Este filme me parece ambíguo porque ao mesmo tempo que mostra a amargura e os efeitos colaterais da guerra, ainda a idolatra (é só olhar para a capa com a "majestosa" bandeira dos EUA).
Em uma parte do filme Chris Kyle conversa com veteranos que perderam partes do corpo, e um deles venera o título de matador que ele tem. Kyle responde "este é um título que você não quer".
...ou seja, nem ele mesmo acredita neste título heroico que lhe é atribuído. Mas por que ainda vejo tanto fanatismo? Em uma página do Brasil, ainda por cima...
Tenho curiosidade, mas tenho a impressão de que é mais uma daquelas histórias do tipo "menina doidinha que aparece na vida do carinha normal e vira tudo de ponta cabeça e ele se torna uma pessoa mais feliz e espontânea". Então peço a opinião de quem já viu, vale a pena?
Às vezes eu tenho vontade de dar um tapa na cara da Lorelai pra ver se ela para de falar. Fazer o que? Ela me irrita. Mas a série é muito divertida e eu continuo assistindo mesmo assim.
E pelo jeito todo mundo ama o Jess, que a primeira vista parece não ter nada a ver com a Rory... mas acho que tem muito mais a ver do que o Dean. Só assisti essa temporada vorazmente porque estava torcendo pra ela largar o Dean e ficar com ele no final. Pelo jeito só vou ter esta satisfação na próxima temporada, mas tudo bem. Here we go...
Me parece que enquanto os outros filmes mostram o lado mais forte e controlado de Katniss, neste filme fica mais evidente o lado vulnerável da personagem, que no final das contas é ser humano e tem também suas emoções. Katniss está sentindo o peso de ser a representante do povo, mas tenta segurar as pontas.
Acho que o lado ruim de se dividir a história em parte 1 e 2 é que fica para esse filme todo o peso das emoções de Katniss... Já a reviravolta, a solução, fica para a segunda parte. E eu até gostei do final deste, mas acho que no fundo todo mundo espera por mais ação. Agora é aguardar a parte final.
Nunca entendi direito os sentimentos da Katniss em relação ao Peeta e Gale, mas agora ficou claro que ela gosta do Peeta mas fica guardando o Gale no bolso porque sabe que ele vai sempre apoia-la e ama-la. Me irritei com ela falando "Peeta Peeta aqui Peeta lá" e pelo jeito o Gale também se cansou da situação.
Em dado momento parecia que eu estava assistindo Resident Evil por causa daquele suspense e armas com mira laser vermelho, só faltou os zumbis aparecendo no meio do laboratório. Mas o único zumbi que apareceu foi o próprio Peeta e eu levei um susto quando ele pulou em cima da Katniss. Haha, achei legal.
Ei gente, eu tava pensando aqui em quantas estrelas dar pra esse filme. Não foi ruim sabe... mas aí eu me lembrei que o filme é classificado como "terror", e eu que sou cagona assisti antes de dormir e não fiquei nada assustada. Não sei como conseguem dar 5 estrelas pra esse filme.
Não acho a Chloe Moretz má atriz, mas não achei a atuação dela muito boa. Talvez por se tratar de um clássico ela precisasse de mais tempo pra recriar a personagem? No começo achei um pouco forçada... e depois, na parte da formatura achei que a expressão facial dela foi muito "normal". Os gestos que ela fazia com as mãos pareciam sempre iguais (poderia mudar de vez em quando pra não cair na mesmice).
Ainda sobre a cena da formatura, talvez esse tenha sido o problema do filme. É a cena mais aguardada... mas senti que passou rápido demais! Tanto é que a diretora fez uns "replays" pra ocupar o tempo. Além disso, quase não aparece as pessoas morrendo. Acho que até a versão de 2002 me deu mais agonia do que essa. Faixa etária de 16 mas pra criança de 12 ver.
Quando a Carrie vai atrás do casal ordinário, que está fugindo de carro... ela segura o carro no ar. Achei legal, os efeitos do filme são bem legais. Só achei estranho a menina ter ficado com a cara presa no vidro da frente. Acho que o corpo dela voltaria para trás, e quem sabe o próprio vidro se quebraria em alguns pedaços com o impacto do carro sobre o chão. Talvez tenha sido pela estética, mas acho que não gostei porque gosto das coisas um pouco realistas né.
Já que ela era uma "jeca", poderia mostrar como é que ela fez pra arrumar o cabelo e como ela desenhou o vestido dela, ambos super na moda. Tudo bem que ela pode ter olhado na internet, mas só aparece ela dando umas picotadas no tecido e wow, tá pronto.
A vida dessa mulher é de se admirar tanto pelas suas contribuições à música, quanto pela sua luta pelos direitos e de identidade dos negros. Mas acho que o que mais me marcou no documentário foi o que se trata da vida pessoal de Nina, o seu lado mais vulnerável em contraste com a personalidade forte como ativista...
