Ao contrário dos outros comentários, achei que essa temporada caiu um pouco. Me pareceu apenas um prolongamento da primeira. Me incomodou também a sexualização-objetificação do único personagem negro da série com direito a repetitivas piadas em torno disso. Dá nojo porque percebemos que a primeira temporada só tem brancos. Aí quando aparece um personagem negro, caracterizam-no como mulherengo e bom de cama, pra logo em seguida a protagonista dispensá-lo por causa de um padre. Haja paciência. Sem contar com o ato sem sentido algum da irmã botando a mão entre as pernas dele DO NADA, só pra fazer uma piada sem graça.
Série divertida, engraçada, bem conduzida. Nota 8,5. Pra mim, o que falta nela é elasticidade. Do começo ao fim, ela preserva o mesmo tom e repete a quebra de 4ª parede insisitentemente. Não é ruim, é bom, é bem feito pois nos dá a sensação de acompanhar a protagonista como se fôssemos uma amigo próximo e nos surpreendemos quando ela se surpreende diante das expectativas não cumpridas. Porém fica repetitivo e previsível essa quebra de 4ª parede. E o tom que se mantem na comicidade sustentada na falsidade cansa um pouco se você maratonar. Recomendo ver no máximo 3 episódios por dia pra não cansar. Ah! Mas a série toma um rumo mais interessante na relação dela com a irmã. Agora a parte do sexo e dos encontros casuais particularmente achei desinteressante, até porque os homens são desinteressantes e caricatos demais. Mas no geral, é uma ótima série pra distrair.
Tecnicamente perfeito: a estética, o design, a direção criativa que utiliza diferentes ângulos nos momentos certos e acompanha o sentimento dos personagens, a geografia de cenas principalmente durante a ação e a luta é muito bom de se ver, mas o roteiro deixou a desejar um pouco, por ter desenvolvimento e resoluções fracas.
A parte do vilão e seus capangas é fraca. Sempre é fácil vencer deles. O próprio vilão em si não oferece perigo algum, nem por inteligência nem por força. Bons vilões deveriam estar sempre um passo à frente dos mocinhos.
A série pula algumas etapas de desenvolvimento de personagens e quebra algumas regras estabelecidas. Exemplo: a Vi adolescente luta contra 15 capangas sem sequer cansar ou se machucar. Mas a Vi adulta e acompanhada por outro herói tem medo de lutar contra 2 quando o roteiro pede. Jayce no final do nada vira um guerreiro só porque tem uma arma. Ou seja, não há uma curva, uma superação.
No geral, pra quem curte o universo do LOL como eu, é uma boa série, não mais do que isso. Tem um excelente primeiro e segundo episódios, pois toda a cadeia de acontecimentos gira em torno das ações de Vi. Por sinal, bem construída a personagem. Gostei.
No entanto, escolher um tom mais maduro do que o jogo foi uma boa decisão. Tinha receio de ser infantil, bobo, cômico demais, mas aqui apostaram em um público mais maduro, com direito a sangue, violência e diálogos mais maduros
A série é muito boa, de verdade. Vale muito a pena acompanhar a investigação e as reviravoltas. O meu único problema com a série é um pouco da condução, a demora das coisas acontecerem, e as motivações de algumas personagens. Fora isso, o clímax também achei um pouco anticlimático. nota 3,5/5
Pra quem curte sangue, violência, talvez seja uma boa, talvez você fique preso às sensação de adrenalina. Mas se você é como eu que prefere boas estórias com bons roteiros, é uma série bastante caricata cheio de falicitaçōes de roteiro. Tenho pra mim que o que chama atenção das pessoas é a "crítica" (superficial) sobre a ganância na "sociedade", a violência e a ideia do jogo. E mesmo esses pontos são colocados muito de qualquer jeito, sem aprofundamento algum. Fora isso, a série é fraquinha. Tirasse a violência, e ninguém falaria dessa série.
Roteiro perfeito. Convence em cada cena, muito bem detalhado, amaradinho. Até pra quem é detalhista, do tipo que compara a primeira cena da série com as últimas, dá pra notar. Até o brilho no cabelo da personagem, os espelhamentos, nossa! Perfeita demais.
Direção também perfeita. As indicações de atuação, de reações dos atores é muito bem cuidada nos mínimos detalhes. Nada salta, e quando salta, é proposital. Minha única crítica vai para os breves flashbacks, especialmente no começo. Mas isso não diminui a série nem um pouco quando vai avançando, até pq aparecem rapidamente e vão embora.
Atuações de outro mundo! Até mesmo os coadjuvantes são muito bem dosados. Talvez só a atuação da mãe seja caricata, mas é da personagem. Os outros não são assim.
Pra mim, o fato do roteiro ser incrível apaga qualquer mínimo detalhe um pouco fora da curva. Perfeita! Perfeita!
Começa muito bem. O jogo de dedução entre Light e L é sensacional, mas da metade pro fim, o roteiro facilita MUITO a vida de Light, emburrecendo L e a polícia. No fim, acabam jogando fora as próprias regras do Death Note a ponto de colocaram 3 cadernos por erro de continuidade quando só existiam 2. As regras passam a existir só quando convêm ao roteiro. Personagens que prometiam e ofereciam um risco a Light, como uma ex agente do FBI experiência e inteligente é facilmente enganada por um menino de 17 anos super suspeito. Pra mim, a série devia acabar no episódio da perseguição, no meio da primeira temporada.
