Esse filme tem o personagem mais detestável que eu tive o desprazer de acompanhar durante duas eternas horas, não dá nem pra contar nos dedos o tanto de vezes que eu revirei os olhos espontaneamente de tão chato que o personagem protagonista é, e pra piorar o filme usa seus trinta minutos inciais pra criticar o máximo possível de estereótipos e no resto das suas 1h30 repete eles das maneiras mais clichês possíveis.
A ascenção de um ditador dirigida e roteirizada da forma mais grandiosa possível, "Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e da Serpentes" é uma das obras mais surpreendentes e intrigantes do ano de 2023, todas as reflexões sobre a natureza do homem são tão profundas e atuais que conecta o espectador a trama de uma maneira duradoura e totalmente instigante, fazendo com que as três horas sejam tão rápidas e prazerosas que você percorre pelas três partes do filme sem nem perceber um engasgo ou alguma barriga.
Eu já fiquei totalmente encantado com o cinema do Guðmundur Arnar quando assisti "Beautiful Beings", e em "Heartstone" ele só me confirmou ser um dos cineastas mais interessantes e delicados com suas obras da atualidade. A forma como os sentimentos são abordados sem que os personagens precisem falar sobre eles é extremamente tocante e em muitos momentos devastador. Todos os shots gravados em meio a escuridão mostram o vazio dos personagens e a dor, tornando essas cenas incômodas e que corroem os sentimentos do espectador.
Guðmundur está totalmente poético aqui na direção desse drama e cria uma aproximação aconchegante entre o espectador e os personagens de uma forma brilhante.
"Nuovo Olimpo", obra italiana de Ferzan Özpetek, conta para o espectador algumas experiências de vida do diretor de uma forma meio interessante e com um pouco de delicadeza, tem uma fotografia bonita e uma direção de arte que realmente eleva os locais em que o filme nos apresenta. O final da obra sinceramente pra mim é bem satisfatório, não o considero triste e nem trágico e comparo com o final de Love Of Siam (longa tailandês), onde o ato de deixar ir é uma das maiores demonstrações de amor existentes.
Existe alguns problemas na forma em que o longa exibe as suas passagens de tempo que são bem bruscas e não tão inspiradas, isso torna o sentimento que elas deveriam passar meio ineficazes e sem peso, e a trilha sonora é totalmente genérica, mas ainda há um sentimento satisfatório ao finalizar a obra.
Eu tenho nojo e vergonha do que esse filme é e do que ele representa, da forma que ele pisa no legado de O Exorcista, cospe na cara dos fãs e ri do William Friedkin. Eu não consigo acreditar que o David Gordon Green ainda receba luz verde pra fazer essas desgraças e eu quero do fundo do meu coração ver ele na cadeia. O que esse filme fa com a Ellen Burstyn é ridículo, naquele momento eu tive vontade de sair da sessão e pedir meu dinheiro de volta. Na verdade eu admiro a coragem dos envolvidos nessa obra em chutar a cara dos fãs sem hesitar em qualquer momento e não se engane, eu não sou aquele fã que não aceita mudanças e fica chorando por aí quando elas ocorrem, eu nem tinha tanto apego aos personagens do original assim apesar de amar o filme e ainda assim eu me senti cuspido na cara vendo esse lixo.
"Se ele fugir a gente volta na parte dois e enche ele de porrada"
Sinceramente eu já tinha desistido de tentar achar esse filme pra assistir, mas uma alma boa disponibilizou recentemente e eu finalmente pude ver esse slasher sulista (não digo brasileiro porque o sotaque deles parece outra língua). Divertido demais e tem uma metalinguagem muito boa, e eu simplesmente não me aguentava de tanto rir toda vez que aquele efeito sonoro de jumpscare exagerado tocava kkkkkk rendeu ótimas risadas, vale a pena assistir.
"É por sua causa que estou vivo. E o que queria agora, mas para você, filho, é que estivesse vivo também."
