Um belíssimo filme. Sobre como encaramos o relacionamentos com humanos e a tecnologia. "Ela" ( Her) é um filme leve, divertido, gostoso de assistir, de se entregar, e ao mesmo tempo, complexo. Theodore ( Joaquim Phoenix) é cativante e Samantha (Scarlett Johansson), o sistema operacional nos convence de seus sentimentos e sobre sua vontade de viver e aprender. O filme tem uma fotografia e trilha sonora lindíssimas. Com diálogos excelentes e reflexivos. É profundo sem ser piegas. Spike Jonze dirigiu-o magistralmente e merece o Oscar de melhor roteiro original pelo modo que a história é contada. Não importa quanto tempo passa, o quanto evoluamos, o ser humano ainda não sabe se relacionar. Recomendados a todos que procuram entender o amor, a vida e seus relacionamentos. Tristemente belo. Belamente triste. Tocante. Excelente!
Um belo filme que nos ensina sobre a vida e as contantes (re)descobertas. Azul é a cor mais quente ( La Vie d'Adèle) é um título que combinou. Pois o azul está em todo local no filme desde os cabelos de Emma, as unhas pintadas da amiga da protagonistas Adèle, ao quarto, as roupas dos figurantes, as roupas de Adèle, das crianças, e em outras aparições da cor em outros momentos. Este é um filme de cores e suas tonalidades. Que aborda o existencialismo citado o Emma a Adéle. A definição de si mesma. A autoaceitação e aceitação do meio.
Adéle é uma protagonista de olhar perdido e distante. Uma doce e sensível menina que é perdida em si mesma. Que busca metas concretas pra sua vida, a curto prazo, enquanto Emma apesar de seu conhecimento filosófico e seu amor pelas Belas Artes, busca mais a longo prazo. Emma é mais forte, mais experiente, porém sempre companheira.
A química das duas é ótima. As atrizes convencem muito bem em suas cenas juntas. Passam uma pureza. com o olhar, os closes nos lábios, toques, gestos. Uma sentimento que cresce como uma flor e desabrocha ao longo da trama. As cenas são belas e intimistas, principalmente as cenas de sexo lésbicos que são envolventes, excitantes e muito bem atuadas e dirigidas, fazendo o telespectador sentir-se tocado, comovido e parte daquele universo das duas garotas. Cenas que demostram mais do que sexo, que mostram o complemento de dois seres.
O filme mostra os dramas tradicionais da adolescência, mas de um modo mais natural sem tentar moralizar. A força da história está nas duas, sendo os outros personagens apenas pontes que interligam os desejos e objetivos da protagonista. Que passa pela indecisão, negação, preconceito até que aceita seu amor por Emma.
O único problema do filme, ao meu ver, é o ritmo que é lento. Por mais que as situações se desenvolvam bem, os diálogos soem naturais, as boas atuações e cenas de amor, o filme em alguns momentos torna-se extenso. Contudo, em uma avaliação geral, o filme como filme ( sem entrar em comparações com a HQ) é uma experiência audiovisual. Um bom filme que traz boas reflexões. Não importando sua oriental sexual. Não é só um filme de uma garota que descobre que gosta de garotas, mas sim da descoberta de um relacionamento e tudo que nele envolve. Como saudade, companheirismo, objetivo, confiança, amor.
Azul é a cor mais quente é um filme francês que é recomendado a todos que gostam de uma história que vai se desenvolvendo aos poucos, sem pressas, que vai se apossando de você. Recomendado a todos que procuram uma cor que lhes tire o fôlego nesse mundo de várias matizes.
É um belo e triste filme. Com lições que quem assistir, se bem assimiladas, carregará pra vida. Christopher McCandless / Alez Supertramp é um protagonista extremamente carismático. Daqueles que você se encanta com sua simplicidade, com seu jeito leve de ser, que te dá vontade de parar de assistir o filme e encontrá-lo para ser amigo dele. Alguém apaixonante. E todos que o conheceram, sabem o quanto ele mudou suas vidas com seu modo de ser inspirado em grandes nomes da filosofia e literatura.A atuação de Emile Hirsch convence o bastante. As frases desse filme são de uma simplicidade e reflexões que te envolvem nos momentos que são proferidas. A trilha sonora de Eddie Veder ajuda muito e não só ajuda como combina perfeitamente com o filme, ainda mais quando as letras são acompanhadas enquanto se assiste. Sean Penn fez um ótimo trabalho na direção. A fotografia do filme é linda. Belos lugares por onde Chris passa e deixa um pouco de si. O filme é uma lição de vida. De libertação, da procura do humano que busca o selvagem (que há dentro de cada um de nós). Do ser angustiado, fatigado pela sociedade que espera viver, sem regras, imposições, sem as mentiras cotidianas, que quer atingir seu próprio limite. Recomendado a todos que um dia desejam explorar a natureza selvagem da vida!
