Demorei pra assistir porque ouvi muitos comentários negativos na época... olha, não sei porque esse filme divide tantas opiniões. Achei essa obra muito bem dirigida e extremamente emocionante. Recomento muito!
Chorei muito. Que perda pra arte, pra comédia, pro país. Você foi feito pra brilhar. Descanse em paz, Paulo. Que seus filhos cresçam saudáveis e cientes do seu amor.
Apesar de ter achado o filme confuso e arrastado em algumas partes, achei brilhante o plot twist dentro do plot twist. Christian Bale, como é de se esperar, não decepciona com sua performance. Tô até agora tentando entender porque colocaram o Edgar Allan Poe como personagem num filme não-biográfico sobre ele, alguém sabe explicar?
Considero esse um dos meus filmes favoritos. A primeira vez que o assisti deve fazer em torno de 10 anos. Não gosto de reassistir filmes, mas eu acredito ter visto esse umas 5 vezes. Fazia um tempo que eu estava sentindo um grande incômodo para assisti-lo de novo. Queria assistir como a pessoa que sou agora, com a cabeça que tenho agora, com as vivências que adquiri. Continua sendo um dos meus filmes preferidos. Preciso começar falando do elenco, que é espetacular. Jim Carrey é um ator pelo qual tenho grande apego emocional pois foi o cara que estrelou filmes que eu cresci assistindo. Ele tem um talento inquestionável, mas gosta de ser manter na sua zona de conforto, a comédia. Brilho Eterno veio para mostrar do que ele é capaz. Ele está brilhante no papel de Joel, um homem melancólico, introspectivo, sem grande apreço pela vida. Me entristece saber que ele não brilhou em outros papéis dramáticos como este. Sim, ele é extremamente versátil: sabe fazer um ótimo drama e uma ótima comédia no melhor tom possível. Katie Winslet constrói Clementine de uma forma única e eu não consigo imaginar nenhuma outra atriz assumindo esse papel tão bem quanto ela. Desequilibrada, instável, porém intensa, irradiante. Ambos, como casal, se complementam muito bem e a química entre os atores é evidente. Temos aqui dois personagens principais muitíssimo bem escalados, entregam tudo o que se espera de seus respectivos papéis. Em papéis coadjuvantes, também temos atores renomados e histórias paralelas interessantíssimas que complementam o enredo principal brilhantemente. Kirsten Dunst, Mark Rufallo, Elijah Wood... a trajetória desses personagens não é de forma alguma dispensável, todos tem seus respectivos momentos de brilhar e ajudam a sustentar a trama. A direção, a fotografia, a trilha sonora, a paleta de cores, a linha temporal... tudo muito profundo, bem pensado, bem arquitetado. Genial. Tudo justifica a boa fama do filme. Não consigo pensar em nada que me desagrade. Focando no enredo, é um assunto que muito me fascina e me interessa. A possibilidade de apagar alguém da sua memória. Tudo o que vocês viveram, o que geralmente inclui muitas memórias boas e muitas memórias ruins também. Assim são as relações humanas, altos e baixos. No momento de uma ruptura, às vezes o sofrimento é tamanho que, de nada valem as memórias boas, de nada vale o aprendizado, o lado bom não compensa. Não supera, não justifica e não sustenta o lado ruim. Acredito que todos já nos encontramos nessa encruzilhada. Já proferimos “não queria nunca ter conhecido essa pessoa”, “eu queria deletar essa pessoa da minha vida”, “eu queria ter feito tudo diferente”. O que você faria se você tivesse essa possibilidade? A possibilidade que Joel e Clementine tiveram? É uma coisa que tenho vivido e tenho me perguntado. Se todo esse sofrimento vale a pena por causa dos supostos “aprendizados” e “lições”. Por causa das “memórias boas”. Será que compensa? Será que eu teria feito o que Joel e Clementine fizeram? Eu não tô nem aí para os aprendizados e para as memórias boas que ficam se isso vem com todo esse sofrimento. Mas eu seria incapaz de apagar alguém que eu amei do meu cérebro. Eu gostaria muito. Eu queria muito. Mas por mais que o meu sofrimento seja constante, eu acho que o meu amor ainda consegue ser maior. E no fundo, eu sempre terei esperança de que as coisas se acertem e de que as coisas consigam ser vividas de outra forma, sob outro contexto, com um olhar mais maduro. Talvez eu seja tosca. Isso era pra ser uma resenha de filme e virou assunto pra terapia. Mas enfim, é um excelente filme.
“What a loss to spend that much time with someone, only to find out that she's a stranger.”
