Ao invés de se dar o trabalho de criar um desenvolvimento satisfatório para o personagem, "O Incrível Hulk" pretende ser o oposto do de Ang Lee e descarta tudo o que realmente funcionou, mesmo que pra isso eles precisem excluir toda a narrativa de que o filme precisa e apesar de seu CGI não ser dos melhores, o real problema desse filme é que não há um bom roteiro e nem um efetivo desenvolvimento de personagens, já que você não se importará com nenhum deles nos últimos trinta minutos.
Com uma direção mediana e totalmente sexista, "Homem de Ferro 2" só serve para aumentar a arrogância de Tony Stark. A fotografia é péssima e o uso da tela verde é uma das piores que já vi em um filme de heróis, já que a iluminação não corresponde em nenhum dos momentos (sendo muito inferior até mesmo de que seu anterior).
De todos os personagens da Marvel, Homem de Ferro sem dúvidas é o mais chato deles. Apesar disso, tentei assistir ao filme sem deixar isso afetar minha experiência só que ainda assim o filme não funcionou comigo em quase nenhum de seus momentos.
O filme onde a protagonista não parece protagonista e o vilão que é incrível nas HQs não passa de um fantoche.
Viúva Negra era um dos filmes que eu mais estava esperando em 2021, mesmo que eu não seja muito chegado ao MCU. O maior problema desse longa é que ele não consegue criar uma atmosfera eficiente, o que resulta numa extrema dificuldade em ficar imerso durante suas longas 2 horas. Isso acontece por conta de seu roteiro mediano e uma direção ruim que vive de muitos erros e alguns acertos, por exemplo: As cenas de ação não são envolventes porque a direção faz de tudo pra esconder a coreografia das lutas com planos de câmeras e movimentos mal planejados e, pra piorar o CGI acaba pecando no arco final mesmo com seu grande orçamento de 300 milhões de dólares. Mas o maior problema no filme inteiro são as piadas extremamente desnecessárias que não funcionam em NENHUM momento, já que são jogadas em momentos nada estratégicos. Ou seja: A Marvel repetindo a mesma e saturada fórmula em quase todos os filmes. E pelo amor de Deus, e aqueles flashbacks horríveis pra facilitar o roteiro? mds... Algo que eu gostei muito foram as atuações, destaque para a Florence Pugh que desempenha seu papel com grande eficiência.
"[...] Uma coisa nunca mudou: a brilhante energia dos encontros não-frequentes era escurecida pelo sentimento de tempo passando, nunca havia tempo o bastante, nunca."
- Trecho extraído do conto original de Brokeback Mountain.
É inegável a grande evolução da direção do Michael Chaves que fez o péssimo longa "A Maldição da Chorona". Ele consegue conduzir o elenco muito bem e apresenta planos satisfatórios. Todos os atores apresentam um ótimo entrosamento e convencem com atuações satisfatórias, só que o problema está em todo o restante:
A fotografia é péssima e abusa da escuridão mais do que todos os outros filmes da franquia e passa a impressão de que nenhuma das lâmpadas em cena são minimamente eficientes, sendo que até em cenas com luz natural a fotografia é forçada para tons mais escuros do que o normal, e isso é feito sem nenhum conceito ou explicação por trás.
A história tem potencial mas é mal explorada e não se aprofunda no que a faz realmente interessante: O julgamento, já que nos trailers é dito que esse caso provou a existência do diabo (que é mentira, né). O que acaba sendo triste já que finalmente temos uma história diferente da mesmice dos demais filmes do universo Invocação do Mal, só que nem assim eles conseguem usar isso pra favorecer o próprio longa.
E o que me deixa com mais raiva é que as únicas saídas que o roteiro encontra é dar poderes extremamente forçados para a Lorraine, que passa a parecer mais uma integrante da equipe dos X-Men do que uma médium. Capaz que no próximo filme ela aprenda a voar ou ganhe super-força.
A montagem é ruim e abusa de transições desinteressantes e anti-climáticas que acabam com parte da imersão do filme. Um exemplo é a cena que antecede a "ordem do demônio" para o Arne, que tem uma ótima trilha sonora, uma ótima direção, ótimos planos de camêra, mas a todo momento tem seu clima quebrado com cortes de cenas para outra locação. É bom ressaltar também a edição ruim que não consegue extrair a boa atuação do elenco por conta das trocas excessivas de posição e planos de câmera.
