Filme com excelente fotografia, atuações e enredo, mesmo que seja aparentemente simples. Como telespectador, conseguimos perceber a incômoda sensação de ser um estranho no ninho, numa cidade desconhecida e ainda com um segredo a esconder. A cada momento a trama se complica ainda mais. Ficamos ansiosos para chegar ao fim da história. E sobre a cena final,
Vaughn compartilha conosco sua perturbação pelos crimes cometidos e seu olhar fixo direcionado à tela nos deixa saber que somos cúmplices da história toda.
Teria ficado mais interessante se o caladinho realmente tivesse uma paixão pelo amigo e fosse essa a motivação para toda a trama. Ele gostar da loira ficou muito forçado! Também achei desnecessária a passagem de 6 meses e o Philip ter sido o único a ser preso. Todos ali fizeram coisas erradas, oras!
Os diretores poderiam ter investido mais no fim da história e terem fechado o filme com chave de ouro!
Um ponto que achei interessante foi a idealização dos pares perfeitos. Para Sophie, a versão ideal de Ethan era mais desprendida e descolada, e para Ethan, a versão ideal de Sophie era mais feminina e carinhosa. Embora Ethan fosse mais pé no chão e compreendesse melhor que tudo aquilo era uma ilusão, diante do relacionamento problemático, Sophie acabou se apaixonando pela versão perfeita de seu marido. Curioso ver que, nos últimos encontros com ele, ela até se arrumava mais e usava maquiagem, um sinal claro da paixão que não sentia mais por seu verdadeiro marido.
Esse filme tem uma metáfora perfeita para aqueles casais que não aceitam o parceiro como são e querem cobrar um modo de ser que só existiu no início do relacionamento — quando não se conhece a pessoa a fundo — ou somente mesmo numa projeção idealizada.
Pelo que compreendi, a Sophie verdadeira não tinha mais interesse no marido e se deixou apaixonar por uma versão dele que ela mesmo inventou como ideal, buscando assim, a fuga do casamento. Talvez isso diga respeito à magoa pela traição de Ethan ou à monotonia do relacionamento, sendo uma maneira de ela voltar a se empolgar com a relação sem cometer o mesmo erro do Ethan verdadeiro: a traição. Ela esperava dele, inclusive, uma justificativa ou um pedido de desculpas, que foi atendido apenas pelo Ethan idealizado, programado para agir como ela esperava ou gostaria. O Ethan verdadeiro, por sua vez, talvez arrependido por ter traído a esposa, não se deixou levar pela ilusão da versão idealizada e lutou pelo relacionamento verdadeiro, que tinha seus problemas, mas pelo menos era real — eram "eles". Por uma escolha de Sophie de se importar mais com o duplo perfeito, Ethan leva a esposa fake para casa, o que no fim das contas acaba sendo a "salvação" do casamento dos dois.
Sério que a Joy levava a família INTEIRA nas costas e não se incomodava nem um pouco? A mãe que não se levantava da cama pra nada, o pai inconveniente namorador clichê, o ex-marido cantor falido mais clichê ainda, filhos pra criar. Todo esse drama vivido por 17 anos e ela nunca surtou e mandou aquela casa inteira pras cucuias? Fora aquelas bobeiradas de novela invadindo a realidade... Nada a ver!
Ah, nem! Muito surreal pro meu gosto! Não sabia que o filme era de comédia, por isso, acabei me decepcionando. Achei que fosse um drama realista.
O filme foi conduzido de uma maneira que ficou difícil levar a protagonista a sério. Parece até um dos filmes do insuportável Wes Anderson. Não gostei e nem terminei de ver. Duas estrelas apenas pela participação (vergonhosa) do De Niro.
Pra curtir de verdade, o telespectador precisa aceitar o pacto da verossimilhança e se deixar levar pelo filme, sem se importar com algumas pequenas doses de irrealidade.
Produção linda. O menino que interpreta o Saroo quando criança é uma gracinha e sua atuação nos emociona. Mas, infelizmente, senti que a segunda parte do filme não entregou a emoção prometida na primeira. Parece que fica faltando alguma coisa. O roteiro perdeu sua força nessa segunda parte do filme, pelo menos para mim.
Trama interessante, baseada em fatos reais; elenco primoroso e atuação impecável de Benedict, que nos faz sentir uma empatia enorme pela história de vida de Alan Turing. Surpreendeu minhas expectativas!