Nos cursos de licenciatura, é obrigatório o ensino de Libras na grade curricular. Foi uma surpresa deliciosa e necessária ter contato com essa matéria na faculdade. Confesso que, pela rotina caótica de fim de graduação, não tenho conseguido me dedicar à matéria como gostaria. Em um dia de aula, a minha professora, que é surda, passou esse filme. Ela deixou no mudo. Ela não explicou o porquê, acredito que queria que sentimos a angústia que o personagem (e que ela também) sentiam. De assistir a vida no mudo. No começo, fiquei incomodada com essa escolha peculiar dela! O som faz toda diferença. Depois me acostumei. E fiquei completamente vidrada no filme. Me fez perceber o quanto fui e ainda sou ignorante quanto ao ensino de Libras. Não fazia ideia das tamanhas injustiças e barbaridades que eram disseminadas sobre a população surda. Esse filme me tocou de uma forma única e me emocionou imensamente, saí da sala chorando muito. O ensino de Libras não deveria ser implementado unicamente nos cursos de licenciatura do ensino superior mas sim na grade curricular escolar desde o Ensino Fudamental. Assistir esse filme me fez mais consciente, mais empática. O filme é fantástico, não apenas pelo enredo, mas pela construção e pelo desenvolvimento como um todo, me surpreendi ao saber que era um filme do final dos anos 70 porque achei tudo muito bem feito. Agora tenho como meta estudar Libras à fundo! Estudar pra valer e conseguir dominar a língua de um modo comunicável. Esse deveria ser o dever de todos.
Eu assisti esse filme no começo do ano e acabei de perceber que esqueci de vir aqui avaliar e postar uma resenha crítica! To muito chateada de ter esquecido pois esse foi simplesmente um dos filmes MAIS INCRÍVEIS QUE EU JÁ ASSISTI. Me faltam palavras pra elogiá-lo suficientemente - e como assisti tem um tempo, não lembro com tanta clareza pra fazer uma resenha crítica suficientemente boa - mas afirmo que AMEI, AMEI MUITO!!!! As atuações a trilha sonora, o enredo, a edição, o desfecho, crítica social afiadíssima, TUDO!!!!!!!!!!!!!! SIMPLESMENTE ASSISTAM.
Que obra linda! O enredo demora sim pra prender o telespectador mas em minha humilde opinião, vale a pena! Tem diálogos lindos, debates importantíssimos e totalmente à frente do tempo para uma obra literária do século 19. As 4 irmãs são únicas, cativantes, cada uma com sua raridade. Não é uma família perfeita e não são personagens perfeitos, nem de longe, mas são reais, intensos. A obra pode parecer um pouco monótona sim, mas por se tratar de uma adaptação cinematográfica de uma obra de literatura clássica eu já imaginava que seria desse jeito, quem é de Literatura sabe que literatura clássica tende a ser arrastada! Cabe a nós apreciar outros aspectos da obra, que pra mim, foram muito bem contemplados. Agora quero ler o livro e assistir as outras adaptações cinematográficas mais antigas (tem váriasssss kkkk depois me recomendem as melhores)
Eu achei algumas cenas muitoooo repetitivas, principalmente das crianças brincando, dava pra ter cortado uns 20 minutos de filme e tornaria bem menos cansativo. Mas eu gostei bastante num contexto geral! Apesar não morar na Flórida, já visitei e eu total consegui me imergir naquela realidade. Eu assistia Breaking Bad e aí aparece bastante esses motéis em beira de estrada com essa estrutura, onde moram pessoas bem pobres, viciados, etc. E a ideia desses motéis terem a temática dos parques de diversão fez muito sentido, pq eu imagino que a Flórida inteira gire em torno disso né, do comércio turístico dos parques da Disney. E aí os motéis com temáticas de parque, de alegria, de diversão… sendo a realidade das pessoas que moram ali não representa nada daquilo, uma crítica certeira ao tal do Sonho Americano. Achei uma boa crítica sobre a Disney e os EUA em si, essa romantização da realidade pra atrair turista: uma cidade tão “mágica” tão especial tão fantasiosa aos nossos olhos, e aí mostra o que tem por trás. Não é um filme ruim, mas acho que poderia ter sido melhor executado.
Ah, destaque pro Dafoe que pela primeira vez vi interpretando o papel de um homem comum e não um maluco psicopata!!! Hahahaha
Esse filme estava na minha lista há muitos anos e sempre enrolei pra assistir porque achava que não me surpreenderia. Que bom que eu estava enganada. Que história linda, envolvente, emocionante. Tô muito feliz de ter assistido! Pra um filme do começo dos anos 90, tá muito bem feito e dirigido.
canibalismo. Pra mim o filme perdeu totalmente o tom com esse aspecto do roteiro. Não me pareceu crível, uma ação macabra demais para personagens que aparentemente possuem um coração tão bom.