Acho que o maior sonho dela era mesmo ser a primeira pianista negra de música clássica. E não foi a toa que ela morreu dois dias depois que a universidade que a rejeitou deu um prêmio a ela. Foi o mais próximo do que ela sonhava. Eu fico imaginando como teria sido se ela tivesse continuado os estudos de piano clássico. Com certeza faria muita falta para o jazz e blues, e para os negros que se identificaram a voz dela... mas talvez... ela fosse mais feliz? E menos solitária. A vida é mesmo melancólica...
Apesar de não conhecer direito os filmes do Kubrick, sei que o cara é genial... MAS discordo de quem defende Lolita com o argumento de que "a censura prejudicou o filme". Existem filmes anteriores à esse que são muito mais erotizados, mais intensos... Quem conhece melhor pode me ajudar, mas eu consigo citar dois exemplos: Baby Face (de 1933) e Baby Doll (de 1956). Não são coisas explícitas que fazem destes filmes tão provocantes para a época, mas eles têm roteiros inteligentes e ótimas atuações.
Este Lolita, tem as atuações que acabam prendendo a atenção do espectador (como a de Peter Sellers), mas o roteiro deixa a desejar e passa longe longe longe do livro de Nabokov. Enfim, não consigo entender como um filme de 1964 não explora a real tensão que faz a obra Lolita ser Lolita. Convenhamos que, sendo geniais ou não, todos têm seus altos e baixos. Pelo jeito, Lolita não é dos melhores de Kubrick.
Pra mim foi divertido assistir esse filme porque acabei associando algumas personagens com as pessoas que vejo no meu curso de artes visuais hehehe. E foi interessante ver outras coisas parecidas com a minha experiência, as aulas de modelo vivo e modelagem... O conflito entre técnica x intuição também é algo comum. (minha conclusão é o equilíbrio entre as duas coisas, mas enfim.......)
Acho que o que destrói com o filme inteiro é que depois de toda a tensão, o final vêm e banaliza tudo colocando panos quentes. Não satisfaz a quem assiste, acho que até subestima um pouco o espectador. Muitas pessoas conseguem entender a gravidade da situação, mas esse final acaba sendo um desserviço, já que supõe que tudo não passou de "loucurinhas de garotas adolescentes".
Eerr... O filme começa bem, é curioso e entretém o espectador. Mas aí começa a ficar sem nexo e repetitivo, e talvez até agora eu não tenha entendido o desfecho. Afinal, as personagens são muito rasas. Não se sabe nada sobre elas, nem sobre Nana, que é a principal... e o mínimo que se espera de um filme categorizado como "drama" é uma boa exploração das personagens. Outro filme que mostra como a personagem principal se insere no meio dos ricos é Baby Face, de 1933. Só que esse é infinitamente melhor (e que curioso, exatamente 50 entre anos um filme e outro).
Ah, não posso deixar de comentar como é bizarra a cena da "luta de galinhas".
A morte do Christopher. A morte de um personagem tão carismático já é bem triste. Mas também fiquei triste pelo roteirista que ele matou. Aquela cena mostra como é ferrada a cabeça dessas pessoas da máfia, pois o que elas mais precisam é alguém em quem elas possam confiar plenamente. Chrissy nunca sentiu que podia confiar em alguém... a não ser em Adriana. Desde a morte dela ele só piorava, e apesar de tentar se reerguer, um final trágico foi inevitável.
A morte do Bobby Bacala. Tipo de personagem que dá vontade de dar um abraço. Eu pelo menos gostava muito dele. Cara gente boa, foi lá comprar trenzinho e foi assassinado. Não era pra ser da máfia mesmo, ficou claro pelo episódio em que ele comete o primeiro assassinato, e depois o próprio fato dele estar indo comprar trem de brinquedo em meio de uma guerra de famílias... que triste.
A última sessão da Dra. Melfi. No começo da série eu havia me flagrado "shipando" a Dr. Melfi e o Tony. Sofri com as emoções da terceira temporada, mas passou o tempo e eu achei que era melhor assim mesmo: Tony e Carmela de boas, Tony menos canalha. Enfim, também achei muito triste que a última sessão de terapia dos dois tenha sido tão amarga. Imagino como a Dra. Melfi se sentiria depois de ver a notícia da morte do Tony.
A morte do Tony. Há quem discorde, mas ficou implícito que ele morreu. Assim como o Bobby Bacala, naquela cena final ele estava muito confortável e distraído. Entretanto, a morte do Leotardo não era garantia nenhuma de paz. Adeus Tony Soprano, rip James Gandolfini. =´(
*"American Girl". Quando Tony está em coma e Carmela conversa com ele enquanto toca essa música do Tom Petty And The Heartbreakers. Não sei explicar direito porque, mas ficou na minha cabeça.
*Tentativa de suicídio do AJ. Me emocionei quando o Tony tirou AJ da piscina e os dois ficaram juntos na borda.
*Reencontro com Uncle Jr. Quando Tony percebe que uncle Junior perdeu a memória e não o reconhece mais... ele se levanta com lágrima nos olhos e vai embora.
Enfim... por essas e outras que gostei tanto dessa série... mas acho que não fez bem pra mim porque agora estou triste com esse final tão realista, e por ter "conhecido" o James Gandolfini só depois da morte dele.
