O filme é bacana e dá um bom norte dos desfechos em aberto na terceira temporada e o que teria acontecido com os personagens na original quarta temporada que foi cancelada em 2007.
Ao mesmo tempo não deixo de lamentar que a Veronica tenha abdicado de tudo que lutou pra construir em 9 anos vindo de família sem grana e de um relacionamento estável e confiável com o (fofo) Piz pra viver à sombra da inconstância e rebeldia tardia do riquinho Logan
Fiquei positivamente surpreso de não terem enfiado tudo no c* dos árabes, russos ou norte coreanos.
No meu entendimento o final é exatamente sobre como outros países estão colapsando em guerras causadas pelos EUA, enquanto os americanos estão mais interessados no consumismo de futilidades como Pepsi e séries distópicas da realidade. O "lá fora" não interessa a eles.
Clichêzinho soft, mas é muito positivo ver comédias românticas voltadas ao público LGBT ganhando espaço. É uma sensação de pertencimento que eu gostaria de ter visto na minha adolescência, a qual foi nula de representatividade no cinema. Que bom!
Dois terços do filme é bem arrastado, mas a última parte vale a experiência. Esperava me impactar mais com tantos comentários surpresos que me fizeram, mas acho que depois de ver Ernesto (1978) e Maurice (1987) já estava calejado pro plot.
Mais uma ótima opção natalina fora dos clichês dos filmes americanos. Filhos ingratos, mercenários e interesseiros, só se preocuparam com herança.
É chocante e até triste a diferença de tratamento que as pessoas tem com os pais após sair de casa em outros países, enquanto no Brasil nós mantemos um vínculo forte e, muitas vezes, diário.
Fui assistir pensando que era um filme essencialmente natalino, mas o Natal em si não é o tema central. A história é mais profunda, a mãe solo lutando contra todas as adversidades para dar uma vida minimamente digna para o filho, e do outro lado o cara privilegiado perdido no próprio egoísmo. Surpreende.
Assisti esse filme no cinema em 2004 e achei um porre. Voltei a assistir apenas na época de faculdade e só então entendi a importância e força do enredo, que meu eu adolescente jamais compreenderia.
Imagino quantas Katherine existiram (e resistiram) na vida real mostrando para meninas que elas mereciam ser mais do que "esposas perfeitas". É inspirador!
Demorei pra assistir por conta das avaliações negativas, mas é um filme bem bonitinho. Não sei como venderam como um romance adulto, é basicamente um filme nos moldes teen bem água com açúcar. Mas não é ruim não.
Musical de baixo orçamento e longo demais pra tamanha falta de história. A mensagem principal fica no campo da superficialidade quando tudo é resolvido com um simples vídeo na internet e a gente sabe que a vida, infelizmente, não é assim.
O pior mesmo é Nicole Kidman subaproveitada quase como figurante.
Quanto maior a expectativa, maior a decepção. Hora parecia uma novela mexicana, hora uma paródia com todo mundo de peruca. Bizarro que alguém esperasse indicação ao Oscar.
Porém acredito que se tornará cult daqui uns 15 anos pela completa cafonagem, assim como aconteceu com Showgirls (1995).
Surpreendentemente bom! Peru é um país sem tradição no cinema, que produziu em torno de 500 filmes em toda história, mas conseguiram criar uma obra com o mesmo nível técnico das boas comédias americanas e com um roteiro muito cativante.
Um pouco arrastado, mas bonito (e triste). Desmistifica o esteriótipo dos moradores de ruas drogados e sujos, as vezes são apenas fugitivos de lares violentos, tentando ter uma vida digna.
Primeiramente é impossível avaliar esse filme comparando com outras produções regionalistas como Cine Holliúdy, O Auto da Compadecida ou até Central do Brasil, que foram feitos por grandes produtoras com orçamentos milionários, alta tecnologia e elenco estelar. Aqui é uma produção independente, com orçamento de 20 mil reais e elenco formado por artistas locais e (a maioria) moradores da própria cidade-locação.
Partindo disso, com todas limitações, é uma boa produção sim. O enredo mescla clichês das comédias românticas com humor inesperado e bem regional, que gera as melhores cenas. Se me dissessem que o universo desse filme é o mesmo de novelas como A Indomada ou Tieta eu acreditaria, lembra essa boa mistura do tradicional com o pastelão e a crítica política. Vale a pena.
