Gostei muito. Só achei que o diretor perdeu a oportunidade de explorar uma tensão e um estranhamento no choque cultural, em si. Isso podia ter sido melhor trabalhado na sessão do filme entre eles chegando no acampamento e o primeira cerimônia onde o primeiro evento bizarro acontece.
Talvez meu erro tenha sido assistir com muitas expectativas. Sou um grande fã do trabalho anterior do cineasta - "A bruxa" e, por isso, afirmo que não vi nada de novo aqui. Gosto muito de filmes mais lentos e com um ar contemplativo, pro espectador curtir imagens num silêncio profundo e numa escuridão total (procure ver esse filme no cinema), mas creio que, nesse caso, o filme podia ter sofrido mais cortes na edição final pois acabou ficando arrastado demais, com o propósito de algumas cenas muito repetitivos (ex: já percebemos que a dupla tava curtindo uma manguaça com confusões, no final, não precisava repetir tanto). Quanto à escolha do roteirista pelo tipo de narrativa de suspense, percebe-se um clichê completo, partindo da premissa do personagem com voz ativa (Willem Dafoe) em não permitir que seu companheiro entre no farol e desenrolando os fatos justamente nessa curiosidade gerada no espectador (e no protagonista) em saber qual é o mistério e a relação do lugar com o antagonista. Você sabe desde o começo que o clímax do filme será na cena em que o Ephraim sobe ao topo do farol. De pontos positivos, conseguimos embarcar nesse mistério por trás do personagem Thomas Wake, graças à uma brilhante atuação do Willem Dafoe (apesar de que, desde o início, não há assim um grande mistério né), mas o que eu mais destaco de todo o filme está no estilo do cineasta em enquadrar as cenas mais insólitas de fantasia. Partindo do óbvio e do literal (qual a imagem que você tem de uma bruxa ou de uma sereia?) ele consegue surpreender o olhar compondo, como um artista visual, na tela esses elementos fantasiosos.
Acabei de rever esse filme depois de, pelo menos, 10 anos sem assisti-lo. Que obra-prima! Que primor! Que delicadeza! Que delícia de ver! Milos Forman, aqui, revive e atualiza o legado de Mozart para as novas gerações e ainda o assina como sua própria afirmação de um filme para a eternidade.
Fez de tudo para fugir dos clichês (brincando com isso o tempo todo), mas não pode evitar e se rendeu à manipulação dramática do espectador, no final. Uma pena.
Estou surpreso por não ver nenhum comentário super positivo desse filme. Achei um filmaço imperdível pra quem, assim como eu, ama o cinema da década de 40.
Poucos filmes conseguem me deixar em êxtase. Esse, definitivamente, foi um deles. Não conheço outros trabalhos do diretor, mas aqui Ann Hung Tran equipara seu trabalho com o trabalho de cineastas como Abbas Kiarostami, Apichatpong W. e Tsai-Ming Liang (que "por acaso" são todos asiáticos) sempre muito eficientes em provocar naqueles que se entregam ao seu cinema uma conexão com a própria alma, com o próprio espírito...
Uau! Estou conhecendo a filmografia do Otto Preminger e estou, a cada filme, mais extasiado com a sua visão de cinema. Nessa colaboração entre o cineasta e a também genial Jean Simmons, seus personagens multiformes garantem complexidade e um bom argumento à trama. Espere o inesperado.
Eu sou fã da Jean Simmons e qualquer trabalho dela é um deleite. Ela sempre está bem. Contudo, o filme é longo demais, com números musicais bobos, roteiro bobo e, por muitas vezes, machista, e um trabalho de direção questionável do Joseph L. Mankiewicz.
Eu ouso dizer que esse filme é uma das maiores obras-primas já feitas no cinema. Bravo, Greenaway! Depois de tantos anos apaixonado e devorando a sétima arte, esse cara conseguiu me deixar sem fôlego e completamente chocado com um filme.
Gauguin - Um Lobo Atrás da Porta
3.1 3A trilha sonora é irritante e parece aquelas trilhas de filmes soft-porn dos anos 90.
Aniversário Macabro
3.1 233 Assista AgoraClássico cult. Grande Wes Craven!
