Últimas opiniões enviadas
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Um filme de assalto / comédia romântica tão charmosa quanto o esperado para a época! Somente os anos 60 conseguiriam a proeza de um filme tão cheio de classe e estilo, mantendo tamanha qualidade narrativa e interesse em tela. Hard to explain, mas eu passei o filme tentando imaginar o besteirol que esse filme poderia ser considerado se feito 4 décadas depois.
Audrey Hepburn e Peter O'Toole encantam com tanta química em tela, enquanto planejam roubar uma estátua de um dos principais museus de Paris. Destaque para o excelente timing para a comédia que Hepburn possui! Maravilhosa do começo ao fim!
Só uma ressalva, o filme poderia ter uns 20 minutos a menos, sem nenhum dano real.
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É um bom filme, um drama bem-feito e consistente, porém mais longo do que deveria. Ponto alto para as atuações e para o desenvolvimento dos personagens.
A vilania do personagem masculino central é de uma perversidade tão sutil quanto assustadoramente realista. Você sente as ações dele pelas suas consequências, não por serem explicitamente retratadas.
Enquanto espectador eu me senti tão envolvido nessa história, que foi difícil assumir que gostei do filme! Parecia que pessoalmente eu não poderia gostar daquela história de abuso. Acho louvável um filme que consegue essa proeza.
Tem um ritmo lento, passa por muitas fases da vida dos personagens, o que prejudica um pouco o dinamismo, mas a direção é firme, os takes são bonitos e bem executados.
Últimos recados
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Mateus Silva
E ae Marcel, tudo na paz ae mano?
Encontrei muita coisa interessante nos seus filmes marcados e comentados hein mano hehe. Abraço ae!
Esse filme pra mim tem sabor de infância.
Eu já morei em duas cidades pequenas, no interior do nordeste, e Pacarrete representa pra mim cada vizinha “louca” que eu tive. E olha que foram muitas! Eu consigo me lembrar de pelo menos 4!! Quando criança eu sempre tinha curiosidade em saber a história daquelas pessoas e foi lindo ver isso nesse filme! Uma bela homenagem pra essa gente “louca” que sobrevive nesse Brasil.
Pacarrete é uma professora de dança aposentada. Se considera uma artista, mas é tida como louca pela vizinhança da cidade onde vive. No filme ela traz à tela a leveza da sua arte e a doce loucura do seu dia a dia. Demonstra sua falsa autossuficiência e sua verdadeira solidão. Fala sobre amor e muito mais.
Marcélia Cartaxo tá magnífica! A interação da personagem dela com Miguel e Chiquinha são sempre pontos altos do filme. Assim como seus momentos solitários, de loucura consciente.
Um belo primeiro longa pra se ter no currículo.