Começa muito bem, vai melhorando e não deixa nenhuma ponta solta porque deixa tudo, tudo mesmo, explicadinho. E é esse didatismo excessivo que me incomoda na série. Quando algo já está explicado, eles repetem e explicam de novo. Não é ruim. É compreensível já que muita gente não leu os quadrinhos (eu por exemplo) ou sequer viu o filme, mas pesaram a mão. Ainda assim, somando tudo, a série é boa. Dá pra ver o quanto se dedicaram a esse projeto.
O forte da série é a produção: figurino, locações, fotografia, som. Mas pra quem busca um roteiro mais bem elaborado, já que em uma série há mais espaço para isso, pode se decepcionar. O roteiro começa com aquele feijão com arroz de Hollywood: mocinho encontra vilão, há uma troca de tiros, mocinho sai ileso. Nos filmes ao menos há um peso que aqui parece querer buscar uma excessiva leveza para atrair o público infantil (nitidamente o baby Yoda faz parte dessa jogada). Posteriormente, o feijão com arroz vira aquele arroz do dia anterior, meio sem graça, meio tanto faz: investem na fórmula do último filme onde "Mais perigoso = Mais inimigos ou Maiores inimigos". Dá uma melhora significativa no episódio 6, no qual a trama é solucionada não por coincidências externas, mas sim pelas atitudes e inteligência do protagonista. Infelizmente ate no último episódio da temporada, há toda uma construção de tensão sobre um determinado acontecimento do passado, trazem um ator incrível para uma das cenas que deveria ser a mais forte, e resolvem novamente com um fator externo indo contra todas as probabilidades. Enfim, essas facilitações de roteiro acabam refletindo também na direção, que fica sem criatividade para tirar leite de pedra. Já as atuações são condizentes com o que é pedido. E é isso
Começa muito bem, mostrando a evolução de Will Graham, mas passa a tomar um rumo incoerente com os personagens. Parece que Jack, Alana e cia precisam ficar "burros" pra enaltecer a inteligência de Hannibal, e isso é ruim. Fica um vai-não-vai de Jack se ele confia ou não em Will, se ele acredita que Hannibal é um canibal, e todos ficam indo na casa de Hannibal pra comer, mesmo desconfiando. Comportamentos incoerentes aí. Outra coisa que me dá agonia é que NINGUÉM guarda segredo nessa série. Parece que estão todos coçando a língua o tempo todo pra revelar alguma informação, especialmente pra Hannibal. Faria sentido se não houvesse um mínimo de desconfiança ou evidência, mas com tantas setas apontando pra Hannibal, as pessoas revelando e se arriscando não faz sentido. No mínimo, um ser humano normal perderia o apetite. Outro ponto bastante negativo na série é que a partir do ponto que é levantado uma suspeita contra Hannibal, por mais que fosse ou não verdade a acusação de Will, Hannibal deveria ser afastado do FBI e principalmente afastado de qualquer contato com Will, ao invés de ficar ali como uma variável a mais nas outras investigações. Por último, tem umas cenas desnecessárias e repetitivas das viagens de Will. Poderia ser muito mais sutil
Acho que a parte boa dessa temporada mesmo é Mason Verger, que Michael Pitt compôs brilhantemente, até mesmo o timbre de voz, a forma de falar, as risadas. Genial. Vale a pena por isso.
Estou vendo pela segunda vez após alguns anos. Na primeira vez que vi, tinha gostado bastante, mas depois de estudar cinema, ter visto muitas obras audiovisuais, não curti tanto. Mas vale a pena pra ver o desenvolvimento da relação entre Will e Hannibal, os diálogos, as ironias etc.
Tem 3 episódios bons, o resto é muita bagunça. Faltou tempo de maturidade pro roteiro, eu acho. O final deixa isso muito claro, quando vemos que as soluções foram tiradas do nada e o roteiro força uma resposta e atitudes incoerentes das personagens numa tentativa de final épico. É uma pena. Queria muito ter gostado da série, mas...
Totalmente desnecessária essa temporada. A primeira ainda segurava com caminhos surpreendentes. Essa é bastante previsível, nada acontece, feijoada. Começa e termina do mesmo jeito. Não tem fôlego.
Tudo em relação ao irmão gêmeo de Steve foi forçado: a apresentação artificial dele como alguém bobão, o clima exageradamente leve diante do sumiço de um irmão a semanas, a aproximação dele com as protagonistas, o caso dele com ela, a atuação, tudo muito forçado pelo roteiro.
Sensacional a série. Roteiro, dialogos e personagens muito bem escritos. O timming pra comédia (ou dramédia) tem precisão cirúrgica, das piadas bobas às mais sagazes, sem querer chamar atenção pra isso (o engraçado são as situações). Visualmente é impressionante também, muito criativo, único e tem tudo a ver com o contexto da estória (meio real, meio fantasioso). A série não cai em estereótipos, sabe conduzir e aprofundar nos temas sem se perder como em Dark. Ficamos sem saber se ela sofre de psicose ou se realmente consegue viajar no tempo. O ritmo é instigante. Maratonei a temporada sem me cansar um segundo sequer.
