Eu sou uma pessoa que odeia filmes do gênero (Ação com tiros sobre um homem que é uma maquina de matar) e por isso quase sempre evito de vê-los... O que me chamou atenção nesse foi o fato do protagonista ser autista. Bem, é aquele esteriótipo do autista matemático e nesse filme, sua doença é transformada em super poderes. Apesar de ser o que me chamou atenção, é o que desgosto nesse filme, porém a atuação do Ben Affleck consegue fazer um contra ponto ao roteiro e acabei gostando do personagem. Alias, as atuações do filme são muito boas, mas elas tem pouco espaço, como os personagens da Anna Kendrick e J. K. Simmons. Só não gostei do guri que faz o protagonista na infância. Mas, o ápice no filme está no final e isso quebrou bastante o paradigma de filmes do gênero e me fez gostar deste... Não vou dizer que surpreende, é um twist bem previsível e saquei ele logo no começo, mas como as coisas terminaram foi o que tanto me agradou. A produção do filme é boa, a ação não é chata apesar de eu não dar muita bola pra essas coisas e tecnicamente tem muitos aspectos bons, mas nada acima da média.
Avaliando como filme, ele fica bem atrás dos outros dois... Contém bem mais ação e isso torna as coisas um pouco corridas. Ainda assim ele é interessante e seu começo é muito bom e impactante com as cenas que o professor vê. Achei que, por conta da ação, o filme se tornou mais cansativo (afinal, não gosto desse tipo de filme: fuga e perseguição) e atrapalhou bastante o roteiro que poderia ser melhor explorado. Os próprios enigmas são sem graça e o twist um pouco previsível. Well, tem seus pontos positivos também, por exemplo, gostei da alucinação; os efeitos estão bons; a trilha sonora é muito boa...
Eu já vi esse filme na época em que lançou e havia gostado dele, mas fui arrastada para vê-lo de novo recentemente e acabei notando muitas falhas no filme. Os personagens são muito rasos, mal construídos e sem qualquer desenvolvimento. Assim como há falta de construção nos personagens, há em como as coisas se ligam no filme... Elas simplesmente acontecem porque tem que acontecer e os motivos são os mais fracos possíveis. O filme tem bastante ação, ela é boa e o diretor já mostrou que sabe fazer ação... As atuações são boas também, mas é só... Como se apenas cumprissem a função. O plot é bem interessante e isso carrega um pouco mais o filme; seu grande feito está no final que é bem bonito e emocionante...
“This is Halloween, this is Halloween…” O Estranho mundo de Jack já começa em seu ápice: a marcante música de Halloween que mesmo durante todo o musical do filme, você provavelmente ficará com ela na cabeça e em cada acorde aleatório que soltarem dela, se lembrará: Isso é Halloween!
O filme conta a história de Jack Skellington, um esqueleto popular e amado por todos que vive na cidade do Halloween, uma cidade repleta de monstros e espíritos. E lá, ele é como o manda chuva do Halloween, o grande festeiro que organiza os eventos para o tão esperado Dia das Bruxas todos os anos...
Jack é um personagem bem egocêntrico, sempre buscando a diversão e se nota isso quanto ele canta a segunda música do repertório. Andando pelo cemitério onde caminha até um barranco em frente à lua (Famosa cena e capa do filme), ele lamenta sobre o vazio que sente. Sua vida quase como rotineira, dedicando-se completamente aos preparativos para o Halloween. Não se sabe há quanto tempo ele o faz, mas soa como se ele houvesse enjoado de tudo isso e quisesse algo novo, como um sentimento diferente deixando um vazio. Afinal, o que ele quer sentir? Seria algo a se descobrir. Ele é levado pelo tédio e seus praguejos até uma floresta onde cada arvore contém uma porta, uma delas é o pinheiro de Natal e ao entrar lá, Jack se depara com a colorida, alegre e organizada cidade do Natal. A partir daí Jack passa a explorar uma onde de novas sensações e emoções: O que é o Natal? Que sentimento é esse? Ou “O que é isso?” como se refere a faixa do repertório que ele canta nesse trecho. Jack então sente a necessidade de experimentar “isso”, ele cobiça todas as sensações que foram vistas ali e arma um plano para usurpar o lugar do Papai Noel no Natal. Jack não é exatamente um invejoso, como disso logo acima, ele é egocêntrico e isso faz com que ele faça as coisas em beneficio próprio, como no caso, compreender o que era aquilo e aliviar o tédio e o vazio que lhe incomodava.
Fora Jack, os outros personagens não são muito interessantes, na maioria são bem chatos e alguns são grotescos. Afinal, o filme é sobre Jack! Mas temos a Sally, uma garota apaixonada pelo esqueleto. Sua construção é fraca e simples e não tem um desenvolvimento na história, porém é a única personagem além do protagonista que recebe alguma atenção. Ela também tem um pouco de relevância no roteiro além de não ser uma personagem chata.