Me surpreendi muito positivamente com essa adaptação. Terminei o livro do Saramago faz alguns dias e estava apreensiva pra saber se o filme faria jus, ainda mais se tratando de uma adaptação de um diretor brasileiro, a responsa fica maior pro nosso lado. A resposta foi muito positiva, Fernando Meirelles é gigante. Me surpreendi com a fotografia, a trilha sonora também estava no tom certo. Entendi todas as adaptações do livro para o filme, entendi porque ele mudou ou tirou certos acontecimentos. Realmente, o filme ia ficar muito arrastado se o diretor levasse tudo pra trama, então achei que ele conseguiu condensar bem os pontos mais relevantes do livro e o que ele acrescentou de autoria própria, achei de bom tom. Julliane Moore dominou o papel com maestria! Todos os outros do casting também estavam em sintonia mas acaba sendo difícil roubar o protagonismo da mulher do médico já que ela é a única que vê. Destaque também pra Mark Rufallo, o papel lhe caiu muito bem, e para Alice Braga, atriz brasileira que também faz parte do elenco principal e se saiu muito bem. Ela soube dar o tom certo para a personagem, um equilíbrio entre a banalidade e doçura. Olha, fico grata dessa adaptação existir, teve acontecimentos que eu li no livro e pensava "nossa, mal posso esperar pra saber como isso será representado no filme" e quando assisti, uau, ficou melhor do que eu imaginava. A cena final foi magnífica, Saramago acertou no livro e Meirelles fez bem feito no filme. Imagino que alguns espectadores se angustiem pelo filme não revelar o motivo da cegueira, quando li o livro também me perguntei se Saramago nos daria essa resposta, mas acreditem, não tem nada menos importante do que isso na trama. É sobre a construção das relações humanas, instituições de poder, sobre chegar no âmago da sobrevivência, sobre a ignorância que já nos fazia cegos num mundo sem cegueira infecciosa. Conhecer essa obra me impactou de uma forma que jamais esquecerei. É pra trazer angústia, é pra te deixar com calafrios, não acho que seja uma distopia tão mirabolante, creio ser de consenso geral que tudo o que foi assistido no filme seria totalmente possível caso as pessoas cegassem na vida real.
Destaque aqui pra cena das três mulheres tomando banho na chuva, pra cena da janta na casa do médico e do primeiro cego recuperando a visão, fiquei muito emocionada. A cena final, como citei anteriormente, também é incrível, o filme terminou muito bem.
CUMPRE O QUE PROMETE!!!!!!!!!!!!! eh romance cliche que vc quer ver??? ENTAO TOMA. NA MEDIDA CERTA. COM A QUIMICA PERFEITA. SEM INCOERENCIAS NO ENREDO. amei muito. 4 estrelas nessa porra
Você leva uma porrada e quando está tentando se recuperar, leva outra em seguida e por assim vai. São tantas mensagens poderosas a serem captadas que sua mente não consegue acompanhar - e tá tudo bem, porque isso faz parte do charme do filme. É aquele tipo de filme que se torna uma experiência. Tem conceito, tem uma estética fascinante, uma trilha sonora absurda e um enredo que te arremessa à anos luz de distância da sua zona de conforto. E não é o tipo de filme que você consegue absorver assistindo uma única vez, certamente preciso assistir de novo.
O filme me ganhou pela objetividade. Já assisti outros filmes com essa temática mas nada foi tão preciso quanto esse filme. Não tem rodeios, não se estende em enredos românticos e outras tramas paralelas. Gostei muito da forma como a história é conduzida, até do final simplista e sem dramalhão exagerado. Põe em questão o direito que se tem sobre a própria vida, mesmo que seja partir dela. Que seja feito com dignidade e poder de escolha. Acho que o filme busca passar alguma mensagem reconfortante de que, apesar do tabu e da delicadeza de tal decisão, está tudo bem. Faz parte, estamos sujeitos à isso, tanto como protagonistas quanto coadjuvantes. E que não seja encarado como uma fatalidade ou um fardo... e sim como a dignificação de uma escolha.
Cara, é uma delícia de filme pra se assistir! Eu achei um filme muito cativante. Você quer saber o que vai acontecer e a trama te tira boas risadas. O problema pra mim foi em dois pontos: o desenvolvimento do romance, que parece coisa de adolescente e toda aquela baboseira egoísta de "largue tudo e fique comigo senão você não me ama", e o final, que pra mim ficou muito corrido e mal desenvolvido. Acho que o amadurecimento desses dois pontos seria crucial pra me conquistar por completo.
A cena do Jack conhecendo o John Lennon fez meu coração palpitar. Que cena linda, que ideia brilhante de se incluir no roteiro. Senti vontade de chorar.
