Eu achei o filme bastante previsível. As atuações bastante medianas, sem uma construção significativa de personagens. Mas apesar disso, achei um filme legalzinho para assistir em um domingo a tarde. Ele tem todos aquelas clichês que vendem um filme de suspense, então tá valendo. (;
Qualquer coisa escrita pela Thalita Rebouças vai ser hit pra mim, independente da idade em que eu esteja. Fico muito feliz de ver uma escritora que acompanhou minha adolescência fazendo muito sucesso e escrevendo para o cinema. O roteiro é todo cheio dos clichês mais clássicos dos filmes adolescentes, e isso é justamente a parte mais legal, não precisamos ter medo dos clichês, as vezes eles são necessários. Bem bonitinho :)
Claustrofobia, ansiedade e a famosa sensação de: "Eu não devia nem ter vindo / vamos embora daqui!"
A trilha sonora "riscada" que causa arrepio, traz um tom de terror para um filme que te faz rir em diversos momentos. Os enquadramentos fechados, a ambiência claustrofóbica tanto com a escolha da diretora de rodar o filme inteiro praticamente em um único ambiente, quanto com a quantidade de pessoas em cada cena (mesmo que em segundo plano).
Todos de alguma forma já fomos Danielle, e aí se cria uma conexão com a personagem e a sensação de ansiedade mesmo estando seguro do outro lado da tela. "O que vou fazer depois de me formar?" "minhas amigas já estão casadas e com filhos, e eu?" Não basta fazer a si mesmo esses questionamentos tão pessoais, claro que tem que vir um fiscal da vida alheia pra controlar todos os teus passos. É como assistir a si mesmo dentro de um almoço de família.
Eu já tinha gostado da primeira parte. Mas essa segunda, olha ... aplaudo de pé! Gosto como cada um deles representa um sub-gênero do terror. Na primeira parte começamos com uma homenagem aos filmes mais gore, mais slasher, um terror urbano noventista. Já na segunda parte somos levados praticamente a Crystal Lake (aquele acampamento famoso da franquia sexta-feira 13). E por fim, pelo que podemos ver no preview da parte 3, seremos presentados com uma homenagem (que eu espero ser a altura), do que particularmente é meu sub-gênero preferido, o terror rural! Ansiosa pela parte 3!
Longe de mim querer dar uma de cinéfila sem noção, mas como assim tem gente que não entendeu a proposta do filme? Não estamos falando de um filme de terror, e nem de um filme de comédia. Estamos falando dos dois em um, e isso dá aquela mistura tão amada nos filmes desse sub-gênero. Gosto como o filme não se leva a sério, e gosto da homenagem aos filmes clássicos de terror gore, e é sobre isso. A Rua do Medo tem sim suas particularidades, mas não é errado dizer que é um grande fan service a essa galera que se criou assistindo O Massacre da Serra Elétrica, Halloween, Pânico ... e todos esses que vem depois.
Gente ... vamos lá! Vamos desfocar um pouco da história em si e vamos pensar que esse filme foi produzido inteiramente a distância, no meio de uma pandemia. Ok? se produzir um filme presencialmente já é um desafio, imagina nessa situação!? Deixo aqui minha enorme admiração por esse pessoal que além de tudo conseguiu criar uma obra que prende, trata de diversos temas atuais como COVID-19, ansiedade, atrelado ao famoso found footage com possessão demoníaca, jogamos isso tudo dentro da panela, mexemos, e tanan! temos um filme digno de aplausos. (e que dá medo sim!)
A questão é que eu vou assistir qualquer filme que tenha a Saoirse Ronan no elenco, (mesmo se ela faça Velozes e Furiosos 13 - já nem sei mais em qual número está). O filme chamou primeiramente minha atenção justamente pela dupla de protagonistas.
Uma narrativa de época que entrega tudo que uma narrativa desse sub-gênero deve entregar. Uma ambientação macro de tirar o fôlego, construções majestosas, cavalos muito bem penteados e escovados para a época, e claro, figurinos de alta custura. Porém acaba aí.
A história em si é bastante cansativa, por mais que as atuanções sejam impecáveis, é impossível que um ator consiga transormar um roteiro quando a história não é bem contada, muito menos quando não é muito bem ambientada pelo diretor. Algumas escolhas de direção acabam deixando o filme monôtono, e sem um clímax muito expressivo.