Realmente... parece que falta alguma coisa. Acho que o público espera entender o que, ou como exatamente Diana se tornou uma figura tão querida pelas pessoas do mundo inteiro. Talvez se o título fosse menos abrangente e indicasse que a narrativa se desenvolve em torno da vida romântica dela, não haveriam tantas decepções. A mesma coisa acontece com o poster, a imagem promete certa grandeza que não aparece no filme (ou aparece vagamente).
Mas é interessante pelos figurinos, ambientação e principalmente pela atuação da Naomi Watts. Dou meia estrela a mais só pela atuação dela, essa atriz nunca me decepciona. Enfim, legal para passar o tempo e talvez relembrar algumas coisas (quem de fato viveu o período histórico, não é o meu caso mas tudo bem, até despertou o meu interesse em pesquisar mais sobre a Diana).
Eva Green, como ficou bem claro, carrega o filme nas costas. É muita lenga lenga pra um filme só.
Atenienses limpos de suor e de sangue, com aquelas capas azuis cor do céu (indestrutíveis, por sinal), e os espartanos com as capas vermelhas (céu e terra unidos pela magnífica Grécia, ou simplesmente as cores da bandeira americana??)... eles sequer se mexem com o balançar do mar, são como estátuas gregas mesmo. Não saem daquela pose! E que brilho esses homens possuem.
Já os persas, todos de preto, máscaras e piercings, dando chicotadas nos seus próprios guerreiros, carregam esse ar exótico e maligno, fica claro que "esses são os vilões, galera", quando na verdade na guerra não tem vilão nem mocinho. Os persas nunca vão ter a tal liberdade ateniense que mais parece aquele discurso patriota dos norte americanos (This is.......... Hollywooood!)
E antes que eu me esqueça..........
*no meio de uma batalha naval, um cavalo surge do nada e só falta criar asas e voar, como na mitologia, porque até passar no meio do fogo ele passou.
*utilizaram aquele famoso chute do Leônidas (do primeiro filme) umas 3 três vezes no mínimo, parece que virou mania
*tinha que rolar uma putaria com a grega renegada, a grega moralmente aceita é santa, não faz essas coisas
duvido que Artemísia se permitiria morrer de joelhos, com tanto sangue nos olhos e tanto orgulho que ela tinha! Mais uma lenga lenga de "vento que bate nos cabelos como o toque de um amante" fazendo-a esquecer todo o ódio e estupros que sofreu, etc, etc... os gregos são irresistíveis mesmo hein, nos poupe!!
Pior de tudo é que assisti o primeiro 300 há tanto tempo que nem lembro direito do filme... mas não deve ser muito diferente desse, não. Talvez menos forçado, mas com os mesmos gregos limpinhos bonitinhos bonzinhos e mártires.
Aquela menina era a personagem que ela criou e que ela incorporou por muitos anos. Então, a pessoa que habitava o mundo ideal, dos sonhos, agora estava em carne e osso na frente dela. Ficou tão obcecada e maravilhada, queria chegar perto, tocar... e como num processo antropofágico (na última tentativa desesperada de absorver um pouco da alma, da experiência de vida de Fiamma), abusou sexualmente da pobre garota.
Depois, sem saber lidar com a rejeição e com o provável fim de carreira (consequência da sua própria canalhice), escolhe lidar com a situação do jeito mais "amoroso" de todos. "Chamando Fiamma pra fugir com ela pra sempre??", não. Manipulando as outras garotas contra a coitada e, fechando com chave de ouro, vendo a jovem agonizar até a morte.
Aliás... imagino que seja brincadeira e tal, mas falar "que besta essa menina, como pode resistir?"... é sem noção.
A menina não tava nem aí pra professora (no sentido sexual/romântico). Pelo que vi na cena da carta, ela gostava de um rapaz da Espanha. Mas a sociedade tende mesmo a ver erotização onde não existe. Fruto do tal "efeito Lolita", onde as adolescentes são belas provocantes e os adultos são bobos apaixonados...
Enfim, o filme é ótimo. Só espero que as pessoas não confundam porquê.
Notavelmente igual Frances Ha. Igual até na superficialidade. A personagem principal passa o filme inteiro fazendo cagada e, de repente, em 20 segundos se torna coerente e equilibrada. Assim, o filme acaba naquele final feliz de Sessão da Tarde.
Eu me pergunto, se os nus frontais fossem sei lá, da Scarlett Johansson ou da Monica Belucci... será que os caras iam achar que prejudicariam o filme? Com certeza não pediriam versão censurada né.
Enfim, achei normal. Acho que condiz com a mensagem do filme.
Fassbender aparece nu desde o começo do filme para deixar claro como era o hábito dele antes da chegada da irmã. E pra mim, também passa uma sensação de banalidade em relação a sexualidade... por isso que algumas cenas incomodam.
Eu quero dizer, a história da personagem principal é bem intensa e, como já comentaram aqui, lembra um pouco Ninfomaníaca... entretanto, essa história acaba passando despercebida porque o diretor não mostra muito o lado "humano" da personagem.