Nenhum, sim nenhum, dos sustos funcionam. Todos previsíveis e forçados, já que antes dos mesmos acontecerem a fotografia e o som já deixam claro que a sequência vai tentar te dar um jump-scare, o que realmente é triste já que nos filmes anteriores haviam sustos bem efetivos e até impresivéis e possuíam ameaças realmente assustadoras, ao contrario desse longa.
Graças a Deus paguei meia-entrada pra assistir isso, a decepção teria sido maior se tivesse pagado o valor integral.
Em 2017 nos deparamos com uma Liga da Justiça morna, quebrada ao meio e genérica, resultado das diversas alterações e cortes providos da Warner e daquele que não se deve dizer o nome. A #ReleaseTheSnyderCut foi uma mobilização que muitos acharam que não duraria por muito tempo, receio dizer que até os executivos não tinham idéia da força do movimento. A mobilização era sobre um diretor que perdeu sua filha por depressão e viu sua chance de concluir seu verdadeiro trabalho estar em outras mãos, era sobre perder honra. Quantos diretores já passaram por isso? O Snydercut não é apenas um passo para os fãs da DC é, na realidade, um grande passo para os fãs de cinema.
Zack Snyder's Justice League é um épico de 4 horas que têm todo aquele cuidado em desenvolver os personagens que não nos tinha sido apresentado anteriormente. É apresentado motivações, medos, culpas e problemas que ajudam na conexão entre quem assiste com os mesmos. A forma que o Ciborgue passa de ser um personagem chato e desinteressante na versão de 2017 para um que te faz chorar e refletir na de 2021 é o que nos mostra a grande essência do filme. Foco também no plot do Flash, que passa a ter o maior e melhor e mais emocionante momento dessa obra, mais uma vez mostrando que ter cuidado com heróis tão clássicos é mais que preciso num filme como esse.
A Trilogia de Snyder (MoS, BvS, ZSJL) não é apenas sobre uma ameaça que quer conquistar a terra, é sobre estudar personagens e entender que mesmo que sejam meta-humanos portadores de poderes que nunca imaginaríamos a sensação de tê-los, eles também podem sofrer, podem sentir a vontade de desistir, de não gostaram de quem são e acharem que são verdadeiros monstros e não salvadores e, é por isso que não entendo muitas pessoas se sentirem incomodadas com as interpretações e visões de Zack Snyder, pois o que seria do cinema se não fossem as diversas visões sobre algo? Porque não podemos ter um Superman que passa por crises existenciais ou um Batman que mata e que por um momento é dominado pela raiva? É por isso que o SnyderCut é um trabalho extremamente autoral.
Me recordo de gostar muito de Chicken Little na infância e, deveria ter deixado ele na memória mesmo com a ilusória lembrança de que era bom.
É trilha sonora que não acompanha o ritmo da animação, roteiro mal feito com dramas mal desenvolvidos e que nem conseguem se sustentar no decorrer, os enquadramentos (se é que da pra chamar de enquadramento) e planos da câmera imaginária são ruins de doer os olhos, resultado de uma direção péssima.
Mas, não nego que assistiria novamente sem pensar duas vezes, já que me lembra um pouco da minha infância e de quando me sentia mais feliz.
Tomboy é uma obra sincera, sutil e interessante. Um estudo de personagem delicado e que transmite emoções, sentimentos e dores (até as mais ocultas), resultado de uma ótima direção, um bom roteiro e atuações tão espontâneas que passa a sensação de que todo o elenco está improvisando do início ao fim do longa.
A única coisa que eu consegui fazer ao acabar Soul foi olhar para o teto e pensar sobre a vida. Pensei sobre propósitos, motivações, missões e sobre o significado de viver. Nesse momento, eu não consigo chegar numa conclusão sobre tudo isso, talvez esteja fora do meu alcance definir coisas tão complexas em poucos minutos, mas o que tenho certeza é que essa espetacular animação me deixou com vontade de andar por aí, olhar para a beleza da Terra e agradecer por simples coisas que podem transformar nossos dias.