O filme é muito bom. E assistido agora em 2013 os efeitos visuais e especiais de 1976 (em sua maioria) não parecem ser tão datados ( mesmo alguns sendo), pois a história e a mensagem são atemporais. Cujo algumas delas podem ser essas: "Não faça bullyng com as pessoas e tente ter empatia por elas, pois elas poderão se vingar" "Não seja uma fanática religiosa que acha que tem a verdade absoluta dos fatos" As atuações de Sissy Spacker como a introspectiva e amável Carrie e Piper Laurie como a insuportável e louca fanática religiosa Margareth White são os destaques do filme, que elas quase carregam nas costas. Contudo, temos boas atuações de John Travolta e dos outros. A trilha sonora do italiano Pino Donaggio é ótima e acrescenta muito ao filme, sendo parte dele. O longa possui uma cena memorável :a icônica cena do baile. E um ótimo final que vai surgindo aos poucos enquanto nos envolvemos e somos cativados pela protagonista. A história deixa pra debatermos de onde veio o poder dela e se realmente há outras como ela, pois não é revelado, o que achei legal. Tem ótimos simbolismos religiosos, principalmente no final e traz alguns questionamentos sobre relacionamentos humanos. É um filme que vale a pena ser visto, ainda mais para quem deseja assistir o remake com a Chloe Moretz.
Documentário perturbador, poderoso, reflexivo e emocionante sobre discriminação. Deveria ser exibido nas salas de aulas devido a sua forte mensagem com o experimento dessa fantástica mulher que é a professora e socióloga Jane Elliott em seu workshop. Pra quem acredita que não há racismo, e nunca sofreu na pele — porque é sempre fácil falar de fora e tem "certas facilidades" na sociedade — como os negros ( o principal assunto do vídeo), as mulheres, os homossexuais, indígenas, deficientes, entre outros. Uma puta aula de empatia e cidadania neste documentário foda que mostra que quem oprime não aguentaria estar na pele do oprimido. "Olhos Azuis" é uma lição de vida. Recomendado a todos!!!
Uma comédia critica que reflete bem o futuro que a sociedade está tomando com seu emburrecimento. "Idiocracy" mostra no futuro de 2505 , o que já construímos e vivemos atualmente em 2013 e que pode— e irá, se continuar assim — piorar muito daqui pra frente. Uma trama interessante e muito boa que mostra a desvalorização da arte, da falta de criatividade, de senso crítico, servindo apenas para o puro entretenimento e ópio do povo, que se vendeu as facilidades tecnológicas, aos instintos de barbárie e ostracismo intelectual. Que são mais medíocres que o protagonista Joe, o mais sensato daquele local. Contudo, o "problema" do filme está em sua execução de comédia besteirol ( talvez tenha sido proposital e metalinguístico) e forçada, mas que vale mesmo assim pois a mensagem é maior. Deve ser devidamente assistido e analisado. Recomendado a todos que acreditam que 2505 já chegou há muito tempo. Bem -vindos à Idiocracia: acomode-se na sua poltrona e ria das piadas de bundas, de gente fazendo idiotices, admire dançarinas seminuas no palco, compartilhe banalidades na internet e notícias falsas, só se divirta, não procure conhecimento, não se informe, ria de vídeos de pessoas se machucando fazendo Parkour ou outros do tipo, aceite tudo que a mídia te mostra e o mais importante: NUNCA questione.
"God Bless América" retrata muito bem a classe média americana fútil alimentada por reality shows, fast-foods, tecnologia, alienada, com seus conceitos xenofóbicos, racistas, homofóbicos, fundamentalistas e superficiais que o Estados Unidos ocidentalizou com seu " American Way of life". O filme é um comédia de humor negro com ações surreais e reflexão sobre o consumismo, a banalização das notícias e a plasticidade das pessoas. Frank é um cara que surtou e resolveu matar pessoas que considera nocivas à sociedade, assim como Roxy, sua companheira, eles querem eliminar uma alta parcela de pessoas que perderam seus valores, que se deixaram levar pelo nosso modo de vida implantado, que não são ignorantes, ridículas. O filme foca-se nos dois personagens, que convencem na atuação, com os propositais exageros, às vezes caricatos, dentro do contexto da trama. Com cenas divertidas, bons diálogos questionadores e uma trilha sonora de Alice Cooper, "God Bless America" é recomendado pra todos. Um bom filme que dosa humor negro, violência e questionamentos sociais. Um filme que muitos irão se identificar por seu tema cotidiano. Todos temos um pouco de Frank e Roxy. Deus abençoe esse filme.