A protagonista, ao contrário do que disseram aqui, é muito interessante, nada caricata, e não tem nada de chilique como disseram. Ela amadurece, aprende, e toma melhores decisões conforte o "tempo" passa.
Sobre terminar em aberto, como vi gente comentando / criticando: nenhum detalhe do roteiro é deixado de lado como em Dark. O final em aberto foi uma escolha consciente do roteiro. Ele abre o questionamento para as duas possibilidades e nos faz querer ver a continuação na segunda temporada.
Minha única "crítica" vai para a finalização do arco investigativo, que achei que seria mais difícil chegar a uma resposta, mas isso não atrapalha a experiência. Só me questionei isso depois de terminar a série.
A temporada é muito boa, mas o final é ridículo, uma verdadeira piada que me tira de qualquer imersão. Disseram que é complexa, mas é muito simples. Até o arco do detetive é muito fácil. Tudo que é plantado durante a temporada, é jogado fora pra, nos últimos minutos, ser substituído por algo que não tem relação NENHUMA com a série, uma espécie de metalinguagem descarada. Até então tava perdoando as dancinhas dos robôs e o facílimo jogo que era supostamente "quase impossível de ser resolvido", mas esse final cagou a experiência da série.
Os pontos positivos vão para: os atores que seguraram MUITO BEM a série, especialmente Brit Marling, irreconhecível ao interpretar dois papéis diferentes, com a mesma caracterização; e a montagem/direção da temporada com ritmo interessante, que te prende, deixa curioso, onde acompanhamos dois arcos em paralelo, que na verdade segue uma fórmula de filmes de mistério, né? Mas ficou interessante. Pena que tudo que é prometido no começo: O SUPER JOGO, O MISTÉRIO DE MICHELLE, A AJUDA DO TERAPEUTA DO FBI, O PAPEL DE BBA e outros arcos.... é jogado no lixo.
Terminei Dark rindo bastante da série, porque achei meio sem sentido e frágeis as explicações, mas lá, bem ou mal, conseguiram fechar a maioria dos arcos e entregar um resultado aceitável, mas aqui foi numa direção que chega me senti ofendido como espectador.
Horrível essa temporada. É basicamente uma repetição da primeira temporada, com umas mudanças no figurino, vários deus ex machina, discurso sobre tempo e desejo insistentemente repetitivo, com as mesmas frases, efeitos especiais péssimos, quebras de regras estabelecidas no mesmo episódio, reações de Jonas cheias de delay (ele nunca reage instantaneamente, sempre parece que deu pane e responde 15 segundos depois).
Decepcionante. Não sei como estão dizendo que é genial. Imagino que acharam genial porque ficaram confusos, mas a verdade é que o roteiro é muito mal escrito. Várias pontas soltas no final:
Cadê Jonas levando Mikkel pra caverna? Por que Jonas levou Claudia de 87 pra 2020 e ficou 33 anos tentando voltar, ao invés de ficar em 87 mesmo? Como Claudia descobre o terceiro mundo? Sério que Michael se mata porque uma mulher aparece e diz que ele tem que se matar? Sério que Jonas desistiu tão facilmente e até o fim da série tudo que ele faz parte de alguém mandando ele fazer algo? Os personagens não têm personalidade e não aprendem nunca a não confiar? Essas e VÁRIAS outras questões me tiraram totalmente da imersão.
A escolha de focar a estória em Jonas e Martha também foi péssima, ainda mais sendo de outro mundo (a gente entende o apego de Jonas a Martha pela história dele com ela, mas Martha 2 nunca nem viu aquele menino meio psicopata stalker que fica dizendo que sabe tudo sobre ela, daí ela se apaixona por ele e vai ficar traumatizada para a vida por causa dele??? E pior: Martha 2.1 que acabou de "sofrer esse trauma" vai matar a Martha2.0?? What? Sob qual argumento?
Fora que é sempre uma expositividade: alguém sempre chega e revela uma informação. Tem personagens que dizem frases de outros que nem sequer chegaram a conhecer na linha do tempo deles (como Adam repetir a frase de Martha 2.0 no final).
Jonas morre e revive só porque o roteirista queria, pq embora existam realidades alternativas nessa série, eles estabeleceram que Jonas que não é levado por Martha faz parte de uma outra linha do tempo diferente da deles, ou seja, não era pra ele existir ali, já que a série estabelece até o final dela que só há 3 mundos
Enfim, não entendi como conseguiram dar qualquer nota alem de 2,5. Temporada horrível. Principalmente pq querem nos arrancar surpresas de acontecimentos repetidos, sendo q sabemos mais que os personagens.
Tudo que é plantado desde o começo da série é ignorado, como o desaparecimento de Michael levado por Jonas. É tudo meramente provocativo. Michael diz isso na segunda temporada e depois isso é ignorado, assim como é ignorado vários núcleos que iniciam a série. Decepcionante.
