Pq Dawkins não debate com Craig 2 Dois ateus não aceitam os argumentos infantis de Dawkins.
Estão certos, pois se Dawkins fosse coerente e o seu argumento para não debater com Craig, verdadeiro, Dawkins não poderia estender a mão a Peter Singer que considera válido matar crianças deficientes ou Christopher Hitchens que aceitava a possibilidade do Ocidente adotar o extermínio em massa de islâmicos - Hitchens argumentava como método de legítima defesa.
Dawkin já inventou outras desculpas... http://www.youtube.com/watch?v=yDDdUK6qQpA
Poucas vezes vi um filme que tenha mergulhado no comportamento humano com tanta ousadia. O aparentemente simples e alegórico conto cristão desenvolve-se em muitas camadas em sua transcendente viagem.
Um solitário teclando me arremessa a Edward Hopper e o maravilhoso "Nighthawks". Um Gatsby aguardando, ansiosamente, que do outro lado da baía a luz verde pisque: “Sua ilusão tinha-se projetado além dela, além de tudo. Ele lançara-se ao seu sonho com uma paixão criadora, acrescentando-lhe incessantemente alguma coisa, enfeitando-o com todas as vistosas plumagens com que deparava. Quantidade alguma de ardor ou de entusiasmo pode competir com aquilo que um homem pode armazenar em seu fantasmagórico coração”. Aí lembro de Holderlin: “Eu era como uma pequenina nuvem matinal, efêmera e inútil. E a volta do meu ser dormia o mundo, enquanto eu florescia na minha solidão” e Thomas Mann "“As observações e as vivências do solitário, que só fala consigo próprio, são simultaneamente mais indistintas e intensas do que as do homem social e os seus pensamentos são mais graves, mais fantasiosos e nunca sem uma coloração de melancolia... A solidão cria o original, o belo ousado e estranho, cria a poesia. Mas cria também o distorcido, o desproporcionado, o absurdo e o proibido”. Ó, tecladista solitário de frases pueris, mergulhe na solidão e extraia um pensamento profundo.
Por que "Lacrimosa" de Zbigniew Preisner acompanhando as imagens da criação? Ah! that day of tears and mourning! From the dust of earth returning man for judgment must prepare him; Spare, O God, in mercy spare him!
Lord, all pitying, Jesus blest, grant them thine eternal rest.
Tenho a impressão que certas pessoas deveriam ler, antes de ver o filme, o trecho completo da citação inicial do filme (Jó 38 a 40). Terrence Malick não propõe a dicotomia entre natureza e graça, mas a escolha sobre qual dos dois caminhos iremos trilhar. Malick não coloca o ser humano em seu devido lugar perante a infinitude do universo, ele nos aponta para o livro de Jó. É Deus quem coloca o ser humano em seu devido lugar. O trecho a seguir é do livro “Náufragos da fé” de Samuel Rezende: “Deus troveja de forma retumbante: “Já que você não consegue fazer o sol se levantar a cada dia, nem preparar o caminho para que o relâmpago resplandeça, ou como traçar limites para as ondas do mar, e a formação das gotas do orvalho, ou mesmo projetar a força do hipopótamo. Apenas cale-se e ouça”. Deus mencionou o sistema solar, constelações, tempestades, animais selvagens e a insignificância do conhecimento humano. Frederick Buechner resume bem a fala de Deus: “Deus não explica; explode. Pergunta a Jó quem ele pensa que é. Ele diz que tentar explicar o tipo de coisas que Jó quer saber, seria como tentar explicar Einstein a um insignificante marisco ... Deus não revela seu magnífico projeto. Ele revela a si próprio”. Jó rendeu-se de cara no chão. Jó argumentou partindo de uma concepção errada, concepção esta que nós também abraçaríamos. Deus corrigiu-a, expandindo sua visão para o universo. Não há cálice açucarado, como é apresentado por muitos cristãos. Na ordem do dia divino, a fé humana é mais importante que o prazer. Deus responde à pergunta sobre o sofrimento no livro de Jó? Não. Deus não fornece uma análise lógica sobre o assunto. Aliás, Ele nem mesmo leva isto em consideração. O que Deus queria de Jó? Talvez capacitar Jó a reconhecer a legitimidade e a sensibilidade da limitação humana. Nós nos iludimos com a crença de que a nossa mente finita não somente pode, mas também deve saber tudo a respeito de tudo. A resposta de Deus é: “Você não sabe – você não pode saber; e ainda mais, há um legítimo mistério que gera uma necessária sensação de maravilha”. Ao colocar no vestibular de Jó, perguntas como: onde estava quando a terra e o mar foram formados? Como controlar as ondas do mar, a tempestade e as estrelas? Mostrando a Jó os fundamentos da terra; a represa invisível que impede o mar de cobrir o planeta; a origem da neve; o ponto enigmático de onde surgiu a luz que iluminou o mundo; as estrelas e galáxias que se estendem no espaço; o amanhecer de um novo dia; as leis de evaporação e condensação; o mistério complexo das profundezas do mar; a criação do relâmpago, trovão e as nuvens; a diversidade do reino animal; a harmonia da terra e de todo o universo – Deus nos conduz a uma outra paisagem”. Não é a toa que Malick cita Jó na abertura do filme, somos Jós disparando perguntas, exigindo respostas, esquecendo a limitada visão que é incapaz até de ver que a beleza e a glória caminham ao nosso lado. Chesterton dizia que convivemos com restos de um naufrágio. Malick vêm mostrando esses restos, filme após filme, "O que é essa guerra no coração da natureza?" (Além da linha vermelha). Eu vi os exuberantes restos de um náufragio em A Árvore da Vida.