"Taking Woodstock" não é um longa sobre o festival em si, mas sim sobre os bastidores de como o mesmo chegou a existir e o Ang Lee filma tudo isso tão bem que as duas horas passam voando de tão cativantes que são. Não é porque ele é meu diretor favorito, mas Lee tem uma versatilidade tamanha que dá pra sentir que ele tinha autonomia total sobre tudo que dirigiu e que possuía uma visão concreta sobre como realizar esse longa e dar a alma necessária para ele. Somando isso com uma escolha de elenco impressionante, uma ótima fotografia e uma trilha sonora equilibrada, Taking Woodstock é um longa que merecia mais reconhecimento por parte dos críticos e do público geral.
Mesmo compartilhando algum dos problemas de outros filmes da franquia, "Saw X" é surpreendentemente bom e tem um desenvolvimento de plot que finalmente possui inspiração e sentido. É até difícil de acreditar que esse longa realmente é diferente dos outros e possui qualidades assim como o primeiro filme, mas eu sinceramente espero que parem aqui.
Não Ari Aster, você não é genial. Você só se acha, mas não é. De qualquer forma fico feliz que ainda é possível ver o cinema autoral tendo um grande orçamento, pena que o resultado dessa obra é ridiculamente ruim a ponto de chegar num nível onde eu torcia pra das 3 cansativas horas, 30 minutos ser só de créditos finais...
No ano passado comprei o livro que esse filme é baseado, e pretendia ler. Acontece que li muita gente dizendo que esse longa é extremamente fiel ao livro, e só de ler isso já não tenho mais qualquer vontade de dar uma chance de leitura. É tudo extremamente artificial e sem emoção, os acontecimentos nunca tem quaisquer consequências bem desenvolvidas e o longa definitivamente não sabe usar as suas duas horas para focar nos temas realmente interessantes, o que é de certa forma triste porque os protagonistas estão bem e trazem uma química realmente bem trabalhada.
a essa altura é como se a marvel estivesse por trás dos novos filmes do Invocaverso. A pergunta que fica é: Michael Chaves, se você fosse um bom diretor, quem você seria?
É uma obra de auto conhecimento interessante que infelizmente nunca chega no seu potencial máximo. O diretor não parece saber dosar os momentos ruins e muito menos desenvolver os bons, isso fica provado com todo o plot da banda que é ruim e desnecessáriamente longo (e que banda horrorosa, jesus). Em contrapartida, quando o filme foca na paixão do protagonista, há uma alma no longa que se sobressai e abafa um pouco os defeitos de uma maneira suave, mesmo que não seja o suficiente pra deixar um saldo mais positivo.
O primeiro filme de Giuseppe Fiorello como diretor é um retrato e uma reimaginação de um evento real e doloroso que ocorreu em 1980 na Itália. No longa, tal história se passa em 1982 durante a copa do mundo da qual a Itália foi campeã, e é retratada de uma maneira fantástica e fantabulosa e com uma tamanha sensibilidade que impressiona. "Fireworks" ou "Stranizza D'amuri é uma surpresa que nos mostra preconceitos que assombram a comunidade LGBTQIA há muito tempo com simbologias totalmente bem feitas, como quando o personagem Toto pinta seu cabelo com as cores da bandeira italiana e em um enquadramento vemos o personagem no meio dos protagonistas, uma clara mensagem sobre um país que divide as pessoas e que as impede de amar por conta de preconceitos enraizados numa sociedade que apenas se importa com o sonho de ganhar mais uma copa e não se importa em reprimir e destilar ódio. Enquanto os jogos ocorrem, Gianni e Nino compartilham o sonho de poder amar um ao outro sem medo de como as pessoas podem reagir e do que elas podem fazer.