Talvez eu não seja 100% fiel ao analisar cinematograficamente esse filme, porque o que me pega são as duas atrizes que tenho uma grande admiração e um forte crush, no caso da Saoirse Ronan. Então mesmo que o filme tenha sim várias falhas, me dói ter que admitir (e talvez eu não o faça por completo). Vou dar aqui uma leve passada de pano.
Não que eu acredite que o filme tenha tido muitos problemas, mas sim, eu gostaria que a ligação entre as duas personagens fosse mais explicita no começo, e que fosse construída de uma forma em que nós como público fossemos envolvidos de alguma forma, e não pegos praticamente de surpresa quando acontece. Fora isso, gosto muito das atuações das duas que são maravilhosas e se tiver que passar pano vou passar, mas não é esse o caso porque como sempre, elas arrasaram demais sim, independente das escolhas feitas pelo diretor.
Tirem as crianças da sala ... precisamos falar sobre a fatídica e tão esperada cena de sexo, presente de aniversário para Saoirse. Em muitas narrativas as cenas de sexo não são necessárias, porque ter elas ou não, não faz diferença nenhuma para a narrativa (exemplo da cena de sexo explícito de 8min em Azul é a cor mais quente). Já em Ammonite, e cena carrega todo um momento de sentimentos misturados. E foi através dessa cena, que entendemos o que estava escrito na carta e pudemos sentir a dor das personagens.
PS: não é um filme para ser assistido com pai e mãe na sala.
Não sei o que me deu mais raiva nesse filme, se foi a forma como a Harper (personagem da Mackenzie Davis) tratou a Abby (personagem de Kristen Stewart) o filme inteiro, ou a Abby ter aceitado por tanto tempo ser tratada desse jeito. E não me levem a mal, eu entenderia dessa mesma forma se o casal de protagonistas fosse um casal hétero. Nessa minha análise não quero falar sobre gênero (por mais que seja inevitável), mas sim apontar alguns detalhes importantes sobre a narrativa e como ela poderia ter tomado outros rumos.
Antes de mais nada quero deixar bem claro, e falo com propriedade por ser homossexual, que me senti 40% representada com essa narrativa de Natal. Claro que estávamos precisando de filmes do gênero, e ainda estamos. Mas quando é que vamos parar de chamar “aquele filme com o casal lésbico” e falar “aquele filme de natal. ” Não existe filme gay, assim como não existe casamento gay. É filme e é casamento, ponto final. Existem ainda muitas barreiras que precisam ser quebradas no cinema (e na vida real).
Voltando a falar sobre o filme: entendo perfeitamente a forma como a Harper estava no seu momento e com aquele medo que antecede a merda sendo jogada no ventilador, mas ao mesmo tempo, não podemos romantizar a forma quase que abusiva como o relacionamento das duas nos foi sendo narrado. Entendo e respeito também todos os clichês apresentados, mas acredito que poderia ter sido tudo um pouco diferente, e quem sabe teríamos uma narrativa bastante interessante. Da forma como aconteceram os atos, fiquei com raiva de todo mundo, e mesmo com o clímax final, não senti e não consegui demonstrar empatia pela Harper, e isso é bastante complicado num filme clichê de romance.
Eu sou suspeita pra falar sobre esse tipo de narrativa, porque qualquer filme que tenha tubarões / baleias / qualquer bicho assassino, é meu gulty plesure. Parece que eu tenho essa necessidade de ver a natureza se voltando contra os seres humanos, mas enfim, isso é assunto pra outra hora. No início eu não tinha gostado do filme, pra mim parecia uma grande motagem de photoshop, onde as partes escuras são utilizadas para "mascarar" possíveis falhas ou emendas. Mas depois fui me acostumando e me adaptando com a história e com os atores. (A atuação da menina ainda me incomda, mas vamos deixar isso de lado ...). Eu gosto que o filme insere elementos que serão importantes para a história , isso é um baita ponto positivo, embora os diálogos e o texto deixe a desejar, isso mostrar que teve ali um esforço por parte dos proutores para fazer acontecer. Em alguns momentos a imagem dos jacarés meio que tiram toda a credibilidade que se vai adquirindo com o decorrer do filme, mas a quantidade absurda de sustos faz isso tudo valer a pena. Talvez pelo fato de eu ter assistido ao filme com fone de ouvido, minha experiência no quesito sustos, foi até que bem interessante.