Eu queria poder comentar mais sobre essa magnífica animação, mas me faltam palavras pra descrever o que assisti.
Simples, redondo e uma boa reflexão sobre o luto e o preconceito.
Já tinha passado várias vezes por esse longa enquanto transitava pelo grande catálogo do Prime Video, mas confesso que nunca nem me interessei em selecionar ele para assistir e muito menos em ler a sinopse. Graças a uma recomendação, me interessei e resolvi assisti-lo.
Gostaria de focar no luto do longa e de como a narrativa trata tal tema que o cinema gosta tanto de abordar. Enquanto estamos sendo apresentados para a história paralela que Frank viveu na sua adolescência, recebemos a notícia trágica sobre seu pai e, é durante esse desenrolar, que descobrimos o término da história paralela que o protagonista viveu. Todos nós já vivemos ou viveremos algo em nossa adolescência tão significante que com certeza ainda acabará nessa boa fase de nossas vidas, mas nunca esperamos que terminem de forma tão dolorosa e triste como a de Frank. Então, o longa acaba usando o passado para entrelaçar com o presente de uma forma inteligente, onde um dos motivos do fim da antiga história terminada acaba se encerrando também. O grande problema nisso tudo é que independente de quaisquer coisas ou situações, as duas coisas/pessoas são ou foram de uma grande importância na vida de Frank, que ao voltar novamente pra sua cidade natal acaba não só enfrentando o antigo luto, como também o novo.
Se me aprofundar mais, acabarei contando sobre o filme e quero manter tal análise sem spoilers. De uma forma geral, uma ótima produção.
Intimista e delicado, são duas palavras que definem essa obra.
Sempre senti que as músicas do folklore dariam uma ótima trilha sonora de filme mas não sabia que ficaria tão boas nesse formato dividido por diálogos que acabam sendo reflexivos sem grandes intenções. Expandindo para os diálogos, gosto como a edição não destrói a espontaneidade dos mesmos como acontece em Miss Americana, e como os planos de câmera interpretaram as músicas e seguem seus ritmos e letras quando precisam ser mais fechados e intimistas ou mais abertos e grandiosos como alguns trechos.
Por fim, concluo que Taylor Swift têm evoluído bastante na direção desde que se arriscou em seus próprios clipes.
Infelizmente, é ruim. Triste que uma ideia interessante e que poderia render muito resultou em um mal desenvolvimento e mal aproveitamento por parte da direção que é péssima. Mas entre tantos pontos fracos, um se salva: O casal Rodrigo e Lucas, que mesmo com atuações não tão boas (se salva as vezes com o Rafael Lozano), cativa e rouba um pouco a cena.
Assistir à esse filme foi sem dúvidas uma experiência bastante dolorosa. As atuações são surpreendentemente ótimas e os dialógos é uma das coisas mais lindas e profundas que já tive o prazer de ver até então. É um longa delicado, sensível e não se compromete a ser algo grandioso e sim apenas um grande estudo de personagens que, provavelmente, é um dos melhores acerca dos atuais filmes LGBTQs.
Infelizmente é um filme mal construído que não sabe abordar as mortes e acontecimentos no próprio decorrer... Passa a impressão que tudo ali é jogado e que não há interesse em desenvolver nada minimamente bem. Mas o maior ponto fraco desse longa é o romance que é tão forçado que não faria diferença alguma se estivesse ali ou não...
Estou extremamente impressionado com a qualidade que esse filme vai adquirindo a cada minuto. A forma que os personagens são construídos, como seus medos e inseguranças são apresentados e como a trama nos faz entender os motivos que os levam a cometer seus atos.
A cena em que o Eddie fica encantado com uma Drag Queen faz com que lágrimas involuntárias saiam dos seus olhos, pois naquela cena você consegue sentir toda a vontade de poder ser quem ele é que Eddie sente. Ao mesmo tempo que é lindo, é doloroso...
Não é um filme que você vai encontrar um roteiro incrível com quesitos técnicos de brilhar os olhos, mas sim uma obra simples que conquista e te envolve. Sinceramente? Um ótimo filme.
