Bons atores melhoram um roteiro mais ou menos. Engraçada a cena em que o casal penetra numa festa de velhinhos, que na opinião dos dois não deviam nem se permitir curtir sexo direito... Achei isso ingenuidade ou falta de pesquisa dos roteiristas, porque os "velhinhos tão retrógrados" estavam dançando ao som do cara mais pirado das décadas de 60 e 70, Gary Brooker, do Procol Harum, cantando justamente a música com a letra mais delirante de todas as épocas, "a whiter shade of pale", que narra uma viagem talvez de ácido (outros acham que é de outras coisas). Velhinhos esses que foram jovens justamente naquela época da contracultura, do lançamento da pílula anticoncepcional, dos manifestos mais anárquicos. Depois, sim, as coisas ficaram caretas (anos 80). Deu pra rir bastante.
Interessante por se basear em uma história real, e mesmo havendo a possibilidade de se saber o final, o espectador fica numa tensão incrível nos últimos minutos. Acho que isso se deveu também ao achado que foi o ator iraniano-americano Farshad Farahat, que interpretou o interrogador revolucionário e deu um show de interpretação. Ele conta que pesquisou bastante e buscou lembranças da sua infância para reviver aquela época.
O que ficou no balanço final foi a intenção de passar uma verdade, sem a glamourização usual da imagem dos músicos anteriores a essa data. Ótimas atuações e como já disseram, um filme mais pra esse público restrito que curte Beach Boys.
Quando a personagem se torna super hiper inteligente, espera-se que ela resolva tudo com inteligência. Aí você só vê pancadaria, tiroteio, explosões e perseguições de carro, ou seja, tudo o que há de mais primitivo, nada inteligente. Achei super decepcionante a forma como a ideia inicial foi desenvolvida, não gostei.
Achei de uma delicadeza o tratamento da trama nesse filme, que só poderia ter sido dirigido por uma mulher. Ou por um diretor com capacidade de estabelecer sintonia fina com a poesia e a beleza.
Bem instigante. Acho tudo bem possível de acontecer um dia. Vamos descobrir que nada é irremediável, nem mesmo a morte. Dependendo de nossa capacidade de imaginação, vamos acabar criando incríveis mundos paralelos.
Gostaria que ficasse mais explícito de que maneira Kioko passou de uma máquina programada para servir a uma que esfaqueia o programador...(Imaginei Ava falando em linguagem de máquina com ela). E também como o piloto do helicóptero foi convencido a levar Ava, e não Caleb.
E o final me pareceu um ótimo argumento para "Ex Machina 2". Quem sabe?
Ponte Aérea
3.5 401 Assista AgoraBons atores melhoram um roteiro mais ou menos. Engraçada a cena em que o casal penetra numa festa de velhinhos, que na opinião dos dois não deviam nem se permitir curtir sexo direito... Achei isso ingenuidade ou falta de pesquisa dos roteiristas, porque os "velhinhos tão retrógrados" estavam dançando ao som do cara mais pirado das décadas de 60 e 70, Gary Brooker, do Procol Harum, cantando justamente a música com a letra mais delirante de todas as épocas, "a whiter shade of pale", que narra uma viagem talvez de ácido (outros acham que é de outras coisas). Velhinhos esses que foram jovens justamente naquela época da contracultura, do lançamento da pílula anticoncepcional, dos manifestos mais anárquicos. Depois, sim, as coisas ficaram caretas (anos 80). Deu pra rir bastante.
O Melhor Lance
4.1 366 Assista AgoraMuito bom. E os bandidos são inteligentes e sensíveis, nada de grossura e pancadaria...só um jogo sofisticado. So fine.
Argo
3.9 2,5KInteressante por se basear em uma história real, e mesmo havendo a possibilidade de se saber o final, o espectador fica numa tensão incrível nos últimos minutos. Acho que isso se deveu também ao achado que foi o ator iraniano-americano Farshad Farahat, que interpretou o interrogador revolucionário e deu um show de interpretação. Ele conta que pesquisou bastante e buscou lembranças da sua infância para reviver aquela época.
The Beach Boys: Uma História de Sucesso
3.9 168 Assista AgoraO que ficou no balanço final foi a intenção de passar uma verdade, sem a glamourização usual da imagem dos músicos anteriores a essa data. Ótimas atuações e como já disseram, um filme mais pra esse público restrito que curte Beach Boys.
O Sinal: Frequência do Medo
2.9 373Filme confuso e que deixa no ar uma porção de dúvidas, mas obviamente não era para ser entendido mesmo. Faltou competência no roteiro.
Jovem e Bela
3.4 477 Assista AgoraTudo bem que europeus são mais contidos, mas ainda assim a menina me pareceu fria demais, não ficou verossímil pra mim.
Chappie
3.6 1,1K Assista AgoraParei de ver em mais ou menos 10 minutos de filme. Irritante e chatíssimo.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraJoaquin Phoenix sempre dá uma carga extra ao personagem que interpreta, ele é muito bom. A temática é interessante, mas
não entendi bem as razões que Samantha deu a ele para se afastar.
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraQuando a personagem se torna super hiper inteligente, espera-se que ela resolva tudo com inteligência. Aí você só vê pancadaria, tiroteio, explosões e perseguições de carro, ou seja, tudo o que há de mais primitivo, nada inteligente. Achei super decepcionante a forma como a ideia inicial foi desenvolvida, não gostei.
Amor sem Pecado
3.4 332Achei de uma delicadeza o tratamento da trama nesse filme, que só poderia ter sido dirigido por uma mulher. Ou por um diretor com capacidade de estabelecer sintonia fina com a poesia e a beleza.
O Congresso Futurista
3.9 295 Assista AgoraBem instigante. Acho tudo bem possível de acontecer um dia. Vamos descobrir que nada é irremediável, nem mesmo a morte. Dependendo de nossa capacidade de imaginação, vamos acabar criando incríveis mundos paralelos.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraAmei. Achei a interpretação de Oscar Isaac excelente.
Gostaria que ficasse mais explícito de que maneira Kioko passou de uma máquina programada para servir a uma que esfaqueia o programador...(Imaginei Ava falando em linguagem de máquina com ela). E também como o piloto do helicóptero foi convencido a levar Ava, e não Caleb.