Eu terminei de ver o filme tentando encaixar as peças e quando elas se encaixaram, foi lindo. Todos os detalhes e minúcias do filme passam a fazer sentido e deixam a história fechadinha. PTA nos deu todas as informações pra juntar direitinho.
Assisti o filme com o mínimo de informação. Sabia que ele costurava, mas não tinha ligado o "thread" a fio, ou trama. Tinha pensado como enredo o tempo todo. E acho que a ligação entre os dois foi bem interessante e acertada. Ele fala no início sobre como ele aprendeu a costurar e esconder coisas no meio da costura, a foto da mãe, botões, moedas. São fantasmas no meio da trama, ao meu ver. Como as mensagens que ele deixa nas barras dos vestidos, por superstição, pra evitar que estejam amaldiçoados. Ninguém percebe que está ali, tem essa a intenção. Segue em paralelo, a trama história, no qual ele é envenenado e a gente só percebe depois, sendo esse o fator fantasma do enredo.
Como desenvolvimento de personagem, a Alma, que nos engana de início com fragilidade, demonstra que ela não é frágil de forma alguma. Eles conversam sobre a fragilidade dele onde ele diz que é forte. Mas ela percebe que a fragilidade é o ponto fraco dele, que quando doente, ele que até então se mostrava seguro e dominante, passa a sensível, frágil e passível de cuidados. Por isso ressalta tanto a falta da mãe, porque esse cuidado é sempre sabido como maternal. E é por isso que ele sabe e se deixa envenar, de comum acordo com o médico (o que explica a conversa deles que só se mostra no final. Não pra morrer, mas o suficiente pra adoecer e entrar nesse modo de ser cuidado e poder deixar a educação rígida e o ego de lado e se entregar nas mãos de outra pessoa. A Alma, de todas as mulheres que passou, foi a única que conseguiu entender isso. E também entendeu que era a forma de tê-lo pra ela, já que quando ele entrava no modo trabalho, ela não o tinha. É uma relação onde envolve ego, ciúme e obsessão.
A cena do pós casamento que a Alma faz vários barulhos propositais no café da manhã, é maravilhosa. Tanto como a que ela prepara o omelete. Reforço o coro de que infelizmente a Vicky Krieps foi esnobada pelo Oscar, mas esse filme é dela. Atuação maravilhosa. E DDL se transformou em Reynolds sem deixar dúvidas de ser não ser uma boa atuação.
Acho que em aspectos técnicos, tem uma trilha maravilhosa e estimulante, condizente com os cenários e que cria uma aura de expectativa muito boa. A fotografia também é maravilhosa, com foco nos detalhes da delicadeza da costura, o que leva a um primoroso figurino.
Apesar de eu não ser o público de um filme claramente infantil, achei que ele foi um pouco fraco em passar a mensagem. Bonitinho visualmente, mas regular, esquecível. E muitas coisas aí Rugrets, os anjinhos, já fizeram melhor.
Já tinha conhecido a história pela reportagem do Buzzfeed e talvez isso tenha deixado o doc menos rico (pra mim) porque eu já sabia dos detalhes. É absurda a manipulação da mãe, de fato. E difícil de saber a extensão do estrago na mente de Gipsy. Em vários momentos que ela chora, me fica a impressão de que ela tá atuando e, repito, é difícil saber o quanto disso foi do estrago causado.
Só consigo pensar que a pena foi justa e esperar que ela consiga ter uma vida normal, na medida do possível, quando sair da prisão.
Eu acho que quando a gente se propõe a assistir filmes chocando eles com outros da temporada, o aproveitamento cai e você não curte o filme direito, já que precisa da constante comparação com outros pra definir se ele é bom ou não. Esse é um filme simples e, pra mim, fechado e perfeito no que se propõe. Foi um filme que terminei de ver e fiquei muito feliz de tê-lo visto. As atuações estão maravilhosas, achei linda a cena da Emma chorando sozinha e, apesar do personagem nojentinho do Steve Carell, não consegui sentir raiva dessa pessoa, haha.