O último filme da trilogia que conta a história de amor entre Jesse e Celine. As atuações de ambos continuam impecáveis, a química entre os dois é inegável! Mas, pra mim, foi o filme mais fraco dos três. Achei os diálogos bem exaustivos, os personagens secundários todos meio bobões e sem propósito na história, confesso que a primeira metade do filme foi difícilíma e decepcionante pra mim. Outra crítica que queria fazer também é essa dramatização absurda da Celine que honestamente virou uma CHATA, no primeiro e no segundo filme eu conseguia enxergar os posicionamentos dela com brilho e leveza, mas nesse filme eu achei ela uma adolescente birrenta milituda. Também senti falta de uma interação maior dos personagens com a cidade, fiquei com a sensação de que nos outros filmes os espaços tinham mais relevância nas cenas, nesse filme ficou tudo meio perdido, nada muito marcado ou significativo. A última hora do filme em que ocorre a briga deles, pra mim foi aí que o filme se reergueu! (apesar de ter dado altas risadas com a quantidade de besteira que saía da boca da Celine). Eu gostei bastante da quebra de expectativa sobre casamento e desromantização de um final feliz, mostrando que até num relacionamento tudo meio "conto de fadas" há feridas e exaustões, há dúvidas, há indagações sobre um possível divórcio, enfim, entregando a conclusão mais sincera possível sobre o que é o amor: if you want true love, then this is it. This is real life. It's not perfect, but it's real.
Perturbador, envolvente e enigmático em tantos aspectos. São 2h30 de filme que você nem sente de tão intrigante que é, a composição geral da obra é hipnotizante, as atuações são viscerais, a trilha sonora é tão precisa. O filme requer muita atenção e mesmo assim, aceite, você não vai entender nada. Quando acabar, você terá muitas teorias mas vai continuar sem entender muita coisa. Ainda sim, você SABE que é um filme do caralho!
Sou uma pessoa muito fascinada por todo esse conceito da formação de sonhos, eu mesma sonho com uma frequência absurda tópicos muito complexos que acabam se interligando ao mesmo tempo que não fazem sentido algum. O filme é sobre isso e exemplifica muito bem o que são os nossos sonhos, o que eles escondem, o que eles tentam nos dizer, o que eles traduzem sobre o nosso estado de ser. Tinham cenas no filme que eu pensava "mas isso é tão desconexo", porém quando você interpreta tudo aquilo pela perspectiva de ser um sonho, faz TANTO sentido, tem toda a essência de ser um sonho mesmo.
Um filme sobre adoecer do jeito mais cruel possível: se perder. Uma obra muito sensível, nos coloca na perspectiva de quem vive aquilo e não de quem vê de fora. Acho que o que faz uma obra conquistar um telespectador é conseguir fazê-lo sentir muito mais do que assistir. Não poderia ser diferente, toda aquela atmosfera de angústia e confusão me foi brilhantemente transmitida. A obra me prendeu do começo ao fim e eu mergulhei naquela narrativa como se eu estivesse lá.
Perdi uma avó pro Alzheimer e tenho uma outra avó desenvolvendo a mesma doença, esse filme foi um gatilho imenso porém necessário pra mim.
É necessário muita paciência e empatia, mesmo sendo um sofrimento para quem experiencia de fora, com toda certeza é um inferno para quem vive. Definitivamente o melhor filme que vi esse ano, é por obras como essa que eu tenho tanto fascínio pela arte do cinema.
Eu assisti "Searching..." primeiro filme do diretor Aneesh Chaganty há uns anos atrás e fiquei muito impressionada com o produto final da obra. Quando ele lançou esse filme, seu segundo longa-metragem, fui assistir correndo com muita empolgação e confesso que deixou a desejar. Talvez minhas expectativas não foram superadas porque o primeiro filme dele é superior em muitos aspectos, talvez porque achei esse filme muito parecido com a história de Dee Dee e Gypsy (recentemente adaptada para a série The Act) o que tornou o plot twist completamente previsível... É um bom filme, mas não sei se recomendaria nem se assistiria de novo porque não me empolgou o suficiente. As atuações são muito boas, isso é válido comentar. Também achei muito legal o casting de uma atriz que é verdadeiramente paraplégica, precisamos de representatividade no cinema.
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraÉ uma boa história, mas confusa, e não me emocionou e encantou tanto quanto esperava.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraDemorei pra assistir porque ouvi muitos comentários negativos na época... olha, não sei porque esse filme divide tantas opiniões. Achei essa obra muito bem dirigida e extremamente emocionante. Recomento muito!
Filho da Mãe
4.4 136 Assista AgoraChorei muito. Que perda pra arte, pra comédia, pro país. Você foi feito pra brilhar. Descanse em paz, Paulo. Que seus filhos cresçam saudáveis e cientes do seu amor.