Posso ser meio suspeito pra falar sobre porque sou um enorme fã de Taylor Swift, mas resolvi assistir sem me deixar levar pelo meu lado fã, e sim pelo lado técnico e... Meu Deus! Que documentário forte, potente e revelador. Taylor Swift é mostrada aqui com os olhos crus da Lana Wilson e isso é tão importante para o entendimento do objetivo que a obra tem que te faz parecer um grande amigo de Taylor enquanto revisita e revê tudo o que fez a artista da década chegar onde está, ter as opiniões que tem e ser a mulher que é.
Incrível! Posso dizer que tive a melhor experiência possível com esse filme por não ter lido nada sobre ele e não ter visto nenhum spoiler e isso foi essencial pra acabar o filme chocado, surpreendido e totalmente imerso nessa obra de arte. A direção é tão delicada e perfeita que te toca a todo momento e ela é uma das maiores responsáveis pela imersão nessa produção que conta também com um roteiro extremamente bem desenvolvido e uma construção de personagens esplêndida que se tornam mais significativos com as ótimas atuações do elenco envolvido. A ambientalização do filme é muito bem feita e totalmente pensada que é diretamente ligada com planos de câmera espetaculares que exibem significados e simbolismos que contribuem para a obra a quase todo momento.
O Incrível Hulk
3.1 881 Assista AgoraMARATONA MCU #5
Ao invés de se dar o trabalho de criar um desenvolvimento satisfatório para o personagem, "O Incrível Hulk" pretende ser o oposto do de Ang Lee e descarta tudo o que realmente funcionou, mesmo que pra isso eles precisem excluir toda a narrativa de que o filme precisa e apesar de seu CGI não ser dos melhores, o real problema desse filme é que não há um bom roteiro e nem um efetivo desenvolvimento de personagens, já que você não se importará com nenhum deles nos últimos trinta minutos.
Homem de Ferro 2
3.6 1,9K Assista AgoraMARATONA MCU #4
Com uma direção mediana e totalmente sexista, "Homem de Ferro 2" só serve para aumentar a arrogância de Tony Stark.
A fotografia é péssima e o uso da tela verde é uma das piores que já vi em um filme de heróis, já que a iluminação não corresponde em nenhum dos momentos (sendo muito inferior até mesmo de que seu anterior).
Homem de Ferro
3.9 1,5K Assista AgoraMARATONA MCU #3
De todos os personagens da Marvel, Homem de Ferro sem dúvidas é o mais chato deles. Apesar disso, tentei assistir ao filme sem deixar isso afetar minha experiência só que ainda assim o filme não funcionou comigo em quase nenhum de seus momentos.
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraMARATONA MCU #2
Apesar de não parecer tão edificante ao universo marvel, Capitã Marvel cumpre seu papel mesmo sendo um filme genérico.
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraMARATONA MCU #1
O primeiro filme do Capitão América é realmente bem interessante... gosto muito da forma como ele é introduzido no universo Marvel.
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraO filme onde a protagonista não parece protagonista e o vilão que é incrível nas HQs não passa de um fantoche.
Viúva Negra era um dos filmes que eu mais estava esperando em 2021, mesmo que eu não seja muito chegado ao MCU.
O maior problema desse longa é que ele não consegue criar uma atmosfera eficiente, o que resulta numa extrema dificuldade em ficar imerso durante suas longas 2 horas. Isso acontece por conta de seu roteiro mediano e uma direção ruim que vive de muitos erros e alguns acertos, por exemplo: As cenas de ação não são envolventes porque a direção faz de tudo pra esconder a coreografia das lutas com planos de câmeras e movimentos mal planejados e, pra piorar o CGI acaba pecando no arco final mesmo com seu grande orçamento de 300 milhões de dólares.
Mas o maior problema no filme inteiro são as piadas extremamente desnecessárias que não funcionam em NENHUM momento, já que são jogadas em momentos nada estratégicos. Ou seja: A Marvel repetindo a mesma e saturada fórmula em quase todos os filmes. E pelo amor de Deus, e aqueles flashbacks horríveis pra facilitar o roteiro? mds...
Algo que eu gostei muito foram as atuações, destaque para a Florence Pugh que desempenha seu papel com grande eficiência.
