próximo episódio!
O Impostor
4.0 154Não entendo bem como o diretor desse filme fez isso, mas foi GENIAL.
É incrível como o documentário nos mostra a verdade crua do começo ao fim e mesmo assim nos faz sentir uma empatia enorme pelo protagonista (ou antagonista. O próprio NOME do filme faz questão de deixar na cara que ele não é um herói e não podemos confiar nele, mas mesmo assim tem um poder de persuasão tão grande que, pelo menos eu, me deixei influenciar 100%).
Nós SABEMOS que o Frederic é um mentiroso, manipulador que conseguiu enganar até espertos no assunto e parentes próximos do Nicholas, e julgamos todos eles quase como se fossem burros, enquanto ao mesmo tempo ele NOS manipula e NOS engana (sendo que estamos vendo tudo através de uma tela, não quero nem imaginar o que ele consegue transmitir ao vivo), até chegar num ponto onde a gente fica mais do lado dele do que da família do menino.
A atitude da família só começa a parecer estranha quando o Frederic questiona se não é estranha; antes disso me parecia compreensível que alguém que perdeu um filho ou um irmãozinho se negasse a ver o "óbvio" e inconscientemente preferisse a felicidade de finalmente ter encontrado o menino.
Turismo Macabro
3.9 72 Assista AgoraAdorei a série e a ideia geral dela, e achei o David muitooo carismático (provavelmente é um dos motivos pelos que consegue ter respostas de tantas pessoas de "difícil acesso"), mas me deu a impressão de que ele gosta de um tipo específico de "turismo macabro", e que do restante ele apenas sente uma curiosidade quase profissional por entender os motivos pelos quais as pessoas fariam algo assim (por exemplo,
ficou chocado e sem entender como alguém poderia querer participar um "jogo" de torturas em que nunca ninguém morreu, mas não teve problema em se submeter a radiação ou tentar entrar em cidades proibidas com governos autoritários, sendo que a possibilidade de morrer ou ter problemas sérios em lugares assim seria muito maior). Não digo isso como crítica, até porque achei muito interessantes os questionamentos dele sobre a motivação das pessoas a gostarem de coisas assim, e acho que todos nós que vemos essa série nos sentimos atraídos por alguma dessas coisas, senão não veríamos.
Espero que tenha uma segunda temporada, senti que nessa alguns assuntos foram repetidos meio sem necessidade (radiação, cidades fantasmas, serial killers, e o fato de ter 2 episódios dedicados aos EUA, sendo que tem tantos países interessantes no mundo pra esse tipo de turismo), e outros não foram nem tocados, ou muito superficialmente.
Enfim, estou sendo chata porque acho que a série e o David tem tanto potencial e pode ter próximas temporadas tão boas que chego a ficar empolgada, e não porque não tenha gostado. Termino citando um dos questionamentos do David:
"Para quem nunca matou ninguém nem fez uma sala de troféus de crânio, é fascinante entrar na mente de quem fez isso. Eu acho que é por isso que pessoas como eu são atraídas por essas coisas. É como fazer uma viagem bizarra, um escapismo, antes de voltar à sua vida normal e sem graça, grato por estar vivo e não ter cadáveres apodrecendo na banheira."
Ele Está de Volta
3.8 681Este filme é mais assustador do que cômico!
O fato de uma pessoa mostrar a cara do "demônio" e dizer que é o próprio, e ainda ser ovacionada pela maioria da população porque, apesar de ser muitas vezes a mesma que na teoria condena ele, ainda consegue se identificar com o que ele diz, me faz pensar em quantos líderes não existem que se apresentam como "anjos" e no fundo representam a mesma coisa, mas mascarada de "bem". Como várias pessoas disseram, ele te faz quase concordar com o que diz, até que lembramos quem é... e se tivesse outro rosto e outro nome? Ainda teríamos essa lucidez de perceber que NÃO, ele está ERRADO?
E não entendo pq tanta gente está comentando que "retrata os problemas que ainda existem NA ALEMANHA". Será que só existem na Alemanha? Numa época onde tantos muros estão sendo construídos e uniões sendo desfeitas, eu acho que as questões que o filme levanta fazem todo o sentido no mundo inteiro.
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraPor que demorei tanto pra ver esse filme??? Se isso não é terror então é DESSE gênero que gosto, pq ta difícil achar filmes considerados "terror" que me deixem tensa assim.
Acho que essa coisa de querer uma resolução muito inesperada em tudo é superestimada. Eu me dei conta do final, ou seja,
que eles não eram os avós, mas outras pessoas fingindo serem eles
nos primeiros minutos em que as crianças chegam na casa, mas não por isso acho o filme menos genial, porque, para mim, é o desenvolvimento, mais do que a resolução, que contam num filme de terror.
