Baseado na história real do explorador inglês Perry Fawcett e também do seu filho Jack Fawcett o filme nos conta a respeito de um homem e seu sonho, no caso Perry e sua vontade de encontrar Z uma cidade perdida no meio da Amazônia. O que mais me chamou a atenção no filme foi a forma como essa história foi contada sem nenhum momento colocar o branco como superior ao índio ou colocar o índio como inferior ao branco, pelo contrário foi sempre exposto o respeito e a admiração que Perry tinha por tudo que ele encontrava e conhecia pelo caminho, mas acima de tudo e a história de um homem e dos seus sonhos e da força que ele empenhou para realiza-lo mesmo que isso tivesse custado anos de ausência e também de uma quase relação abalada com seu filho. Charlie Hunnam, consegue segurar seu personagem e mostrar a linha tênue entre a coragem, a ousadia e o medo que ele teve durante todo o processo. Tom Holland apesar da breve participação soube demonstrar como o amor de um filho pelo pai, pode superar muita coisa e Siena Miller conseguiu mostrar como a mulher naquele tempo por mais atrevida, inteligente e corajosa que fosse ainda estava relegada ao papel daquela espera o marido voltar estivesse vivo ou morto. Quem procura nesse nível um nível de exploração ao estilo Indiana Jones, vai se decepcionar porque James Gray optou por mostrar como o nosso espirito aventureiro pode mexer conosco ao ponto de mudar as nossas convicções e em como ele pode ser uma força motriz para chegarmos aonde querermos. O filme é acima de tudo uma jornada dentro da força que nos move e das nossas crenças, usando uma floresta, um explorador e um sonho para mostrar isso de uma maneira fascinante. OBS: Robert Pattinson, quem diria que você conseguiu ser bem mais que aquele ator que todo mundo malhava na época do Crepusculo.
O que não falar desse filme que já não tenha sido dito antes? Então vou escrever aqui a minha experiência em ter visto esse filme pela primeira vez quase 50 anos depois do lançamento dele. E eu vou começar dizendo que essa obra foi capaz junto com Felicidade Não se Compra de acender para valer minha cinéfila e despertar meu desejo de conhecer mais e mais do cinema. A cena clássica onde Katherine Ross e Paul Newman descem de bicicleta um campo ensolarado ao som de Rain Drops Keep Falling on My Head cantada por B.J.Thomas e escrita por Burt Bacharach já está gravada na minha retina pra sempre e todas as vezes que eu quiser dar um sorriso eu vou me lembrar dela. Sobre Paul Newman e Robert Redford não tem muito o que dizer além do fato que eles realmente me convenceram da amizade, afeto e acima de tudo respeito que aqueles adoráveis foras da lei tinham um pelo outro. As tomadas do filme são encantadoras e capazes de fazer o espectador se sentir lado a lado com os nossos aventureiros favoritos e é tudo em tom da mais absoluta aventura sem precisar apelar para violência gratuita, sangue voando para todo lado para contar uma história que sinceramente nem precisa disso. E por essas e outras que esse filme já está no meu top 10 de experiências cinematográficas marcantes. OBS: Robert Redford e Paul Newman foram a prova que beleza existe e que quando ela cruza seu caminho fica impossível esquece-la e esses dois eu não vou esquecer por um bom tempo.
A história traça a trajetória de duas pessoas, uma treinadora de Orcas (Marion Cottilard) e um lutador profissional (Matias Schonearts), marcadas por tragédias que juntas encontram um caminho para superar seus problemas e chegar a um denominador comum a respeito de tudo que aconteceram com elas. Falando assim parece mais um filme comum que trata de superação e de romance entre pessoas diferentes. Mas não se deixe enganar e um filme que nos conta acima de tudo o caminhar de pessoas que caem, levantam e dançam sem querer dançar, como diz a música das Frenéticas na abertura da novela Dancin Days. E esse cair e levantar dos dois personagens e mais fascinante ainda pois enquanto ela encontra nele os ossos que precisava para voltar a enfrentar a vida, ele encontra nela o que precisava para tirar a ferrugem de seus sentimentos, falando assim novamente eu posso parecer piegas, mas e tudo contado com uma crueza, um nível de realismo e acima de tudo uma honestidade tão tocante que é impossível não se emocionar com os momentos felizes, se desesperar nos momentos tristes e ficar em suspenso com os momentos silenciosos de um filme com poucas palavras mas que tem muito a dizer. Marion Cotillar e Matias Schonearts fazem aqui aquele tipo de atuação que você carrega consigo no coração e não esquece tão cedo, porque são pessoas tão reais, tão próximas de mim e de você que a gente torce para eles saírem dos caminhos tortuosos que a vida impôs a eles e encontrarem se não paz, ao menos alguns minutos de alegria. E eu recomendo esse filme a todo mundo que quiser ver uma obra verdadeiramente humana baseada em ferrugens, ossos e acima de tudo dois corações perdidos que estão encontrando um caminho.