Esse filme me bodeou de tantas formas! Há coisas extremamente modernas pro século XVI, como a cena do oral e a pegação frenética na escadaria (se os ingleses mal se beijam assim hoje, imagine na época).
Os fatos históricos também são completamente deturpados. Nenhum relato histórico cita que Darnley e Rizzio eram gays, pelo contrário, cita-se que Rizzio teve caso com inúmeras mulheres nobres. Esse suposto romance surgiu só no filme As Duas Rainhas (1971) como forma de deboche e a versão de 2018 parece ter abraçado sem embasamento em nada. Como LGBT me incomoda nossa pauta ser usada assim.
A forçação pra criar um enredo feminista também é complicada. Mary fala N vezes que "se fosse um homem" e cita que ela não seria igual Henrique VIII jogando mulheres na guilhotina. Eu adoraria que essa consciência existisse na época, mas não era bem assim, essas frases ficam parecendo que são muito modernas para o pensamento extremamente conservador e religioso da época. As vezes parece que Mary está no Twitter.
Por outro lado a Elizabeth é mostrada muito como uma mulher fútil e manipulável, quando na verdade os relatos são que ela foi uma das maiores governantes da história, que não se casou ou teve filho exatamente para não se dobrar aos homens, era muito progressista em relação as artes, tanto que é nesse período que surge Shakespeare e suas obras polêmicas para a época. Ao mesmo tempo era uma pessoa muito cruel e fria em suas decisões, tendo feito Mary comer o pão que o diabo amassou até conseguir mata-la para manter-se no trono (o que o filme não mostra, fazem dela uma coitada que vive numa bolha). Bizarro.
Por fim a estética é 8 ou 80. O visual da Margot Robbie está extremamente bem feito, ela parece saída de uma pintura mesmo. Já o Jack Lowden com seu cabelinho hipster e sua barba milimetricamente aparada está super moderno.
Fui esperando uma comédia boba e encontrei um filme maravilhoso e necessário que me fez chorar no depoimento final da Emma, a cheerleader. Interessante como mostra as camadas dentro do próprio feminismo (negro, asiático e trans).
Como LGBT, de uma forma totalmente diferente e ao mesmo tempo similar, entendi muito quando a Vivian é tomada por ódio e frustração pelas coisas pareceram não mudar.
Como a maioria também esperei comédia, mas é um drama. O roteiro é, na maior parte, bem feito, mas a direção não, é muito solar pra um tema que exigia mais sobriedade e um clima pesado.
Claramente inspirado em A Malvada, o que me faz crer que se fosse feito como um filme de época teria saído um primor. Duas coisas me incomodaram:
1) Uma pessoa que foi presa N vezes não tinha as digitais registradas na polícia pra descobrirem que não era uma impostora? 2) O acerto de contas final entre elas na frente do prédio num clima "tá tudo bem" foi pobre (e podre) demais
O pior filme de Natal que já vi. A história e os efeitos são de quinta e a representação do Polo Norte é uma fazenda qualquer, sem nenhuma neve ou decoração típica. Dá vergonha real.
Um dos piores e mais problemáticos filmes lgbt que já vi. Reforça todos esteriótipos do bi indeciso e traidor (com o adendo que nunca é dito que ele é bi, do começo ao fim é descrito como o "gay confuso"). O final é um capítulo a parte.
Veronica Mars: O Filme
3.9 353 Assista AgoraO filme é bacana e dá um bom norte dos desfechos em aberto na terceira temporada e o que teria acontecido com os personagens na original quarta temporada que foi cancelada em 2007.
Ao mesmo tempo não deixo de lamentar que a Veronica tenha abdicado de tudo que lutou pra construir em 9 anos vindo de família sem grana e de um relacionamento estável e confiável com o (fofo) Piz pra viver à sombra da inconstância e rebeldia tardia do riquinho Logan
Ingresso Para o Paraíso
3.1 108Imaginei que fosse uma comédia romântica clássica, mas é mais uma comédia dramática que deixa muitas reflexões sobre a vida e escolhas.
O Mundo Depois de Nós
3.2 883 Assista AgoraExcelente crítica social
Fiquei positivamente surpreso de não terem enfiado tudo no c* dos árabes, russos ou norte coreanos.
No meu entendimento o final é exatamente sobre como outros países estão colapsando em guerras causadas pelos EUA, enquanto os americanos estão mais interessados no consumismo de futilidades como Pepsi e séries distópicas da realidade. O "lá fora" não interessa a eles.