Exuberante. Malick caminha nas estradas filosóficas e teológicas de Heidegger, Tomás de Aquino, Tomás de Kempis, Agostinho e no livro de Jó. Leva-nos a refletir sobre natureza e graça; Deus e o homem; o ser e o não ser; o infinito e o finito; o mortal e o imortal. Somos todos Jó, condenados a contemplar o que significa ser - aceitar a nossa limitada visão do universo - para saber como devemos viver. Com tanto lixo celebrando vidas destroçadas, drogas, violência e ausência de sentido Malick nos convida a reflexão. E espera que ainda consigamos ler nas entrelinhas.
Liberdade, liberdade, liberdade. Liberdade sem responsabilidade. Liberdade assassina. Ausência de sentido. Adorei quando entravam e saíam pelas janelas e não pelas portas. Pensei que iriam atravessar paredes! Mas precisavam de uma abertura para entrar e sair do recinto. Então a abertura tem um sentido? A vida não. Levar as últimas conseqüências a liberdade e a ausência de sentido é um exercício impossível até mesmo para Godard.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Deus, um Delírio - O Debate
3.6 46Pq Dawkins não debate com Craig 2
Dois ateus não aceitam os argumentos infantis de Dawkins.
Estão certos, pois se Dawkins fosse coerente e o seu argumento para não debater com Craig, verdadeiro, Dawkins não poderia estender a mão a Peter Singer que considera válido matar crianças deficientes ou Christopher Hitchens que aceitava a possibilidade do Ocidente adotar o extermínio em massa de islâmicos - Hitchens argumentava como método de legítima defesa.
Dawkin já inventou outras desculpas...
http://www.youtube.com/watch?v=yDDdUK6qQpA
A Grande Testemunha
4.0 94 Assista AgoraPoucas vezes vi um filme que tenha mergulhado no comportamento humano com tanta ousadia. O aparentemente simples e alegórico conto cristão desenvolve-se em muitas camadas em sua transcendente viagem.
Rush - Uma Viagem Ao Inferno
3.7 42Uma viagem ao inferno. E ainda tem gente que deseja que a porta do inferno seja legalizada.
Deus, um Delírio - O Debate
3.6 46Um solitário teclando me arremessa a Edward Hopper e o maravilhoso "Nighthawks". Um Gatsby aguardando, ansiosamente, que do outro lado da baía a luz verde pisque: “Sua ilusão tinha-se projetado além dela, além de tudo. Ele lançara-se ao seu sonho com uma paixão criadora, acrescentando-lhe incessantemente alguma coisa, enfeitando-o com todas as vistosas plumagens com que deparava. Quantidade alguma de ardor ou de entusiasmo pode competir com aquilo que um homem pode armazenar em seu fantasmagórico coração”.
Aí lembro de Holderlin: “Eu era como uma pequenina nuvem matinal, efêmera e inútil. E a volta do meu ser dormia o mundo, enquanto eu florescia na minha solidão” e Thomas Mann "“As observações e as vivências do solitário, que só fala consigo próprio, são simultaneamente mais indistintas e intensas do que as do homem social e os seus pensamentos são mais graves, mais fantasiosos e nunca sem uma coloração de melancolia... A solidão cria o original, o belo ousado e estranho, cria a poesia. Mas cria também o distorcido, o desproporcionado, o absurdo e o proibido”.
Ó, tecladista solitário de frases pueris, mergulhe na solidão e extraia um pensamento profundo.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraBaixei os mais esperados
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraA Árvore da vida + Stalker: Ouça, veja, preste atenção, tenha fé.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraPor que "Lacrimosa" de Zbigniew Preisner acompanhando as imagens da criação?
Ah! that day of tears and mourning!