Essa temporada, para mim, caiu muito o nível de roteiro e direção, beirando uma novela mexicana de mistério. Acredito eu que superestimaram a série por bugarem a cabeça, mas na real a série não é tão complexa, pelo contrário, ela é simples, porém contraditória, confusa. Para mim, foi relativamente fácil de entender o emaranhado de informações, do começo-fim das linhagens e tudo mais. Só que o que mais me incomoda nessa série é que os núcleos que na primeira temporada ela vende, a trama que ela promete não se cumpre e é deixada de lado para acompanhar personagens desinteressantes como Magnus ou Bartozs. Até o maior mistério, que abre a série, não é interessante. Na verdade não tinha nada ali. Decepcionante
Tem bons episódios, profundos e com acontecimentos e imagens interessantes, porém em alguns episódios, tanto o tema quanto a estória se perdem, ou ficam chatos, repetitivos, com piadas bobas demais (o que não faz sentido, uma vez que claramente não é uma animação para crianças). Vale a pena por alguns dos episódios, como o primeiro, o quinto, o episódio da rosa e dos zumbis também.
Incrível como essa série tem tantos personagens maravilhosos. Enorme destaque para Maryl Streep como mãe de Perry. Eu não sabia para quem torcer em nenhum momento, porque todos estão certos e errados ao mesmo tempo. Todos têm suas razões. Muito bem escrito, muito bem dirigido.
Muito boa a temporada, as investigações em paralelo pra no final se juntarem, mas o último episódio regrediu bastante no nível da série. Tive a impressão que não sabiam exatamente como terminar e usaram o recurso do "Mais e maior". O Devorador de Mentes no último episódio me pareceu menos ameaçador do que o monstro menor do hospital, principalmente por ser grande demais e nunca conseguir entrar nos lugares, precisando usar apenas aqueles braços finos. O monstro menor conseguia entrar em qualquer lugar, o que o tornava mais ameaçador. Decepcionado com o final.
Outra coisa que me incomodou foram os Deus Ex-Machina que facilitaram e muito a sobrevivência dos personagens nesse último episódio, como quando Billy sabota o carro deles, mas fica durante horas só ameaçando atropelar, acelerando o carro mas sem sair do lugar. Não fez sentido nenhum. E quando ele decide atropelar Nancy, o outro rapaz aparece bem na hora pra salvar ela, sendo que os dois estão sem cinto de segurança e somente Billy ficou machucado. Na parte do shopping também o Devorador de Mentes deu umas 300 chances para os protagonistas se salvarem e se mostrou muito bobo em comparação com tudo que ele preparou, "construiu" durante a temporada inteira com inteligência, o que não condiz com a própria temporada.
Exceto pela sexualização forçada à Bonnie e pelos muitos depoimentos que são mostrados durante a temporada sem acrescentar muito à narrativa, a série é muuito boa!
A temporada tem momentos muito bons, mas fica cansativo e quebrado ter 3 momentos diferentes na história, sempre empacando em algum lugar, e o arco da jornalista simples foi esquecido no final. Resolução bem nada a ver, parece que o roteirista ficou com preguiça no fim e resolveu de qualquer jeito.
Comparado à primeira temporada, caiu muito. Virou uma novela de romance/adolescente com violência gratuita e roteiro ruim. Todas as atitudes dos personagens, incluindo de Castle, não condizem com suas técnicas e personalidades. Além disso, sempre que alguém estava machucado por levar tiros na perna ou pelo corpo todo, durante as lutas não demonstravam nenhuma dificuldade, nenhuma dor. Tudo bem que são militares e estão "acostumados", mas tudo tem limite, mesmo o Demolidor cansava de vez em quando e sentia dor quando ferido.
A série é fantástica em termos técnicos. Sem comentários para a arte e fotografia, que são incríveis, cheias de contraste, equilíbrio simétrico de composição, embora o excesso de flares tenha me incomodado e me tirado um pouco do clima da história. Atuação inacreditável da protagonista, riquíssima em termos de micro expressões. A trilha sonora também sabe exatamente onde entrar, onde sair, exceto pelo último episódio, que achei meio nada a ver a última música. Agora, em termos de roteiro e diálogo tinha tudo pra ser uma série perfeita, mas em alguns momentos ficou na superficialidade e boa parte dos diálogos se resumiam a "abençoado seja", "sob o olho Dele", e cumprimentos do gênero, que são importantes, claro, mas quando saia disso, soava superficial. Os personagens não têm motivações profundas para agirem da maneira como agem, incluindo a protagonista em alguns momentos (não todos). A série apresenta elementos interessantes como quando fala do Olho, mas acaba que isso não dá em nada. As atitudes dos personagens também dificilmente tem consequências, só nos primeiros episódios que tem, mas depois, cada um faz o que quiser, e até aquela sensação de aprisionamento do começo da série acaba se perdendo, bastando que as aias passem pelos seguranças dizendo "abençoado seja" e não mais são interrogadas nem nada. Enfim, as soluções de roteiro em geral foram superficiais. É uma série pouco profunda para questionamentos que são super profundos, e com um último episódio sem muita coerência, infelizmente.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 888 Assista AgoraAo contrário dos outros comentários, achei que essa temporada caiu um pouco. Me pareceu apenas um prolongamento da primeira. Me incomodou também a sexualização-objetificação do único personagem negro da série com direito a repetitivas piadas em torno disso. Dá nojo porque percebemos que a primeira temporada só tem brancos. Aí quando aparece um personagem negro, caracterizam-no como mulherengo e bom de cama, pra logo em seguida a protagonista dispensá-lo por causa de um padre. Haja paciência. Sem contar com o ato sem sentido algum da irmã botando a mão entre as pernas dele DO NADA, só pra fazer uma piada sem graça.