O Pálido Olho Azul
3.3 275 Assista AgoraApesar de ter achado o filme confuso e arrastado em algumas partes, achei brilhante o plot twist dentro do plot twist. Christian Bale, como é de se esperar, não decepciona com sua performance. Tô até agora tentando entender porque colocaram o Edgar Allan Poe como personagem num filme não-biográfico sobre ele, alguém sabe explicar?
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraConsidero esse um dos meus filmes favoritos. A primeira vez que o assisti deve fazer em torno de 10 anos. Não gosto de reassistir filmes, mas eu acredito ter visto esse umas 5 vezes. Fazia um tempo que eu estava sentindo um grande incômodo para assisti-lo de novo. Queria assistir como a pessoa que sou agora, com a cabeça que tenho agora, com as vivências que adquiri. Continua sendo um dos meus filmes preferidos.
Preciso começar falando do elenco, que é espetacular. Jim Carrey é um ator pelo qual tenho grande apego emocional pois foi o cara que estrelou filmes que eu cresci assistindo. Ele tem um talento inquestionável, mas gosta de ser manter na sua zona de conforto, a comédia. Brilho Eterno veio para mostrar do que ele é capaz. Ele está brilhante no papel de Joel, um homem melancólico, introspectivo, sem grande apreço pela vida. Me entristece saber que ele não brilhou em outros papéis dramáticos como este. Sim, ele é extremamente versátil: sabe fazer um ótimo drama e uma ótima comédia no melhor tom possível.
Katie Winslet constrói Clementine de uma forma única e eu não consigo imaginar nenhuma outra atriz assumindo esse papel tão bem quanto ela. Desequilibrada, instável, porém intensa, irradiante. Ambos, como casal, se complementam muito bem e a química entre os atores é evidente. Temos aqui dois personagens principais muitíssimo bem escalados, entregam tudo o que se espera de seus respectivos papéis.
Em papéis coadjuvantes, também temos atores renomados e histórias paralelas interessantíssimas que complementam o enredo principal brilhantemente. Kirsten Dunst, Mark Rufallo, Elijah Wood... a trajetória desses personagens não é de forma alguma dispensável, todos tem seus respectivos momentos de brilhar e ajudam a sustentar a trama.
A direção, a fotografia, a trilha sonora, a paleta de cores, a linha temporal... tudo muito profundo, bem pensado, bem arquitetado. Genial. Tudo justifica a boa fama do filme. Não consigo pensar em nada que me desagrade.
Focando no enredo, é um assunto que muito me fascina e me interessa. A possibilidade de apagar alguém da sua memória. Tudo o que vocês viveram, o que geralmente inclui muitas memórias boas e muitas memórias ruins também. Assim são as relações humanas, altos e baixos. No momento de uma ruptura, às vezes o sofrimento é tamanho que, de nada valem as memórias boas, de nada vale o aprendizado, o lado bom não compensa. Não supera, não justifica e não sustenta o lado ruim.
Acredito que todos já nos encontramos nessa encruzilhada. Já proferimos “não queria nunca ter conhecido essa pessoa”, “eu queria deletar essa pessoa da minha vida”, “eu queria ter feito tudo diferente”. O que você faria se você tivesse essa possibilidade? A possibilidade que Joel e Clementine tiveram?
É uma coisa que tenho vivido e tenho me perguntado. Se todo esse sofrimento vale a pena por causa dos supostos “aprendizados” e “lições”. Por causa das “memórias boas”. Será que compensa? Será que eu teria feito o que Joel e Clementine fizeram? Eu não tô nem aí para os aprendizados e para as memórias boas que ficam se isso vem com todo esse sofrimento. Mas eu seria incapaz de apagar alguém que eu amei do meu cérebro. Eu gostaria muito. Eu queria muito. Mas por mais que o meu sofrimento seja constante, eu acho que o meu amor ainda consegue ser maior. E no fundo, eu sempre terei esperança de que as coisas se acertem e de que as coisas consigam ser vividas de outra forma, sob outro contexto, com um olhar mais maduro. Talvez eu seja tosca. Isso era pra ser uma resenha de filme e virou assunto pra terapia. Mas enfim, é um excelente filme.
“What a loss to spend that much time with someone, only to find out that she's a stranger.”