Mas não foi uma experiência de toda ruim. Já assisti filmes muito piores desse mesmo nicho dentro do gênero de horror.
Bom ... vamos lá. Não vou nem marcar esse filme como "já assisti" porque é vergonhoso demais admitir. Confesso que fui assistir porque não podia abrir meu Instagram que aparecia alguém falando sobre esse "filme" e do quanto ela era "doido" e não sei mais o que... Como boa cinéfila que sou, resolvi assistir. Mas assim, não tem o que comentar, porque isso pra mim não chega nem a ser um filme, é apenas algumas cenas coladas uma atrás da outra, sem história, sem roteiro, sem ideia nenhuma. Posso até ser linchada por esse comentário, mas a questão é: não passa de um filme pornô mascarado. As pessoas que enlouqueceram assistindo esse "filme" acharam o máximo poder assistir pornografia sem serem julgadas. É isso, um "filme" feito para a senhora assistir sem se sentir culpada. Porém o que mais me preocupa não é nem isso, porque acho que esses tabus nem deveriam existir no cinema e em lugar nenhuma. Mas o que mais me preocupa é que esse filme romantisa o machismo num nível absurdo. Além de ser um filme perigoso, é péssimo em tudo, apenas em tudo. Das atuações não vou nem comentar porque tive que pesquisar qual era o país de origem, porque pra mim eles pareciam dublados o tempo todo. Péssimo, péssimo em todos os níveis possíveis.
Que filme mais fofo! Apesar de muitos termos ficado "decepcionados" por não ter tido o desfecho que gostaríamos. Eu fiquei bem feliz depois que o filme acabou e eu entendi qual era a verdadeira história. Ellie já diz logo no começo, que essa não será uma história de amor (referência a 500 dias com ela). Mas, mais do que uma história de amor, o filme fala sobre amizade, sobre a evolução de uma amizade que possivelmente irá durar para a vida inteira. Achei a coisa mais fofa, super indico.
Um filme muito bonito. Em primeiro plano temos o destaque da arte que é absurdamente milimétrico e detalhista. A composição de cenas, de cores, de posição de atores, tudo muito bonito. Em segundo plano (mas não menos importante), uma história de carga emocional pesadíssima. Uma combinação perfeita num trhiller de ferrar o psicológico.
São poucos os filmes que despertam minha empatia de forma tão viceral. Me coloquei no lugar dos protagonistas, e foi assustador. Um filme que não tem sustos, não tem sangue, não tem aquilo que estamos acostumados a ver num thriller. Mas as vezes, o terror psicológico é muito mais perturbador do que ver cabeças rolando e sangue jorrando.
Maravilhosamente perturbador. Pesado, agoniante, lúdico e literal. É um contraste de adjetivos que fica difícil passar credibilidade, mas que ao mesmo tempo consegue de forma magistral dar o seu recado e mexer com a cabeça. Gosto de filmes que apesar de serem cheios de analogias, deixa bem explicito o que quer falar (só cabe a nós entender os tapas na cara). O Poço, não é só sobre comida, não é sobre prisão (pelo menos não fisicamente falando), é muito mais do que isso, é muito mais do que o básico e é isso que faz dele um filme tão incrivelmente sensacional.
Eu achei um bom entretenimento. Embora, o que mais me chateou foi o trailer ser praticamente um spoiler, mostrando todas as melhores partes do filme. Achei que não fosse ter nada de diferente quando começasse a assistir (e realmente não teve). Mas pelo menos ele entregou aquilo que se propós, nem mais e nem menos.
Primeiro que esse filme é uma obra de arte em vários sentidos. A começar pela própria imagem da capa que já permite identificar e ter uma ideia do perfil de cada personagem - através do figurino, acessórios e expressões. O roteiro é fantástico, desses que te faz querer participar da narrativa e brincar de adivinhação conforme a história se desenrola. Além de ser um ótimo entretenimento, é um filme que despera risadas, momentos de tensão e ansiedade. Fica aqui minha super dica.