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Z: A Cidade Perdida
3.4 320 Assista AgoraBaseado na história real do explorador inglês Perry Fawcett e também do seu filho Jack Fawcett o filme nos conta a respeito de um homem e seu sonho, no caso Perry e sua vontade de encontrar Z uma cidade perdida no meio da Amazônia. O que mais me chamou a atenção no filme foi a forma como essa história foi contada sem nenhum momento colocar o branco como superior ao índio ou colocar o índio como inferior ao branco, pelo contrário foi sempre exposto o respeito e a admiração que Perry tinha por tudo que ele encontrava e conhecia pelo caminho, mas acima de tudo e a história de um homem e dos seus sonhos e da força que ele empenhou para realiza-lo mesmo que isso tivesse custado anos de ausência e também de uma quase relação abalada com seu filho. Charlie Hunnam, consegue segurar seu personagem e mostrar a linha tênue entre a coragem, a ousadia e o medo que ele teve durante todo o processo. Tom Holland apesar da breve participação soube demonstrar como o amor de um filho pelo pai, pode superar muita coisa e Siena Miller conseguiu mostrar como a mulher naquele tempo por mais atrevida, inteligente e corajosa que fosse ainda estava relegada ao papel daquela espera o marido voltar estivesse vivo ou morto. Quem procura nesse nível um nível de exploração ao estilo Indiana Jones, vai se decepcionar porque James Gray optou por mostrar como o nosso espirito aventureiro pode mexer conosco ao ponto de mudar as nossas convicções e em como ele pode ser uma força motriz para chegarmos aonde querermos. O filme é acima de tudo uma jornada dentro da força que nos move e das nossas crenças, usando uma floresta, um explorador e um sonho para mostrar isso de uma maneira fascinante.
OBS: Robert Pattinson, quem diria que você conseguiu ser bem mais que aquele ator que todo mundo malhava na época do Crepusculo.
Butch Cassidy
4.2 283 Assista AgoraO que não falar desse filme que já não tenha sido dito antes? Então vou escrever aqui a minha experiência em ter visto esse filme pela primeira vez quase 50 anos depois do lançamento dele. E eu vou começar dizendo que essa obra foi capaz junto com Felicidade Não se Compra de acender para valer minha cinéfila e despertar meu desejo de conhecer mais e mais do cinema. A cena clássica onde Katherine Ross e Paul Newman descem de bicicleta um campo ensolarado ao som de Rain Drops Keep Falling on My Head cantada por B.J.Thomas e escrita por Burt Bacharach já está gravada na minha retina pra sempre e todas as vezes que eu quiser dar um sorriso eu vou me lembrar dela. Sobre Paul Newman e Robert Redford não tem muito o que dizer além do fato que eles realmente me convenceram da amizade, afeto e acima de tudo respeito que aqueles adoráveis foras da lei tinham um pelo outro. As tomadas do filme são encantadoras e capazes de fazer o espectador se sentir lado a lado com os nossos aventureiros favoritos e é tudo em tom da mais absoluta aventura sem precisar apelar para violência gratuita, sangue voando para todo lado para contar uma história que sinceramente nem precisa disso. E por essas e outras que esse filme já está no meu top 10 de experiências cinematográficas marcantes.
OBS: Robert Redford e Paul Newman foram a prova que beleza existe e que quando ela cruza seu caminho fica impossível esquece-la e esses dois eu não vou esquecer por um bom tempo.
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraA história traça a trajetória de duas pessoas, uma treinadora de Orcas (Marion Cottilard) e um lutador profissional (Matias Schonearts), marcadas por tragédias que juntas encontram um caminho para superar seus problemas e chegar a um denominador comum a respeito de tudo que aconteceram com elas. Falando assim parece mais um filme comum que trata de superação e de romance entre pessoas diferentes. Mas não se deixe enganar e um filme que nos conta acima de tudo o caminhar de pessoas que caem, levantam e dançam sem querer dançar, como diz a música das Frenéticas na abertura da novela Dancin Days. E esse cair e levantar dos dois personagens e mais fascinante ainda pois enquanto ela encontra nele os ossos que precisava para voltar a enfrentar a vida, ele encontra nela o que precisava para tirar a ferrugem de seus sentimentos, falando assim novamente eu posso parecer piegas, mas e tudo contado com uma crueza, um nível de realismo e acima de tudo uma honestidade tão tocante que é impossível não se emocionar com os momentos felizes, se desesperar nos momentos tristes e ficar em suspenso com os momentos silenciosos de um filme com poucas palavras mas que tem muito a dizer.
Marion Cotillar e Matias Schonearts fazem aqui aquele tipo de atuação que você carrega consigo no coração e não esquece tão cedo, porque são pessoas tão reais, tão próximas de mim e de você que a gente torce para eles saírem dos caminhos tortuosos que a vida impôs a eles e encontrarem se não paz, ao menos alguns minutos de alegria.
E eu recomendo esse filme a todo mundo que quiser ver uma obra verdadeiramente humana baseada em ferrugens, ossos e acima de tudo dois corações perdidos que estão encontrando um caminho.