Mesmo com aquelas cenas junto com os pais dela e com a amiga, acho que faltou mais informações sobre quem Leila era. Assim, muitas pessoas acabam se apegando às cenas de sexo apenas, o que é uma pena... mas se o filme fosse melhor construído isso não aconteceria.
Me fez pensar como é um absurdo manter até hoje um lugar (inútil) como esse, e como a imagem dos povos do Oriente Médio são marginalizadas por certas nações poderosas do hemisfério norte do planeta. Também me fez pensar que as pessoas ingenuamente acreditam que fazem algo bom e nem percebem o que aquilo realmente significa.
Gostei também não só pelo tema, mas também pelos atores. Todos em sintonia, principalmente os dois principais, Kristen Stewart e Peyman Moaadi. Em algumas cenas eu me senti lá no corredor da prisão, observando os dois, querendo falar com o tal do Ali. Agradeço a esse filme por ter me mostrado esse ator tão bom que é o Peyman.
Que filme fdp! Primeiro vou só reforçar os elogios às atuações, efeitos e ambientações.
Quanto a história, parece mesmo impossível... mas aí você vê que na verdade não é tão impossível já que é real.
Lá para o final do filme as coisas se resolvem muito rápido (por isso algumas pessoas acharam o filme "forçado"). Imagino que não tenha sido assim rápido... devem ter havido algumas burocracias e muita espera, coisas do tipo... mas já bastava de sofrimento (para os personagens e pra nós que assistimos)!
De fato, não deve ter satisfeito àqueles que não gostam de finais felizes. Para esses, deveria ter um filme que mostra o outro lado, como o dos funcionários dos hospitais, ou de famílias que perderam vidas e que não tinham dinheiro pra sair de lá de jatinho. Não sei se já fizeram isso, mas seria também muito interessante.
No caso de O Impossível, o final feliz não foi algo ruim. Previsível, é claro, olhe o poster do filme! Mas todo mundo quer saber COMO a família sobreviveu naquele inferno, e não SE ela sobreviveu.
O filme vai e volta no passado, intercalando cenas. Nunca na vida eu usaria o termo "linear" para descrever o roteiro e edição desse filme.
Eu gostei bastante da linguagem visual, uso como exemplo a cena do Sujeito #42, que descreve a profissão do pai. E também a cena do sujeito #3, que conta com um recurso parecido.
História do sujeito #42: Inseridos fisicamente no mesmo espaço, (o banheiro em que o pai trabalha), pai e filho descrevem as impressões que cada um tem sobre esse lugar. Entretanto, o pai habita o passado, enquanto que o filho habita o presente. O mesmo ambiente, sobre duas óticas bem diferentes.
Entretanto, o que de fato confunde é a linguagem verbal. Em alguns momentos, as falas são muito rápidas e, principalmente, por depender de legendas, o entendimento fica difícil mesmo. Talvez seja por isso que algumas pessoas descrevem o filme como "chato" ou "horrível".
Como eu escolhi assistir esse filme por acaso (vi no catálogo do Netflix) e nunca tinha ouvido falar da obra original, não posso dizer o quanto essa linguagem condiz com a escrita original do livro. Ou... se seria justo fazer uma adaptação mais simplificada (afinal, nos livros se pode pausar a leitura, voltar, ler de novo... enquanto que com filmes, depender disso não passa de um contratempo).
Não me sinto muito confiante ao fazer uma avaliação. Mas o avalio simplesmente como longa metragem... e também pela minha fruição! Concordando ou discordando de seu ponto de vista, se o filme provoca reflexão, já vale a pena.
Mr Morgan não conseguia viver sem a amada. Ele queria morrer também, mas não conseguia dar um fim ao seu sofrimento. Isso porque ele tinha assuntos pendentes em sua vida: a relação com os filhos.
Cria-se a expectativa de Pauline ser a pessoa que vai salvar a vida do Matthew, porém o "papel" dela na verdade é facilitar o entendimento dele com o filho Miles, para que Matthew possa finalmente morrer em paz.
Outra coisa que achei interessante: quando os filhos Miles e Karen aparecem na história, parece que Miles é indiferente em relação ao pai, e a irmã demonstra mais preocupação. Depois percebe-se que é o contrário, pois Karen vai embora e Miles lida com a situação sozinho.
Sniper Americano
3.6 1,9K Assista AgoraEste filme me parece ambíguo porque ao mesmo tempo que mostra a amargura e os efeitos colaterais da guerra, ainda a idolatra (é só olhar para a capa com a "majestosa" bandeira dos EUA).
Em uma parte do filme Chris Kyle conversa com veteranos que perderam partes do corpo, e um deles venera o título de matador que ele tem. Kyle responde "este é um título que você não quer".
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraTenho curiosidade, mas tenho a impressão de que é mais uma daquelas histórias do tipo "menina doidinha que aparece na vida do carinha normal e vira tudo de ponta cabeça e ele se torna uma pessoa mais feliz e espontânea". Então peço a opinião de quem já viu, vale a pena?