Pra mim, esse foi a prova de que um visual bacana não salva um filme. Achei chato, interminável. Mas acho válido dizer que as cenas de luta em plano-sequência com impactos reais de luta foi algo bom de se ver.
É normal esperar mais de um filme, mas é incompreensível que coloquem a culpa no filme quando as expectativas são suas. É normal não gostar de um filme, mas quando você termina de ver e prefere abandoná-lo a uma opinião rasa ao invés de tentar preencher as lacunas e entender o que o diretor propôs sem refletir, mais uma vez, a culpa não é do filme.
Falando por mim, a trilha e a fotografia foram essenciais para a construção do terror. De não saber exatamente o que acontece "ao cair da noite" e ficar tensa nesse cenário que foi construído potencializado pelas camadas de cada personagem e pela iluminação tão bem trabalhada. Achei o melhor terror psicológico que vi? Não. Mas o filme é sim bem executado no que foi proposto. E o adendo de: Terror Psicológico foca em mostrar o comportamento humano em momento de vulnerabilidade psicológica que reflete em nós, fazendo-nos questionar o que faríamos na mesma situação. É terror, sim. Felizmente, o gênero não é unilateral.
Assistir a um filme do Terrence Malick exige, antes de tudo, uma entrega e paciência pra assistir diversas cenas aparentemente aleatórias e ir captando a história que elas vão contando. Não é daqueles filmes que a gente vê quando chega do trabalho ou quando tá cansado. Não foi um filme que me deixou totalmente imersa na história. Eu precisei parar diversas vezes, me cansei, me entediei; muitas horas esperei uma Rooney Mara menos vaga - e não digo com isso que ela atuou mal ou algo do tipo, de forma alguma. Falo de uma necessidade minha de precisar de respostas diretas e menos poéticas. Muitas coisas ali ficaram com bordas borradas e eu sentia necessidade de profundidade delas. Vai ver eu não tenha nascido com a natureza pras poesias do Malick.
Aquelas lentes, não sei se percebi bem, ora côncavas, ora convexas, distorções de bordas e ângulos incômodos, me deixaram meio tontas.
Ainda assim, ver essa história, ou melhor, essas histórias, me fez ficar aqui pensando sobre
como a vida nossa também pula de música em música. A gente passa por cada canção, digo, momento na nossa vida: ruins, confusos, poéticos, desoladores, desesperadores, de achar que o mundo vai acabar, de pensar que nada vai se resolver, de felicidade, de plenitude e alguns ciclos. E tem uma música pra cada um desses momentos.
Adorei que além da história dos quatro atores em destaque, eles tenham colocado outras: a história da prostituta e a da Patti Smith com a aliança, porra, de uma lindeza.
O desespero da mãe da personagem da Natalie e o choro com a doença do pai do personagem do Ryan me tocaram bastante. Sou uma pessoa dada à dramas.
E a gente segue, ciganos da nossa própria vida, pulando de canção em canção.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraMas minha nossa senhora, que título horroroso em português.
A Melhor Escolha
3.4 101 Assista AgoraQue interação maravilhosa desses três <3
Trama Fantasma
3.7 804 Assista AgoraEu terminei de ver o filme tentando encaixar as peças e quando elas se encaixaram, foi lindo. Todos os detalhes e minúcias do filme passam a fazer sentido e deixam a história fechadinha. PTA nos deu todas as informações pra juntar direitinho.
Assisti o filme com o mínimo de informação. Sabia que ele costurava, mas não tinha ligado o "thread" a fio, ou trama. Tinha pensado como enredo o tempo todo. E acho que a ligação entre os dois foi bem interessante e acertada.
Ele fala no início sobre como ele aprendeu a costurar e esconder coisas no meio da costura, a foto da mãe, botões, moedas. São fantasmas no meio da trama, ao meu ver. Como as mensagens que ele deixa nas barras dos vestidos, por superstição, pra evitar que estejam amaldiçoados. Ninguém percebe que está ali, tem essa a intenção.
Segue em paralelo, a trama história, no qual ele é envenenado e a gente só percebe depois, sendo esse o fator fantasma do enredo.