Escolhi esse filme numa noite em que queria assistir alguma coisa que não me fizesse pensar muito, e que pelo outro lado fosse uma boa distração. Acertei em cheio na escolha! Eu gostei de tudo nesse filme. Até porque não é aquele tipo de produção que a gente perde tempo prestando atenção nos detalhes, mas sim se deixa levar pela diversão que as personagens proporcionam (pelo menos foi essa minha experiência). Uma ótima escolha para quem quer um pouco de diversão sem esperar uma grande produção. Super recomendo!
Filmes com criaturas marinhas "assassinas" são meu gulty plesure. Uso a palavra entre aspas porque de assassinos eles não tem nada, apenas estão defendendo seu habitat natural e tentando sobreviver. (Assim como o ser humano dou outro lado). Acho que é essa luta pela sobrevivência entre homem e animal que me fascina tanto. O Filme causa um certo desconforto (no bom sentido da palavra), por conta de passar praticamente 90% debaixo da água. Para ser um filme desse subgênero, até que entrega uma boa qualidade principalmente no efeito de criação dos tubarões, achei bem montadinho. Claro que talvez o fato de o filme ser bastante escuro, tenha ajudado a "tapear" os errinhos gráficos. Mas nada que venha a atrapalhar a experiência do espectador.
Muito interessante ver o trabalho de um estilista como diretor de cinema. Obviamente da estética não tem nem o que falar, afinal é impecável do começo ao fim. Escrever um roteiro da forma como esse foi escrito, pode ser bem perigoso se não dirigido de forma correta, e em Animais Noturnos tudo jugou a favor do diretor. Arte, fotografia, produção e claro ... as atuações. E por falar nisso, parabéns pela escolha do elenco, que time hein?! Enfim, assistir esse filme foi uma ótima experiência, fica aqui minha dica.
É ruim, mas assim, MUITO ruim. Nada faz sentido, é apenas um monte de cena junta sem sentido algum. Eu esperei no começo que ele fosse algo mais parecido com "Premonição", uma coisa mais "do destino" mas quando vi que não teve nada disso, sabia que não tinha como dar bom. A ideia até não é tão ruim, (afinal realmente existe app pra tudo hoje em dia), mas ela foi absurdamente mal desenvolvida, isso que mais irrita. Um tipico filme de terror trash americano onde eles enchem de atores bonitos pra suprir a falta de uma boa produção. Claro que obviamente tem alguns bons planos, o que me deixa ainda mais intrigada, porque o diretor estava realmente levando essa produção a sério. Falo mal mesmo porque não gosto de filmes que desafiem a inteligência do expectador, e Countdown é um desses casos.
Enquanto “Que horas ela volta? ” brinca com o capitalismo numa embalagem de sorvete. Parasita usa a janela como um dos muitos elementos que expõe as inúmeras diferenças entre as famílias retratas.
A família Kim, que representa o estrato mais baixo da sociedade coreana, vive em uma pequena casa no nível do asfalto, onde são obrigados a literalmente ver a vida passar observando os bêbados que fazem de sua janela um urinol. Enquanto por outro lado temos a família Park, que no outro extremo, representa e elite da sociedade. Habitantes de uma casa nos bairros nobres do país, cuja janela traz uma paisagem particular em um jardim de verde contrastante.
São os pequenos detalhes que fazem de Parasita um filme grandioso.
O que mais chama atenção é a facilidade em que os atos vão se sucedendo. O filme transita facilmente (de maneira agoniante), por diversos gêneros cinematográficos de forma crescente sem se deter necessariamente em um.
Parasita é como se fosse um balão prestes a estourar, ele começa enchendo timidamente, conforme a frequência de ar vai se enchendo até explodir num clímax absurdamente magnífico e que arrepia até o último fio de cabelo do corpo.
Intrusion
2.5 196Eu achei o filme bastante previsível. As atuações bastante medianas, sem uma construção significativa de personagens. Mas apesar disso, achei um filme legalzinho para assistir em um domingo a tarde. Ele tem todos aquelas clichês que vendem um filme de suspense, então tá valendo. (;
Lulli
2.5 121Qualquer coisa escrita pela Thalita Rebouças vai ser hit pra mim, independente da idade em que eu esteja. Fico muito feliz de ver uma escritora que acompanhou minha adolescência fazendo muito sucesso e escrevendo para o cinema. O roteiro é todo cheio dos clichês mais clássicos dos filmes adolescentes, e isso é justamente a parte mais legal, não precisamos ter medo dos clichês, as vezes eles são necessários. Bem bonitinho :)
Iniciação
2.4 51 Assista Agoraoi oi gente!