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 627 Assista AgoraSérie divertida, engraçada, bem conduzida. Nota 8,5. Pra mim, o que falta nela é elasticidade. Do começo ao fim, ela preserva o mesmo tom e repete a quebra de 4ª parede insisitentemente. Não é ruim, é bom, é bem feito pois nos dá a sensação de acompanhar a protagonista como se fôssemos uma amigo próximo e nos surpreendemos quando ela se surpreende diante das expectativas não cumpridas. Porém fica repetitivo e previsível essa quebra de 4ª parede. E o tom que se mantem na comicidade sustentada na falsidade cansa um pouco se você maratonar. Recomendo ver no máximo 3 episódios por dia pra não cansar. Ah! Mas a série toma um rumo mais interessante na relação dela com a irmã. Agora a parte do sexo e dos encontros casuais particularmente achei desinteressante, até porque os homens são desinteressantes e caricatos demais. Mas no geral, é uma ótima série pra distrair.
Arcane: League of Legends (1ª Temporada)
4.6 393Tecnicamente perfeito: a estética, o design, a direção criativa que utiliza diferentes ângulos nos momentos certos e acompanha o sentimento dos personagens, a geografia de cenas principalmente durante a ação e a luta é muito bom de se ver, mas o roteiro deixou a desejar um pouco, por ter desenvolvimento e resoluções fracas.
A parte do vilão e seus capangas é fraca. Sempre é fácil vencer deles. O próprio vilão em si não oferece perigo algum, nem por inteligência nem por força. Bons vilões deveriam estar sempre um passo à frente dos mocinhos.
A série pula algumas etapas de desenvolvimento de personagens e quebra algumas regras estabelecidas. Exemplo: a Vi adolescente luta contra 15 capangas sem sequer cansar ou se machucar. Mas a Vi adulta e acompanhada por outro herói tem medo de lutar contra 2 quando o roteiro pede. Jayce no final do nada vira um guerreiro só porque tem uma arma. Ou seja, não há uma curva, uma superação.
No geral, pra quem curte o universo do LOL como eu, é uma boa série, não mais do que isso. Tem um excelente primeiro e segundo episódios, pois toda a cadeia de acontecimentos gira em torno das ações de Vi. Por sinal, bem construída a personagem. Gostei.
No entanto, escolher um tom mais maduro do que o jogo foi uma boa decisão. Tinha receio de ser infantil, bobo, cômico demais, mas aqui apostaram em um público mais maduro, com direito a sangue, violência e diálogos mais maduros
Inacreditável
4.4 424 Assista AgoraA série é muito boa, de verdade. Vale muito a pena acompanhar a investigação e as reviravoltas. O meu único problema com a série é um pouco da condução, a demora das coisas acontecerem, e as motivações de algumas personagens. Fora isso, o clímax também achei um pouco anticlimático. nota 3,5/5
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraPra quem curte sangue, violência, talvez seja uma boa, talvez você fique preso às sensação de adrenalina. Mas se você é como eu que prefere boas estórias com bons roteiros, é uma série bastante caricata cheio de falicitaçōes de roteiro. Tenho pra mim que o que chama atenção das pessoas é a "crítica" (superficial) sobre a ganância na "sociedade", a violência e a ideia do jogo. E mesmo esses pontos são colocados muito de qualquer jeito, sem aprofundamento algum. Fora isso, a série é fraquinha. Tirasse a violência, e ninguém falaria dessa série.
Maid
4.5 366 Assista AgoraSérie perfeita, 10/10
Roteiro perfeito. Convence em cada cena, muito bem detalhado, amaradinho. Até pra quem é detalhista, do tipo que compara a primeira cena da série com as últimas, dá pra notar. Até o brilho no cabelo da personagem, os espelhamentos, nossa! Perfeita demais.
Direção também perfeita. As indicações de atuação, de reações dos atores é muito bem cuidada nos mínimos detalhes. Nada salta, e quando salta, é proposital. Minha única crítica vai para os breves flashbacks, especialmente no começo. Mas isso não diminui a série nem um pouco quando vai avançando, até pq aparecem rapidamente e vão embora.
Atuações de outro mundo! Até mesmo os coadjuvantes são muito bem dosados. Talvez só a atuação da mãe seja caricata, mas é da personagem. Os outros não são assim.
Pra mim, o fato do roteiro ser incrível apaga qualquer mínimo detalhe um pouco fora da curva. Perfeita! Perfeita!
Death Note (1ª Temporada)
4.6 780 Assista AgoraComeça muito bem. O jogo de dedução entre Light e L é sensacional, mas da metade pro fim, o roteiro facilita MUITO a vida de Light, emburrecendo L e a polícia. No fim, acabam jogando fora as próprias regras do Death Note a ponto de colocaram 3 cadernos por erro de continuidade quando só existiam 2. As regras passam a existir só quando convêm ao roteiro. Personagens que prometiam e ofereciam um risco a Light, como uma ex agente do FBI experiência e inteligente é facilmente enganada por um menino de 17 anos super suspeito. Pra mim, a série devia acabar no episódio da perseguição, no meio da primeira temporada.
