Amo "Na cama com Madonna" e o mais bonito desse aqui foi o "Verdade ou desafio" no final, fazendo contraste a um jogo tão inocente lá nos idos de 1990 a um real e latente agora em 2015. Foi bonito de ver.
"Eita mulher chorona, chora feito uma sanfona". Não pude deixar de visualizar a Madonna assistindo, "fofa, melhor seria evitar os movie principalmente".
É a adaptação mais fiel do livro de Truman Capote. Mesmo que Capote (2005) e Infamous (2006) não sejam, de fato, uma adaptação da obra, mas sim da trama, muita coisa que poderia ser retirada (e foi) do livro recebe um tratamento meio "largado" nessas adaptações que eu citei. Nesse caso, não, pois existe cuidado; é a fidelidade às falas, ambientações, atmosferas, etc, que aparecem como ponto bastante positivo na obra de Richard Brooks.
Três coisas me impressionaram profundamente, a terceira também cheia de emoção porque me fez entender melhor um outro conceito tão deturpado pelas medidas sociais. Primeiro, a autenticidade. É quase impossível que um artista, por exemplo, "só" por ser mulher ou gay, suba em qualquer tipo de palco sem trazer essa referência, mesmo sem conhecer, sem saber: é essa referência ou estado de espírito, certamente, que alimenta quaisquer outras referências de feminino, libertação e expressão. A segunda coisa, a espantosa sobriedade. "Você quer estar em Hollywood?", "Não"; Você liga pro que eles pensam?" "Não"; "Você quer ser adulada por eles?", "Sim". Madonna enfia o dedo na garganta, como faz quem precisa vomitar, logo após uma visita cheia de dedos do ator Kevin Costner ao seu camarim. "Tire os engravatados da primeira fila, eles não vieram até aqui para se divertir", esbraveja. Por último, algo humano que eu só pude perceber a partir do filme: um certo instinto materno que me faz repensar, por sua vez, questionar o murado conceito de mãe; que mesmo esta mulher, água e fogo, me atenta ao fato de que esse conceito nunca esteve ligado ao gênero ou mesmo a um certo processo biológico, mas, do que já cantou Milton Nascimento, "um dom, uma certa magia". A mãe é esse ser disponível - "ela sempre foi como uma mãe pra mim" - paciente ouvinte, feroz conciliadora dos seres humanos. Enfim, foi um prazer.
Impressionantemente, achei o argumento bem melhor que o de Capote (2005), que é, por sua vez, e talvez, um filme melhor, por ser menos afetado (esses tem doses de melodrama que atrapalham). Mas, ainda assim, achei esse mais honesto. É o que é.
É um clássico dos anos 80, até um pouco dos 90. Não dá pra assistir hoje em dia imaginando se ter a experiência de quando foi lançado. Tem seu valor, sem dúvida.
Free Zone
3.2 36Ah, caralho, que surpresa boa!
Strike a Pose
4.1 40Amo "Na cama com Madonna" e o mais bonito desse aqui foi o "Verdade ou desafio" no final, fazendo contraste a um jogo tão inocente lá nos idos de 1990 a um real e latente agora em 2015. Foi bonito de ver.
Primavera das Mulheres
4.4 2Lindo!
Os Trapalhões na Terra dos Monstros
3.0 144Ah que saudade!
Nise: O Coração da Loucura
4.3 656 Assista AgoraQualquer pessoa com a capacidade de observar e escutar o outro sempre vai me emocionar pra caralho.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraDesnecessário
Gaga: Five Foot Two
4.0 420"Eita mulher chorona, chora feito uma sanfona". Não pude deixar de visualizar a Madonna assistindo, "fofa, melhor seria evitar os movie principalmente".
Manifesto
3.7 116 Assista AgoraPoderosíssimo!
Pets: A Vida Secreta dos Bichos
3.5 937 Assista AgoraAh, super espirituoso.
A Sangue Frio
4.1 65 Assista AgoraÉ a adaptação mais fiel do livro de Truman Capote. Mesmo que Capote (2005) e Infamous (2006) não sejam, de fato, uma adaptação da obra, mas sim da trama, muita coisa que poderia ser retirada (e foi) do livro recebe um tratamento meio "largado" nessas adaptações que eu citei. Nesse caso, não, pois existe cuidado; é a fidelidade às falas, ambientações, atmosferas, etc, que aparecem como ponto bastante positivo na obra de Richard Brooks.
Sing: Quem Canta Seus Males Espanta
3.8 569Don't you worry about a thing no final me convenceu um pouquinho
Na Cama com Madonna
3.7 152Três coisas me impressionaram profundamente, a terceira também cheia de emoção porque me fez entender melhor um outro conceito tão deturpado pelas medidas sociais. Primeiro, a autenticidade. É quase impossível que um artista, por exemplo, "só" por ser mulher ou gay, suba em qualquer tipo de palco sem trazer essa referência, mesmo sem conhecer, sem saber: é essa referência ou estado de espírito, certamente, que alimenta quaisquer outras referências de feminino, libertação e expressão. A segunda coisa, a espantosa sobriedade. "Você quer estar em Hollywood?", "Não"; Você liga pro que eles pensam?" "Não"; "Você quer ser adulada por eles?", "Sim". Madonna enfia o dedo na garganta, como faz quem precisa vomitar, logo após uma visita cheia de dedos do ator Kevin Costner ao seu camarim. "Tire os engravatados da primeira fila, eles não vieram até aqui para se divertir", esbraveja. Por último, algo humano que eu só pude perceber a partir do filme: um certo instinto materno que me faz repensar, por sua vez, questionar o murado conceito de mãe; que mesmo esta mulher, água e fogo, me atenta ao fato de que esse conceito nunca esteve ligado ao gênero ou mesmo a um certo processo biológico, mas, do que já cantou Milton Nascimento, "um dom, uma certa magia". A mãe é esse ser disponível - "ela sempre foi como uma mãe pra mim" - paciente ouvinte, feroz conciliadora dos seres humanos.
Enfim, foi um prazer.
Confidencial
3.2 71Impressionantemente, achei o argumento bem melhor que o de Capote (2005), que é, por sua vez, e talvez, um filme melhor, por ser menos afetado (esses tem doses de melodrama que atrapalham). Mas, ainda assim, achei esse mais honesto. É o que é.
Tiros em Columbine
4.2 350Charlton Heston é um racista de merda.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraQuem diria, a cinematografia arrebenta!
Boca de Lixo
4.2 17"Sonho por sonho"
Os Caça-Fantasmas
3.7 733 Assista AgoraÉ um clássico dos anos 80, até um pouco dos 90. Não dá pra assistir hoje em dia imaginando se ter a experiência de quando foi lançado. Tem seu valor, sem dúvida.
Os Dias com Ele
3.7 13Bastante filosófico
Holocausto Brasileiro
4.4 145Façam silêncio.
A Roda da Fortuna
3.9 59 Assista AgoraFilme favorito de Santiago "do" Moreira Salles
Santiago
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Mistress America
3.5 210Achei inspirador
Mais Forte que Bombas
3.5 133 Assista AgoraFala sério, preguiça pra caralho do Conrad
M.A.S.H.
3.5 147 Assista AgoraHot Lips durante a partida de futebol é impagável!