O Estranho Mundo de Jack tem seus pontos positivos, entretanto é um filme que envelheceu muito rápido devido a sua animação e se tornou algo bem incômodo de ver... Não que na época em que lançou já não fosse incômoda, eu e nenhuma outra criança que conheci gostava de ver esse filme, pois é tudo MUITO feio. Particularmente eu não gosto de animações em Stop Motion, os characters facilmente me incomoda nelas, além da direção de arte, paleta de cores e a taxa de frames nada orgânica. Agora, essas características que sempre reclamo neste tipo de animação, aplicadas neste filme que é uma das primeiras animações completas em stop motion, sendo ela com personagens de halloween... É claro que sairia algo medonho, não? Claro que há um valor cinematográfico na animação, mas ela não deixa de ser ruim e o character design contribui muito para isso. Uma de suas salvações artísticas está na aplicação do expressionismo alemão que Tim Burton tanto gosta de referenciar em seus filmes, isso dá um toque abstrato ao filme e vendo-o hoje, mesmo achando horrível, consigo ver um pouco de arte nela.
Fora a animação e o excelente personagem Jack Skellington, têm as faixas que compõe o repertório musical do filme. Muitas pessoas que conheço não gostam muito de musical e, eu sou uma delas, mas há um filme ou outro que acabam me agradando. Este é um exemplo de filme que me agradou. O motivo disso é que suas faixas são excêntricas e sombrias, suas letras são recheadas de humor negro além das variadas esquisitices que vemos no filme em conjunto com as músicas. Eu me diverti muito com as letras, em especial, uma dos cidadãos fazendo os preparativos para o Natal... É horrível, medonho e bizarro.
O Estranho mundo de Jack é um filme legal que pode ser visto tanto no Halloween quanto o Natal. Ele trás uma boa lição de moral em seu fim e carrega um roteiro bem original e criativo. Com exceção da animação, tem muitas qualidades técnicas, principalmente na direção e som... Mas, não é um filme que eu recomendaria para alguém, deixo para o “veja quem quer”, afinal é um filme que envelheceu e dificilmente agradará qualquer um. É um dos poucos filmes que eu gostaria de ver um remake.
O Contador
3.7 647 Assista AgoraEu sou uma pessoa que odeia filmes do gênero (Ação com tiros sobre um homem que é uma maquina de matar) e por isso quase sempre evito de vê-los... O que me chamou atenção nesse foi o fato do protagonista ser autista. Bem, é aquele esteriótipo do autista matemático e nesse filme, sua doença é transformada em super poderes. Apesar de ser o que me chamou atenção, é o que desgosto nesse filme, porém a atuação do Ben Affleck consegue fazer um contra ponto ao roteiro e acabei gostando do personagem. Alias, as atuações do filme são muito boas, mas elas tem pouco espaço, como os personagens da Anna Kendrick e J. K. Simmons. Só não gostei do guri que faz o protagonista na infância.
Mas, o ápice no filme está no final e isso quebrou bastante o paradigma de filmes do gênero e me fez gostar deste... Não vou dizer que surpreende, é um twist bem previsível e saquei ele logo no começo, mas como as coisas terminaram foi o que tanto me agradou.
A produção do filme é boa, a ação não é chata apesar de eu não dar muita bola pra essas coisas e tecnicamente tem muitos aspectos bons, mas nada acima da média.
Inferno
3.2 832 Assista AgoraAvaliando como filme, ele fica bem atrás dos outros dois... Contém bem mais ação e isso torna as coisas um pouco corridas. Ainda assim ele é interessante e seu começo é muito bom e impactante com as cenas que o professor vê.
Achei que, por conta da ação, o filme se tornou mais cansativo (afinal, não gosto desse tipo de filme: fuga e perseguição) e atrapalhou bastante o roteiro que poderia ser melhor explorado. Os próprios enigmas são sem graça e o twist um pouco previsível. Well, tem seus pontos positivos também, por exemplo, gostei da alucinação; os efeitos estão bons; a trilha sonora é muito boa...
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraEu já vi esse filme na época em que lançou e havia gostado dele, mas fui arrastada para vê-lo de novo recentemente e acabei notando muitas falhas no filme. Os personagens são muito rasos, mal construídos e sem qualquer desenvolvimento. Assim como há falta de construção nos personagens, há em como as coisas se ligam no filme... Elas simplesmente acontecem porque tem que acontecer e os motivos são os mais fracos possíveis.
O filme tem bastante ação, ela é boa e o diretor já mostrou que sabe fazer ação... As atuações são boas também, mas é só... Como se apenas cumprissem a função. O plot é bem interessante e isso carrega um pouco mais o filme; seu grande feito está no final que é bem bonito e emocionante...