Watchmen
4.4 562 Assista AgoraComeça muito bem, vai melhorando e não deixa nenhuma ponta solta porque deixa tudo, tudo mesmo, explicadinho. E é esse didatismo excessivo que me incomoda na série. Quando algo já está explicado, eles repetem e explicam de novo. Não é ruim. É compreensível já que muita gente não leu os quadrinhos (eu por exemplo) ou sequer viu o filme, mas pesaram a mão. Ainda assim, somando tudo, a série é boa. Dá pra ver o quanto se dedicaram a esse projeto.
O Mandaloriano: Star Wars (1ª Temporada)
4.4 532 Assista AgoraO forte da série é a produção: figurino, locações, fotografia, som. Mas pra quem busca um roteiro mais bem elaborado, já que em uma série há mais espaço para isso, pode se decepcionar. O roteiro começa com aquele feijão com arroz de Hollywood: mocinho encontra vilão, há uma troca de tiros, mocinho sai ileso. Nos filmes ao menos há um peso que aqui parece querer buscar uma excessiva leveza para atrair o público infantil (nitidamente o baby Yoda faz parte dessa jogada). Posteriormente, o feijão com arroz vira aquele arroz do dia anterior, meio sem graça, meio tanto faz: investem na fórmula do último filme onde "Mais perigoso = Mais inimigos ou Maiores inimigos". Dá uma melhora significativa no episódio 6, no qual a trama é solucionada não por coincidências externas, mas sim pelas atitudes e inteligência do protagonista. Infelizmente ate no último episódio da temporada, há toda uma construção de tensão sobre um determinado acontecimento do passado, trazem um ator incrível para uma das cenas que deveria ser a mais forte, e resolvem novamente com um fator externo indo contra todas as probabilidades. Enfim, essas facilitações de roteiro acabam refletindo também na direção, que fica sem criatividade para tirar leite de pedra. Já as atuações são condizentes com o que é pedido. E é isso
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802Começa muito bem, mostrando a evolução de Will Graham, mas passa a tomar um rumo incoerente com os personagens. Parece que Jack, Alana e cia precisam ficar "burros" pra enaltecer a inteligência de Hannibal, e isso é ruim. Fica um vai-não-vai de Jack se ele confia ou não em Will, se ele acredita que Hannibal é um canibal, e todos ficam indo na casa de Hannibal pra comer, mesmo desconfiando. Comportamentos incoerentes aí. Outra coisa que me dá agonia é que NINGUÉM guarda segredo nessa série. Parece que estão todos coçando a língua o tempo todo pra revelar alguma informação, especialmente pra Hannibal. Faria sentido se não houvesse um mínimo de desconfiança ou evidência, mas com tantas setas apontando pra Hannibal, as pessoas revelando e se arriscando não faz sentido. No mínimo, um ser humano normal perderia o apetite. Outro ponto bastante negativo na série é que a partir do ponto que é levantado uma suspeita contra Hannibal, por mais que fosse ou não verdade a acusação de Will, Hannibal deveria ser afastado do FBI e principalmente afastado de qualquer contato com Will, ao invés de ficar ali como uma variável a mais nas outras investigações. Por último, tem umas cenas desnecessárias e repetitivas das viagens de Will. Poderia ser muito mais sutil
Acho que a parte boa dessa temporada mesmo é Mason Verger, que Michael Pitt compôs brilhantemente, até mesmo o timbre de voz, a forma de falar, as risadas. Genial. Vale a pena por isso.
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 983 Assista AgoraEstou vendo pela segunda vez após alguns anos. Na primeira vez que vi, tinha gostado bastante, mas depois de estudar cinema, ter visto muitas obras audiovisuais, não curti tanto. Mas vale a pena pra ver o desenvolvimento da relação entre Will e Hannibal, os diálogos, as ironias etc.
Lovecraft Country (1ª Temporada)
4.1 404Tem 3 episódios bons, o resto é muita bagunça. Faltou tempo de maturidade pro roteiro, eu acho. O final deixa isso muito claro, quando vemos que as soluções foram tiradas do nada e o roteiro força uma resposta e atitudes incoerentes das personagens numa tentativa de final épico. É uma pena. Queria muito ter gostado da série, mas...
Disque Amiga para Matar (2ª Temporada)
4.1 106Totalmente desnecessária essa temporada. A primeira ainda segurava com caminhos surpreendentes. Essa é bastante previsível, nada acontece, feijoada. Começa e termina do mesmo jeito. Não tem fôlego.
Tudo em relação ao irmão gêmeo de Steve foi forçado: a apresentação artificial dele como alguém bobão, o clima exageradamente leve diante do sumiço de um irmão a semanas, a aproximação dele com as protagonistas, o caso dele com ela, a atuação, tudo muito forçado pelo roteiro.
Undone (1ª Temporada)
4.3 133 Assista AgoraSensacional a série. Roteiro, dialogos e personagens muito bem escritos. O timming pra comédia (ou dramédia) tem precisão cirúrgica, das piadas bobas às mais sagazes, sem querer chamar atenção pra isso (o engraçado são as situações). Visualmente é impressionante também, muito criativo, único e tem tudo a ver com o contexto da estória (meio real, meio fantasioso). A série não cai em estereótipos, sabe conduzir e aprofundar nos temas sem se perder como em Dark. Ficamos sem saber se ela sofre de psicose ou se realmente consegue viajar no tempo. O ritmo é instigante. Maratonei a temporada sem me cansar um segundo sequer.
