Muito legal ver os bastidores dessa música tão marcante. Porém senti falta de mostrar e falarem mais do Ray Charles. Até o solo dele no final foi cortado. Alguém mais notou?
1- A equipe da tripulação que atende os passageiros entendo que seria a representação da classe média, uma vez que, apesarem de serem classe trabalhadora (pois vendem sua mão de obra) se veem como a burguesia/elite. Inclusive eles são todos brancos e desprezam a classe trabalhadora mais baixa (formada em sua maioria por imigrantes) e que fazem o trabalho mais pesado e que eles se recusam a fazer. Tanto que a Paula tenta mandar na Abigail quando eles estão na ilha, ou seja, sempre procuram uma forma de explorar/humilhar alguém "menor" que eles (é como se fosse uma cadeia alimentar: o maior vai comendo o menor - no caso, o mais rico vai humilhando o mais pobre). Isso tb ficou bem claro na cena em que eles gritam por dinheiro enquanto os mais pobres estão no andar de baixo. Até a cor do uniforme é diferente. Mas no fim, ambas as classes (baixa e média) pertencem ao mesmo barco da classe trabalhadora, apesar de uma ter mais privilégios que outra. Aqui fica a sugestão de leitura A Elite do Atraso (Jessé Souza).
2-A discussão entre o capitão e o russo é muito interessante. E o filme expõe que quando não se tem o capital envolvido, manda quem produz e não quem detém os meios de produção, mas quando a Abigail chega no topo da cadeia alimentar e vê como é bom os privilégios não quer largá-los, ao ponto de tentar matar a Iaya. Assim, independente de quem está no poder, ninguém quer abrir mão dele.
3- A cena do jantar demonstra a decadência da elite e como as pessoas que compõe essa classe, ao serem expostas às mazelas comuns da natureza, reagem da mesma forma que qualquer ser humano (não são seres acima de ninguém).
4- Várias cenas do filme se resumem em "as voltas que a vida dá". Por exemplo: o modelo que ficou bravo com a namorada por ela fletar com um trabalhador e ao final vive uma relação com a Abigail (faxineira); ele que tb ficou bravo que a namorada colocou dinheiro na roupa dele como se ele fosse um prostituto e no final ele vira um; a russa que enriqueceu pela venda de "merda" (fertilizante) passando mal e rolando na própria merda e vomito; os ricos que antes mandavam no iate e agora tem que obedecer a faxineira; os velhinhos que enriqueceram na indústria da guerra e morrem por causa de uma granada.
Que filme desconfortante, sufocante e incômodo! Eu prefiro mil vezes esses filmes de terror que criam essa ambientação que te deixa tenso e desconfortável o filme todo do que os outros que só tem jumpscare. Esse diretor fez em excelente trabalho. E nem preciso falar da atuação da sensacional Toni Collette. Por mais filmes de terror assim!
Foi muito emociante! Mas como já disseram aqui nos comentários, e eu reforço, poderia ter sido melhor. Cenas muito corridas, nenhuma curiosidade nova e pouca interação entre os atores. A entrevista da J.K. é de 2019 (?). Não entendi porque ela não participou agora.
E faltou a rainha da porra toda, Dame Maggie Smith, que interpretrou minha personagem favorita Minerva McGonagall. Fiquei muito triste que ela não apareceu
O filme é muito superficial, não se aprofunda na história ou nos personagens e termina muito aleatório. Achei engraçado como passam as horas naquela floresta: numa cena o sol está fraco, quase se pondo; na outra tá um solzão de meio dia
Para mim, a cena final da apresentação na escola é muito impactante. As mãos das crianças tampando os olhos representando a aparente "situação de normalidade" com o pós guerra e aquelas pessoas tendo que voltar a viver e conviver umas com as outras como se nada tivesse acontecido (fingem não ver o passado para tentar viver o presente) é realmente impressionante. Pura arte.
A história em que é baseada o filme é realmente inspiradora. Judy Wood merece todo reconhecimento pela sua atuação! Porém, não curti muito algumas escolhas feita pela direção. Algumas cenas forçaram demais. Sem contar aquela visão norte americana de que os EUA é o melhor país pra se viver. Mas, no geral, é um bom filme.
