Gostei bastante. Ainda que não supere as temporadas anteriores, gostei a forma como eles "atualizaram" a série, de fato mostrando o que é ser LGBT hoje em dia e a diferença do que era nos anos 70/80 — inclusive pela questão da representatividade, nas séries anteriores são todos brancos e dentro dos padrões (relativamente esperado dado as datas de lançamento) O episódio que mostra a Anna jovem é definitivamente meu favorito, eu amei muito. A Ellen Page está incrível. E eu amei que trouxeram alguns atores das primeiras séries de volta.
A única ressalva pra essa minissérie (ou temporada, como preferir) é a questão com o tempo. As idades, os anos, as datas são uma questão muito confusa. Mary Ann e Mouse tinham cerca de 25 anos na primeira série, que se passa nos anos 70, como agora em 2019 eles são apresentados como pessoas de meia idade com seus 50 e poucos anos? Não faz sentido. No episódio sobre o passado da Anna, no momento que ela chega em São Francisco e liga pra casa pra falar com a filha Mona, fica claro a voz de criança e o tom infantil. Mas isso ocorreu em 1966, e na primeira série (que se passa em 1976) Mona deixa claro ter 31 anos, ou seja, quando essa ligação ocorreu ela já deveria ser adulta. O aniversário de 90 anos da Anna em 2019, quando em 1976 ela diz já ter 56 anos. Até pensei que a série atual poderia se passar uns anos antes, tipo 2010, mas tudo deixa bem claro que é 2019. Essa falha na linha do tempo acontece nas séries anteriores mas em menor grau. Foi algo que me incomodou muito, fora outros tipos de furo no roteiro. Nada que impeça de assistir, é claro.
Adoro a série e tudo o que ela representa. Vi por aqui que é uma opinião muito comum não gostar de atuação da Elise Bauman (Laura), mas gente, não é a atriz, é a personagem! A Laura é daquele jeito mesmo. Se vocês verem a Elise em Almost Adults (um filme recente que ela fez) ou até mesmo em Carmilla
vão ver que a atuação dela não é assim. Btw, eu amo a Laura. E acho que a personalidade dela foi escrita justamente para ser o contraponto do que é a Carmilla, que nos é apresentada como uma menina mal humorada, folgada e sarcástica (mas a amo também, minha personagem preferida). Não gosto muito da Danny, mas sei que ela se faz importante durante a série. E LaF e Perry são meus bebês. A série não é impecável e por vezes chega até ser meio bobinha, mas considerando que não é uma alta produção e é apenas uma web-série, ela é muito boa. Uma ótima releitura do clássico livro com o mesmo nome e uma grande fonte de entretenimento, meio que uma série para relaxar, não para ficar pensando e refletindo. Outro ótimo ponto para série é a representatividade, temos muitos personagens LGBT, sendo a personagem principal mesmo lésbica, fora a questão do representação feminina, temos um vasto arsenal de personagens mulheres fortes. Além de tudo, a série é bem engraçada. Vale a pena conferir. Para mim, a melhor temporada é a primeira, mas todas as três são incríveis. Sou muito tiete de Carmilla sim haha
Até agora, é minha série preferida. Nunca fiquei tão ansiosa para que lançasse uma temporada como fiquei com a terceira temporada de Salem. E bem, mesmo que tenha sido cancelada, o final meio em aberto me deixou com esperanças. Embora eu ache que não seria uma série boa de encher linguiça com tantas temporadas.
No fim, Anne Hale só mostrou ser o que sempre foi: Boba. Só que uma boba amargurada, e a amargura muda as pessoas, como mudou ela. No começo da série nunca imaginaria esse final para minha ruivinha que amo tanto, mas desde o final da segunda temporada dá para dizer que o fim de Anne não era bem uma surpresa. Não morri de amores pelo final que ela levou, mas de jeito nenhum odiei. Quando ela "sugeriu" Cotton para o sacrifício de ir ao Inferno, me fez pensar que ela não gostasse de ninguém além dela mesma, mas me surpreendi com o que ela fez por John e Mary, o que me deixou novamente a crer que talvez restasse algo bom daquela garota inocente que lutava pelos oprimidos e injustiçados. É como eu disse, não acho Anne a pior das pessoas porém a amargura mudou algo nela que talvez seja irreversível. Ela é como Mary foi um dia, só que muito mais tola. Mary já tinha mudado de lado tempos antes e acho que teve um bom final. Ela finalmente conseguiu tudo pelo qual ela abriu mão e pode finalmente ser feliz. Isaac não vou nem comentar nada, só: QUE HOMÃO DA P0RR4. Cotton é um hipócrita, como Anne mesmo disse. E isso é notável desde a primeira temporada. Imaginei que ele teria uma final mais feliz, mas não me sinto mal pelo que houve com ele. Ele somente vai pagar por tudo que ele condenava de dia, e fazia de noite. John sempre achei ele nada mais do que "o par romântico de Mary", mesmo gostando dele. Mas nesse último episódio ele foi bem útil e mereceu seu felizes para sempre com Mary. Sobre o final de Mercy é complicado. Nunca gostei dela, e ela nunca foi boa. O que separa ela é a fase de poder e a fase sem poder. Tirando isso ela é igual, querendo fazer justiça com as próprias mãos achando que é dona da razão.