E seu nome é Jonas
3.8 61Nos cursos de licenciatura, é obrigatório o ensino de Libras na grade curricular. Foi uma surpresa deliciosa e necessária ter contato com essa matéria na faculdade. Confesso que, pela rotina caótica de fim de graduação, não tenho conseguido me dedicar à matéria como gostaria. Em um dia de aula, a minha professora, que é surda, passou esse filme. Ela deixou no mudo. Ela não explicou o porquê, acredito que queria que sentimos a angústia que o personagem (e que ela também) sentiam. De assistir a vida no mudo. No começo, fiquei incomodada com essa escolha peculiar dela! O som faz toda diferença. Depois me acostumei. E fiquei completamente vidrada no filme. Me fez perceber o quanto fui e ainda sou ignorante quanto ao ensino de Libras. Não fazia ideia das tamanhas injustiças e barbaridades que eram disseminadas sobre a população surda. Esse filme me tocou de uma forma única e me emocionou imensamente, saí da sala chorando muito. O ensino de Libras não deveria ser implementado unicamente nos cursos de licenciatura do ensino superior mas sim na grade curricular escolar desde o Ensino Fudamental. Assistir esse filme me fez mais consciente, mais empática. O filme é fantástico, não apenas pelo enredo, mas pela construção e pelo desenvolvimento como um todo, me surpreendi ao saber que era um filme do final dos anos 70 porque achei tudo muito bem feito.
Agora tenho como meta estudar Libras à fundo! Estudar pra valer e conseguir dominar a língua de um modo comunicável. Esse deveria ser o dever de todos.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraEu assisti esse filme no começo do ano e acabei de perceber que esqueci de vir aqui avaliar e postar uma resenha crítica! To muito chateada de ter esquecido pois esse foi simplesmente um dos filmes MAIS INCRÍVEIS QUE EU JÁ ASSISTI. Me faltam palavras pra elogiá-lo suficientemente - e como assisti tem um tempo, não lembro com tanta clareza pra fazer uma resenha crítica suficientemente boa - mas afirmo que AMEI, AMEI MUITO!!!! As atuações a trilha sonora, o enredo, a edição, o desfecho, crítica social afiadíssima, TUDO!!!!!!!!!!!!!! SIMPLESMENTE ASSISTAM.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraQue obra linda! O enredo demora sim pra prender o telespectador mas em minha humilde opinião, vale a pena! Tem diálogos lindos, debates importantíssimos e totalmente à frente do tempo para uma obra literária do século 19. As 4 irmãs são únicas, cativantes, cada uma com sua raridade. Não é uma família perfeita e não são personagens perfeitos, nem de longe, mas são reais, intensos. A obra pode parecer um pouco monótona sim, mas por se tratar de uma adaptação cinematográfica de uma obra de literatura clássica eu já imaginava que seria desse jeito, quem é de Literatura sabe que literatura clássica tende a ser arrastada! Cabe a nós apreciar outros aspectos da obra, que pra mim, foram muito bem contemplados.
Agora quero ler o livro e assistir as outras adaptações cinematográficas mais antigas (tem váriasssss kkkk depois me recomendem as melhores)
Projeto Flórida
4.1 1,0KEu achei algumas cenas muitoooo repetitivas, principalmente das crianças brincando, dava pra ter cortado uns 20 minutos de filme e tornaria bem menos cansativo. Mas eu gostei bastante num contexto geral! Apesar não morar na Flórida, já visitei e eu total consegui me imergir naquela realidade. Eu assistia Breaking Bad e aí aparece bastante esses motéis em beira de estrada com essa estrutura, onde moram pessoas bem pobres, viciados, etc.
E a ideia desses motéis terem a temática dos parques de diversão fez muito sentido, pq eu imagino que a Flórida inteira gire em torno disso né, do comércio turístico dos parques da Disney.
E aí os motéis com temáticas de parque, de alegria, de diversão… sendo a realidade das pessoas que moram ali não representa nada daquilo, uma crítica certeira ao tal do Sonho Americano. Achei uma boa crítica sobre a Disney e os EUA em si, essa romantização da realidade pra atrair turista: uma cidade tão “mágica” tão especial tão fantasiosa aos nossos olhos, e aí mostra o que tem por trás. Não é um filme ruim, mas acho que poderia ter sido melhor executado.
Ah, destaque pro Dafoe que pela primeira vez vi interpretando o papel de um homem comum e não um maluco psicopata!!! Hahahaha
Tomates Verdes Fritos
4.2 1,3K Assista AgoraEsse filme estava na minha lista há muitos anos e sempre enrolei pra assistir porque achava que não me surpreenderia. Que bom que eu estava enganada. Que história linda, envolvente, emocionante. Tô muito feliz de ter assistido! Pra um filme do começo dos anos 90, tá muito bem feito e dirigido.
Minha única crítica tá na parte do
canibalismo. Pra mim o filme perdeu totalmente o tom com esse aspecto do roteiro. Não me pareceu crível, uma ação macabra demais para personagens que aparentemente possuem um coração tão bom.