Como desenvolvimento de personagem, a Alma, que nos engana de início com fragilidade, demonstra que ela não é frágil de forma alguma. Eles conversam sobre a fragilidade dele onde ele diz que é forte. Mas ela percebe que a fragilidade é o ponto fraco dele, que quando doente, ele que até então se mostrava seguro e dominante, passa a sensível, frágil e passível de cuidados. Por isso ressalta tanto a falta da mãe, porque esse cuidado é sempre sabido como maternal.
E é por isso que ele sabe e se deixa envenar, de comum acordo com o médico (o que explica a conversa deles que só se mostra no final. Não pra morrer, mas o suficiente pra adoecer e entrar nesse modo de ser cuidado e poder deixar a educação rígida e o ego de lado e se entregar nas mãos de outra pessoa.
A Alma, de todas as mulheres que passou, foi a única que conseguiu entender isso. E também entendeu que era a forma de tê-lo pra ela, já que quando ele entrava no modo trabalho, ela não o tinha.
É uma relação onde envolve ego, ciúme e obsessão.
A cena do pós casamento que a Alma faz vários barulhos propositais no café da manhã, é maravilhosa. Tanto como a que ela prepara o omelete.
Reforço o coro de que infelizmente a Vicky Krieps foi esnobada pelo Oscar, mas esse filme é dela. Atuação maravilhosa. E DDL se transformou em Reynolds sem deixar dúvidas de ser não ser uma boa atuação.
Acho que em aspectos técnicos, tem uma trilha maravilhosa e estimulante, condizente com os cenários e que cria uma aura de expectativa muito boa. A fotografia também é maravilhosa, com foco nos detalhes da delicadeza da costura, o que leva a um primoroso figurino.
O Poderoso Chefinho
3.4 521 Assista AgoraApesar de eu não ser o público de um filme claramente infantil, achei que ele foi um pouco fraco em passar a mensagem.
Bonitinho visualmente, mas regular, esquecível.
E muitas coisas aí Rugrets, os anjinhos, já fizeram melhor.
Mamãe Morta e Querida
4.0 118 Assista AgoraJá tinha conhecido a história pela reportagem do Buzzfeed e talvez isso tenha deixado o doc menos rico (pra mim) porque eu já sabia dos detalhes.
É absurda a manipulação da mãe, de fato. E difícil de saber a extensão do estrago na mente de Gipsy. Em vários momentos que ela chora, me fica a impressão de que ela tá atuando e, repito, é difícil saber o quanto disso foi do estrago causado.
Só consigo pensar que a pena foi justa e esperar que ela consiga ter uma vida normal, na medida do possível, quando sair da prisão.
Projeto Flórida
4.1 1,0KVocê pensar na realidade da Moonee e da Halley tão perto de "onde os sonhos viram realidade" é de partir o coração.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraSorrisos e choros com esse filme.
A Guerra dos Sexos
3.7 316 Assista AgoraEu acho que quando a gente se propõe a assistir filmes chocando eles com outros da temporada, o aproveitamento cai e você não curte o filme direito, já que precisa da constante comparação com outros pra definir se ele é bom ou não.
Esse é um filme simples e, pra mim, fechado e perfeito no que se propõe. Foi um filme que terminei de ver e fiquei muito feliz de tê-lo visto. As atuações estão maravilhosas, achei linda a cena da Emma chorando sozinha e, apesar do personagem nojentinho do Steve Carell, não consegui sentir raiva dessa pessoa, haha.
O Virgem de 40 Anos
3.1 830 Assista AgoraSe eu amei a cena final à Hair? tive uma explosão de alegria aqui <3
Steve Carell tava lindíssimo nessa época.
À Prova de Morte
3.9 2,0K Assista AgoraE esse elenco feminino maravilhoso?
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraPra mim, esse foi a prova de que um visual bacana não salva um filme. Achei chato, interminável. Mas acho válido dizer que as cenas de luta em plano-sequência com impactos reais de luta foi algo bom de se ver.
Animal Político
3.5 57pai aqui tem mushquito pai aqui tem mushquito pai aqui tem mushquito pai aqui tem mushquito pai aqui tem mushquito
Emoji: O Filme
2.7 263 Assista AgoraMeh.
