“E eu me senti mais triste ao ler os capítulos chatos que eram apenas descrições de baleias, porque eu sabia que o autor estava apenas tentando nos poupar de sua própria história triste.”
Meu deus do céu que filme CHATO! Não senti medo, só senti SONO! Teve uma hora que eu estava mais entretida com o desenho que passava na tv do filme do que com o filme em si.
Esse filme é tipo quando você tem que fazer uma redação em 30 linhas mas pensa "não vou fazer rascunho, foda-se". Aí você percebe que não vai caber e tem que fazer a conclusão em 3 linhas
Crescemos em um mundo onde os filmes/novelas/séries vivem nos bombardeando com cenas de sexo hétero, muitas vezes sem nenhuma ligação com a história, e aí num filme que tem cenas entre mulheres é muito fácil achar alguém dizendo "o filme é maravilhoso, mas não precisava dessas cenas tão explícitas". Por que essas cenas incomodam tanto? Será que é mesmo pela "exposição" das atrizes? E todas aquelas que foram expostas em cenas explícitas com homens, não contam? É claro que o uso do corpo das mulheres deve ser pensado com cuidado, mas o filme trata justamente de uma mulher que era usada para contar histórias eróticas para homens. As cenas entre elas são um contraponto justamente por colocar o sexo como algo ligado aos sentimentos e não simplesmente ao erótico. É possível olhar pra isso de uma maneira distorcida, ou então perceber que as cenas fazem parte tanto da construção da história quanto do sentimento entre as personagens, e não estão simplesmente pra atrair expectadores como os filmes "blockbuster" fizeram por anos e anos, sem ninguém se incomodar.
Que ranço desses policiais italianos. No fim das contas me parece que era um jogo de ego entre os países, e o fato de condenar a menina americana era mais importante do que confirmar se foi realmente ela quem cometeu o crime. Nenhuma daquelas provas contra o casal que eles tanto se agarravam significava qualquer coisa. A Amanda morava na casa, não seria meio óbvio que tivesse DNA dela em utensílios domésticos como... facas? Fora toda a sexualização que a mídia fez em cima dela, pelo simples fato de ser bonita.
Esse filme não é sobre nada, e é sobre muitas coisas ao mesmo tempo. Acho que gostar dele depende, em grande parte, de identificação. É engraçado que a história de uma menina que se passa numa cidade "pequena", em 2002, consiga fazer tanto sentido pra a maior parte das pessoas pelo mundo, em qualquer ano. Mas isso acontece simplesmente porque o filme fala sobre a adolescência, e talvez a adolescência seja mesmo um grande clichê universal.
A música + imagens da travessia + saber que as torres não existem mais criam uma sensação inexplicável. Aliás, será que fui a única que não conseguiu passar um minuto sem achar o Philippe jovem parecidíssimo com o Alex de Laranja Mecânica?
Só vale a pela pelo Joseph (filho do Arthur), que é uma gracinha. É bom visualmente, e o Daniel atuou muito bem. De resto, não tem nada de mais. Não dá medo e a história não é consistente, muito menos inovadora para o gênero.
Além de todas as outras milhares de coisas sem fundamento que eu tenho até preguiça de me revoltar sobre... Como um filme é capaz de não dar uma razão para o próprio título? Onde existiu um maldito pacto, meu Deus?!
Para todos que vão assistir a um filme não comercial desses esperando que seja qualquer coisa além de lento: meu silêncio. O objetivo é analisar os personagens e construir uma opinião sobre a atitude deles. Mas, no fim das contas, filmes do tipo são bons porque toda a lentidão é recompensada com um final que faz por merecer. E as pessoas se revoltam porque esperam aquela coisa de novela: o vilão sendo punido, justiça, todos felizes. E era meio óbvio que isso não aconteceria. Não fiquei decepcionada, muito pelo contrário, ri da esperteza do diretor. Afinal, aquele desfecho foi praticamente um sorriso sarcástico dele. Os últimos minutos foram agonizantes, e acho que todos torceram pela vida do menino. Enfim, me arrisco a dizer que Michael não era uma "má pessoa". Doente, talvez, maluco, nojento... Porém triste, sozinho, desiludido. E não acho que seja o objetivo do filme crucificá-lo ou julgá-lo, mas sim fazer pensar sobre as razões para ele ser o que é.
Não consegui segurar as lágrimas quando ela conta o que realmente aconteceu. Não tive raiva da Briony. No começo, talvez, mas depois não mais. Imagine o quão terrível é carregar consigo uma culpa assim durante a vida inteira? Se às vezes não aguentamos arrependimentos que dizem respeito unicamente a nossa vida, imagine aqueles que afetaram a de outras pessoas? Mesmo sendo capazes de distinguir o "bem do mal", se não conseguimos prever o tamanho do estrago causado por um erro mesmo na vida adulta, como seria isso cabível quando se tem 13 anos e numa época em que a mentalidade das crianças era ainda mais inocente que a de hoje?