Sinceramente, não tinha muitas opções de final e poucas delas fariam sentido sem ser algo viajado sobre ETs ou demônios, e praticamente todas as ações das personagens fazem sentido (ok, a menina indo ate o porão para comprovar que eles eram assassinos e deixando o irmãozinho sozinho com os psicopatas não é muito lógico, mas pelo fato dela ser uma criança ainda seria possível ter uma atitude meio impulsiva dessas)
Apesar de não ter muita relação, me lembrou um pouco aquele conto do
Poe, em que os pacientes de uma clínica psiquiátrica tomam conta do hospital e a gente passa a história inteira sem saber que os médicos são os loucos e os loucos são os médicos.
Toc Toc
3.7 597Sim, o desfecho pode ser previsível mas isso NÃO É o importante do filme! Eu particularmente ri bastante, e isso é raro de me acontecer com comédias ultimamente.
Vi que muita gente amou e muita nem achou divertido. Eu acho que esse é um daqueles filmes que se não puder assistir na língua original, perde grande parte da graça mesmo. Quem entender um pouco de espanhol, faça o esforço de reparar no que dizem de verdade, porque na tradução se perde metade.
Os Últimos 5 Anos
3.2 98Vim ler os comentários e fiquei surpresa que a maioria pensa exatamente o oposto do que eu senti vendo o filme.
Não conhecia o Jeremy Jordan e achei ele MUITO carismático e perfeito para o personagem.
Eu entendo o lado dos 2, não senti ódio do Jamie, assim como não vi a Cathy como "vítima" em momento nenhum. Sim, ele traiu ela e isso não é certo, mas ao mesmo tempo ele, durante os 5 anos, acreditou e deu todo o apoio para a Cathy, enquanto ela de certa forma parecia culpar ele e o seu sucesso por tudo dar errado e por estar se transformando na sua sombra. Não consigo odiar nenhum dos dois, nem ver um culpável pela relação ter dado errada, e o sentimento que eu tive foi que essa era uma das intenções do filme, mostrar que as vezes duas pessoas tem tudo para dar certo e no fim a vida as acaba separando.
Outlander (3ª Temporada)
4.3 179 Assista AgoraJohn Grey ♥
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraEu teria AMADO a serie se não tivesse esperado tanto um final surpreendente e me decepcionado com isso. Pra mim ficou muito obvio desde o primeiro momento que
o Perry era o pai do Ziggy (não teria sentido acharem um personagem aleatório no final sé para colocar a culpa nele e fechar a historia da Jane), e que um ou os dois gêmeos eram os culpados do bullying (não tinha outra criança possível além deles ou p Ziggy, e eles ainda eram filhos de um casal com problemas de abuso). Por isso também imaginei que quem tinha morrido era o Perry.
Tirando isso, a série é maravilhosa, as atuações, a fotografia e os problemas REAIS que ela mostra sem exagerar em nada. Acho que a maioria de nós consegue se identificar com os problemas de um ou mais personagens e relacionar eles com os que acontecem no dia a dia com as pessoas que estão ao nosso redor.
Ah! Amei a Bonnie divando na cena do assassinato e elas todas esquecendo o ódio por motivos idiotas que sentiam uma pela outra e se defendendo quando surgiu um motivo maior
Poldark - Herói de Guerra (3ª temporada)
4.4 22Nunca pensei que ia ficar com pena do George Warleggan,
mas me partiu a alma ver a forma como ele chorava pedindo perdão enquanto a Elizabeth mentia para ele
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraA última frase dita no filme é
what the fuck?
e acho que foi a mesma coisa que a maioria de nós pensou quando ele acabou.
A sensação que tive quando acabei de ver foi de que é um filme que faz de tudo pra nos provocar e nos fazer sentir incômodos, e ao mesmo tempo nos questiona, de uma forma engraçada, por que coisas tão humanas nos perturbam. Acho que ele não teve o objetivo de agradar quem assiste.
A meu ver,
o Manny nunca voltou a vida, mas ele era a parte do Hank que botava tudo para fora, a forma dele expressar para si mesmo que não tinha nada de errado em ser quem ele era, e a parte dele que queria viver, que impede ele de se matar e o leva a explicar a si mesmo quais são as coisas da vida que o fazem sentir bem e quais foram as decisões que tomou que o fizeram chegar a quase se suicidar.
Mas acho que é uma daquelas histórias que não tem um único final certo, e deixam ele aberto para ser entendido do jeito que quem assiste preferir.