Alguém sabe me dizer onde consigo assistir esse filme? :)
Rua do Medo: 1666 - Parte 3
3.5 513 Assista AgoraQue. Filme. Foda.
Shiva Baby
3.8 259 Assista AgoraClaustrofobia, ansiedade e a famosa sensação de: "Eu não devia nem ter vindo / vamos embora daqui!"
A trilha sonora "riscada" que causa arrepio, traz um tom de terror para um filme que te faz rir em diversos momentos. Os enquadramentos fechados, a ambiência claustrofóbica tanto com a escolha da diretora de rodar o filme inteiro praticamente em um único ambiente, quanto com a quantidade de pessoas em cada cena (mesmo que em segundo plano).
Todos de alguma forma já fomos Danielle, e aí se cria uma conexão com a personagem e a sensação de ansiedade mesmo estando seguro do outro lado da tela. "O que vou fazer depois de me formar?" "minhas amigas já estão casadas e com filhos, e eu?"
Não basta fazer a si mesmo esses questionamentos tão pessoais, claro que tem que vir um fiscal da vida alheia pra controlar todos os teus passos. É como assistir a si mesmo dentro de um almoço de família.
Amei e super recomendo!
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraEu já tinha gostado da primeira parte. Mas essa segunda, olha ... aplaudo de pé! Gosto como cada um deles representa um sub-gênero do terror. Na primeira parte começamos com uma homenagem aos filmes mais gore, mais slasher, um terror urbano noventista. Já na segunda parte somos levados praticamente a Crystal Lake (aquele acampamento famoso da franquia sexta-feira 13). E por fim, pelo que podemos ver no preview da parte 3, seremos presentados com uma homenagem (que eu espero ser a altura), do que particularmente é meu sub-gênero preferido, o terror rural! Ansiosa pela parte 3!
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraLonge de mim querer dar uma de cinéfila sem noção, mas como assim tem gente que não entendeu a proposta do filme? Não estamos falando de um filme de terror, e nem de um filme de comédia. Estamos falando dos dois em um, e isso dá aquela mistura tão amada nos filmes desse sub-gênero. Gosto como o filme não se leva a sério, e gosto da homenagem aos filmes clássicos de terror gore, e é sobre isso. A Rua do Medo tem sim suas particularidades, mas não é errado dizer que é um grande fan service a essa galera que se criou assistindo O Massacre da Serra Elétrica, Halloween, Pânico ... e todos esses que vem depois.
Cuidado Com Quem Chama
3.4 630Gente ... vamos lá! Vamos desfocar um pouco da história em si e vamos pensar que esse filme foi produzido inteiramente a distância, no meio de uma pandemia. Ok? se produzir um filme presencialmente já é um desafio, imagina nessa situação!? Deixo aqui minha enorme admiração por esse pessoal que além de tudo conseguiu criar uma obra que prende, trata de diversos temas atuais como COVID-19, ansiedade, atrelado ao famoso found footage com possessão demoníaca, jogamos isso tudo dentro da panela, mexemos, e tanan! temos um filme digno de aplausos. (e que dá medo sim!)
Duas Rainhas
3.4 344 Assista AgoraA questão é que eu vou assistir qualquer filme que tenha a Saoirse Ronan no elenco, (mesmo se ela faça Velozes e Furiosos 13 - já nem sei mais em qual número está). O filme chamou primeiramente minha atenção justamente pela dupla de protagonistas.
Uma narrativa de época que entrega tudo que uma narrativa desse sub-gênero deve entregar. Uma ambientação macro de tirar o fôlego, construções majestosas, cavalos muito bem penteados e escovados para a época, e claro, figurinos de alta custura. Porém acaba aí.
A história em si é bastante cansativa, por mais que as atuanções sejam impecáveis, é impossível que um ator consiga transormar um roteiro quando a história não é bem contada, muito menos quando não é muito bem ambientada pelo diretor. Algumas escolhas de direção acabam deixando o filme monôtono, e sem um clímax muito expressivo.