Sobre o Remake : Um bom filme sobre vampiros, inocência e amor.
O filme original ( o sueco) pecava ao MEU ver pelo ritmo lento em que a trama vai se desenvolvendo, que é bem devagar e com alguns efeitos visuais ruinzinhos, o que pode eventualmente afastar possíveis telespectadores que procuram aquele terroriznho básico hoolywoodiano ou um filme com cenas mais fortes e intensa( o que não é o MEU caso), contudo. esse ( Deixe-me entrar) com efeitos visuais e fotografias melhores, peca pela obviedade hollywoodiana e sua menor intensidade.
Owen ( Oskar no original) continua em sua passividade, amorosidade, repressão e desejo de vingança, contudo menos melancólica que a versão original. Abby ( Elie no original) ainda em sua sutileza, pureza, sua dualidade e bestialismo, contudo com um teor mais adolescente e menos infantil. Ambos se complementam. A dupla de atores tem uma boa química na atuação, principalmente a Chloe Moretz. " Deixe-me entrar" , mesmo com cenas substituídas e algumas mudanças positivas e outras dispensáveis, consegue assim como o original "Deixe Ela entrar" ser um filme que vai te convencendo aos poucos dos dramas juvenis de Owen e da história de Abby, que convencem sobre sua relação, tornando em algo bonito, delicado mas com menos poesias que o sueco. O encontro com o desconhecido e seu fascínio continua bem retratado. A existência da vampira é crível, mesmo que não explicada, gerando várias teorias. Um filme que fala mais de humanidade do que sobre vampiros. De ritos de passagens. Sobre como lidar com problemas e preconceito, mudanças. Uma trama melancólica com uma trilha sonora equivalente. Que foge dos clichês dos filmes do gênero. Filme com diversas camadas de assimilação. Um drama com o pano de fundo sobre vampiros com romance e pitadas de terror. "Deixe-me entrar" é um filme para todos que buscam um diferencial nessas estórias já saturadas do gênero. Recomendo tanto este remake quanto o original. Ambos são bons e apresentam situações interessantes da mesma história.
O filme peca ao MEU ver pelo ritmo lento em que a trama vai se desenvolvendo, que é bem devagar e com alguns efeitos visuais ruinzinhos, o que pode eventualmente afastar possíveis telespectadores que procuram aquele terroriznho básico hoolywoodiano ou um filme com cenas mais fortes e intensa( o que não é o MEU caso), contudo, se a pessoa que assistir sem muitas expectativas, se envolver com a trama, conseguirá curtir bastante a história, principalmente por seus protagonistas serem carismáticos: Oskar e Elie. Oskar com sua passividade, amorosidade, repressão e desejo de vingança. Elie em sua sutileza, pureza, sua dualidade e bestialismo. Ambos se complementam. "Deixe Ela entrar" é um filme que vai te convencendo aos poucos dos dramas juvenis de Oscar e da história de Elie, que convencem sobre sua relação, tornando em algo bonito, delicado e até mesmo poético. O encontro com o desconhecido e seu fascínio. Tornando a existência da vampira crível, mesmo que não explicada. ( o que acredito ser proposital) Um filme que fala mais de humanidade do que sobre vampiros. De ritos de passagens. Sobre como lidar com problemas e preconceito, mudanças. Uma trama melancólica com uma trilha sonora equivalente. Que foge dos clichês dos filmes do gênero. Filme com diversas camadas de assimilação. Um drama com o pano de fundo sobre vampiros com romance e pitadas de terror. "Deixe Ela entrar" é um filme recomendado a todos que buscam um diferencial nessas estórias já saturadas do gênero. Uma estória que pode ser considerada polêmica devido a alguns fatores, mas cuja sutileza do roteiro os deixa ocultos. Um longa para quem tem sensibilidade.