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (2ª Temporada)
4.4 188 Assista AgoraÀs vezes eu tenho vontade de dar um tapa na cara da Lorelai pra ver se ela para de falar. Fazer o que? Ela me irrita. Mas a série é muito divertida e eu continuo assistindo mesmo assim.
E pelo jeito todo mundo ama o Jess, que a primeira vista parece não ter nada a ver com a Rory... mas acho que tem muito mais a ver do que o Dean. Só assisti essa temporada vorazmente porque estava torcendo pra ela largar o Dean e ficar com ele no final. Pelo jeito só vou ter esta satisfação na próxima temporada, mas tudo bem. Here we go...
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraMe parece que enquanto os outros filmes mostram o lado mais forte e controlado de Katniss, neste filme fica mais evidente o lado vulnerável da personagem, que no final das contas é ser humano e tem também suas emoções. Katniss está sentindo o peso de ser a representante do povo, mas tenta segurar as pontas.
Acho que o lado ruim de se dividir a história em parte 1 e 2 é que fica para esse filme todo o peso das emoções de Katniss... Já a reviravolta, a solução, fica para a segunda parte. E eu até gostei do final deste, mas acho que no fundo todo mundo espera por mais ação. Agora é aguardar a parte final.
Nunca entendi direito os sentimentos da Katniss em relação ao Peeta e Gale, mas agora ficou claro que ela gosta do Peeta mas fica guardando o Gale no bolso porque sabe que ele vai sempre apoia-la e ama-la. Me irritei com ela falando "Peeta Peeta aqui Peeta lá" e pelo jeito o Gale também se cansou da situação.
Em dado momento parecia que eu estava assistindo Resident Evil por causa daquele suspense e armas com mira laser vermelho, só faltou os zumbis aparecendo no meio do laboratório. Mas o único zumbi que apareceu foi o próprio Peeta e eu levei um susto quando ele pulou em cima da Katniss. Haha, achei legal.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraEi gente, eu tava pensando aqui em quantas estrelas dar pra esse filme. Não foi ruim sabe... mas aí eu me lembrei que o filme é classificado como "terror", e eu que sou cagona assisti antes de dormir e não fiquei nada assustada. Não sei como conseguem dar 5 estrelas pra esse filme.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraNão acho a Chloe Moretz má atriz, mas não achei a atuação dela muito boa. Talvez por se tratar de um clássico ela precisasse de mais tempo pra recriar a personagem? No começo achei um pouco forçada... e depois, na parte da formatura achei que a expressão facial dela foi muito "normal". Os gestos que ela fazia com as mãos pareciam sempre iguais (poderia mudar de vez em quando pra não cair na mesmice).
Ainda sobre a cena da formatura, talvez esse tenha sido o problema do filme. É a cena mais aguardada... mas senti que passou rápido demais! Tanto é que a diretora fez uns "replays" pra ocupar o tempo. Além disso, quase não aparece as pessoas morrendo. Acho que até a versão de 2002 me deu mais agonia do que essa. Faixa etária de 16 mas pra criança de 12 ver.
E...
Quando a Carrie vai atrás do casal ordinário, que está fugindo de carro... ela segura o carro no ar. Achei legal, os efeitos do filme são bem legais. Só achei estranho a menina ter ficado com a cara presa no vidro da frente. Acho que o corpo dela voltaria para trás, e quem sabe o próprio vidro se quebraria em alguns pedaços com o impacto do carro sobre o chão. Talvez tenha sido pela estética, mas acho que não gostei porque gosto das coisas um pouco realistas né.
Ah,
Já que ela era uma "jeca", poderia mostrar como é que ela fez pra arrumar o cabelo e como ela desenhou o vestido dela, ambos super na moda. Tudo bem que ela pode ter olhado na internet, mas só aparece ela dando umas picotadas no tecido e wow, tá pronto.
What Happened, Miss Simone?
4.4 401 Assista AgoraA vida dessa mulher é de se admirar tanto pelas suas contribuições à música, quanto pela sua luta pelos direitos e de identidade dos negros. Mas acho que o que mais me marcou no documentário foi o que se trata da vida pessoal de Nina, o seu lado mais vulnerável em contraste com a personalidade forte como ativista...
Acho que o maior sonho dela era mesmo ser a primeira pianista negra de música clássica. E não foi a toa que ela morreu dois dias depois que a universidade que a rejeitou deu um prêmio a ela. Foi o mais próximo do que ela sonhava. Eu fico imaginando como teria sido se ela tivesse continuado os estudos de piano clássico. Com certeza faria muita falta para o jazz e blues, e para os negros que se identificaram a voz dela... mas talvez... ela fosse mais feliz? E menos solitária. A vida é mesmo melancólica...
Lolita
3.7 632 Assista AgoraApesar de não conhecer direito os filmes do Kubrick, sei que o cara é genial... MAS discordo de quem defende Lolita com o argumento de que "a censura prejudicou o filme". Existem filmes anteriores à esse que são muito mais erotizados, mais intensos... Quem conhece melhor pode me ajudar, mas eu consigo citar dois exemplos: Baby Face (de 1933) e Baby Doll (de 1956). Não são coisas explícitas que fazem destes filmes tão provocantes para a época, mas eles têm roteiros inteligentes e ótimas atuações.