O Estranho Mundo de Jack
4.1 1,3K Assista Agora“This is Halloween, this is Halloween…”
O Estranho mundo de Jack já começa em seu ápice: a marcante música de Halloween que mesmo durante todo o musical do filme, você provavelmente ficará com ela na cabeça e em cada acorde aleatório que soltarem dela, se lembrará: Isso é Halloween!
O filme conta a história de Jack Skellington, um esqueleto popular e amado por todos que vive na cidade do Halloween, uma cidade repleta de monstros e espíritos. E lá, ele é como o manda chuva do Halloween, o grande festeiro que organiza os eventos para o tão esperado Dia das Bruxas todos os anos...
Jack é um personagem bem egocêntrico, sempre buscando a diversão e se nota isso quanto ele canta a segunda música do repertório. Andando pelo cemitério onde caminha até um barranco em frente à lua (Famosa cena e capa do filme), ele lamenta sobre o vazio que sente. Sua vida quase como rotineira, dedicando-se completamente aos preparativos para o Halloween. Não se sabe há quanto tempo ele o faz, mas soa como se ele houvesse enjoado de tudo isso e quisesse algo novo, como um sentimento diferente deixando um vazio. Afinal, o que ele quer sentir? Seria algo a se descobrir. Ele é levado pelo tédio e seus praguejos até uma floresta onde cada arvore contém uma porta, uma delas é o pinheiro de Natal e ao entrar lá, Jack se depara com a colorida, alegre e organizada cidade do Natal. A partir daí Jack passa a explorar uma onde de novas sensações e emoções: O que é o Natal? Que sentimento é esse? Ou “O que é isso?” como se refere a faixa do repertório que ele canta nesse trecho. Jack então sente a necessidade de experimentar “isso”, ele cobiça todas as sensações que foram vistas ali e arma um plano para usurpar o lugar do Papai Noel no Natal. Jack não é exatamente um invejoso, como disso logo acima, ele é egocêntrico e isso faz com que ele faça as coisas em beneficio próprio, como no caso, compreender o que era aquilo e aliviar o tédio e o vazio que lhe incomodava.
Fora Jack, os outros personagens não são muito interessantes, na maioria são bem chatos e alguns são grotescos. Afinal, o filme é sobre Jack! Mas temos a Sally, uma garota apaixonada pelo esqueleto. Sua construção é fraca e simples e não tem um desenvolvimento na história, porém é a única personagem além do protagonista que recebe alguma atenção. Ela também tem um pouco de relevância no roteiro além de não ser uma personagem chata.
O Estranho Mundo de Jack tem seus pontos positivos, entretanto é um filme que envelheceu muito rápido devido a sua animação e se tornou algo bem incômodo de ver... Não que na época em que lançou já não fosse incômoda, eu e nenhuma outra criança que conheci gostava de ver esse filme, pois é tudo MUITO feio. Particularmente eu não gosto de animações em Stop Motion, os characters facilmente me incomoda nelas, além da direção de arte, paleta de cores e a taxa de frames nada orgânica. Agora, essas características que sempre reclamo neste tipo de animação, aplicadas neste filme que é uma das primeiras animações completas em stop motion, sendo ela com personagens de halloween... É claro que sairia algo medonho, não? Claro que há um valor cinematográfico na animação, mas ela não deixa de ser ruim e o character design contribui muito para isso. Uma de suas salvações artísticas está na aplicação do expressionismo alemão que Tim Burton tanto gosta de referenciar em seus filmes, isso dá um toque abstrato ao filme e vendo-o hoje, mesmo achando horrível, consigo ver um pouco de arte nela.
Fora a animação e o excelente personagem Jack Skellington, têm as faixas que compõe o repertório musical do filme. Muitas pessoas que conheço não gostam muito de musical e, eu sou uma delas, mas há um filme ou outro que acabam me agradando. Este é um exemplo de filme que me agradou. O motivo disso é que suas faixas são excêntricas e sombrias, suas letras são recheadas de humor negro além das variadas esquisitices que vemos no filme em conjunto com as músicas. Eu me diverti muito com as letras, em especial, uma dos cidadãos fazendo os preparativos para o Natal... É horrível, medonho e bizarro.
O Estranho mundo de Jack é um filme legal que pode ser visto tanto no Halloween quanto o Natal. Ele trás uma boa lição de moral em seu fim e carrega um roteiro bem original e criativo. Com exceção da animação, tem muitas qualidades técnicas, principalmente na direção e som... Mas, não é um filme que eu recomendaria para alguém, deixo para o “veja quem quer”, afinal é um filme que envelheceu e dificilmente agradará qualquer um. É um dos poucos filmes que eu gostaria de ver um remake.