Comédia romântica previsível e engraçadinha, boa para passar o tempo. Adoro as participações especiais do Terry Crews (o Julius, pai do Chris). hahahah
Lendo os comentários nem parece que assisti ao mesmo filme. "A garota no trem" não foi feito para qualquer espectador.
Emily Blunt no elenco - que foi muito bem escolhido - já é garantia de qualidade. Fora isso, o filme tem um roteiro forte, com pontas bem amarradas que se entrelaçam de maneira coerente. Mesmo sendo longo, o ritmo do filme é fluido e muda a perspectiva do espectador a cada parte. Os mais perspicazes conseguem matar a charada antes do final, mas, mesmo assim, fica a curiosidade de saber o que a protagonista fará quando descobrir a verdade. Algumas cenas são bem cruas, podendo funcionar como gatilho para quem vive ou já viveu um relacionamento abusivo. Como disse, este não é um filme para todos os espectadores.
Atuações impecáveis da rainha Viola Davis, que nos faz chorar junto com ela; da Octavia Spencer, que nos faz rir do seu jeito esquentado e, principalmente, da sua criatividade ao cozinhar suas tortas; e da Bryce Dallas Howard, que nos faz ter vontade de puxá-la pelos cabelos a cada vez que surge em cena! Filme maravilhoso, tocante e sensível. Não sei porque demorei tanto tempo para assisti-lo. A atriz mirim que faz a Mae Mobly era tão fofinha! Eu adorava quando a Aibileen pegava ela no colo e ensinava suas três máximas: "You is kind, you is smart, you is important." <3 Realmente, o final é de cortar o coração.
Também fiquei meio perdida no final do filme, até ler os comentários e juntar as peças. haha Depois, tudo fez sentido num quebra-cabeças muito bem bolado. Filmão! Jake Gylenhaal me surpreendeu com sua atuação e também gostei da escolha pela Isla Fisher no elenco, acho ela a cara da Amy Adams!
Fotografia linda e elenco mais lindo ainda (o que dizer de María Valverde?). Poderiam ter explorado mais os conflitos de Miss G. Mas, de toda forma, é um bom filme, com início, meio e fim.
Elenco de primeira e atuações excelentes. Roteiro intrigante, com muitos elementos que fazem o telespectador montar sua própria teoria sobre a ~dúvida~ que cerca o enredo.
Senti que o Padre Flynn era uma pessoa não muito afeita a regras: mantinha suas unhas longas, fumava cigarros, pedia três torrões de açúcar em seu chá (o que demonstra um gostinho pelos prazeres sensoriais) e tinha ideias progressistas para "modernizar" a igreja. A conversa da Irmã Aloysius com a mãe do aluno, embora cheia de evasivas, deixa claro para mim que Mrs. Miller sabia da influência do padre sobre o seu filho e não se importava com isso, pois, além dos vários problemas familiares que sofria, precisava apenas que o menino ficasse na escola até junho, quando poderia ser transferido. Além disso, por ser o único aluno negro da escola, Donald era maltratado pelos colegas e o padre Flynn era o único que oferecia um ombro amigo ao garoto, o que, para a mãe do menino, era um pequeno sinal de conforto. Por mais que ao final da história a Irmã Aloysius tivesse dúvidas sobre se o que fez era certo (afinal, para conseguir isso, ela precisou mentir, ou seja, pecar), senti que a extrema exaltação do padre ao conversar na sala da diretora e, principalmente, a sua renúncia, disseram muito sobre a sua (falta de) inocência...
Calibre
3.4 327 Assista AgoraFilme com excelente fotografia, atuações e enredo, mesmo que seja aparentemente simples. Como telespectador, conseguimos perceber a incômoda sensação de ser um estranho no ninho, numa cidade desconhecida e ainda com um segredo a esconder. A cada momento a trama se complica ainda mais. Ficamos ansiosos para chegar ao fim da história. E sobre a cena final,
Vaughn compartilha conosco sua perturbação pelos crimes cometidos e seu olhar fixo direcionado à tela nos deixa saber que somos cúmplices da história toda.
Gostei bastante!
A Grande Família - O Filme
2.6 234As cenas repetitivas acabaram deixando o filme entediante. E a quantidade de água desperdiçada no tanque da Dona Nenê me incomodou! hahahaha
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraNão entendi tantas avaliações positivas. Achei risível. Tem muitos filmes de terror bem melhores!