A protagonista, ao contrário do que disseram aqui, é muito interessante, nada caricata, e não tem nada de chilique como disseram. Ela amadurece, aprende, e toma melhores decisões conforte o "tempo" passa.
Sobre terminar em aberto, como vi gente comentando / criticando: nenhum detalhe do roteiro é deixado de lado como em Dark. O final em aberto foi uma escolha consciente do roteiro. Ele abre o questionamento para as duas possibilidades e nos faz querer ver a continuação na segunda temporada.
Minha única "crítica" vai para a finalização do arco investigativo, que achei que seria mais difícil chegar a uma resposta, mas isso não atrapalha a experiência. Só me questionei isso depois de terminar a série.
The OA (Parte 2)
4.3 407A temporada é muito boa, mas o final é ridículo, uma verdadeira piada que me tira de qualquer imersão. Disseram que é complexa, mas é muito simples. Até o arco do detetive é muito fácil. Tudo que é plantado durante a temporada, é jogado fora pra, nos últimos minutos, ser substituído por algo que não tem relação NENHUMA com a série, uma espécie de metalinguagem descarada. Até então tava perdoando as dancinhas dos robôs e o facílimo jogo que era supostamente "quase impossível de ser resolvido", mas esse final cagou a experiência da série.
Os pontos positivos vão para: os atores que seguraram MUITO BEM a série, especialmente Brit Marling, irreconhecível ao interpretar dois papéis diferentes, com a mesma caracterização; e a montagem/direção da temporada com ritmo interessante, que te prende, deixa curioso, onde acompanhamos dois arcos em paralelo, que na verdade segue uma fórmula de filmes de mistério, né? Mas ficou interessante. Pena que tudo que é prometido no começo: O SUPER JOGO, O MISTÉRIO DE MICHELLE, A AJUDA DO TERAPEUTA DO FBI, O PAPEL DE BBA e outros arcos.... é jogado no lixo.
Terminei Dark rindo bastante da série, porque achei meio sem sentido e frágeis as explicações, mas lá, bem ou mal, conseguiram fechar a maioria dos arcos e entregar um resultado aceitável, mas aqui foi numa direção que chega me senti ofendido como espectador.
Duas estrelas pela direção e atuações
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KHorrível essa temporada. É basicamente uma repetição da primeira temporada, com
umas mudanças no figurino, vários deus ex machina, discurso sobre tempo e desejo insistentemente repetitivo, com as mesmas frases, efeitos especiais péssimos, quebras de regras estabelecidas no mesmo episódio, reações de Jonas cheias de delay (ele nunca reage instantaneamente, sempre parece que deu pane e responde 15 segundos depois).
Decepcionante. Não sei como estão dizendo que é genial. Imagino que acharam genial porque ficaram confusos, mas a verdade é que o roteiro é muito mal escrito. Várias pontas soltas no final:
Cadê Jonas levando Mikkel pra caverna? Por que Jonas levou Claudia de 87 pra 2020 e ficou 33 anos tentando voltar, ao invés de ficar em 87 mesmo? Como Claudia descobre o terceiro mundo? Sério que Michael se mata porque uma mulher aparece e diz que ele tem que se matar? Sério que Jonas desistiu tão facilmente e até o fim da série tudo que ele faz parte de alguém mandando ele fazer algo? Os personagens não têm personalidade e não aprendem nunca a não confiar? Essas e VÁRIAS outras questões me tiraram totalmente da imersão.
A escolha de focar a estória em Jonas e Martha também foi péssima, ainda mais sendo de outro mundo (a gente entende o apego de Jonas a Martha pela história dele com ela, mas Martha 2 nunca nem viu aquele menino meio psicopata stalker que fica dizendo que sabe tudo sobre ela, daí ela se apaixona por ele e vai ficar traumatizada para a vida por causa dele??? E pior: Martha 2.1 que acabou de "sofrer esse trauma" vai matar a Martha2.0?? What? Sob qual argumento?
Fora que é sempre uma expositividade: alguém sempre chega e revela uma informação. Tem personagens que dizem frases de outros que nem sequer chegaram a conhecer na linha do tempo deles (como Adam repetir a frase de Martha 2.0 no final).
Jonas morre e revive só porque o roteirista queria, pq embora existam realidades alternativas nessa série, eles estabeleceram que Jonas que não é levado por Martha faz parte de uma outra linha do tempo diferente da deles, ou seja, não era pra ele existir ali, já que a série estabelece até o final dela que só há 3 mundos
Enfim, não entendi como conseguiram dar qualquer nota alem de 2,5. Temporada horrível. Principalmente pq querem nos arrancar surpresas de acontecimentos repetidos, sendo q sabemos mais que os personagens.