⭐⭐/5
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista Agora"[...] Uma coisa nunca mudou: a brilhante energia dos encontros não-frequentes era escurecida pelo sentimento de tempo passando, nunca havia tempo o bastante, nunca."
- Trecho extraído do conto original de Brokeback Mountain.
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 960 Assista AgoraInfelizmente "Invocação do Mal 3" é ruim.
É inegável a grande evolução da direção do Michael Chaves que fez o péssimo longa "A Maldição da Chorona". Ele consegue conduzir o elenco muito bem e apresenta planos satisfatórios. Todos os atores apresentam um ótimo entrosamento e convencem com atuações satisfatórias, só que o problema está em todo o restante:
A fotografia é péssima e abusa da escuridão mais do que todos os outros filmes da franquia e passa a impressão de que nenhuma das lâmpadas em cena são minimamente eficientes, sendo que até em cenas com luz natural a fotografia é forçada para tons mais escuros do que o normal, e isso é feito sem nenhum conceito ou explicação por trás.
A história tem potencial mas é mal explorada e não se aprofunda no que a faz realmente interessante: O julgamento, já que nos trailers é dito que esse caso provou a existência do diabo (que é mentira, né). O que acaba sendo triste já que finalmente temos uma história diferente da mesmice dos demais filmes do universo Invocação do Mal, só que nem assim eles conseguem usar isso pra favorecer o próprio longa.
E o que me deixa com mais raiva é que as únicas saídas que o roteiro encontra é dar poderes extremamente forçados para a Lorraine, que passa a parecer mais uma integrante da equipe dos X-Men do que uma médium. Capaz que no próximo filme ela aprenda a voar ou ganhe super-força.
A montagem é ruim e abusa de transições desinteressantes e anti-climáticas que acabam com parte da imersão do filme. Um exemplo é a cena que antecede a "ordem do demônio" para o Arne, que tem uma ótima trilha sonora, uma ótima direção, ótimos planos de camêra, mas a todo momento tem seu clima quebrado com cortes de cenas para outra locação. É bom ressaltar também a edição ruim que não consegue extrair a boa atuação do elenco por conta das trocas excessivas de posição e planos de câmera.
Nenhum, sim nenhum, dos sustos funcionam. Todos previsíveis e forçados, já que antes dos mesmos acontecerem a fotografia e o som já deixam claro que a sequência vai tentar te dar um jump-scare, o que realmente é triste já que nos filmes anteriores haviam sustos bem efetivos e até impresivéis e possuíam ameaças realmente assustadoras, ao contrario desse longa.
Graças a Deus paguei meia-entrada pra assistir isso, a decepção teria sido maior se tivesse pagado o valor integral.
Nomadland
3.9 896 Assista Agora"Uma das coisas que mais adoro nessa vida é que não há um adeus definitivo. Eu digo às pessoas: "A gente se vê na estrada". E eu vejo."
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KEm 2017 nos deparamos com uma Liga da Justiça morna, quebrada ao meio e genérica, resultado das diversas alterações e cortes providos da Warner e daquele que não se deve dizer o nome. A #ReleaseTheSnyderCut foi uma mobilização que muitos acharam que não duraria por muito tempo, receio dizer que até os executivos não tinham idéia da força do movimento. A mobilização era sobre um diretor que perdeu sua filha por depressão e viu sua chance de concluir seu verdadeiro trabalho estar em outras mãos, era sobre perder honra. Quantos diretores já passaram por isso? O Snydercut não é apenas um passo para os fãs da DC é, na realidade, um grande passo para os fãs de cinema.
Zack Snyder's Justice League é um épico de 4 horas que têm todo aquele cuidado em desenvolver os personagens que não nos tinha sido apresentado anteriormente. É apresentado motivações, medos, culpas e problemas que ajudam na conexão entre quem assiste com os mesmos. A forma que o Ciborgue passa de ser um personagem chato e desinteressante na versão de 2017 para um que te faz chorar e refletir na de 2021 é o que nos mostra a grande essência do filme. Foco também no plot do Flash, que passa a ter o maior e melhor e mais emocionante momento dessa obra, mais uma vez mostrando que ter cuidado com heróis tão clássicos é mais que preciso num filme como esse.