Enfim, a temporada é ótima. Cheia de frases de impacto e mostra muito a evolução da história e dos personagens. Recomendo a série mil vezes
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Crônicas de San Francisco (1ª Temporada)
3.9 75Gostei bastante. Ainda que não supere as temporadas anteriores, gostei a forma como eles "atualizaram" a série, de fato mostrando o que é ser LGBT hoje em dia e a diferença do que era nos anos 70/80 — inclusive pela questão da representatividade, nas séries anteriores são todos brancos e dentro dos padrões (relativamente esperado dado as datas de lançamento)
O episódio que mostra a Anna jovem é definitivamente meu favorito, eu amei muito.
A Ellen Page está incrível. E eu amei que trouxeram alguns atores das primeiras séries de volta.
A única ressalva pra essa minissérie (ou temporada, como preferir) é a questão com o tempo. As idades, os anos, as datas são uma questão muito confusa. Mary Ann e Mouse tinham cerca de 25 anos na primeira série, que se passa nos anos 70, como agora em 2019 eles são apresentados como pessoas de meia idade com seus 50 e poucos anos? Não faz sentido.
No episódio sobre o passado da Anna, no momento que ela chega em São Francisco e liga pra casa pra falar com a filha Mona, fica claro a voz de criança e o tom infantil. Mas isso ocorreu em 1966, e na primeira série (que se passa em 1976) Mona deixa claro ter 31 anos, ou seja, quando essa ligação ocorreu ela já deveria ser adulta.
O aniversário de 90 anos da Anna em 2019, quando em 1976 ela diz já ter 56 anos. Até pensei que a série atual poderia se passar uns anos antes, tipo 2010, mas tudo deixa bem claro que é 2019.
Essa falha na linha do tempo acontece nas séries anteriores mas em menor grau. Foi algo que me incomodou muito, fora outros tipos de furo no roteiro. Nada que impeça de assistir, é claro.
Carmilla (1ª Temporada)
4.0 23Adoro a série e tudo o que ela representa.
Vi por aqui que é uma opinião muito comum não gostar de atuação da Elise Bauman (Laura), mas gente, não é a atriz, é a personagem! A Laura é daquele jeito mesmo. Se vocês verem a Elise em Almost Adults (um filme recente que ela fez) ou até mesmo em Carmilla
quando ela é possuída pela reitora
Não gosto muito da Danny, mas sei que ela se faz importante durante a série. E LaF e Perry são meus bebês.
A série não é impecável e por vezes chega até ser meio bobinha, mas considerando que não é uma alta produção e é apenas uma web-série, ela é muito boa. Uma ótima releitura do clássico livro com o mesmo nome e uma grande fonte de entretenimento, meio que uma série para relaxar, não para ficar pensando e refletindo.
Outro ótimo ponto para série é a representatividade, temos muitos personagens LGBT, sendo a personagem principal mesmo lésbica, fora a questão do representação feminina, temos um vasto arsenal de personagens mulheres fortes.
Além de tudo, a série é bem engraçada. Vale a pena conferir.
Para mim, a melhor temporada é a primeira, mas todas as três são incríveis. Sou muito tiete de Carmilla sim haha
E para não esquecer: We need to girl the hell up!
Salem (3ª Temporada)
3.8 91 Assista AgoraAté agora, é minha série preferida. Nunca fiquei tão ansiosa para que lançasse uma temporada como fiquei com a terceira temporada de Salem. E bem, mesmo que tenha sido cancelada, o final meio em aberto me deixou com esperanças. Embora eu ache que não seria uma série boa de encher linguiça com tantas temporadas.
No fim, Anne Hale só mostrou ser o que sempre foi: Boba. Só que uma boba amargurada, e a amargura muda as pessoas, como mudou ela. No começo da série nunca imaginaria esse final para minha ruivinha que amo tanto, mas desde o final da segunda temporada dá para dizer que o fim de Anne não era bem uma surpresa. Não morri de amores pelo final que ela levou, mas de jeito nenhum odiei. Quando ela "sugeriu" Cotton para o sacrifício de ir ao Inferno, me fez pensar que ela não gostasse de ninguém além dela mesma, mas me surpreendi com o que ela fez por John e Mary, o que me deixou novamente a crer que talvez restasse algo bom daquela garota inocente que lutava pelos oprimidos e injustiçados. É como eu disse, não acho Anne a pior das pessoas porém a amargura mudou algo nela que talvez seja irreversível. Ela é como Mary foi um dia, só que muito mais tola.
Mary já tinha mudado de lado tempos antes e acho que teve um bom final. Ela finalmente conseguiu tudo pelo qual ela abriu mão e pode finalmente ser feliz.
Isaac não vou nem comentar nada, só: QUE HOMÃO DA P0RR4.
Cotton é um hipócrita, como Anne mesmo disse. E isso é notável desde a primeira temporada. Imaginei que ele teria uma final mais feliz, mas não me sinto mal pelo que houve com ele. Ele somente vai pagar por tudo que ele condenava de dia, e fazia de noite.
John sempre achei ele nada mais do que "o par romântico de Mary", mesmo gostando dele. Mas nesse último episódio ele foi bem útil e mereceu seu felizes para sempre com Mary.
Sobre o final de Mercy é complicado. Nunca gostei dela, e ela nunca foi boa. O que separa ela é a fase de poder e a fase sem poder. Tirando isso ela é igual, querendo fazer justiça com as próprias mãos achando que é dona da razão.
Enfim, a temporada é ótima. Cheia de frases de impacto e mostra muito a evolução da história e dos personagens. Recomendo a série mil vezes