Ammonite
3.6 243 Assista AgoraTalvez eu não seja 100% fiel ao analisar cinematograficamente esse filme, porque o que me pega são as duas atrizes que tenho uma grande admiração e um forte crush, no caso da Saoirse Ronan. Então mesmo que o filme tenha sim várias falhas, me dói ter que admitir (e talvez eu não o faça por completo). Vou dar aqui uma leve passada de pano.
Não que eu acredite que o filme tenha tido muitos problemas, mas sim, eu gostaria que a ligação entre as duas personagens fosse mais explicita no começo, e que fosse construída de uma forma em que nós como público fossemos envolvidos de alguma forma, e não pegos praticamente de surpresa quando acontece. Fora isso, gosto muito das atuações das duas que são maravilhosas e se tiver que passar pano vou passar, mas não é esse o caso porque como sempre, elas arrasaram demais sim, independente das escolhas feitas pelo diretor.
Tirem as crianças da sala ... precisamos falar sobre a fatídica e tão esperada cena de sexo, presente de aniversário para Saoirse. Em muitas narrativas as cenas de sexo não são necessárias, porque ter elas ou não, não faz diferença nenhuma para a narrativa (exemplo da cena de sexo explícito de 8min em Azul é a cor mais quente). Já em Ammonite, e cena carrega todo um momento de sentimentos misturados. E foi através dessa cena, que entendemos o que estava escrito na carta e pudemos sentir a dor das personagens.
PS: não é um filme para ser assistido com pai e mãe na sala.
[/spoiler]
[spoiler]
Alguém Avisa?
3.5 340 Assista AgoraNão sei o que me deu mais raiva nesse filme, se foi a forma como a Harper (personagem da Mackenzie Davis) tratou a Abby (personagem de Kristen Stewart) o filme inteiro, ou a Abby ter aceitado por tanto tempo ser tratada desse jeito. E não me levem a mal, eu entenderia dessa mesma forma se o casal de protagonistas fosse um casal hétero. Nessa minha análise não quero falar sobre gênero (por mais que seja inevitável), mas sim apontar alguns detalhes importantes sobre a narrativa e como ela poderia ter tomado outros rumos.
Antes de mais nada quero deixar bem claro, e falo com propriedade por ser homossexual, que me senti 40% representada com essa narrativa de Natal. Claro que estávamos precisando de filmes do gênero, e ainda estamos. Mas quando é que vamos parar de chamar “aquele filme com o casal lésbico” e falar “aquele filme de natal. ” Não existe filme gay, assim como não existe casamento gay. É filme e é casamento, ponto final. Existem ainda muitas barreiras que precisam ser quebradas no cinema (e na vida real).
Voltando a falar sobre o filme: entendo perfeitamente a forma como a Harper estava no seu momento e com aquele medo que antecede a merda sendo jogada no ventilador, mas ao mesmo tempo, não podemos romantizar a forma quase que abusiva como o relacionamento das duas nos foi sendo narrado. Entendo e respeito também todos os clichês apresentados, mas acredito que poderia ter sido tudo um pouco diferente, e quem sabe teríamos uma narrativa bastante interessante. Da forma como aconteceram os atos, fiquei com raiva de todo mundo, e mesmo com o clímax final, não senti e não consegui demonstrar empatia pela Harper, e isso é bastante complicado num filme clichê de romance.
Predadores Assassinos
3.2 770 Assista AgoraEu sou suspeita pra falar sobre esse tipo de narrativa, porque qualquer filme que tenha tubarões / baleias / qualquer bicho assassino, é meu gulty plesure. Parece que eu tenho essa necessidade de ver a natureza se voltando contra os seres humanos, mas enfim, isso é assunto pra outra hora.
No início eu não tinha gostado do filme, pra mim parecia uma grande motagem de photoshop, onde as partes escuras são utilizadas para "mascarar" possíveis falhas ou emendas. Mas depois fui me acostumando e me adaptando com a história e com os atores. (A atuação da menina ainda me incomda, mas vamos deixar isso de lado ...). Eu gosto que o filme insere elementos que serão importantes para a história , isso é um baita ponto positivo, embora os diálogos e o texto deixe a desejar, isso mostrar que teve ali um esforço por parte dos proutores para fazer acontecer. Em alguns momentos a imagem dos jacarés meio que tiram toda a credibilidade que se vai adquirindo com o decorrer do filme, mas a quantidade absurda de sustos faz isso tudo valer a pena. Talvez pelo fato de eu ter assistido ao filme com fone de ouvido, minha experiência no quesito sustos, foi até que bem interessante.