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KMe surpreendi muito positivamente com essa adaptação. Terminei o livro do Saramago faz alguns dias e estava apreensiva pra saber se o filme faria jus, ainda mais se tratando de uma adaptação de um diretor brasileiro, a responsa fica maior pro nosso lado. A resposta foi muito positiva, Fernando Meirelles é gigante. Me surpreendi com a fotografia, a trilha sonora também estava no tom certo. Entendi todas as adaptações do livro para o filme, entendi porque ele mudou ou tirou certos acontecimentos. Realmente, o filme ia ficar muito arrastado se o diretor levasse tudo pra trama, então achei que ele conseguiu condensar bem os pontos mais relevantes do livro e o que ele acrescentou de autoria própria, achei de bom tom. Julliane Moore dominou o papel com maestria! Todos os outros do casting também estavam em sintonia mas acaba sendo difícil roubar o protagonismo da mulher do médico já que ela é a única que vê. Destaque também pra Mark Rufallo, o papel lhe caiu muito bem, e para Alice Braga, atriz brasileira que também faz parte do elenco principal e se saiu muito bem. Ela soube dar o tom certo para a personagem, um equilíbrio entre a banalidade e doçura. Olha, fico grata dessa adaptação existir, teve acontecimentos que eu li no livro e pensava "nossa, mal posso esperar pra saber como isso será representado no filme" e quando assisti, uau, ficou melhor do que eu imaginava. A cena final foi magnífica, Saramago acertou no livro e Meirelles fez bem feito no filme. Imagino que alguns espectadores se angustiem pelo filme não revelar o motivo da cegueira, quando li o livro também me perguntei se Saramago nos daria essa resposta, mas acreditem, não tem nada menos importante do que isso na trama. É sobre a construção das relações humanas, instituições de poder, sobre chegar no âmago da sobrevivência, sobre a ignorância que já nos fazia cegos num mundo sem cegueira infecciosa. Conhecer essa obra me impactou de uma forma que jamais esquecerei. É pra trazer angústia, é pra te deixar com calafrios, não acho que seja uma distopia tão mirabolante, creio ser de consenso geral que tudo o que foi assistido no filme seria totalmente possível caso as pessoas cegassem na vida real.
Destaque aqui pra cena das três mulheres tomando banho na chuva, pra cena da janta na casa do médico e do primeiro cego recuperando a visão, fiquei muito emocionada. A cena final, como citei anteriormente, também é incrível, o filme terminou muito bem.
Alerta Vermelho
3.1 528É ruim mas é bom. E eu acho que requer um certo tipo de talento conseguir fazer um filme desse.
O Jogo do Amor - Ódio
3.1 114 Assista AgoraCUMPRE O QUE PROMETE!!!!!!!!!!!!! eh romance cliche que vc quer ver??? ENTAO TOMA. NA MEDIDA CERTA. COM A QUIMICA PERFEITA. SEM INCOERENCIAS NO ENREDO. amei muito. 4 estrelas nessa porra
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraVocê leva uma porrada e quando está tentando se recuperar, leva outra em seguida e por assim vai. São tantas mensagens poderosas a serem captadas que sua mente não consegue acompanhar - e tá tudo bem, porque isso faz parte do charme do filme. É aquele tipo de filme que se torna uma experiência. Tem conceito, tem uma estética fascinante, uma trilha sonora absurda e um enredo que te arremessa à anos luz de distância da sua zona de conforto. E não é o tipo de filme que você consegue absorver assistindo uma única vez, certamente preciso assistir de novo.
Está Tudo Bem
3.4 18 Assista AgoraO filme me ganhou pela objetividade. Já assisti outros filmes com essa temática mas nada foi tão preciso quanto esse filme. Não tem rodeios, não se estende em enredos românticos e outras tramas paralelas. Gostei muito da forma como a história é conduzida, até do final simplista e sem dramalhão exagerado. Põe em questão o direito que se tem sobre a própria vida, mesmo que seja partir dela. Que seja feito com dignidade e poder de escolha. Acho que o filme busca passar alguma mensagem reconfortante de que, apesar do tabu e da delicadeza de tal decisão, está tudo bem. Faz parte, estamos sujeitos à isso, tanto como protagonistas quanto coadjuvantes. E que não seja encarado como uma fatalidade ou um fardo... e sim como a dignificação de uma escolha.
Soul
4.3 1,4KFaltou algo... sei lá. Não deixa de ser bom mas poderia ser melhor.
O Ilusionista
3.8 1,4K Assista AgoraGostei mas não amei e eu estava esperando amar. Parece um The Prestige só que inferior.
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0KCara, é uma delícia de filme pra se assistir! Eu achei um filme muito cativante. Você quer saber o que vai acontecer e a trama te tira boas risadas. O problema pra mim foi em dois pontos: o desenvolvimento do romance, que parece coisa de adolescente e toda aquela baboseira egoísta de "largue tudo e fique comigo senão você não me ama", e o final, que pra mim ficou muito corrido e mal desenvolvido. Acho que o amadurecimento desses dois pontos seria crucial pra me conquistar por completo.