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 298 Assista AgoraClichêzinho soft, mas é muito positivo ver comédias românticas voltadas ao público LGBT ganhando espaço. É uma sensação de pertencimento que eu gostaria de ter visto na minha adolescência, a qual foi nula de representatividade no cinema. Que bom!
Saltburn
3.5 848Dois terços do filme é bem arrastado, mas a última parte vale a experiência. Esperava me impactar mais com tantos comentários surpresos que me fizeram, mas acho que depois de ver Ernesto (1978) e Maurice (1987) já estava calejado pro plot.
O Preço da Família
3.1 16 Assista AgoraMais uma ótima opção natalina fora dos clichês dos filmes americanos. Filhos ingratos, mercenários e interesseiros, só se preocuparam com herança.
É chocante e até triste a diferença de tratamento que as pessoas tem com os pais após sair de casa em outros países, enquanto no Brasil nós mantemos um vínculo forte e, muitas vezes, diário.
Encomenda Para o Natal
2.8 20 Assista AgoraFui assistir pensando que era um filme essencialmente natalino, mas o Natal em si não é o tema central. A história é mais profunda, a mãe solo lutando contra todas as adversidades para dar uma vida minimamente digna para o filho, e do outro lado o cara privilegiado perdido no próprio egoísmo. Surpreende.
O Sorriso de Mona Lisa
3.8 692 Assista AgoraAssisti esse filme no cinema em 2004 e achei um porre. Voltei a assistir apenas na época de faculdade e só então entendi a importância e força do enredo, que meu eu adolescente jamais compreenderia.
Imagino quantas Katherine existiram (e resistiram) na vida real mostrando para meninas que elas mereciam ser mais do que "esposas perfeitas". É inspirador!
Wish You: Your Melody From My Heart (Movie)
3.1 22Demorei pra assistir por conta das avaliações negativas, mas é um filme bem bonitinho. Não sei como venderam como um romance adulto, é basicamente um filme nos moldes teen bem água com açúcar. Mas não é ruim não.
A Festa de Formatura
3.1 238Musical de baixo orçamento e longo demais pra tamanha falta de história. A mensagem principal fica no campo da superficialidade quando tudo é resolvido com um simples vídeo na internet e a gente sabe que a vida, infelizmente, não é assim.
O pior mesmo é Nicole Kidman subaproveitada quase como figurante.
Casa Gucci
3.2 706 Assista AgoraQuanto maior a expectativa, maior a decepção. Hora parecia uma novela mexicana, hora uma paródia com todo mundo de peruca. Bizarro que alguém esperasse indicação ao Oscar.
Porém acredito que se tornará cult daqui uns 15 anos pela completa cafonagem, assim como aconteceu com Showgirls (1995).
Como Superar um Fora
3.6 219 Assista AgoraSurpreendentemente bom! Peru é um país sem tradição no cinema, que produziu em torno de 500 filmes em toda história, mas conseguiram criar uma obra com o mesmo nível técnico das boas comédias americanas e com um roteiro muito cativante.
Muito acima da média!
Um Inverno em Nova York
3.3 59 Assista AgoraUm pouco arrastado, mas bonito (e triste). Desmistifica o esteriótipo dos moradores de ruas drogados e sujos, as vezes são apenas fugitivos de lares violentos, tentando ter uma vida digna.
Ai Que Vida
3.3 360Primeiramente é impossível avaliar esse filme comparando com outras produções regionalistas como Cine Holliúdy, O Auto da Compadecida ou até Central do Brasil, que foram feitos por grandes produtoras com orçamentos milionários, alta tecnologia e elenco estelar. Aqui é uma produção independente, com orçamento de 20 mil reais e elenco formado por artistas locais e (a maioria) moradores da própria cidade-locação.
Partindo disso, com todas limitações, é uma boa produção sim. O enredo mescla clichês das comédias românticas com humor inesperado e bem regional, que gera as melhores cenas. Se me dissessem que o universo desse filme é o mesmo de novelas como A Indomada ou Tieta eu acreditaria, lembra essa boa mistura do tradicional com o pastelão e a crítica política. Vale a pena.
Instinto Secreto
3.6 445 Assista AgoraFilmão com cara de anos 90. Inclusive, com esse elenco, se fosse lançado nos anos 90 teria sido um sucesso.
