Park Chan novamente nos mostrando o porque de ser uns melhores diretores da atualidade. A primeira vista, notamos que não existe uma audácia na forma de dirigir, tal como vimos em obras primas lideradas por ele, como 'Ssaibogeujiman Gwaenchanha' ou 'Chinjeolhan Geumjassi'. Ele estava em progresso e aprendendo com o seus filmes, e que avanço ele conseguiu, em pouquíssimo tempo. E mesmo, sendo um diretor bem diferente do atual, nos mostra uma EXTREMA QUALIDADE. Seus planos, são fantásticos, desde seus enquadramentos ou as sequências vivenciadas pelos personagens, que te colocam dentro de cena. Roteiro extremamente intrigante e nem um pouco prevísivel. Com elementos tanto ideológicos, como sentimentais. Reafirmos o saber, de que a ideologia acaba ultrapassando muitos limites e que ela pode "apagar o poder amor", ou nos fazer esquecer do espírito do companheirismo e do sentimento de igualdade. Park, de maneira majestosa, consegue nos mostrar isso imparcialmente, mostrando o entrave que ocorre/ocorreu entre as coréias, nesse caso, não temos uma escolha de lado, e sim a escolha do ser-vivo.
Obrigado Chan-wook! Meus agradecimentos também ao cinema sul-coreano, que me surpreenda a cada dia que passa.
"Não conseguia reagir de forma analítica sobre o filme, porque eu estava desarmado por ele... Pelo estilo do filme, pela verdade que sobrepuja a política." - Martin Scorsese
Mais uma obra de Park Chan a ser cultuada e estudada. Obra na qual trilhamos nas entranhas da insana psique-humana e continuamos a não entendê-la por completo. Novamente, temos um show de ângulos e posicionamento de suas câmeras, monstrando que os diretores de hollywood poderiam aprender muito com esse gênio.
Quase 1 ano depois, resolvi reassitir esta obra prima. Minha avaliação que era de 4.5/5, foi tranquilamente para 5/5. Poesias em forma de filme, contracenadas por atores que se entregaram aos papéis de corpo e alma. Com uma direção impecável, Nicolas tomou conta dessa adaptação e mostrou como se deve dirigir um filme. Suas câmeras, com lindos posicionamentos, com sequências perfeitas... Nada em demasia, tudo sob perfeitas condições, a fim de tornar o espectador parte da obra, junto a atuação impecável de Ryan Gosling que dominou a personalidade do seu personagem. O vemos com simples olhares e gestos e absorvemos tudo o que ele está sentindo, em cada ação, em cada minuto, simplesmente perfeito. O filme não precisou de extensos diálogos para nos explicar sua trama, a trama se explicava sozinha, era só "querer". A edição do filme fluiu naturalmente, junto a uma mixagem de som única, que nos fez novamente sentir estar tão próximos a tudo vivenciado pelos personagens. Fotografia aprimorando ainda mais essa obra, e que trabalho foi realizado! Desde as cenas noturnas, como diurnas, tudo completamente perfeito e nos "locais" certos. A trilha sonora lhe coloca novamente dentro de tudo isso e mais sentimentos são jogados em sua cara. Ao VIVENCIAR esse filme, todos os tipos de sentimento são colocados a tona.
"Estamos em dívida com a dedicação do nosso amável professor, quão rápido passaram-se os meses e o anos neste jardim do conhecer. Minha juventude soube guiar com firmeza e bondade. Não me esquecerei de suas lições..."