Um filme bem fraco comparado ao que EU esperava pelo trailer, onde estão as melhores partes. Humor negro com piadas forçadas sobre drogas com situações nonsense, paródias de "O Exorcista", referencias a filmes da cultura pop, dos próprios atores com piadas internas, sátiras de celebridades, um pouco de piadas com religião, efeitos especiais e ... só. Um tipo de filme que está saturado. Mesmo com o elenco de Seth Rogen, James Franco, Jonna Hill e participações de Michael Cera, Emma Watson e Rihanna, o longa teve poucas piadas que ME fizeram rir para um filme de comédia. Não é totalmente ruim, contudo ao meu ver está longe de ser ótimo. É "legalzinho". A melhor coisa do filme é trilha sonora do Black Sabbath. \m/ Recomendo pra quem quer passar o tempo mesmo, ver algo pra relaxar e tentar se divertir um pouco, sem expectativas. Ou pra quem curte esse tipo humor.
Uma dos mais belos filmes que já assisti. Tocante, poético, forte, intenso, melancólico, transcendente, metafórico, contagiante, angustiante, memorável. Elena é um documentário esplêndido que fala de amor entre irmãs sem soar piegas e/ou forçado. Que demonstra as frustrações, o vazio, os desejos de quem é apaixonado pela arte que produz em contraste com as expectativas e realidade cruel do mundo. Uma dedicatória a intensidade dos sentimentos, da transformação da água. Um filme com muita sensibilidade com uma linda fotografia e uma trilha sonora arrebatadora, principalmente a música " Valsa ao luar" do talentoso músico Vitor Araújo. Elena é o que um filme nacional tem de melhor. O que o cinema arte pode fazer pra quem o procura uma trama com profundidade. Uma obra com diversas mensagens relevantes como o desapego, a continuidade, a dor da perda, o encontro com si mesmo. Recomendo a quem gosta de um filme de emoções fortes, de um drama catártico que se vai se desenvolvendo, cativando até que te envolve por completo e toma conta de você. Elena está em todos nós, nas águas, ofélias, na poesia , no amor pela irmã e no amor de Petra por ela e na dança com a lua.
Uma bela história contada de modo poético. Um retrato apaixonante de como a arte e Paris eram/são conectadas. Ao lado de personagens carismáticos como Hemingway e Salvador Dali, além de outras figuras importantes para as artes, Gil, o protagonista consegue se destacar pelo seu modo sonhador de escritor, do qual me identifico muito por também escrever. Toda nostalgia gerada pelo filme, os conflitos do protagonista, entre a realidade e aquilo que idealizamos —nossos sonhos— são bem retratados em Uma hora e meia de filme. Uma obra leve, divertida, gostosa de assistir com uma bela trilha sonora e uma linda fotografia. Um filme que conquista, contagia. Recomendo a todos aqueles que sonham, que criam, que amam a arte e a sua importância em nossa sociedade.
2 horas de um filme arrastado, monótono que tenta mostrar o cotiano de uma rua de classe média do Recife, com uma sinopse interessante mas com uma execução vazia, cujo filme chega a dar sono. Onde, infelizmente, não consegui me apegar a nenhuma história e a nenhum personagem. Um roteiro mal explorado que deixa o filme sem boas sacadas, sem grandes frases, atuações, sem cenas interessantes, sem nada de memorável. A parte mais interessante do filme pra mim são os minutos finais. Que é clímax do longa. Esperava muito mais devido a sua indicação pro Oscar. O cinema nacional tem ótimo filmes, que gosto bastante, contudo, achei que " O som ao redor" seria um desses e que estaria entre meus favoritos devido a expectativa criada. Apesar de Eu não ter gostado, espero que faça todo sucesso possível lá fora.
Um filme com um ótimo enredo e com um belo desenvolvimento. Eu já tinha curtido muito Mr. Nobody do Jaco Van Dormael e resolvi procurar mais sobre ele, e eis que para minha felicidade assisto; " Toto Le Héros " (Um Homem Com Duas Vidas ); Um filme muito interessante, com uma narrativa que prende do início ao fim. Uma trama que aborda incesto , vingança, diferenças ( o irmão com síndrome de Down), mudanças, possibilidades da vida do Thomas van Hazebrouck que moldam o caráter do personagem e como isso afeta os outros ao decorrer. Um tipo de filme que particularmente gosto. Tem uma trilha sonora e fotografias agradáveis, bons atuações e uma direção competente. Que recomendo a quem gosta DESSE tipo de narrativa e histórias mais interpretativss, que exigem a atenção do telespectador. Ótimo longa metragem.