Mas não foi uma experiência de toda ruim. Já assisti filmes muito piores desse mesmo nicho dentro do gênero de horror.
365 Dias
1.5 879 Assista AgoraBom ... vamos lá. Não vou nem marcar esse filme como "já assisti" porque é vergonhoso demais admitir. Confesso que fui assistir porque não podia abrir meu Instagram que aparecia alguém falando sobre esse "filme" e do quanto ela era "doido" e não sei mais o que... Como boa cinéfila que sou, resolvi assistir. Mas assim, não tem o que comentar, porque isso pra mim não chega nem a ser um filme, é apenas algumas cenas coladas uma atrás da outra, sem história, sem roteiro, sem ideia nenhuma. Posso até ser linchada por esse comentário, mas a questão é: não passa de um filme pornô mascarado. As pessoas que enlouqueceram assistindo esse "filme" acharam o máximo poder assistir pornografia sem serem julgadas. É isso, um "filme" feito para a senhora assistir sem se sentir culpada. Porém o que mais me preocupa não é nem isso, porque acho que esses tabus nem deveriam existir no cinema e em lugar nenhuma. Mas o que mais me preocupa é que esse filme romantisa o machismo num nível absurdo. Além de ser um filme perigoso, é péssimo em tudo, apenas em tudo. Das atuações não vou nem comentar porque tive que pesquisar qual era o país de origem, porque pra mim eles pareciam dublados o tempo todo. Péssimo, péssimo em todos os níveis possíveis.
Você Nem Imagina
3.4 517 Assista AgoraQue filme mais fofo!
Apesar de muitos termos ficado "decepcionados" por não ter tido o desfecho que gostaríamos. Eu fiquei bem feliz depois que o filme acabou e eu entendi qual era a verdadeira história. Ellie já diz logo no começo, que essa não será uma história de amor (referência a 500 dias com ela). Mas, mais do que uma história de amor, o filme fala sobre amizade, sobre a evolução de uma amizade que possivelmente irá durar para a vida inteira. Achei a coisa mais fofa, super indico.
Devorar
3.7 367 Assista AgoraUm filme muito bonito.
Em primeiro plano temos o destaque da arte que é absurdamente milimétrico e detalhista. A composição de cenas, de cores, de posição de atores, tudo muito bonito. Em segundo plano (mas não menos importante), uma história de carga emocional pesadíssima. Uma combinação perfeita num trhiller de ferrar o psicológico.
Viveiro
3.2 760 Assista AgoraSão poucos os filmes que despertam minha empatia de forma tão viceral. Me coloquei no lugar dos protagonistas, e foi assustador. Um filme que não tem sustos, não tem sangue, não tem aquilo que estamos acostumados a ver num thriller. Mas as vezes, o terror psicológico é muito mais perturbador do que ver cabeças rolando e sangue jorrando.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraMaravilhosamente perturbador.
Pesado, agoniante, lúdico e literal.
É um contraste de adjetivos que fica difícil passar credibilidade, mas que ao mesmo tempo consegue de forma magistral dar o seu recado e mexer com a cabeça. Gosto de filmes que apesar de serem cheios de analogias, deixa bem explicito o que quer falar (só cabe a nós entender os tapas na cara). O Poço, não é só sobre comida, não é sobre prisão (pelo menos não fisicamente falando), é muito mais do que isso, é muito mais do que o básico e é isso que faz dele um filme tão incrivelmente sensacional.
Obsessão
2.9 482 Assista AgoraEu achei um bom entretenimento.
Embora, o que mais me chateou foi o trailer ser praticamente um spoiler, mostrando todas as melhores partes do filme. Achei que não fosse ter nada de diferente quando começasse a assistir (e realmente não teve). Mas pelo menos ele entregou aquilo que se propós, nem mais e nem menos.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraPrimeiro que esse filme é uma obra de arte em vários sentidos. A começar pela própria imagem da capa que já permite identificar e ter uma ideia do perfil de cada personagem - através do figurino, acessórios e expressões. O roteiro é fantástico, desses que te faz querer participar da narrativa e brincar de adivinhação conforme a história se desenrola. Além de ser um ótimo entretenimento, é um filme que despera risadas, momentos de tensão e ansiedade. Fica aqui minha super dica.