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraPlot Illuminatti.
Prazeres Mortais
3.3 304 Assista AgoraGostei, exceto pelo final.
Teria ficado mais interessante se o caladinho realmente tivesse uma paixão pelo amigo e fosse essa a motivação para toda a trama. Ele gostar da loira ficou muito forçado! Também achei desnecessária a passagem de 6 meses e o Philip ter sido o único a ser preso. Todos ali fizeram coisas erradas, oras!
Os diretores poderiam ter investido mais no fim da história e terem fechado o filme com chave de ouro!
MIB: Homens de Preto 3
3.5 2,0K Assista AgoraNem esperava, mas fiquei até meio emocionada com aquele final. Gostei!
O Vizinho
2.8 348 Assista AgoraSamuel L. Jackson com uma atuação de dar medo!
Complicações Do Amor
3.6 217 Assista AgoraSensacional! Moss e Duplass arrasaram na atuação.
Um ponto que achei interessante foi a idealização dos pares perfeitos. Para Sophie, a versão ideal de Ethan era mais desprendida e descolada, e para Ethan, a versão ideal de Sophie era mais feminina e carinhosa. Embora Ethan fosse mais pé no chão e compreendesse melhor que tudo aquilo era uma ilusão, diante do relacionamento problemático, Sophie acabou se apaixonando pela versão perfeita de seu marido. Curioso ver que, nos últimos encontros com ele, ela até se arrumava mais e usava maquiagem, um sinal claro da paixão que não sentia mais por seu verdadeiro marido.
Esse filme tem uma metáfora perfeita para aqueles casais que não aceitam o parceiro como são e querem cobrar um modo de ser que só existiu no início do relacionamento — quando não se conhece a pessoa a fundo — ou somente mesmo numa projeção idealizada.
Pelo que compreendi, a Sophie verdadeira não tinha mais interesse no marido e se deixou apaixonar por uma versão dele que ela mesmo inventou como ideal, buscando assim, a fuga do casamento. Talvez isso diga respeito à magoa pela traição de Ethan ou à monotonia do relacionamento, sendo uma maneira de ela voltar a se empolgar com a relação sem cometer o mesmo erro do Ethan verdadeiro: a traição. Ela esperava dele, inclusive, uma justificativa ou um pedido de desculpas, que foi atendido apenas pelo Ethan idealizado, programado para agir como ela esperava ou gostaria. O Ethan verdadeiro, por sua vez, talvez arrependido por ter traído a esposa, não se deixou levar pela ilusão da versão idealizada e lutou pelo relacionamento verdadeiro, que tinha seus problemas, mas pelo menos era real — eram "eles". Por uma escolha de Sophie de se importar mais com o duplo perfeito, Ethan leva a esposa fake para casa, o que no fim das contas acaba sendo a "salvação" do casamento dos dois.
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista AgoraDiálogos muito bobinhos, personagens ultra caricatos. Roteiro cafoníssimo. Só consegui aguentar 30min de filme.
Sério que a Joy levava a família INTEIRA nas costas e não se incomodava nem um pouco? A mãe que não se levantava da cama pra nada, o pai inconveniente namorador clichê, o ex-marido cantor falido mais clichê ainda, filhos pra criar. Todo esse drama vivido por 17 anos e ela nunca surtou e mandou aquela casa inteira pras cucuias? Fora aquelas bobeiradas de novela invadindo a realidade... Nada a ver!
Ah, nem! Muito surreal pro meu gosto! Não sabia que o filme era de comédia, por isso, acabei me decepcionando. Achei que fosse um drama realista.
O filme foi conduzido de uma maneira que ficou difícil levar a protagonista a sério. Parece até um dos filmes do insuportável Wes Anderson. Não gostei e nem terminei de ver. Duas estrelas apenas pela participação (vergonhosa) do De Niro.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraDemorei um tempão para assistir e não consegui achar isso tudo que as pessoas falam. Aliás, não tive muita paciência nem para assistir até o final.
Crô: O Filme
2.1 489 Assista AgoraNão gostei da trama do
trabalho escravo.