Existem cenas que podem gerar um choque de cultura com seus momentos exagerados, mas Giuseppe retrata exatamente o clima que um dia a Sicilia já teve. Essas cenas são de tamanha importantância na alma do longa e na construção da amizade calorosa que se torna algo perigoso no decorrer das lindas duas horas de duração que não hesita em momento algum em levar o tempo que for para desenvolver de forma totalmente suave e sem pressa a linda história de amor, e sinceramente, isso é o que eu acho mais belo na construção que Giuseppe faz em Stranizza, é deixado muito claro que os sentimentos de Gianni e Nino surgiram de uma forma extremamente natural e nunca forçada, o elo tão fortalecido da amizade dos dois começam a fazer seus respectivos corações terem a sensação da estarem explodindo como fogos de artíficios sempre que chegam perto um do outro, e o longa deixa isso muito claro com cenas belíssimas de explosões de fogos.
Certamente tudo funcionou muito bem comigo porque eu já tinha noção do contexto social e histórico em que a trama se passa e isso me ajudou a imergir em todos os pontos propostos pela obra, mas acredito que qualquer um que queira ser tocado terá uma bela experiência com o longa e conseguirá entender o final tão bruto, cirúrgico e doloroso que se nega a ser sensacionalista. Eu não consigo acreditar que tem gente que diz que o final é insensível ou apelativo enquanto o diretor se nega de todas as formas a ser especulativo com uma acontecimento que até hoje nem se tem informações direitos. Bom, se você achou apelativo eu tenho uma péssima nóticia pra você: É exatamente assim que aconteceu, não há como mudar a história. Não há mais o que ser contado e isso é doloroso, a forma com que o filme corta para tela preta é assustador. Não deveria ser assim, mas infelizmente é.
A pessoa que diz que isso daqui é assustador deve ter visto dois filmes de terror na vida. Ari Aster de fato é um bom diretor, mas não faz absolutamente nada de inovador aqui pras pessoas cultuarem esse longa como uma obra prima. Os diálogos são em sua maior parte ruins e um tanto quanto clichês a ponto de você encontrar idênticos em 90% dos genéricos do gênero, mas as pessoas focam muito na cena do jantar onde há o mínimo de inspiração pra glorificar o filme. Apesar de tudo, tem uma atmosfera interessante e atuações que valem as suas longas e arrastadas duas horas, sem falar da trilha sonora que é envolvente.
É de uma complexidade avassaladora e destruidora, genuinamente fofo em muitos momentos e extremamente violento em outros... acaba sendo muito difícil definir o que esse filme é, mas com certeza não é uma obra de curto efeito.
Assistir isso aqui com só três pessoas na sessão foi uma experiência assustadora. É meio cômico pensar que exibiram 4 trailers de filmes de terror antes do filme, todos com jumpscares escancarados e nenhum deles me assustou enquanto "Fale Comigo" me deixou morrendo de medo só com a atmosfera totalmente sombria e sem precisar de sustos exagerados.
Besouro Azul é sinceramente uma surpresa para mim nesse ano, é um longa sincero que segue praticamente toda a estrutura dos demais blockbusters de heróis só que ainda assim é totalmente refrescante e charmoso, isso se deve ao incrível clima latino incorporado, as atuações carismáticas e divertidissimas e a uma trilha sonora que não tinha o direito de ser tão boa assim. Convenhamos, esse filme ia ser lançado direto em streaming, é inacreditável que a trilha sonora seja tão ousada e empolgante assim, toda a inspiração nos anos 80 e no synthwave tornaram essa trilha algo tão impressionante a ponto de abafar os pontos fracos da obra. Sobre o humor, é claro que tem muito crítico estadunidense dizendo que ele não funciona, talvez porque não tenha sido feito para você? Todas as referências a cultura latina renderam ótimas gargalhadas na minha sessão e funcionaram em 97% do tempo, e se reconhecer nessas piadas é importantíssimo, assim como se ver nos personagens, na frustração deles e na esperança dos mesmos é algo que só é possível num filme que segue a fórmula de todos os outros por conta da refrescancia de uma obra que se passa em outros ares mais próximos de nós. Sobre os pontos negativos, acho que o Xolo demora um pouco para se encontrar no primeiro ato e acredito que as vezes há sim aquele tom de filme que não era para ir para o cinema, mas realmente não era então não é algo que pese muito.