A Trilogia de Snyder (MoS, BvS, ZSJL) não é apenas sobre uma ameaça que quer conquistar a terra, é sobre estudar personagens e entender que mesmo que sejam meta-humanos portadores de poderes que nunca imaginaríamos a sensação de tê-los, eles também podem sofrer, podem sentir a vontade de desistir, de não gostaram de quem são e acharem que são verdadeiros monstros e não salvadores e, é por isso que não entendo muitas pessoas se sentirem incomodadas com as interpretações e visões de Zack Snyder, pois o que seria do cinema se não fossem as diversas visões sobre algo? Porque não podemos ter um Superman que passa por crises existenciais ou um Batman que mata e que por um momento é dominado pela raiva? É por isso que o SnyderCut é um trabalho extremamente autoral.
Hallelujah.
Número 23
3.4 1,7K Assista Agoradá pra citar 23 motivos pra esse filme ser ruim
O Galinho Chicken Little
3.0 357 Assista AgoraMe recordo de gostar muito de Chicken Little na infância e, deveria ter deixado ele na memória mesmo com a ilusória lembrança de que era bom.
É trilha sonora que não acompanha o ritmo da animação, roteiro mal feito com dramas mal desenvolvidos e que nem conseguem se sustentar no decorrer, os enquadramentos (se é que da pra chamar de enquadramento) e planos da câmera imaginária são ruins de doer os olhos, resultado de uma direção péssima.
Mas, não nego que assistiria novamente sem pensar duas vezes, já que me lembra um pouco da minha infância e de quando me sentia mais feliz.
1.5/5
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraTomboy é uma obra sincera, sutil e interessante. Um estudo de personagem delicado e que transmite emoções, sentimentos e dores (até as mais ocultas), resultado de uma ótima direção, um bom roteiro e atuações tão espontâneas que passa a sensação de que todo o elenco está improvisando do início ao fim do longa.
3/5
Carmen
3.6 7MARATONA 125 ANOS DE CINEMA | #1
- Carmen (1915)
Não há muito o que dizer, só que me diverti muito no decorrer dos 50 minutos desse "longa", e que ela não merecia aquilo no final :(
4/5
Soul
4.3 1,4KA única coisa que eu consegui fazer ao acabar Soul foi olhar para o teto e pensar sobre a vida. Pensei sobre propósitos, motivações, missões e sobre o significado de viver. Nesse momento, eu não consigo chegar numa conclusão sobre tudo isso, talvez esteja fora do meu alcance definir coisas tão complexas em poucos minutos, mas o que tenho certeza é que essa espetacular animação me deixou com vontade de andar por aí, olhar para a beleza da Terra e agradecer por simples coisas que podem transformar nossos dias.
Eu queria poder comentar mais sobre essa magnífica animação, mas me faltam palavras pra descrever o que assisti.
Tio Frank
3.9 240 Assista AgoraSimples, redondo e uma boa reflexão sobre o luto e o preconceito.
Já tinha passado várias vezes por esse longa enquanto transitava pelo grande catálogo do Prime Video, mas confesso que nunca nem me interessei em selecionar ele para assistir e muito menos em ler a sinopse. Graças a uma recomendação, me interessei e resolvi assisti-lo.
Gostaria de focar no luto do longa e de como a narrativa trata tal tema que o cinema gosta tanto de abordar. Enquanto estamos sendo apresentados para a história paralela que Frank viveu na sua adolescência, recebemos a notícia trágica sobre seu pai e, é durante esse desenrolar, que descobrimos o término da história paralela que o protagonista viveu. Todos nós já vivemos ou viveremos algo em nossa adolescência tão significante que com certeza ainda acabará nessa boa fase de nossas vidas, mas nunca esperamos que terminem de forma tão dolorosa e triste como a de Frank. Então, o longa acaba usando o passado para entrelaçar com o presente de uma forma inteligente, onde um dos motivos do fim da antiga história terminada acaba se encerrando também. O grande problema nisso tudo é que independente de quaisquer coisas ou situações, as duas coisas/pessoas são ou foram de uma grande importância na vida de Frank, que ao voltar novamente pra sua cidade natal acaba não só enfrentando o antigo luto, como também o novo.