As Trapaceiras
2.7 315 Assista AgoraEscolhi esse filme numa noite em que queria assistir alguma coisa que não me fizesse pensar muito, e que pelo outro lado fosse uma boa distração.
Acertei em cheio na escolha!
Eu gostei de tudo nesse filme. Até porque não é aquele tipo de produção que a gente perde tempo prestando atenção nos detalhes, mas sim se deixa levar pela diversão que as personagens proporcionam (pelo menos foi essa minha experiência).
Uma ótima escolha para quem quer um pouco de diversão sem esperar uma grande produção. Super recomendo!
Medo Profundo: O Segundo Ataque
2.6 336Filmes com criaturas marinhas "assassinas" são meu gulty plesure. Uso a palavra entre aspas porque de assassinos eles não tem nada, apenas estão defendendo seu habitat natural e tentando sobreviver. (Assim como o ser humano dou outro lado). Acho que é essa luta pela sobrevivência entre homem e animal que me fascina tanto.
O Filme causa um certo desconforto (no bom sentido da palavra), por conta de passar praticamente 90% debaixo da água. Para ser um filme desse subgênero, até que entrega uma boa qualidade principalmente no efeito de criação dos tubarões, achei bem montadinho. Claro que talvez o fato de o filme ser bastante escuro, tenha ajudado a "tapear" os errinhos gráficos. Mas nada que venha a atrapalhar a experiência do espectador.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraMuito interessante ver o trabalho de um estilista como diretor de cinema. Obviamente da estética não tem nem o que falar, afinal é impecável do começo ao fim. Escrever um roteiro da forma como esse foi escrito, pode ser bem perigoso se não dirigido de forma correta, e em Animais Noturnos tudo jugou a favor do diretor. Arte, fotografia, produção e claro ... as atuações. E por falar nisso, parabéns pela escolha do elenco, que time hein?!
Enfim, assistir esse filme foi uma ótima experiência, fica aqui minha dica.
A Hora da Sua Morte
2.5 557É ruim, mas assim, MUITO ruim. Nada faz sentido, é apenas um monte de cena junta sem sentido algum. Eu esperei no começo que ele fosse algo mais parecido com "Premonição", uma coisa mais "do destino" mas quando vi que não teve nada disso, sabia que não tinha como dar bom.
A ideia até não é tão ruim, (afinal realmente existe app pra tudo hoje em dia), mas ela foi absurdamente mal desenvolvida, isso que mais irrita.
Um tipico filme de terror trash americano onde eles enchem de atores bonitos pra suprir a falta de uma boa produção.
Claro que obviamente tem alguns bons planos, o que me deixa ainda mais intrigada, porque o diretor estava realmente levando essa produção a sério.
Falo mal mesmo porque não gosto de filmes que desafiem a inteligência do expectador, e Countdown é um desses casos.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraEnquanto “Que horas ela volta? ” brinca com o capitalismo numa embalagem de sorvete. Parasita usa a janela como um dos muitos elementos que expõe as inúmeras diferenças entre as famílias retratas.
A família Kim, que representa o estrato mais baixo da sociedade coreana, vive em uma pequena casa no nível do asfalto, onde são obrigados a literalmente ver a vida passar observando os bêbados que fazem de sua janela um urinol.
Enquanto por outro lado temos a família Park, que no outro extremo, representa e elite da sociedade. Habitantes de uma casa nos bairros nobres do país, cuja janela traz uma paisagem particular em um jardim de verde contrastante.
São os pequenos detalhes que fazem de Parasita um filme grandioso.
O que mais chama atenção é a facilidade em que os atos vão se sucedendo. O filme transita facilmente (de maneira agoniante), por diversos gêneros cinematográficos de forma crescente sem se deter necessariamente em um.
Parasita é como se fosse um balão prestes a estourar, ele começa enchendo timidamente, conforme a frequência de ar vai se enchendo até explodir num clímax absurdamente magnífico e que arrepia até o último fio de cabelo do corpo.