Chocante a cena em que os dois sofrem a crise de abstinência juntos.
Me incomodou o fato de mostrar muito pouco da relação entre ela e a mãe. Não sei se no livro isso é abordado, mas essa área no filme é muito mal elaborada e sem sentido.
As quase duas horas e meia do filme passaram desapercebidas para mim, de tão envolvida que fiquei. É fato que reclamar do final por ser surreal não é plausível, já que a história em si não corresponde à realidade. Foi um final estranho, sim, mas me fez rir, me fez querer estar lá (haha) e me fez acima de tudo querer ter o maldito perfume. O cara era foda!
Comparado a outros filmes do gênero não dá pra dizer que é muito bom, não. Mas eu gostei da trilha sonora e algumas cenas entre elas são bonitas... Mesmo achando a Nathalie muito estranha, aliás.
O que me deixou muito surpresa foi saber que toda a história sobre a Sadie era mentira. E, para mim, a relação do irmão da Mona com a religião ficou totalmente fora do contexto. Se a intenção do filme era mesclar os dois temas, sinceramente não funcionou. Sem contar que os personagens praticamente nem trocavam de roupa, né. Acho que o Phil passou o filme inteiro com a mesma camisa.
Enfim, confesso que esperava mais. Uma vez li sobre como a maioria dos filmes com temática lésbica mostram as personagens como loucas. Ando percebendo que é mesmo verdade...
Acho que já disseram tudo que era necessário sobre a história. Para mim, só resta acrescentar que as cenas longas do filme são muito boas e envolventes, criam muito realismo. Cheguei a sentir que realmente estivesse vendo duas pessoas reais interagindo de verdade em todas elas.
É o tipo de filme que não me desperta interesse, não baixaria ou pagaria por ele... Mas, por falta de opção, acabei vendo no cinema. E me surpreendeu. É muito bom, e a Amanda conseguiu conduzi-lo muito bem.
Logo no início, o diretor já deixa clara a sua opinião: ele é contrário à pena de morte, independente de concordar ou não com os atos dos condenados. Mas, mesmo assim, o filme nem defender sua visão defende. Não há "discussão" nesse documentário. Ele não propõe reflexão alguma, não causa inquietação, fica num tom morno absurdo. O que o diretor fez aí eu facilmente veria no programa da Sônia Abrão ou do Datena: focou no drama da família, não abrangeu o tema ao todo (falou apenas sobre um caso em particular), mostrou alguns depoimento dos criminosos... Esqueci alguma coisa? Pois é, não gostei. Se fosse um documentário sobre o caso específico de Perry e Burkett, seria razoável. Porém vendê-lo como sobre "pena de morte" é inaceitável. Poderia ter ido MUITO além.
Disse Kathy ao final: "O que não sei ao certo é se nossas vidas foram tão diferentes das vidas das pessoas que salvamos."
Eles eram controlados? Pré-moldados? A vida deles era pré-definida? Eles não tinham direito de escolha?
Isso é mesmo tão utópico assim? Tão longe da nossa realidade, tão absurdo? É... Não.
Senti também que ficaram algumas perguntas no ar, coisas que não especificaram, mas talvez por não ser exatamente o foco do filme. O importante é que me emocionou e, ao meu ver, deixou a mensagem que pretendia. Muito bom.
Acho que não vejo mais nenhuma graça nesse tipo de produção hollywoodiana. A única coisa que me impressiona são os efeitos, mas ainda assim... Me dá sono.
A Baleia
4.0 1,0K Assista Agora“E eu me senti mais triste ao ler os capítulos chatos que eram apenas descrições de baleias, porque eu sabia que o autor estava apenas tentando nos poupar de sua própria história triste.”
Skinamarink: Canção de Ninar
2.3 233 Assista AgoraMeu deus do céu que filme CHATO! Não senti medo, só senti SONO! Teve uma hora que eu estava mais entretida com o desenho que passava na tv do filme do que com o filme em si.