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraGostei muito. Só achei que o diretor perdeu a oportunidade de explorar uma tensão e um estranhamento no choque cultural, em si. Isso podia ter sido melhor trabalhado na sessão do filme entre eles chegando no acampamento e o primeira cerimônia onde o primeiro evento bizarro acontece.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraFilminho de época, água com açucar, fofinho, bonitinho, charmosinho, do Oscar que, se você pular, você não perde nada de novo.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraTalvez meu erro tenha sido assistir com muitas expectativas. Sou um grande fã do trabalho anterior do cineasta - "A bruxa" e, por isso, afirmo que não vi nada de novo aqui. Gosto muito de filmes mais lentos e com um ar contemplativo, pro espectador curtir imagens num silêncio profundo e numa escuridão total (procure ver esse filme no cinema), mas creio que, nesse caso, o filme podia ter sofrido mais cortes na edição final pois acabou ficando arrastado demais, com o propósito de algumas cenas muito repetitivos (ex: já percebemos que a dupla tava curtindo uma manguaça com confusões, no final, não precisava repetir tanto). Quanto à escolha do roteirista pelo tipo de narrativa de suspense, percebe-se um clichê completo, partindo da premissa do personagem com voz ativa (Willem Dafoe) em não permitir que seu companheiro entre no farol e desenrolando os fatos justamente nessa curiosidade gerada no espectador (e no protagonista) em saber qual é o mistério e a relação do lugar com o antagonista. Você sabe desde o começo que o clímax do filme será na cena em que o Ephraim sobe ao topo do farol. De pontos positivos, conseguimos embarcar nesse mistério por trás do personagem Thomas Wake, graças à uma brilhante atuação do Willem Dafoe (apesar de que, desde o início, não há assim um grande mistério né), mas o que eu mais destaco de todo o filme está no estilo do cineasta em enquadrar as cenas mais insólitas de fantasia. Partindo do óbvio e do literal (qual a imagem que você tem de uma bruxa ou de uma sereia?) ele consegue surpreender o olhar compondo, como um artista visual, na tela esses elementos fantasiosos.
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraSempre único, Kaufman.
Machete Mata
3.1 749Achei super divertida essa sequência e sem vergonha de ser "trash" mesmo.
Amadeus
4.4 1,1KAcabei de rever esse filme depois de, pelo menos, 10 anos sem assisti-lo. Que obra-prima! Que primor! Que delicadeza! Que delícia de ver! Milos Forman, aqui, revive e atualiza o legado de Mozart para as novas gerações e ainda o assina como sua própria afirmação de um filme para a eternidade.
Copacabana
3.7 35Vale mesmo pelos inesquecíveis números musicais da exuberante Carmen Miranda.
Camille Claudel, 1915
3.7 144Binoche, como sempre, nos presenteando com uma atuação impecável.
A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos
3.1 337 Assista AgoraPra que ser tão técnico na hora de avaliar um filme como esse? A série Freddy Krueger é das mais divertidas (e bem feitas, sim) do cinema de terror.
Lenda Urbana
2.8 765Na esteira dos slash movies dos anos 90, influenciados por PÂNICO, esse é o melhor, na minha opinião.
Atração Mortal
3.7 318 Assista AgoraTa aí uma obra-prima muito subestimada doas anos 80.
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraFez de tudo para fugir dos clichês (brincando com isso o tempo todo), mas não pode evitar e se rendeu à manipulação dramática do espectador, no final. Uma pena.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraQue animação de tirar o fôlego da Disney/Pixar! Recomendo a todos.
O Resgate do Soldado Ryan
4.2 1,7K Assista AgoraComo esse filme perdeu o Oscar para "Shakespeare apaixonado"?
Fuga do Passado
4.0 86 Assista AgoraEstou surpreso por não ver nenhum comentário super positivo desse filme. Achei um filmaço imperdível pra quem, assim como eu, ama o cinema da década de 40.
Entre a Inocência e o Crime
3.9 25Poucos filmes conseguem me deixar em êxtase. Esse, definitivamente, foi um deles. Não conheço outros trabalhos do diretor, mas aqui Ann Hung Tran equipara seu trabalho com o trabalho de cineastas como Abbas Kiarostami, Apichatpong W. e Tsai-Ming Liang (que "por acaso" são todos asiáticos) sempre muito eficientes em provocar naqueles que se entregam ao seu cinema uma conexão com a própria alma, com o próprio espírito...
Obsessão
3.9 32 Assista AgoraIndicaria a versão norte-americana "O destino bate à sua porta" que é um grande noir, aliás.
Alma em Pânico
3.8 25Uau! Estou conhecendo a filmografia do Otto Preminger e estou, a cada filme, mais extasiado com a sua visão de cinema. Nessa colaboração entre o cineasta e a também genial Jean Simmons, seus personagens multiformes garantem complexidade e um bom argumento à trama. Espere o inesperado.
Laura
4.1 132 Assista AgoraUm filme indispensável se você gosta não só do gênero noir, mas se aprecia o cinema dos anos 40. Obra-prima indiscutível.
Eles e Elas
3.4 39Eu sou fã da Jean Simmons e qualquer trabalho dela é um deleite. Ela sempre está bem. Contudo, o filme é longo demais, com números musicais bobos, roteiro bobo e, por muitas vezes, machista, e um trabalho de direção questionável do Joseph L. Mankiewicz.
Paisagem na Neblina
4.3 129Aquele "road movie" muito bom e muito triste, para arrancar lágrimas... e Theo Angelopoulos ainda consegue elevar esse gênero a outro nível.
Afogando em Números
3.8 28Eu ouso dizer que esse filme é uma das maiores obras-primas já feitas no cinema. Bravo, Greenaway! Depois de tantos anos apaixonado e devorando a sétima arte, esse cara conseguiu me deixar sem fôlego e completamente chocado com um filme.