A cena do Jack conhecendo o John Lennon fez meu coração palpitar. Que cena linda, que ideia brilhante de se incluir no roteiro. Senti vontade de chorar.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraO último filme da trilogia que conta a história de amor entre Jesse e Celine. As atuações de ambos continuam impecáveis, a química entre os dois é inegável! Mas, pra mim, foi o filme mais fraco dos três. Achei os diálogos bem exaustivos, os personagens secundários todos meio bobões e sem propósito na história, confesso que a primeira metade do filme foi difícilíma e decepcionante pra mim.
Outra crítica que queria fazer também é essa dramatização absurda da Celine que honestamente virou uma CHATA, no primeiro e no segundo filme eu conseguia enxergar os posicionamentos dela com brilho e leveza, mas nesse filme eu achei ela uma adolescente birrenta milituda.
Também senti falta de uma interação maior dos personagens com a cidade, fiquei com a sensação de que nos outros filmes os espaços tinham mais relevância nas cenas, nesse filme ficou tudo meio perdido, nada muito marcado ou significativo.
A última hora do filme em que ocorre a briga deles, pra mim foi aí que o filme se reergueu! (apesar de ter dado altas risadas com a quantidade de besteira que saía da boca da Celine). Eu gostei bastante da quebra de expectativa sobre casamento e desromantização de um final feliz, mostrando que até num relacionamento tudo meio "conto de fadas" há feridas e exaustões, há dúvidas, há indagações sobre um possível divórcio, enfim, entregando a conclusão mais sincera possível sobre o que é o amor: if you want true love, then this is it. This is real life. It's not perfect, but it's real.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraPerturbador, envolvente e enigmático em tantos aspectos.
São 2h30 de filme que você nem sente de tão intrigante que é, a composição geral da obra é hipnotizante, as atuações são viscerais, a trilha sonora é tão precisa.
O filme requer muita atenção e mesmo assim, aceite, você não vai entender nada. Quando acabar, você terá muitas teorias mas vai continuar sem entender muita coisa. Ainda sim, você SABE que é um filme do caralho!
Sou uma pessoa muito fascinada por todo esse conceito da formação de sonhos, eu mesma sonho com uma frequência absurda tópicos muito complexos que acabam se interligando ao mesmo tempo que não fazem sentido algum. O filme é sobre isso e exemplifica muito bem o que são os nossos sonhos, o que eles escondem, o que eles tentam nos dizer, o que eles traduzem sobre o nosso estado de ser. Tinham cenas no filme que eu pensava "mas isso é tão desconexo", porém quando você interpreta tudo aquilo pela perspectiva de ser um sonho, faz TANTO sentido, tem toda a essência de ser um sonho mesmo.
A Praia
3.2 694 Assista AgoraMUITO LOUCO
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraUm filme sobre adoecer do jeito mais cruel possível: se perder.
Uma obra muito sensível, nos coloca na perspectiva de quem vive aquilo e não de quem vê de fora. Acho que o que faz uma obra conquistar um telespectador é conseguir fazê-lo sentir muito mais do que assistir. Não poderia ser diferente, toda aquela atmosfera de angústia e confusão me foi brilhantemente transmitida. A obra me prendeu do começo ao fim e eu mergulhei naquela narrativa como se eu estivesse lá.
Perdi uma avó pro Alzheimer e tenho uma outra avó desenvolvendo a mesma doença, esse filme foi um gatilho imenso porém necessário pra mim.
Definitivamente o melhor filme que vi esse ano, é por obras como essa que eu tenho tanto fascínio pela arte do cinema.
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraEu assisti "Searching..." primeiro filme do diretor Aneesh Chaganty há uns anos atrás e fiquei muito impressionada com o produto final da obra. Quando ele lançou esse filme, seu segundo longa-metragem, fui assistir correndo com muita empolgação e confesso que deixou a desejar.
Talvez minhas expectativas não foram superadas porque o primeiro filme dele é superior em muitos aspectos, talvez porque achei esse filme muito parecido com a história de Dee Dee e Gypsy (recentemente adaptada para a série The Act) o que tornou o plot twist completamente previsível...
É um bom filme, mas não sei se recomendaria nem se assistiria de novo porque não me empolgou o suficiente. As atuações são muito boas, isso é válido comentar. Também achei muito legal o casting de uma atriz que é verdadeiramente paraplégica, precisamos de representatividade no cinema.
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraObra-prima em muitos aspectos, estética macabra muito bem executada, elenco foda, fotografia, edição e maquiagem impecáveis, um trabalho esplêndido!