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista Agora"nas mãos de uma parteira perturbada"
Meu Deus, quem escreve essas sinopses
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraEsse filme é tipo quando você tem que fazer uma redação em 30 linhas mas pensa "não vou fazer rascunho, foda-se". Aí você percebe que não vai caber e tem que fazer a conclusão em 3 linhas
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraCrescemos em um mundo onde os filmes/novelas/séries vivem nos bombardeando com cenas de sexo hétero, muitas vezes sem nenhuma ligação com a história, e aí num filme que tem cenas entre mulheres é muito fácil achar alguém dizendo "o filme é maravilhoso, mas não precisava dessas cenas tão explícitas". Por que essas cenas incomodam tanto? Será que é mesmo pela "exposição" das atrizes? E todas aquelas que foram expostas em cenas explícitas com homens, não contam? É claro que o uso do corpo das mulheres deve ser pensado com cuidado, mas o filme trata justamente de uma mulher que era usada para contar histórias eróticas para homens. As cenas entre elas são um contraponto justamente por colocar o sexo como algo ligado aos sentimentos e não simplesmente ao erótico. É possível olhar pra isso de uma maneira distorcida, ou então perceber que as cenas fazem parte tanto da construção da história quanto do sentimento entre as personagens, e não estão simplesmente pra atrair expectadores como os filmes "blockbuster" fizeram por anos e anos, sem ninguém se incomodar.
Amanda Knox
3.6 229 Assista AgoraQue ranço desses policiais italianos. No fim das contas me parece que era um jogo de ego entre os países, e o fato de condenar a menina americana era mais importante do que confirmar se foi realmente ela quem cometeu o crime. Nenhuma daquelas provas contra o casal que eles tanto se agarravam significava qualquer coisa. A Amanda morava na casa, não seria meio óbvio que tivesse DNA dela em utensílios domésticos como... facas? Fora toda a sexualização que a mídia fez em cima dela, pelo simples fato de ser bonita.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraEsse filme não é sobre nada, e é sobre muitas coisas ao mesmo tempo. Acho que gostar dele depende, em grande parte, de identificação. É engraçado que a história de uma menina que se passa numa cidade "pequena", em 2002, consiga fazer tanto sentido pra a maior parte das pessoas pelo mundo, em qualquer ano. Mas isso acontece simplesmente porque o filme fala sobre a adolescência, e talvez a adolescência seja mesmo um grande clichê universal.
O Equilibrista
4.1 172A música + imagens da travessia + saber que as torres não existem mais criam uma sensação inexplicável. Aliás, será que fui a única que não conseguiu passar um minuto sem achar o Philippe jovem parecidíssimo com o Alex de Laranja Mecânica?
A Mulher de Preto
3.0 2,9KSó vale a pela pelo Joseph (filho do Arthur), que é uma gracinha. É bom visualmente, e o Daniel atuou muito bem. De resto, não tem nada de mais. Não dá medo e a história não é consistente, muito menos inovadora para o gênero.
Pesadelos do Passado
2.7 199 Assista AgoraAlém de todas as outras milhares de coisas sem fundamento que eu tenho até preguiça de me revoltar sobre... Como um filme é capaz de não dar uma razão para o próprio título? Onde existiu um maldito pacto, meu Deus?!
Michael
3.5 194Para todos que vão assistir a um filme não comercial desses esperando que seja qualquer coisa além de lento: meu silêncio. O objetivo é analisar os personagens e construir uma opinião sobre a atitude deles. Mas, no fim das contas, filmes do tipo são bons porque toda a lentidão é recompensada com um final que faz por merecer. E as pessoas se revoltam porque esperam aquela coisa de novela: o vilão sendo punido, justiça, todos felizes. E era meio óbvio que isso não aconteceria. Não fiquei decepcionada, muito pelo contrário, ri da esperteza do diretor. Afinal, aquele desfecho foi praticamente um sorriso sarcástico dele. Os últimos minutos foram agonizantes, e acho que todos torceram pela vida do menino. Enfim, me arrisco a dizer que Michael não era uma "má pessoa". Doente, talvez, maluco, nojento... Porém triste, sozinho, desiludido. E não acho que seja o objetivo do filme crucificá-lo ou julgá-lo, mas sim fazer pensar sobre as razões para ele ser o que é.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraTriste. E dolorosamente bonito também, de alguma forma...
Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos
3.4 632O filme é bom, mesmo achando o Zeca um completo idiota, mas valeria a pena só pela fofura e pelo sotaque da Carol, haha.
Desejo e Reparação
4.1 1,5K Assista AgoraSenti o filme um tanto cansativo na parte da guerra, mas considerando o final, é impossível dizer que foi ruim.
Não consegui segurar as lágrimas quando ela conta o que realmente aconteceu. Não tive raiva da Briony. No começo, talvez, mas depois não mais. Imagine o quão terrível é carregar consigo uma culpa assim durante a vida inteira? Se às vezes não aguentamos arrependimentos que dizem respeito unicamente a nossa vida, imagine aqueles que afetaram a de outras pessoas? Mesmo sendo capazes de distinguir o "bem do mal", se não conseguimos prever o tamanho do estrago causado por um erro mesmo na vida adulta, como seria isso cabível quando se tem 13 anos e numa época em que a mentalidade das crianças era ainda mais inocente que a de hoje?
