Matheus

Pode não ser uma grande obra prima, para uns; mas passa muito bem a mensagem que se propõe. Não concordo que o final tenha sido "preguiçoso". O filme todo é um exercício de julgamento ao outro, e nisso, pra mim, está a graça do negócio. Julgamos o professor, o pai, a mãe, a diretora e até o menino. Tudo baseado em especulações e naquilo que "enxergamos" por meio de um contato superficial. O próprio nome do filme já é um convite: a construção das personagens estão aos nossos olhos. Não é de se esperar que a função dele seja ter início, meio e fim; redondinho, como um filme da Sessão da Tarde.

Ao longo dessas três temporadas a gente acompanha o amadurecimento de Josh, principalmente, com sua sexualidade. Na primeira temporada, por exemplo, ele começa a aceitar sua homossexualidade ao lado de um cara que já é muito bem resolvido. Na segunda, temos um Josh feliz com suas escolhas mas sem entender o motivo pelo qual as pessoas não sentem atração por ele. Na terceira, finalmente, ele acha alguém por quem se apaixona e tem um relacionamento, mas extremamente incerto sobre estar em um relacionamento aberto. É uma temporada com os episódios mais engraçados (principalmente eles correndo ao som de Back Street Boys no ep do ectasy) e também mais pesados. Só faz melhorar!