Este Lolita, tem as atuações que acabam prendendo a atenção do espectador (como a de Peter Sellers), mas o roteiro deixa a desejar e passa longe longe longe do livro de Nabokov. Enfim, não consigo entender como um filme de 1964 não explora a real tensão que faz a obra Lolita ser Lolita. Convenhamos que, sendo geniais ou não, todos têm seus altos e baixos. Pelo jeito, Lolita não é dos melhores de Kubrick.
Uma Escola de Arte Muito Louca
3.1 50 Assista AgoraPra mim foi divertido assistir esse filme porque acabei associando algumas personagens com as pessoas que vejo no meu curso de artes visuais hehehe. E foi interessante ver outras coisas parecidas com a minha experiência, as aulas de modelo vivo e modelagem... O conflito entre técnica x intuição também é algo comum. (minha conclusão é o equilíbrio entre as duas coisas, mas enfim.......)
Divertido, muito divertido.
Babysitters de Luxo
2.5 145Acho que o que destrói com o filme inteiro é que depois de toda a tensão, o final vêm e banaliza tudo colocando panos quentes. Não satisfaz a quem assiste, acho que até subestima um pouco o espectador. Muitas pessoas conseguem entender a gravidade da situação, mas esse final acaba sendo um desserviço, já que supõe que tudo não passou de "loucurinhas de garotas adolescentes".
Nana
1.9 10Eerr... O filme começa bem, é curioso e entretém o espectador. Mas aí começa a ficar sem nexo e repetitivo, e talvez até agora eu não tenha entendido o desfecho. Afinal, as personagens são muito rasas. Não se sabe nada sobre elas, nem sobre Nana, que é a principal... e o mínimo que se espera de um filme categorizado como "drama" é uma boa exploração das personagens. Outro filme que mostra como a personagem principal se insere no meio dos ricos é Baby Face, de 1933. Só que esse é infinitamente melhor (e que curioso, exatamente 50 entre anos um filme e outro).
Ah, não posso deixar de comentar como é bizarra a cena da "luta de galinhas".
Família Soprano (6ª Temporada)
4.7 308 Assista AgoraEssa temporada foi como uma brilhante apresentação de sapateado sobre o meu coração...
1
A morte do Christopher. A morte de um personagem tão carismático já é bem triste. Mas também fiquei triste pelo roteirista que ele matou. Aquela cena mostra como é ferrada a cabeça dessas pessoas da máfia, pois o que elas mais precisam é alguém em quem elas possam confiar plenamente. Chrissy nunca sentiu que podia confiar em alguém... a não ser em Adriana. Desde a morte dela ele só piorava, e apesar de tentar se reerguer, um final trágico foi inevitável.
2
A morte do Bobby Bacala. Tipo de personagem que dá vontade de dar um abraço. Eu pelo menos gostava muito dele. Cara gente boa, foi lá comprar trenzinho e foi assassinado. Não era pra ser da máfia mesmo, ficou claro pelo episódio em que ele comete o primeiro assassinato, e depois o próprio fato dele estar indo comprar trem de brinquedo em meio de uma guerra de famílias... que triste.
3
A última sessão da Dra. Melfi. No começo da série eu havia me flagrado "shipando" a Dr. Melfi e o Tony. Sofri com as emoções da terceira temporada, mas passou o tempo e eu achei que era melhor assim mesmo: Tony e Carmela de boas, Tony menos canalha. Enfim, também achei muito triste que a última sessão de terapia dos dois tenha sido tão amarga. Imagino como a Dra. Melfi se sentiria depois de ver a notícia da morte do Tony.
4
A morte do Tony. Há quem discorde, mas ficou implícito que ele morreu. Assim como o Bobby Bacala, naquela cena final ele estava muito confortável e distraído. Entretanto, a morte do Leotardo não era garantia nenhuma de paz. Adeus Tony Soprano, rip James Gandolfini. =´(
bônus:
*"American Girl". Quando Tony está em coma e Carmela conversa com ele enquanto toca essa música do Tom Petty And The Heartbreakers. Não sei explicar direito porque, mas ficou na minha cabeça.
*Tentativa de suicídio do AJ. Me emocionei quando o Tony tirou AJ da piscina e os dois ficaram juntos na borda.
*Reencontro com Uncle Jr. Quando Tony percebe que uncle Junior perdeu a memória e não o reconhece mais... ele se levanta com lágrima nos olhos e vai embora.
Enfim... por essas e outras que gostei tanto dessa série... mas acho que não fez bem pra mim porque agora estou triste com esse final tão realista, e por ter "conhecido" o James Gandolfini só depois da morte dele.