Eu, Christiane F.,13 Anos, Drogada e Prostituída
3.6 1,2K Assista AgoraChocante a cena em que os dois sofrem a crise de abstinência juntos.
Me incomodou o fato de mostrar muito pouco da relação entre ela e a mãe. Não sei se no livro isso é abordado, mas essa área no filme é muito mal elaborada e sem sentido.
E, ah, cara... É muito engraçado ela correndo com aquela sacolinha. Sério. Desculpa, sociedade. Não ia aguentar ficar sem comentar isso.
Sicko - S.O.S. Saúde
4.2 3015 estrelas é pouco. Pouquíssimo. Eu daria 1000 estrelas se pudesse. Terminei com a sensação de que todos deveriam assistir esse filme. Sem palavras.
Perfume: A História de um Assassino
4.0 2,2KAs quase duas horas e meia do filme passaram desapercebidas para mim, de tão envolvida que fiquei. É fato que reclamar do final por ser surreal não é plausível, já que a história em si não corresponde à realidade. Foi um final estranho, sim, mas me fez rir, me fez querer estar lá (haha) e me fez acima de tudo querer ter o maldito perfume. O cara era foda!
Meu Amor de Verão
3.0 210Comparado a outros filmes do gênero não dá pra dizer que é muito bom, não. Mas eu gostei da trilha sonora e algumas cenas entre elas são bonitas... Mesmo achando a Nathalie muito estranha, aliás.
O que me deixou muito surpresa foi saber que toda a história sobre a Sadie era mentira. E, para mim, a relação do irmão da Mona com a religião ficou totalmente fora do contexto. Se a intenção do filme era mesclar os dois temas, sinceramente não funcionou. Sem contar que os personagens praticamente nem trocavam de roupa, né. Acho que o Phil passou o filme inteiro com a mesma camisa.
Enfim, confesso que esperava mais. Uma vez li sobre como a maioria dos filmes com temática lésbica mostram as personagens como loucas. Ando percebendo que é mesmo verdade...
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraAcho que já disseram tudo que era necessário sobre a história. Para mim, só resta acrescentar que as cenas longas do filme são muito boas e envolventes, criam muito realismo. Cheguei a sentir que realmente estivesse vendo duas pessoas reais interagindo de verdade em todas elas.
Sem contar a parte em que a Sissy se apresenta, também uma destas cenas, não consegui tirar meus olhos da tela por nenhum segundo.
12 Horas
3.2 997 Assista AgoraÉ o tipo de filme que não me desperta interesse, não baixaria ou pagaria por ele... Mas, por falta de opção, acabei vendo no cinema. E me surpreendeu. É muito bom, e a Amanda conseguiu conduzi-lo muito bem.
Ao Abismo: Um Conto de Morte, um Conto de Vida
3.9 38Logo no início, o diretor já deixa clara a sua opinião: ele é contrário à pena de morte, independente de concordar ou não com os atos dos condenados. Mas, mesmo assim, o filme nem defender sua visão defende. Não há "discussão" nesse documentário. Ele não propõe reflexão alguma, não causa inquietação, fica num tom morno absurdo. O que o diretor fez aí eu facilmente veria no programa da Sônia Abrão ou do Datena: focou no drama da família, não abrangeu o tema ao todo (falou apenas sobre um caso em particular), mostrou alguns depoimento dos criminosos... Esqueci alguma coisa? Pois é, não gostei. Se fosse um documentário sobre o caso específico de Perry e Burkett, seria razoável. Porém vendê-lo como sobre "pena de morte" é inaceitável. Poderia ter ido MUITO além.
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraAcho que muitas pessoas assistiram esperando um romance, mas quem prestou bem atenção no filme entendeu que havia uma crítica social subentendida ali.
Disse Kathy ao final: "O que não sei ao certo é se nossas vidas foram tão diferentes das vidas das pessoas que salvamos."
Eles eram controlados? Pré-moldados? A vida deles era pré-definida? Eles não tinham direito de escolha?
Isso é mesmo tão utópico assim? Tão longe da nossa realidade, tão absurdo? É... Não.
Senti também que ficaram algumas perguntas no ar, coisas que não especificaram, mas talvez por não ser exatamente o foco do filme. O importante é que me emocionou e, ao meu ver, deixou a mensagem que pretendia. Muito bom.
Fúria de Titãs 2
3.0 1,7K Assista AgoraAcho que não vejo mais nenhuma graça nesse tipo de produção hollywoodiana. A única coisa que me impressiona são os efeitos, mas ainda assim... Me dá sono.
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1,0K Assista AgoraTudo culpa de Saturno, filho da mãe...