Francis Ford Coppola, que muita gente boa tem como um dos maiores criadores de toda a história do cinema, é um gênio em tudo superlativo – até nos fracassos comerciais, que já o levaram literalmente à bancarrota, à falência. Passou a vida alternando filmes grandiosos, épicos, gigantescos afrescos, sinfonias, com filmes menores, intimistas, pessoais, pequenas retratos, peças de câmara. A Conversação, que pertence ao segundo tipo, foi feito entre O Poderoso Chefão, de 1972, e O Poderoso Chefão II, de 1974, legítimos representantes do primeiro tipo de filmes do diretor. Em 1979 faria mais uma grande sinfonia, Apocalypse Now, para em 1982 fazer outro filme pessoal, O Fundo do Coração/One From the Heart – duas obras de orçamento gigantesco e estourado diversas vezes que levaram o produtor Coppola à ruína. Coppola é tão preocupado com essa coisa de fazer filmes pessoais que, em dois dos filmes que dirigiu nos anos 90, fez questão de botar no título original o nome do autor do livro em que as obras se basearam: Bram Stoker’s Dracula, de 1992, um épico, uma sinfonia, e John Grisham’s The Rainmaker (no Brasil, O Homem Que Fazia Chover), bem mais modesto. Em 2009, aos 70 anos de idade, fez Tetro, uma obra personalíssima, em que repassa a história de sua própria família. Passou pelo Brasil agora em dezembro de 2010 para divulgar o filme e, em todas as muitíssimas entrevistas que deu, salientou de novo essa coisa de que agora só quer fazer filmes “modestos e pessoais”. Mas é de fato pessoal. Argumento e roteiro são criação dele, sozinho, mesmo que ele tivesse dirigido apenas o primeiro ''O Poderoso Chefão'', esse cara já seria um gênio, um brinde mestre.
Numa entrevista durante as filmagens, o cineasta disse: “O filme pode parecer amargo para muita gente, mas o que eu estava tentando abordar, entre outras coisas, era o problema do auxílio ao próximo, da culpa de quem não se importa com o outro, de não fazer nada por ele”. É como se o mundo se dividisse entre os que têm e os que não têm compaixão. Scorsese é uma cara fodão!!!!!!!
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O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraFrancis Ford Coppola, que muita gente boa tem como um dos maiores criadores de toda a história do cinema, é um gênio em tudo superlativo – até nos fracassos comerciais, que já o levaram literalmente à bancarrota, à falência. Passou a vida alternando filmes grandiosos, épicos, gigantescos afrescos, sinfonias, com filmes menores, intimistas, pessoais, pequenas retratos, peças de câmara. A Conversação, que pertence ao segundo tipo, foi feito entre O Poderoso Chefão, de 1972, e O Poderoso Chefão II, de 1974, legítimos representantes do primeiro tipo de filmes do diretor.
Em 1979 faria mais uma grande sinfonia, Apocalypse Now, para em 1982 fazer outro filme pessoal, O Fundo do Coração/One From the Heart – duas obras de orçamento gigantesco e estourado diversas vezes que levaram o produtor Coppola à ruína.
Coppola é tão preocupado com essa coisa de fazer filmes pessoais que, em dois dos filmes que dirigiu nos anos 90, fez questão de botar no título original o nome do autor do livro em que as obras se basearam: Bram Stoker’s Dracula, de 1992, um épico, uma sinfonia, e John Grisham’s The Rainmaker (no Brasil, O Homem Que Fazia Chover), bem mais modesto. Em 2009, aos 70 anos de idade, fez Tetro, uma obra personalíssima, em que repassa a história de sua própria família. Passou pelo Brasil agora em dezembro de 2010 para divulgar o filme e, em todas as muitíssimas entrevistas que deu, salientou de novo essa coisa de que agora só quer fazer filmes “modestos e pessoais”.
Mas é de fato pessoal. Argumento e roteiro são criação dele, sozinho, mesmo que ele tivesse dirigido apenas o primeiro ''O Poderoso Chefão'', esse cara já seria um gênio, um brinde mestre.
Taxi Driver
4.2 2,5K Assista AgoraNuma entrevista durante as filmagens, o cineasta disse: “O filme pode parecer amargo para muita gente, mas o que eu estava tentando abordar, entre outras coisas, era o problema do auxílio ao próximo, da culpa de quem não se importa com o outro, de não fazer nada por ele”.
É como se o mundo se dividisse entre os que têm e os que não têm compaixão.
Scorsese é uma cara fodão!!!!!!!