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraPapyrus!!!!
Ao Cair da Noite
3.1 977 Assista AgoraÉ normal esperar mais de um filme, mas é incompreensível que coloquem a culpa no filme quando as expectativas são suas.
É normal não gostar de um filme, mas quando você termina de ver e prefere abandoná-lo a uma opinião rasa ao invés de tentar preencher as lacunas e entender o que o diretor propôs sem refletir, mais uma vez, a culpa não é do filme.
Falando por mim, a trilha e a fotografia foram essenciais para a construção do terror. De não saber exatamente o que acontece "ao cair da noite" e ficar tensa nesse cenário que foi construído potencializado pelas camadas de cada personagem e pela iluminação tão bem trabalhada.
Achei o melhor terror psicológico que vi? Não. Mas o filme é sim bem executado no que foi proposto.
E o adendo de:
Terror Psicológico foca em mostrar o comportamento humano em momento de vulnerabilidade psicológica que reflete em nós, fazendo-nos questionar o que faríamos na mesma situação. É terror, sim. Felizmente, o gênero não é unilateral.
Garotos de Programa
3.6 385 Assista AgoraMe dividi entre pena e amores pelo Mike.
Não sei o que sentir pelo Scott.
E as cenas de sexo são divinas. Obras de arte.
Coração Selvagem
3.7 340 Assista AgoraQue Dorothy linda, a Laura Dern
De Canção Em Canção
2.9 373 Assista AgoraAssistir a um filme do Terrence Malick exige, antes de tudo, uma entrega e paciência pra assistir diversas cenas aparentemente aleatórias e ir captando a história que elas vão contando. Não é daqueles filmes que a gente vê quando chega do trabalho ou quando tá cansado.
Não foi um filme que me deixou totalmente imersa na história. Eu precisei parar diversas vezes, me cansei, me entediei; muitas horas esperei uma Rooney Mara menos vaga - e não digo com isso que ela atuou mal ou algo do tipo, de forma alguma. Falo de uma necessidade minha de precisar de respostas diretas e menos poéticas. Muitas coisas ali ficaram com bordas borradas e eu sentia necessidade de profundidade delas. Vai ver eu não tenha nascido com a natureza pras poesias do Malick.
Aquelas lentes, não sei se percebi bem, ora côncavas, ora convexas, distorções de bordas e ângulos incômodos, me deixaram meio tontas.
Ainda assim, ver essa história, ou melhor, essas histórias, me fez ficar aqui pensando sobre
como a vida nossa também pula de música em música. A gente passa por cada canção, digo, momento na nossa vida: ruins, confusos, poéticos, desoladores, desesperadores, de achar que o mundo vai acabar, de pensar que nada vai se resolver, de felicidade, de plenitude e alguns ciclos. E tem uma música pra cada um desses momentos.
Adorei que além da história dos quatro atores em destaque, eles tenham colocado outras: a história da prostituta e a da Patti Smith com a aliança, porra, de uma lindeza.
O desespero da mãe da personagem da Natalie e o choro com a doença do pai do personagem do Ryan me tocaram bastante. Sou uma pessoa dada à dramas.
E a gente segue, ciganos da nossa própria vida, pulando de canção em canção.
O Grande Motim
3.9 53 Assista AgoraAlgo do Franchot Tone me lembrou o Heath Ledger.
A Intrometida
3.2 114 Assista AgoraCara, que delícia de personagens!
Pequenos Delitos
2.5 54 Assista AgoraTenta introduzir uma história, como se a gente já conhecesse o personagem principal. Mas falhou, pra mim. A cena do toque do piano
(que a enfermeira mata o pai daquele lá que não consigo lembrar)
Lisbela e o Prisioneiro
3.8 1,2K3,7?
Tô chocada com esse absurdo.
Cimarron
3.1 36 Assista AgoraTô me perguntando o porquê do filme não se chamar Sabra.
Melhor Ser Solteiro
2.4 2 Assista AgoraSó assisti pelo Aaron Tveit.