Diana
3.0 346 Assista AgoraRealmente... parece que falta alguma coisa. Acho que o público espera entender o que, ou como exatamente Diana se tornou uma figura tão querida pelas pessoas do mundo inteiro. Talvez se o título fosse menos abrangente e indicasse que a narrativa se desenvolve em torno da vida romântica dela, não haveriam tantas decepções. A mesma coisa acontece com o poster, a imagem promete certa grandeza que não aparece no filme (ou aparece vagamente).
Mas é interessante pelos figurinos, ambientação e principalmente pela atuação da Naomi Watts. Dou meia estrela a mais só pela atuação dela, essa atriz nunca me decepciona. Enfim, legal para passar o tempo e talvez relembrar algumas coisas (quem de fato viveu o período histórico, não é o meu caso mas tudo bem, até despertou o meu interesse em pesquisar mais sobre a Diana).
300: A Ascensão do Império
3.2 1,6K Assista AgoraEva Green, como ficou bem claro, carrega o filme nas costas. É muita lenga lenga pra um filme só.
Atenienses limpos de suor e de sangue, com aquelas capas azuis cor do céu (indestrutíveis, por sinal), e os espartanos com as capas vermelhas (céu e terra unidos pela magnífica Grécia, ou simplesmente as cores da bandeira americana??)... eles sequer se mexem com o balançar do mar, são como estátuas gregas mesmo. Não saem daquela pose! E que brilho esses homens possuem.
Já os persas, todos de preto, máscaras e piercings, dando chicotadas nos seus próprios guerreiros, carregam esse ar exótico e maligno, fica claro que "esses são os vilões, galera", quando na verdade na guerra não tem vilão nem mocinho. Os persas nunca vão ter a tal liberdade ateniense que mais parece aquele discurso patriota dos norte americanos (This is.......... Hollywooood!)
E antes que eu me esqueça..........
*no meio de uma batalha naval, um cavalo surge do nada e só falta criar asas e voar, como na mitologia, porque até passar no meio do fogo ele passou.
*utilizaram aquele famoso chute do Leônidas (do primeiro filme) umas 3 três vezes no mínimo, parece que virou mania
*tinha que rolar uma putaria com a grega renegada, a grega moralmente aceita é santa, não faz essas coisas
*bônus:
duvido que Artemísia se permitiria morrer de joelhos, com tanto sangue nos olhos e tanto orgulho que ela tinha! Mais uma lenga lenga de "vento que bate nos cabelos como o toque de um amante" fazendo-a esquecer todo o ódio e estupros que sofreu, etc, etc... os gregos são irresistíveis mesmo hein, nos poupe!!
Pior de tudo é que assisti o primeiro 300 há tanto tempo que nem lembro direito do filme... mas não deve ser muito diferente desse, não. Talvez menos forçado, mas com os mesmos gregos limpinhos bonitinhos bonzinhos e mártires.
Sedução
3.6 567|| atenção, muitos spoilers nos comentários abaixo ||
\/ \/
Sedução
3.6 567Eu não usaria a palavra "amor" pra descrever o sentimento da professora G pela Fiamma. Pra mim era obsessão mesmo.
Aquela menina era a personagem que ela criou e que ela incorporou por muitos anos. Então, a pessoa que habitava o mundo ideal, dos sonhos, agora estava em carne e osso na frente dela. Ficou tão obcecada e maravilhada, queria chegar perto, tocar... e como num processo antropofágico (na última tentativa desesperada de absorver um pouco da alma, da experiência de vida de Fiamma), abusou sexualmente da pobre garota.
Depois, sem saber lidar com a rejeição e com o provável fim de carreira (consequência da sua própria canalhice), escolhe lidar com a situação do jeito mais "amoroso" de todos. "Chamando Fiamma pra fugir com ela pra sempre??", não. Manipulando as outras garotas contra a coitada e, fechando com chave de ouro, vendo a jovem agonizar até a morte.
Aliás... imagino que seja brincadeira e tal, mas falar "que besta essa menina, como pode resistir?"... é sem noção.
A menina não tava nem aí pra professora (no sentido sexual/romântico). Pelo que vi na cena da carta, ela gostava de um rapaz da Espanha. Mas a sociedade tende mesmo a ver erotização onde não existe. Fruto do tal "efeito Lolita", onde as adolescentes são belas provocantes e os adultos são bobos apaixonados...
Enfim, o filme é ótimo. Só espero que as pessoas não confundam porquê.
Lola Contra o Mundo
3.3 174Notavelmente igual Frances Ha. Igual até na superficialidade. A personagem principal passa o filme inteiro fazendo cagada e, de repente, em 20 segundos se torna coerente e equilibrada. Assim, o filme acaba naquele final feliz de Sessão da Tarde.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraEu me pergunto, se os nus frontais fossem sei lá, da Scarlett Johansson ou da Monica Belucci... será que os caras iam achar que prejudicariam o filme? Com certeza não pediriam versão censurada né.
Enfim, achei normal. Acho que condiz com a mensagem do filme.
Fassbender aparece nu desde o começo do filme para deixar claro como era o hábito dele antes da chegada da irmã. E pra mim, também passa uma sensação de banalidade em relação a sexualidade... por isso que algumas cenas incomodam.