From the dust of earth returning
man for judgment must prepare him;
Spare, O God, in mercy spare him!
Lord, all pitying, Jesus blest,
grant them thine eternal rest.
Será que uma tradução ajuda?
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraTenho a impressão que certas pessoas deveriam ler, antes de ver o filme, o trecho completo da citação inicial do filme (Jó 38 a 40). Terrence Malick não propõe a dicotomia entre natureza e graça, mas a escolha sobre qual dos dois caminhos iremos trilhar. Malick não coloca o ser humano em seu devido lugar perante a infinitude do universo, ele nos aponta para o livro de Jó. É Deus quem coloca o ser humano em seu devido lugar.
O trecho a seguir é do livro “Náufragos da fé” de Samuel Rezende: “Deus troveja de forma retumbante: “Já que você não consegue fazer o sol se levantar a cada dia, nem preparar o caminho para que o relâmpago resplandeça, ou como traçar limites para as ondas do mar, e a formação das gotas do orvalho, ou mesmo projetar a força do hipopótamo. Apenas cale-se e ouça”. Deus mencionou o sistema solar, constelações, tempestades, animais selvagens e a insignificância do conhecimento humano.
Frederick Buechner resume bem a fala de Deus: “Deus não explica; explode. Pergunta a Jó quem ele pensa que é. Ele diz que tentar explicar o tipo de coisas que Jó quer saber, seria como tentar explicar Einstein a um insignificante marisco ... Deus não revela seu magnífico projeto. Ele revela a si próprio”. Jó rendeu-se de cara no chão.
Jó argumentou partindo de uma concepção errada, concepção esta que nós também abraçaríamos. Deus corrigiu-a, expandindo sua visão para o universo. Não há cálice açucarado, como é apresentado por muitos cristãos. Na ordem do dia divino, a fé humana é mais importante que o prazer.
Deus responde à pergunta sobre o sofrimento no livro de Jó? Não. Deus não fornece uma análise lógica sobre o assunto. Aliás, Ele nem mesmo leva isto em consideração. O que Deus queria de Jó?
Talvez capacitar Jó a reconhecer a legitimidade e a sensibilidade da limitação humana. Nós nos iludimos com a crença de que a nossa mente finita não somente pode, mas também deve saber tudo a respeito de tudo. A resposta de Deus é: “Você não sabe – você não pode saber; e ainda mais, há um legítimo mistério que gera uma necessária sensação de maravilha”.
Ao colocar no vestibular de Jó, perguntas como: onde estava quando a terra e o mar foram formados? Como controlar as ondas do mar, a tempestade e as estrelas? Mostrando a Jó os fundamentos da terra; a represa invisível que impede o mar de cobrir o planeta; a origem da neve; o ponto enigmático de onde surgiu a luz que iluminou o mundo; as estrelas e galáxias que se estendem no espaço; o amanhecer de um novo dia; as leis de evaporação e condensação; o mistério complexo das profundezas do mar; a criação do relâmpago, trovão e as nuvens; a diversidade do reino animal; a harmonia da terra e de todo o universo – Deus nos conduz a uma outra paisagem”.
Não é a toa que Malick cita Jó na abertura do filme, somos Jós disparando perguntas, exigindo respostas, esquecendo a limitada visão que é incapaz até de ver que a beleza e a glória caminham ao nosso lado. Chesterton dizia que convivemos com restos de um naufrágio. Malick vêm mostrando esses restos, filme após filme, "O que é essa guerra no coração da natureza?" (Além da linha vermelha). Eu vi os exuberantes restos de um náufragio em A Árvore da Vida.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraExuberante. Malick caminha nas estradas filosóficas e teológicas de Heidegger, Tomás de Aquino, Tomás de Kempis, Agostinho e no livro de Jó. Leva-nos a refletir sobre natureza e graça; Deus e o homem; o ser e o não ser; o infinito e o finito; o mortal e o imortal. Somos todos Jó, condenados a contemplar o que significa ser - aceitar a nossa limitada visão do universo - para saber como devemos viver.
Com tanto lixo celebrando vidas destroçadas, drogas, violência e ausência de sentido Malick nos convida a reflexão. E espera que ainda consigamos ler nas entrelinhas.
O Demônio das Onze Horas
4.2 430 Assista AgoraLiberdade, liberdade, liberdade. Liberdade sem responsabilidade. Liberdade assassina. Ausência de sentido. Adorei quando entravam e saíam pelas janelas e não pelas portas. Pensei que iriam atravessar paredes! Mas precisavam de uma abertura para entrar e sair do recinto. Então a abertura tem um sentido? A vida não. Levar as últimas conseqüências a liberdade e a ausência de sentido é um exercício impossível até mesmo para Godard.