Não acredito nem por um segundo que a imagem digital ou a tecnologia digital, tirará da humanidade o hábito de contar histórias, porque contar histórias em si, é algo sagrado a humanidade. - David Fincher
Um filme que tenta desvendar alguns dos mistérios por trás da mente humana. Psicologicamente fantástico! Apesar de seus curtos diálogos, eles se mostram extremamente complexos. A vida de 'Walter', mostra-se quase como uma luta diária consigo mesmo. Ele conscientemente sabe o que faz e ao mesmo tempo não. Sentimentos inexplicáveis do ponto de vista psicologico. Porém, a mente dele acaba-se por ser desvendada e por ele mesmo, de modo inusitado, avalio essa parte do roteiro a mais importante do filme, onde Walter passou a sentir na pele, todos os envoldidos dentro de um abuso sexual. Exemplificarei:
Ele era/foi o abusador em sua vida, quando teve a oportunidade de abusar novamente de alguém, ele teve uma surpresa ao se deparar com uma menina que já sofria abuso e acabou se "abrindo" com ele, é evidente a forma como ele se sentiu naquele momento, com uma expressão de nojo e angústia, tanto que desistiu de consumar o ato. Na volta para casa, ele começa a pensar como um externo, como as pessoas que sentem raiva/nojo dos abusadores, tais como seus companheiros de trabalho, aí em um ataque de fúria, ele quase mata um abusador, o qual ele estava "investigando". Percebem, ele passou de abusador, abusado e externos, teve a sensação de estar por dentros de todas essas mentes, para enfim entender o quão podre eram suas ações. Por fim, não conseguiu o perdão de sua irmã, mas se sentiu renovado.
Roteiro brilhante, pontos para a atuação impecável de Kevin Bacon!
Zona de Risco
4.1 82 Assista AgoraPark Chan novamente nos mostrando o porque de ser uns melhores diretores da atualidade.
A primeira vista, notamos que não existe uma audácia na forma de dirigir, tal como vimos em obras primas lideradas por ele, como 'Ssaibogeujiman Gwaenchanha' ou 'Chinjeolhan Geumjassi'. Ele estava em progresso e aprendendo com o seus filmes, e que avanço ele conseguiu, em pouquíssimo tempo.
E mesmo, sendo um diretor bem diferente do atual, nos mostra uma EXTREMA QUALIDADE. Seus planos, são fantásticos, desde seus enquadramentos ou as sequências vivenciadas pelos personagens, que te colocam dentro de cena.
Roteiro extremamente intrigante e nem um pouco prevísivel. Com elementos tanto ideológicos, como sentimentais.
Reafirmos o saber, de que a ideologia acaba ultrapassando muitos limites e que ela pode "apagar o poder amor", ou nos fazer esquecer do espírito do companheirismo e do sentimento de igualdade.
Park, de maneira majestosa, consegue nos mostrar isso imparcialmente, mostrando o entrave que ocorre/ocorreu entre as coréias, nesse caso, não temos uma escolha de lado, e sim a escolha do ser-vivo.
Obrigado Chan-wook!
Meus agradecimentos também ao cinema sul-coreano, que me surpreenda a cada dia que passa.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KUm vazio que nunca será preenchido.
Esse é o sentimento ao terminar essa obra de arte.
O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro
4.1 133 Assista Agora"Não conseguia reagir de forma analítica sobre o filme, porque eu estava desarmado por ele... Pelo estilo do filme, pela verdade que sobrepuja a política." - Martin Scorsese
Fonte da Vida
3.7 778 Assista Agora"A morte é uma doença como outra qualquer. E há uma cura. Uma cura. E eu vou descobrir."
- Tommy
Boneca Inflável
3.9 192A imensidão do vazio em que vivemos é in-natura.
E é vivendo que se descobre.
Obs: Que atuação esplendorosa da Bae Doo Na, FANTÁSTICA!
Eu Sou um Cyborg, e Daí?
3.9 186Mais uma obra de Park Chan a ser cultuada e estudada.
Obra na qual trilhamos nas entranhas da insana psique-humana e continuamos a não entendê-la por completo. Novamente, temos um show de ângulos e posicionamento de suas câmeras, monstrando que os diretores de hollywood poderiam aprender muito com esse gênio.
The Garden of sinners Chapter 1: Overlooking View
4.0 10Um espetáculo audiovisual!