Se me aprofundar mais, acabarei contando sobre o filme e quero manter tal análise sem spoilers. De uma forma geral, uma ótima produção.
Folklore: Sessões no Long Pond Studio
4.6 74Intimista e delicado, são duas palavras que definem essa obra.
Sempre senti que as músicas do folklore dariam uma ótima trilha sonora de filme mas não sabia que ficaria tão boas nesse formato dividido por diálogos que acabam sendo reflexivos sem grandes intenções. Expandindo para os diálogos, gosto como a edição não destrói a espontaneidade dos mesmos como acontece em Miss Americana, e como os planos de câmera interpretaram as músicas e seguem seus ritmos e letras quando precisam ser mais fechados e intimistas ou mais abertos e grandiosos como alguns trechos.
Por fim, concluo que Taylor Swift têm evoluído bastante na direção desde que se arriscou em seus próprios clipes.
Do Lado de Fora
2.4 90Infelizmente, é ruim. Triste que uma ideia interessante e que poderia render muito resultou em um mal desenvolvimento e mal aproveitamento por parte da direção que é péssima. Mas entre tantos pontos fracos, um se salva: O casal Rodrigo e Lucas, que mesmo com atuações não tão boas (se salva as vezes com o Rafael Lozano), cativa e rouba um pouco a cena.
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraAssistir à esse filme foi sem dúvidas uma experiência bastante dolorosa. As atuações são surpreendentemente ótimas e os dialógos é uma das coisas mais lindas e profundas que já tive o prazer de ver até então. É um longa delicado, sensível e não se compromete a ser algo grandioso e sim apenas um grande estudo de personagens que, provavelmente, é um dos melhores acerca dos atuais filmes LGBTQs.
Burning Blue
3.3 48Infelizmente é um filme mal construído que não sabe abordar as mortes e acontecimentos no próprio decorrer... Passa a impressão que tudo ali é jogado e que não há interesse em desenvolver nada minimamente bem. Mas o maior ponto fraco desse longa é o romance que é tão forçado que não faria diferença alguma se estivesse ali ou não...
Meus Encontros com Amber
3.9 80 Assista AgoraEstou extremamente impressionado com a qualidade que esse filme vai adquirindo a cada minuto. A forma que os personagens são construídos, como seus medos e inseguranças são apresentados e como a trama nos faz entender os motivos que os levam a cometer seus atos.
A cena em que o Eddie fica encantado com uma Drag Queen faz com que lágrimas involuntárias saiam dos seus olhos, pois naquela cena você consegue sentir toda a vontade de poder ser quem ele é que Eddie sente. Ao mesmo tempo que é lindo, é doloroso...
Taylor Swift: Miss Americana
4.0 215 Assista AgoraINCRÍVEL! DELICADO! SENSÍVEL!
Posso ser meio suspeito pra falar sobre porque sou um enorme fã de Taylor Swift, mas resolvi assistir sem me deixar levar pelo meu lado fã, e sim pelo lado técnico e... Meu Deus! Que documentário forte, potente e revelador. Taylor Swift é mostrada aqui com os olhos crus da Lana Wilson e isso é tão importante para o entendimento do objetivo que a obra tem que te faz parecer um grande amigo de Taylor enquanto revisita e revê tudo o que fez a artista da década chegar onde está, ter as opiniões que tem e ser a mulher que é.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3K''A democracia só funciona quando os ricos se sentem ameaçados.''
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraIncrível! Posso dizer que tive a melhor experiência possível com esse filme por não ter lido nada sobre ele e não ter visto nenhum spoiler e isso foi essencial pra acabar o filme chocado, surpreendido e totalmente imerso nessa obra de arte. A direção é tão delicada e perfeita que te toca a todo momento e ela é uma das maiores responsáveis pela imersão nessa produção que conta também com um roteiro extremamente bem desenvolvido e uma construção de personagens esplêndida que se tornam mais significativos com as ótimas atuações do elenco envolvido. A ambientalização do filme é muito bem feita e totalmente pensada que é diretamente ligada com planos de câmera espetaculares que exibem significados e simbolismos que contribuem para a obra a quase todo momento.