Deite Comigo
2.7 126 Assista AgoraÉ ruim, mas é bom.
Eu quero dizer, a história da personagem principal é bem intensa e, como já comentaram aqui, lembra um pouco Ninfomaníaca... entretanto, essa história acaba passando despercebida porque o diretor não mostra muito o lado "humano" da personagem.
Mesmo com aquelas cenas junto com os pais dela e com a amiga, acho que faltou mais informações sobre quem Leila era. Assim, muitas pessoas acabam se apegando às cenas de sexo apenas, o que é uma pena... mas se o filme fosse melhor construído isso não aconteceria.
Marcados Pela Guerra
3.6 423 Assista AgoraMe fez pensar como é um absurdo manter até hoje um lugar (inútil) como esse, e como a imagem dos povos do Oriente Médio são marginalizadas por certas nações poderosas do hemisfério norte do planeta. Também me fez pensar que as pessoas ingenuamente acreditam que fazem algo bom e nem percebem o que aquilo realmente significa.
Gostei também não só pelo tema, mas também pelos atores. Todos em sintonia, principalmente os dois principais, Kristen Stewart e Peyman Moaadi. Em algumas cenas eu me senti lá no corredor da prisão, observando os dois, querendo falar com o tal do Ali. Agradeço a esse filme por ter me mostrado esse ator tão bom que é o Peyman.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraQue filme fdp! Primeiro vou só reforçar os elogios às atuações, efeitos e ambientações.
Quanto a história, parece mesmo impossível... mas aí você vê que na verdade não é tão impossível já que é real.
Lá para o final do filme as coisas se resolvem muito rápido (por isso algumas pessoas acharam o filme "forçado"). Imagino que não tenha sido assim rápido... devem ter havido algumas burocracias e muita espera, coisas do tipo... mas já bastava de sofrimento (para os personagens e pra nós que assistimos)!
De fato, não deve ter satisfeito àqueles que não gostam de finais felizes. Para esses, deveria ter um filme que mostra o outro lado, como o dos funcionários dos hospitais, ou de famílias que perderam vidas e que não tinham dinheiro pra sair de lá de jatinho. Não sei se já fizeram isso, mas seria também muito interessante.
No caso de O Impossível, o final feliz não foi algo ruim. Previsível, é claro, olhe o poster do filme! Mas todo mundo quer saber COMO a família sobreviveu naquele inferno, e não SE ela sobreviveu.
Brief Interviews with Hideous Men
2.5 24O filme vai e volta no passado, intercalando cenas. Nunca na vida eu usaria o termo "linear" para descrever o roteiro e edição desse filme.
Eu gostei bastante da linguagem visual, uso como exemplo a cena do Sujeito #42, que descreve a profissão do pai. E também a cena do sujeito #3, que conta com um recurso parecido.
Explico...
História do sujeito #42: Inseridos fisicamente no mesmo espaço, (o banheiro em que o pai trabalha), pai e filho descrevem as impressões que cada um tem sobre esse lugar. Entretanto, o pai habita o passado, enquanto que o filho habita o presente. O mesmo ambiente, sobre duas óticas bem diferentes.
Entretanto, o que de fato confunde é a linguagem verbal. Em alguns momentos, as falas são muito rápidas e, principalmente, por depender de legendas, o entendimento fica difícil mesmo. Talvez seja por isso que algumas pessoas descrevem o filme como "chato" ou "horrível".
Como eu escolhi assistir esse filme por acaso (vi no catálogo do Netflix) e nunca tinha ouvido falar da obra original, não posso dizer o quanto essa linguagem condiz com a escrita original do livro. Ou... se seria justo fazer uma adaptação mais simplificada (afinal, nos livros se pode pausar a leitura, voltar, ler de novo... enquanto que com filmes, depender disso não passa de um contratempo).
Não me sinto muito confiante ao fazer uma avaliação. Mas o avalio simplesmente como longa metragem... e também pela minha fruição! Concordando ou discordando de seu ponto de vista, se o filme provoca reflexão, já vale a pena.
O Último Amor de Mr. Morgan
3.8 185 Assista AgoraPercebi que o final do filme desaponta a alguns... para mim, pelo contrário, faz sentido.
Mr Morgan não conseguia viver sem a amada. Ele queria morrer também, mas não conseguia dar um fim ao seu sofrimento. Isso porque ele tinha assuntos pendentes em sua vida: a relação com os filhos.
Cria-se a expectativa de Pauline ser a pessoa que vai salvar a vida do Matthew, porém o "papel" dela na verdade é facilitar o entendimento dele com o filho Miles, para que Matthew possa finalmente morrer em paz.
Outra coisa que achei interessante: quando os filhos Miles e Karen aparecem na história, parece que Miles é indiferente em relação ao pai, e a irmã demonstra mais preocupação. Depois percebe-se que é o contrário, pois Karen vai embora e Miles lida com a situação sozinho.
Os Intocáveis
4.2 841 Assista AgoraSó não gostei da trilha sonora!! Em algumas cenas parecia de filme da Disney... mas tudo bem, o filme não deixa de ser ótimo.