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraSobre o plano sequência da cena no corredor: <3
PS:. Menção honrosa a coreografia.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraObrigado, Nicolas. Obrigado!
Quase 1 ano depois, resolvi reassitir esta obra prima. Minha avaliação que era de 4.5/5, foi tranquilamente para 5/5. Poesias em forma de filme, contracenadas por atores que se entregaram aos papéis de corpo e alma.
Com uma direção impecável, Nicolas tomou conta dessa adaptação e mostrou como se deve dirigir um filme. Suas câmeras, com lindos posicionamentos, com sequências perfeitas... Nada em demasia, tudo sob perfeitas condições, a fim de tornar o espectador parte da obra, junto a atuação impecável de Ryan Gosling que dominou a personalidade do seu personagem. O vemos com simples olhares e gestos e absorvemos tudo o que ele está sentindo, em cada ação, em cada minuto, simplesmente perfeito. O filme não precisou de extensos diálogos para nos explicar sua trama, a trama se explicava sozinha, era só "querer". A edição do filme fluiu naturalmente, junto a uma mixagem de som única, que nos fez novamente sentir estar tão próximos a tudo vivenciado pelos personagens. Fotografia aprimorando ainda mais essa obra, e que trabalho foi realizado! Desde as cenas noturnas, como diurnas, tudo completamente perfeito e nos "locais" certos. A trilha sonora lhe coloca novamente dentro de tudo isso e mais sentimentos são jogados em sua cara. Ao VIVENCIAR esse filme, todos os tipos de sentimento são colocados a tona.
E novamente, obrigado.
Madadayo
4.1 42"Estamos em dívida com a dedicação do nosso amável professor, quão rápido passaram-se os meses e o anos neste jardim do conhecer. Minha juventude soube guiar com firmeza e bondade. Não me esquecerei de suas lições..."
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraEstupendo!
"Ações extremas estão dentro de nós, basta um empurrão para que seja libertada."
Lado a Lado
4.1 60Não acredito nem por um segundo que a imagem digital ou a tecnologia digital, tirará da humanidade o hábito de contar histórias, porque contar histórias em si, é algo sagrado a humanidade.
- David Fincher
Réalité
3.9 9Sem palavras. Meu cérebro ainda está pelo chão. Por um mundo com mais comédias como essa.
O Lenhador
3.6 291Um filme que tenta desvendar alguns dos mistérios por trás da mente humana. Psicologicamente fantástico! Apesar de seus curtos diálogos, eles se mostram extremamente complexos.
A vida de 'Walter', mostra-se quase como uma luta diária consigo mesmo. Ele conscientemente sabe o que faz e ao mesmo tempo não. Sentimentos inexplicáveis do ponto de vista psicologico. Porém, a mente dele acaba-se por ser desvendada e por ele mesmo, de modo inusitado, avalio essa parte do roteiro a mais importante do filme, onde Walter passou a sentir na pele, todos os envoldidos dentro de um abuso sexual. Exemplificarei:
Ele era/foi o abusador em sua vida, quando teve a oportunidade de abusar novamente de alguém, ele teve uma surpresa ao se deparar com uma menina que já sofria abuso e acabou se "abrindo" com ele, é evidente a forma como ele se sentiu naquele momento, com uma expressão de nojo e angústia, tanto que desistiu de consumar o ato. Na volta para casa, ele começa a pensar como um externo, como as pessoas que sentem raiva/nojo dos abusadores, tais como seus companheiros de trabalho, aí em um ataque de fúria, ele quase mata um abusador, o qual ele estava "investigando". Percebem, ele passou de abusador, abusado e externos, teve a sensação de estar por dentros de todas essas mentes, para enfim entender o quão podre eram suas ações. Por fim, não conseguiu o perdão de sua irmã, mas se sentiu renovado.
Roteiro brilhante, pontos para a atuação impecável de Kevin Bacon!
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraJake NELES!