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraPra curtir de verdade, o telespectador precisa aceitar o pacto da verossimilhança e se deixar levar pelo filme, sem se importar com algumas pequenas doses de irrealidade.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraProdução linda. O menino que interpreta o Saroo quando criança é uma gracinha e sua atuação nos emociona. Mas, infelizmente, senti que a segunda parte do filme não entregou a emoção prometida na primeira. Parece que fica faltando alguma coisa. O roteiro perdeu sua força nessa segunda parte do filme, pelo menos para mim.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraTrama interessante, baseada em fatos reais; elenco primoroso e atuação impecável de Benedict, que nos faz sentir uma empatia enorme pela história de vida de Alan Turing. Surpreendeu minhas expectativas!
Juntos e Misturados
3.5 1,1K Assista AgoraComédia romântica previsível e engraçadinha, boa para passar o tempo. Adoro as participações especiais do Terry Crews (o Julius, pai do Chris). hahahah
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraLendo os comentários nem parece que assisti ao mesmo filme. "A garota no trem" não foi feito para qualquer espectador.
Emily Blunt no elenco - que foi muito bem escolhido - já é garantia de qualidade. Fora isso, o filme tem um roteiro forte, com pontas bem amarradas que se entrelaçam de maneira coerente. Mesmo sendo longo, o ritmo do filme é fluido e muda a perspectiva do espectador a cada parte. Os mais perspicazes conseguem matar a charada antes do final, mas, mesmo assim, fica a curiosidade de saber o que a protagonista fará quando descobrir a verdade. Algumas cenas são bem cruas, podendo funcionar como gatilho para quem vive ou já viveu um relacionamento abusivo. Como disse, este não é um filme para todos os espectadores.
Vidas em Jogo
3.8 726 Assista AgoraMuito longo, muitos furos. Final decepcionante.
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraChorei horrores. E ri muito também. De Niro e Hathaway arrasam!
Alabama Monroe
4.3 1,4KQue soco no coração! :'(
PS: Trilha sonora maravilhosa.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraAtuações impecáveis da rainha Viola Davis, que nos faz chorar junto com ela; da Octavia Spencer, que nos faz rir do seu jeito esquentado e, principalmente, da sua criatividade ao cozinhar suas tortas; e da Bryce Dallas Howard, que nos faz ter vontade de puxá-la pelos cabelos a cada vez que surge em cena! Filme maravilhoso, tocante e sensível. Não sei porque demorei tanto tempo para assisti-lo. A atriz mirim que faz a Mae Mobly era tão fofinha! Eu adorava quando a Aibileen pegava ela no colo e ensinava suas três máximas: "You is kind, you is smart, you is important." <3 Realmente, o final é de cortar o coração.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraTambém fiquei meio perdida no final do filme, até ler os comentários e juntar as peças. haha Depois, tudo fez sentido num quebra-cabeças muito bem bolado. Filmão! Jake Gylenhaal me surpreendeu com sua atuação e também gostei da escolha pela Isla Fisher no elenco, acho ela a cara da Amy Adams!
Sedução
3.6 567Fotografia linda e elenco mais lindo ainda (o que dizer de María Valverde?). Poderiam ter explorado mais os conflitos de Miss G. Mas, de toda forma, é um bom filme, com início, meio e fim.
Dúvida
3.9 1,0K Assista AgoraElenco de primeira e atuações excelentes. Roteiro intrigante, com muitos elementos que fazem o telespectador montar sua própria teoria sobre a ~dúvida~ que cerca o enredo.
Na minha interpretação pessoal:
Senti que o Padre Flynn era uma pessoa não muito afeita a regras: mantinha suas unhas longas, fumava cigarros, pedia três torrões de açúcar em seu chá (o que demonstra um gostinho pelos prazeres sensoriais) e tinha ideias progressistas para "modernizar" a igreja. A conversa da Irmã Aloysius com a mãe do aluno, embora cheia de evasivas, deixa claro para mim que Mrs. Miller sabia da influência do padre sobre o seu filho e não se importava com isso, pois, além dos vários problemas familiares que sofria, precisava apenas que o menino ficasse na escola até junho, quando poderia ser transferido. Além disso, por ser o único aluno negro da escola, Donald era maltratado pelos colegas e o padre Flynn era o único que oferecia um ombro amigo ao garoto, o que, para a mãe do menino, era um pequeno sinal de conforto. Por mais que ao final da história a Irmã Aloysius tivesse dúvidas sobre se o que fez era certo (afinal, para conseguir isso, ela precisou mentir, ou seja, pecar), senti que a extrema exaltação do padre ao conversar na sala da diretora e, principalmente, a sua renúncia, disseram muito sobre a sua (falta de) inocência...
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraNão me cativou.