Tudo que é plantado desde o começo da série é ignorado, como o desaparecimento de Michael levado por Jonas. É tudo meramente provocativo. Michael diz isso na segunda temporada e depois isso é ignorado, assim como é ignorado vários núcleos que iniciam a série. Decepcionante.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Essa temporada, para mim, caiu muito o nível de roteiro e direção, beirando uma novela mexicana de mistério. Acredito eu que superestimaram a série por bugarem a cabeça, mas na real a série não é tão complexa, pelo contrário, ela é simples, porém contraditória, confusa. Para mim, foi relativamente fácil de entender o emaranhado de informações, do começo-fim das linhagens e tudo mais. Só que o que mais me incomoda nessa série é que os núcleos que na primeira temporada ela vende, a trama que ela promete não se cumpre e é deixada de lado para acompanhar personagens desinteressantes como Magnus ou Bartozs. Até o maior mistério, que abre a série, não é interessante. Na verdade não tinha nada ali. Decepcionante
The Midnight Gospel (1ª Temporada)
4.5 455 Assista AgoraTem bons episódios, profundos e com acontecimentos e imagens interessantes, porém em alguns episódios, tanto o tema quanto a estória se perdem, ou ficam chatos, repetitivos, com piadas bobas demais (o que não faz sentido, uma vez que claramente não é uma animação para crianças). Vale a pena por alguns dos episódios, como o primeiro, o quinto, o episódio da rosa e dos zumbis também.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Incrível como essa série tem tantos personagens maravilhosos. Enorme destaque para Maryl Streep como mãe de Perry. Eu não sabia para quem torcer em nenhum momento, porque todos estão certos e errados ao mesmo tempo. Todos têm suas razões. Muito bem escrito, muito bem dirigido.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KMuito boa a temporada, as investigações em paralelo pra no final se juntarem, mas o último episódio regrediu bastante no nível da série. Tive a impressão que não sabiam exatamente como terminar e usaram o recurso do "Mais e maior". O Devorador de Mentes no último episódio me pareceu menos ameaçador do que o monstro menor do hospital, principalmente por ser grande demais e nunca conseguir entrar nos lugares, precisando usar apenas aqueles braços finos. O monstro menor conseguia entrar em qualquer lugar, o que o tornava mais ameaçador. Decepcionado com o final.
Outra coisa que me incomodou foram os Deus Ex-Machina que facilitaram e muito a sobrevivência dos personagens nesse último episódio, como quando Billy sabota o carro deles, mas fica durante horas só ameaçando atropelar, acelerando o carro mas sem sair do lugar. Não fez sentido nenhum. E quando ele decide atropelar Nancy, o outro rapaz aparece bem na hora pra salvar ela, sendo que os dois estão sem cinto de segurança e somente Billy ficou machucado. Na parte do shopping também o Devorador de Mentes deu umas 300 chances para os protagonistas se salvarem e se mostrou muito bobo em comparação com tudo que ele preparou, "construiu" durante a temporada inteira com inteligência, o que não condiz com a própria temporada.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraExceto pela sexualização forçada à Bonnie e pelos muitos depoimentos que são mostrados durante a temporada sem acrescentar muito à narrativa, a série é muuito boa!
True Detective (3ª Temporada)
4.0 284A temporada tem momentos muito bons, mas fica cansativo e quebrado ter 3 momentos diferentes na história, sempre empacando em algum lugar, e o arco da jornalista simples foi esquecido no final. Resolução bem nada a ver, parece que o roteirista ficou com preguiça no fim e resolveu de qualquer jeito.
O Justiceiro (2ª Temporada)
3.8 261 Assista AgoraComparado à primeira temporada, caiu muito. Virou uma novela de romance/adolescente com violência gratuita e roteiro ruim. Todas as atitudes dos personagens, incluindo de Castle, não condizem com suas técnicas e personalidades. Além disso, sempre que alguém estava machucado por levar tiros na perna ou pelo corpo todo, durante as lutas não demonstravam nenhuma dificuldade, nenhuma dor. Tudo bem que são militares e estão "acostumados", mas tudo tem limite, mesmo o Demolidor cansava de vez em quando e sentia dor quando ferido.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraA série é fantástica em termos técnicos. Sem comentários para a arte e fotografia, que são incríveis, cheias de contraste, equilíbrio simétrico de composição, embora o excesso de flares tenha me incomodado e me tirado um pouco do clima da história. Atuação inacreditável da protagonista, riquíssima em termos de micro expressões. A trilha sonora também sabe exatamente onde entrar, onde sair, exceto pelo último episódio, que achei meio nada a ver a última música. Agora, em termos de roteiro e diálogo tinha tudo pra ser uma série perfeita, mas em alguns momentos ficou na superficialidade e boa parte dos diálogos se resumiam a "abençoado seja", "sob o olho Dele", e cumprimentos do gênero, que são importantes, claro, mas quando saia disso, soava superficial. Os personagens não têm motivações profundas para agirem da maneira como agem, incluindo a protagonista em alguns momentos (não todos). A série apresenta elementos interessantes como quando fala do Olho, mas acaba que isso não dá em nada. As atitudes dos personagens também dificilmente tem consequências, só nos primeiros episódios que tem, mas depois, cada um faz o que quiser, e até aquela sensação de aprisionamento do começo da série acaba se perdendo, bastando que as aias passem pelos seguranças dizendo "abençoado seja" e não mais são interrogadas nem nada. Enfim, as soluções de roteiro em geral foram superficiais. É uma série pouco profunda para questionamentos que são super profundos, e com um último episódio sem muita coerência, infelizmente.