De fato é um longa mais inteligente e intenso do que o seu antecessor, expande o universo consideravelmente e usa o que deu certo no primeiro de uma maneira inventiva, mas é um pouco abafado por um excesso de personagens, por um vilão nada cativante e por um amontoado de informações desnecessárias na tela que chega a dar certa dor de cabeça (o que me fez pausar o filme várias vezes), e sinceramente muita coisa nem tem tal lógica ou sentido de ser exibida e só estão ali pra tentar ser mais inovador que o primeiro filme. De qualquer forma a história é linda e envolvente o suficiente pra merecer uma ótima nota e acaba sendo um respiro confortante no meio de tanta obra genérica no universo dos CBMs.
Encontro de Natal
3.4 39 Assista AgoraA positividade excessiva e robótica da personagem da Fran Drescher é tão encantadora que mais 5 minutos disso eu diminuía a nota pra meia estrela.
Mais Que Amigos
3.3 139 Assista AgoraEsse filme tem o personagem mais detestável que eu tive o desprazer de acompanhar durante duas eternas horas, não dá nem pra contar nos dedos o tanto de vezes que eu revirei os olhos espontaneamente de tão chato que o personagem protagonista é, e pra piorar o filme usa seus trinta minutos inciais pra criticar o máximo possível de estereótipos e no resto das suas 1h30 repete eles das maneiras mais clichês possíveis.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.7 344 Assista AgoraA ascenção de um ditador dirigida e roteirizada da forma mais grandiosa possível, "Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e da Serpentes" é uma das obras mais surpreendentes e intrigantes do ano de 2023, todas as reflexões sobre a natureza do homem são tão profundas e atuais que conecta o espectador a trama de uma maneira duradoura e totalmente instigante, fazendo com que as três horas sejam tão rápidas e prazerosas que você percorre pelas três partes do filme sem nem perceber um engasgo ou alguma barriga.
Corações de Pedra
3.9 185Eu já fiquei totalmente encantado com o cinema do Guðmundur Arnar quando assisti "Beautiful Beings", e em "Heartstone" ele só me confirmou ser um dos cineastas mais interessantes e delicados com suas obras da atualidade. A forma como os sentimentos são abordados sem que os personagens precisem falar sobre eles é extremamente tocante e em muitos momentos devastador. Todos os shots gravados em meio a escuridão mostram o vazio dos personagens e a dor, tornando essas cenas incômodas e que corroem os sentimentos do espectador.
Guðmundur está totalmente poético aqui na direção desse drama e cria uma aproximação aconchegante entre o espectador e os personagens de uma forma brilhante.
Nuovo Olimpo
3.5 60 Assista Agora"Nuovo Olimpo", obra italiana de Ferzan Özpetek, conta para o espectador algumas experiências de vida do diretor de uma forma meio interessante e com um pouco de delicadeza, tem uma fotografia bonita e uma direção de arte que realmente eleva os locais em que o filme nos apresenta. O final da obra sinceramente pra mim é bem satisfatório, não o considero triste e nem trágico e comparo com o final de Love Of Siam (longa tailandês), onde o ato de deixar ir é uma das maiores demonstrações de amor existentes.
Existe alguns problemas na forma em que o longa exibe as suas passagens de tempo que são bem bruscas e não tão inspiradas, isso torna o sentimento que elas deveriam passar meio ineficazes e sem peso, e a trilha sonora é totalmente genérica, mas ainda há um sentimento satisfatório ao finalizar a obra.