A única coisa coisa negativa é que a personagem da Demi não chega nem perto de pegá-lo, seria mais emocionante se ele escapasse dela por um fio
Duas Rainhas
3.4 344 Assista AgoraEsse filme me bodeou de tantas formas! Há coisas extremamente modernas pro século XVI, como a cena do oral e a pegação frenética na escadaria (se os ingleses mal se beijam assim hoje, imagine na época).
Os fatos históricos também são completamente deturpados. Nenhum relato histórico cita que Darnley e Rizzio eram gays, pelo contrário, cita-se que Rizzio teve caso com inúmeras mulheres nobres. Esse suposto romance surgiu só no filme As Duas Rainhas (1971) como forma de deboche e a versão de 2018 parece ter abraçado sem embasamento em nada. Como LGBT me incomoda nossa pauta ser usada assim.
A forçação pra criar um enredo feminista também é complicada. Mary fala N vezes que "se fosse um homem" e cita que ela não seria igual Henrique VIII jogando mulheres na guilhotina. Eu adoraria que essa consciência existisse na época, mas não era bem assim, essas frases ficam parecendo que são muito modernas para o pensamento extremamente conservador e religioso da época. As vezes parece que Mary está no Twitter.
Por outro lado a Elizabeth é mostrada muito como uma mulher fútil e manipulável, quando na verdade os relatos são que ela foi uma das maiores governantes da história, que não se casou ou teve filho exatamente para não se dobrar aos homens, era muito progressista em relação as artes, tanto que é nesse período que surge Shakespeare e suas obras polêmicas para a época. Ao mesmo tempo era uma pessoa muito cruel e fria em suas decisões, tendo feito Mary comer o pão que o diabo amassou até conseguir mata-la para manter-se no trono (o que o filme não mostra, fazem dela uma coitada que vive numa bolha). Bizarro.
Por fim a estética é 8 ou 80. O visual da Margot Robbie está extremamente bem feito, ela parece saída de uma pintura mesmo. Já o Jack Lowden com seu cabelinho hipster e sua barba milimetricamente aparada está super moderno.
Moxie: Quando as Garotas Vão à Luta
3.6 214 Assista AgoraFui esperando uma comédia boba e encontrei um filme maravilhoso e necessário que me fez chorar no depoimento final da Emma, a cheerleader. Interessante como mostra as camadas dentro do próprio feminismo (negro, asiático e trans).
Como LGBT, de uma forma totalmente diferente e ao mesmo tempo similar, entendi muito quando a Vivian é tomada por ódio e frustração pelas coisas pareceram não mudar.
A Noite É Delas
2.8 313 Assista AgoraScarlett Johansson estava tão endividada assim pra aceitar esse filme?
Duas por Uma
2.4 75 Assista AgoraComo a maioria também esperei comédia, mas é um drama. O roteiro é, na maior parte, bem feito, mas a direção não, é muito solar pra um tema que exigia mais sobriedade e um clima pesado.
Claramente inspirado em A Malvada, o que me faz crer que se fosse feito como um filme de época teria saído um primor. Duas coisas me incomodaram:
1) Uma pessoa que foi presa N vezes não tinha as digitais registradas na polícia pra descobrirem que não era uma impostora?
2) O acerto de contas final entre elas na frente do prédio num clima "tá tudo bem" foi pobre (e podre) demais
Um Dia de Louco
3.0 42 Assista AgoraDa série de filmes interessantes com péssimo título em português
10 Horas Para o Natal
2.8 21Foi feito pra ser exportado, né? Todo mundo de blusa de lã, luva e cachecol em pleno verão de 40ºC.
Um Papai Noel em Apuros
2.0 7 Assista AgoraO pior filme de Natal que já vi. A história e os efeitos são de quinta e a representação do Polo Norte é uma fazenda qualquer, sem nenhuma neve ou decoração típica. Dá vergonha real.
Crônicas de Natal
3.7 256 Assista AgoraFilme de Natal bem produzido com cara de anos 90
Quem Vai Ficar Com Mário?
2.6 135 Assista AgoraUm dos piores e mais problemáticos filmes lgbt que já vi. Reforça todos esteriótipos do bi indeciso e traidor (com o adendo que nunca é dito que ele é bi, do começo ao fim é descrito como o "gay confuso"). O final é um capítulo a parte.
A única palavra que descreve é: ofensivo