O filme retrata os privilégios, medos e incertezas de uma família classe média alta, que se vê "ameaçada" com um novo governo popular, cujos maiores problemas são uma casa enorme se deteriorando, onde vão dar uma festa de 15 anos, o sumiço de algumas taças e por aí vai. Em contraponto, surge uma esperança numa classe trabalhadora, submetida a humilhações e assédios no trabalho, dedicando sua vida toda até a morte para servir àqueles que os humilham e assediam. Fellipe Barbosa e Clara Linhart fizeram excelentes escolhas, resultando num ótimo trabalho e destaque de atuação para Camila Morgado.
Essa mulher deixou um legado imenso! É insubstituível. Uma pena ter morrido um pouco antes das eleições nos EUA, o que vai permitir ao Trump emplacar um juiz ou juíza conservador(a) na Suprema Corte.
Impressionante como o cinema nacional consegue apresentar recortes da vida brasileira tão reais com cenas do cotidiano sempre com uma profunda e reflexiva crítica social.
A elite brasileira só construiu sua fortuna as custas do sangue da classe trabalhadora. E não mudou muita coisa daqueles dias para hoje. O filme faz uma poderosa crítica social.
A Noite que Mudou o Pop
4.2 160 Assista AgoraMuito legal ver os bastidores dessa música tão marcante. Porém senti falta de mostrar e falarem mais do Ray Charles. Até o solo dele no final foi cortado. Alguém mais notou?
Close
4.2 496 Assista AgoraDói no fundo da alma
A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
3.4 232 Assista AgoraEspero uma reparação histórica do oscar
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraMe lembrou um pouco do filme O Animal Cordial
Desaparecida
3.7 289 Assista AgoraO filme é legal, mas esse formato de passar no computador/celular é muito ruim
Eduardo e Mônica
3.6 369Precisamos exaltar a beleza e o talento de Alice Braga, essa mulher é maravilhosa!
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraAchei o filme muito bom! Algumas observações que notei e gostaria de compartilhar:
1- A equipe da tripulação que atende os passageiros entendo que seria a representação da classe média, uma vez que, apesarem de serem classe trabalhadora (pois vendem sua mão de obra) se veem como a burguesia/elite. Inclusive eles são todos brancos e desprezam a classe trabalhadora mais baixa (formada em sua maioria por imigrantes) e que fazem o trabalho mais pesado e que eles se recusam a fazer. Tanto que a Paula tenta mandar na Abigail quando eles estão na ilha, ou seja, sempre procuram uma forma de explorar/humilhar alguém "menor" que eles (é como se fosse uma cadeia alimentar: o maior vai comendo o menor - no caso, o mais rico vai humilhando o mais pobre). Isso tb ficou bem claro na cena em que eles gritam por dinheiro enquanto os mais pobres estão no andar de baixo. Até a cor do uniforme é diferente. Mas no fim, ambas as classes (baixa e média) pertencem ao mesmo barco da classe trabalhadora, apesar de uma ter mais privilégios que outra. Aqui fica a sugestão de leitura A Elite do Atraso (Jessé Souza).
2-A discussão entre o capitão e o russo é muito interessante. E o filme expõe que quando não se tem o capital envolvido, manda quem produz e não quem detém os meios de produção, mas quando a Abigail chega no topo da cadeia alimentar e vê como é bom os privilégios não quer largá-los, ao ponto de tentar matar a Iaya. Assim, independente de quem está no poder, ninguém quer abrir mão dele.
3- A cena do jantar demonstra a decadência da elite e como as pessoas que compõe essa classe, ao serem expostas às mazelas comuns da natureza, reagem da mesma forma que qualquer ser humano (não são seres acima de ninguém).
4- Várias cenas do filme se resumem em "as voltas que a vida dá". Por exemplo: o modelo que ficou bravo com a namorada por ela fletar com um trabalhador e ao final vive uma relação com a Abigail (faxineira); ele que tb ficou bravo que a namorada colocou dinheiro na roupa dele como se ele fosse um prostituto e no final ele vira um; a russa que enriqueceu pela venda de "merda" (fertilizante) passando mal e rolando na própria merda e vomito; os ricos que antes mandavam no iate e agora tem que obedecer a faxineira; os velhinhos que enriqueceram na indústria da guerra e morrem por causa de uma granada.
Argentina, 1985
4.3 335Cinema argentino e Ricardo Darín sempre brilhantes!
"Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo." (Ulysses Guimarães na promulgação da Constituição Federal de 1988)
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraQuantas camadas densas tem esse filme. Vai lá no fundo da sua alma!
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraQue filme desconfortante, sufocante e incômodo! Eu prefiro mil vezes esses filmes de terror que criam essa ambientação que te deixa tenso e desconfortável o filme todo do que os outros que só tem jumpscare. Esse diretor fez em excelente trabalho. E nem preciso falar da atuação da sensacional Toni Collette. Por mais filmes de terror assim!
Até a Próxima Vez
3.0 63 Assista AgoraVale a pena para conhecer os lugares e a cultura peruana! Porque a história é bem fraquinha
Comemoração de 20 Anos de Harry Potter: De Volta a …
4.3 363 Assista AgoraFoi muito emociante! Mas como já disseram aqui nos comentários, e eu reforço, poderia ter sido melhor. Cenas muito corridas, nenhuma curiosidade nova e pouca interação entre os atores. A entrevista da J.K. é de 2019 (?). Não entendi porque ela não participou agora.
E faltou a rainha da porra toda, Dame Maggie Smith, que interpretrou minha personagem favorita Minerva McGonagall. Fiquei muito triste que ela não apareceu
Imperdoável
3.6 521 Assista AgoraA conta é simples:
Sandra + Bullock = Perfeição.
7 Prisioneiros
3.9 318Que soco no estômago! Um retrato fiel do Brasil. Esse é aquele tipo de filme que você fica pensando nele por dias
Caça Invisível
2.1 164 Assista AgoraO filme é muito superficial, não se aprofunda na história ou nos personagens e termina muito aleatório. Achei engraçado como passam as horas naquela floresta: numa cena o sol está fraco, quase se pondo; na outra tá um solzão de meio dia
Quo Vadis, Aida?
4.2 177 Assista AgoraPara mim, a cena final da apresentação na escola é muito impactante. As mãos das crianças tampando os olhos representando a aparente "situação de normalidade" com o pós guerra e aquelas pessoas tendo que voltar a viver e conviver umas com as outras como se nada tivesse acontecido (fingem não ver o passado para tentar viver o presente) é realmente impressionante. Pura arte.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraAchei um bom suspense! Me lembrou um pouco o filme Plano de Voo (2005). Amy Adams, como sempre, está espetacular.
Inspire, Expire
3.6 70O filme tem um ritmo lento e uma abordagem mais singela dos temas que aborda, porém não deixa de ser comovente
Queen & Slim
4.3 298 Assista AgoraEsse filme é uma obra de arte
Justiça Sem Fronteiras
3.5 10A história em que é baseada o filme é realmente inspiradora. Judy Wood merece todo reconhecimento pela sua atuação! Porém, não curti muito algumas escolhas feita pela direção. Algumas cenas forçaram demais. Sem contar aquela visão norte americana de que os EUA é o melhor país pra se viver. Mas, no geral, é um bom filme.
Domingo
3.3 26O filme retrata os privilégios, medos e incertezas de uma família classe média alta, que se vê "ameaçada" com um novo governo popular, cujos maiores problemas são uma casa enorme se deteriorando, onde vão dar uma festa de 15 anos, o sumiço de algumas taças e por aí vai. Em contraponto, surge uma esperança numa classe trabalhadora, submetida a humilhações e assédios no trabalho, dedicando sua vida toda até a morte para servir àqueles que os humilham e assediam. Fellipe Barbosa e Clara Linhart fizeram excelentes escolhas, resultando num ótimo trabalho e destaque de atuação para Camila Morgado.
A Juíza
4.0 42 Assista AgoraEssa mulher deixou um legado imenso! É insubstituível. Uma pena ter morrido um pouco antes das eleições nos EUA, o que vai permitir ao Trump emplacar um juiz ou juíza conservador(a) na Suprema Corte.
Como Nossos Pais
3.8 444Impressionante como o cinema nacional consegue apresentar recortes da vida brasileira tão reais com cenas do cotidiano sempre com uma profunda e reflexiva crítica social.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraA elite brasileira só construiu sua fortuna as custas do sangue da classe trabalhadora. E não mudou muita coisa daqueles dias para hoje. O filme faz uma poderosa crítica social.