C.R.A.Z.Y. - Loucos de Amor
4.2 712"- Quero ser como os outros.
- Graças a Deus, nunca será."
O Exorcista: O Devoto
2.1 403 Assista AgoraEu tenho nojo e vergonha do que esse filme é e do que ele representa, da forma que ele pisa no legado de O Exorcista, cospe na cara dos fãs e ri do William Friedkin. Eu não consigo acreditar que o David Gordon Green ainda receba luz verde pra fazer essas desgraças e eu quero do fundo do meu coração ver ele na cadeia. O que esse filme fa com a Ellen Burstyn é ridículo, naquele momento eu tive vontade de sair da sessão e pedir meu dinheiro de volta. Na verdade eu admiro a coragem dos envolvidos nessa obra em chutar a cara dos fãs sem hesitar em qualquer momento e não se engane, eu não sou aquele fã que não aceita mudanças e fica chorando por aí quando elas ocorrem, eu nem tinha tanto apego aos personagens do original assim apesar de amar o filme e ainda assim eu me senti cuspido na cara vendo esse lixo.
Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na …
3.5 535"E outra, o Halloween do Rob Zombie! Um cavalo branco? Por favor, né."
Não é tão bom quanto o primeiro, mas fez piada com o Halloween do Rob Zombie = automaticamente me conquistou.
Inatividade Paranormal
2.3 837 Assista Agorase você gosta disso procure tratamento psicológico urgente
Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na …
3.3 91"Se ele fugir a gente volta na parte dois e enche ele de porrada"
Sinceramente eu já tinha desistido de tentar achar esse filme pra assistir, mas uma alma boa disponibilizou recentemente e eu finalmente pude ver esse slasher sulista (não digo brasileiro porque o sotaque deles parece outra língua). Divertido demais e tem uma metalinguagem muito boa, e eu simplesmente não me aguentava de tanto rir toda vez que aquele efeito sonoro de jumpscare exagerado tocava kkkkkk rendeu ótimas risadas, vale a pena assistir.
Aconteceu em Woodstock
3.7 513 Assista AgoraMARATONA ANG LEE #12
"É por sua causa que estou vivo. E o que queria agora, mas para você, filho, é que estivesse vivo também."
"Taking Woodstock" não é um longa sobre o festival em si, mas sim sobre os bastidores de como o mesmo chegou a existir e o Ang Lee filma tudo isso tão bem que as duas horas passam voando de tão cativantes que são. Não é porque ele é meu diretor favorito, mas Lee tem uma versatilidade tamanha que dá pra sentir que ele tinha autonomia total sobre tudo que dirigiu e que possuía uma visão concreta sobre como realizar esse longa e dar a alma necessária para ele. Somando isso com uma escolha de elenco impressionante, uma ótima fotografia e uma trilha sonora equilibrada, Taking Woodstock é um longa que merecia mais reconhecimento por parte dos críticos e do público geral.
Jogos Mortais X
3.4 485 Assista AgoraMesmo compartilhando algum dos problemas de outros filmes da franquia, "Saw X" é surpreendentemente bom e tem um desenvolvimento de plot que finalmente possui inspiração e sentido. É até difícil de acreditar que esse longa realmente é diferente dos outros e possui qualidades assim como o primeiro filme, mas eu sinceramente espero que parem aqui.
Beau Tem Medo
3.2 411Não Ari Aster, você não é genial. Você só se acha, mas não é. De qualquer forma fico feliz que ainda é possível ver o cinema autoral tendo um grande orçamento, pena que o resultado dessa obra é ridiculamente ruim a ponto de chegar num nível onde eu torcia pra das 3 cansativas horas, 30 minutos ser só de créditos finais...
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 301 Assista AgoraNo ano passado comprei o livro que esse filme é baseado, e pretendia ler. Acontece que li muita gente dizendo que esse longa é extremamente fiel ao livro, e só de ler isso já não tenho mais qualquer vontade de dar uma chance de leitura. É tudo extremamente artificial e sem emoção, os acontecimentos nunca tem quaisquer consequências bem desenvolvidas e o longa definitivamente não sabe usar as suas duas horas para focar nos temas realmente interessantes, o que é de certa forma triste porque os protagonistas estão bem e trazem uma química realmente bem trabalhada.
Crossroads: Amigas para Sempre
2.6 663 Assista Agoraeu também não sou uma garota, brit 😭
A Freira 2
2.6 424 Assista Agoraa essa altura é como se a marvel estivesse por trás dos novos filmes do Invocaverso. A pergunta que fica é: Michael Chaves, se você fosse um bom diretor, quem você seria?
Sublime
3.1 11É uma obra de auto conhecimento interessante que infelizmente nunca chega no seu potencial máximo. O diretor não parece saber dosar os momentos ruins e muito menos desenvolver os bons, isso fica provado com todo o plot da banda que é ruim e desnecessáriamente longo (e que banda horrorosa, jesus). Em contrapartida, quando o filme foca na paixão do protagonista, há uma alma no longa que se sobressai e abafa um pouco os defeitos de uma maneira suave, mesmo que não seja o suficiente pra deixar um saldo mais positivo.
Fireworks
4.2 24"[...] Porque toda história tem que acabar."
O primeiro filme de Giuseppe Fiorello como diretor é um retrato e uma reimaginação de um evento real e doloroso que ocorreu em 1980 na Itália. No longa, tal história se passa em 1982 durante a copa do mundo da qual a Itália foi campeã, e é retratada de uma maneira fantástica e fantabulosa e com uma tamanha sensibilidade que impressiona. "Fireworks" ou "Stranizza D'amuri é uma surpresa que nos mostra preconceitos que assombram a comunidade LGBTQIA há muito tempo com simbologias totalmente bem feitas, como quando o personagem Toto pinta seu cabelo com as cores da bandeira italiana e em um enquadramento vemos o personagem no meio dos protagonistas, uma clara mensagem sobre um país que divide as pessoas e que as impede de amar por conta de preconceitos enraizados numa sociedade que apenas se importa com o sonho de ganhar mais uma copa e não se importa em reprimir e destilar ódio. Enquanto os jogos ocorrem, Gianni e Nino compartilham o sonho de poder amar um ao outro sem medo de como as pessoas podem reagir e do que elas podem fazer.
Existem cenas que podem gerar um choque de cultura com seus momentos exagerados, mas Giuseppe retrata exatamente o clima que um dia a Sicilia já teve. Essas cenas são de tamanha importantância na alma do longa e na construção da amizade calorosa que se torna algo perigoso no decorrer das lindas duas horas de duração que não hesita em momento algum em levar o tempo que for para desenvolver de forma totalmente suave e sem pressa a linda história de amor, e sinceramente, isso é o que eu acho mais belo na construção que Giuseppe faz em Stranizza, é deixado muito claro que os sentimentos de Gianni e Nino surgiram de uma forma extremamente natural e nunca forçada, o elo tão fortalecido da amizade dos dois começam a fazer seus respectivos corações terem a sensação da estarem explodindo como fogos de artíficios sempre que chegam perto um do outro, e o longa deixa isso muito claro com cenas belíssimas de explosões de fogos.
Certamente tudo funcionou muito bem comigo porque eu já tinha noção do contexto social e histórico em que a trama se passa e isso me ajudou a imergir em todos os pontos propostos pela obra, mas acredito que qualquer um que queira ser tocado terá uma bela experiência com o longa e conseguirá entender o final tão bruto, cirúrgico e doloroso que se nega a ser sensacionalista. Eu não consigo acreditar que tem gente que diz que o final é insensível ou apelativo enquanto o diretor se nega de todas as formas a ser especulativo com uma acontecimento que até hoje nem se tem informações direitos. Bom, se você achou apelativo eu tenho uma péssima nóticia pra você: É exatamente assim que aconteceu, não há como mudar a história. Não há mais o que ser contado e isso é doloroso, a forma com que o filme corta para tela preta é assustador. Não deveria ser assim, mas infelizmente é.
Os Agitadores
2.2 11Marco Berger e seu cinema superficial e raso, nem sei porque ainda dou chance pros filmes dele...
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraA pessoa que diz que isso daqui é assustador deve ter visto dois filmes de terror na vida. Ari Aster de fato é um bom diretor, mas não faz absolutamente nada de inovador aqui pras pessoas cultuarem esse longa como uma obra prima. Os diálogos são em sua maior parte ruins e um tanto quanto clichês a ponto de você encontrar idênticos em 90% dos genéricos do gênero, mas as pessoas focam muito na cena do jantar onde há o mínimo de inspiração pra glorificar o filme. Apesar de tudo, tem uma atmosfera interessante e atuações que valem as suas longas e arrastadas duas horas, sem falar da trilha sonora que é envolvente.
Belas Criaturas
3.9 11É de uma complexidade avassaladora e destruidora, genuinamente fofo em muitos momentos e extremamente violento em outros... acaba sendo muito difícil definir o que esse filme é, mas com certeza não é uma obra de curto efeito.
Fale Comigo
3.6 965 Assista AgoraAssistir isso aqui com só três pessoas na sessão foi uma experiência assustadora. É meio cômico pensar que exibiram 4 trailers de filmes de terror antes do filme, todos com jumpscares escancarados e nenhum deles me assustou enquanto "Fale Comigo" me deixou morrendo de medo só com a atmosfera totalmente sombria e sem precisar de sustos exagerados.
Besouro Azul
3.2 560 Assista AgoraBesouro Azul é sinceramente uma surpresa para mim nesse ano, é um longa sincero que segue praticamente toda a estrutura dos demais blockbusters de heróis só que ainda assim é totalmente refrescante e charmoso, isso se deve ao incrível clima latino incorporado, as atuações carismáticas e divertidissimas e a uma trilha sonora que não tinha o direito de ser tão boa assim. Convenhamos, esse filme ia ser lançado direto em streaming, é inacreditável que a trilha sonora seja tão ousada e empolgante assim, toda a inspiração nos anos 80 e no synthwave tornaram essa trilha algo tão impressionante a ponto de abafar os pontos fracos da obra. Sobre o humor, é claro que tem muito crítico estadunidense dizendo que ele não funciona, talvez porque não tenha sido feito para você? Todas as referências a cultura latina renderam ótimas gargalhadas na minha sessão e funcionaram em 97% do tempo, e se reconhecer nessas piadas é importantíssimo, assim como se ver nos personagens, na frustração deles e na esperança dos mesmos é algo que só é possível num filme que segue a fórmula de todos os outros por conta da refrescancia de uma obra que se passa em outros ares mais próximos de nós. Sobre os pontos negativos, acho que o Xolo demora um pouco para se encontrar no primeiro ato e acredito que as vezes há sim aquele tom de filme que não era para ir para o cinema, mas realmente não era então não é algo que pese muito.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 520 Assista AgoraDe fato é um longa mais inteligente e intenso do que o seu antecessor, expande o universo consideravelmente e usa o que deu certo no primeiro de uma maneira inventiva, mas é um pouco abafado por um excesso de personagens, por um vilão nada cativante e por um amontoado de informações desnecessárias na tela que chega a dar certa dor de cabeça (o que me fez pausar o filme várias vezes), e sinceramente muita coisa nem tem tal lógica ou sentido de ser exibida e só estão ali pra tentar ser mais inovador que o primeiro filme. De qualquer forma a história é linda e envolvente o suficiente pra merecer uma ótima nota e acaba sendo um respiro confortante no meio de tanta obra genérica no universo dos CBMs.