Revi depois de anos que passou no SBT ( dublado) e ainda continua engraçado PARA MIM. O humor inteligente, hiperbólico e politicamente INcorreto está muito bem representado aqui. Bem divertido, porra! Caralho! Vai tomar no cu! Buceta! Piru! Merda! Barbara Streiser! E foda-se quem não gostou! Não deve ser da resistência. Que vão para o inferno encontrar Satan e Saddam. Esses bando de fode-tio pau no cu da falsa moralidade como diriam Terrence e Philip. Essas pessoas precisam urgentemente encontrar um clitóris! Os 4 garotos de South Park protagonizam muito bem o longa, há vários personagens carismáticos, princialmente o Chefe dão um ótimo reforço. Ah, desculpem pelos palavrões e ofensas, haha, é tudo culpa do Canadá. Desses filmes que influenciam as crianças. =P Pra quem curte o gênero é uma ótima animação.
Um filme de Terrir bem divertido. Entreteve- ME do inicio ao fim. A forma como foi abordada os inúmeros clichês de filmes de terror clássico fazendo isso parte do enredo do filme, foi muito legal. Mesmo não sendo fã do gênero, curti a proposta e a execução da mesma. Inclusive as partes extremamente trashes do longa. Ótimas sacadas. Quem assistiu esperando um filme de terror assustador , terror psicológico e tal, vai se decepcionar MUITO, pois o filme mostra claramente que não é sobre isso. Ele é uma sátira, uma homenagem ao gênero. Um filme divertido. Pra assistir despretensiosamente. Nada de bancar o erudito. Um filme pra assistir, seja você atleta ou puta. Não pra ser tolo e detestá-lo pelas zoações das franquias existente que muitos idolatram. Um filme que não é mais aquele gênero virgem, imaculado que não pode mudar a fórmula. Pelo contrário. Ele brinca com isso. Brinca com os pesadelos do horror humano transformados em franquias lucrativas eternas dos blockbusteres. Recomendo a quem sabe se divertir. Que foge dos clichês imutáveis. Quem quer desvendar o segredo da cabana.
Destruição, Tokusatsu, Megas XLR, Inspiração Plágio/homenagem de Evangelion, Gundam, destruição, nostalgia, explosões, porradas MUITO MANEIRAS, robôs gigantes, destruição, Jurassic park, Alien, monstros mais maneiros que robôs ( eu torcia pelos monstros), protagonista chato bem dublado pelo Guilherme Briggs, Marechal Hermes, Japinha gatinha ( Moko), clichês até dizer chega, referências, diálogos horríveis, destruição, efeitos especiais e visuais fodas PRA CARALHO, direção de arte e design FODAS na concepção dos monstros, robôs, figurino dos personagens, piadas sem graça, trilha sonora genérica maneira, cena pós crédito tosca, contudo um ÓTIMO FILME BLOCKBUSTER! Entretenimento garantido, principalmente se assistido com os amigos! Ideal para o gênero.
Uma animação muito boa. Gostei bastante. Ainda mais pelo Flash ser o centro da história, pois gosto muito do personagem desde que assistia a saudosa animação de Liga da Justiça e Liga da Justiça sem Limites. Barry Allen, com seu humor e atitude heroica admirável conduz muito bem o filme, cujos personagens como o Batman da realidade alternativa, Ciborgue e Super Homem também se destacam. A história é boa (apesar desse tema já ser muito explorado), o ritmo da mesma em nenhum momento cai, mantendo-se sempre interessante e emocionante em algumas partes. A animação é boa, apesar de não gostar da masculinização das personagens femininas pelo uso do traço escolhido. As cenas de ação são maravilhosas! As lutas são muito empolgantes, bem feitas e constituem parte do ápice da animação! Há momentos memoráveis, principalmente entre o Flash e o Batman. A história também tem bons diálogos com ótimas frases, como esta, a mais marcante, da mãe do Flash: "Aceitar as coisas que não posso mudar. Ter as coragem para mudar as coisas que eu posso. E ter a sabedoria para entender as diferenças." que fazem todo sentido com o enredo apresentado. Uma das melhores animações da DC/ Warner Bros até o presente momento em que escrevo este comentário. Novamente, parabenizo a Dc por sua qualidade e respeito aos fãs, cuja maioria é boa ou ótima ( exceto SuperMan Unbound, cof, cof! Mas ninguém é perfeito) Recomendo a todos os fãs e não fãs de Hqs. A "Dcnautas" e "Marvetes". E principalmente aqueles que não se rotulam, pois esses aproveitaram melhor a história. A animação que sem trocadilho, passa rápido. O tempo da animação flui naturalmente. " Liga da Justiça: Ponto de Ignição " é ótima. Espero que mais animações como essa surjam. Corram pra assistir! Nem que tenham que alterar sua linha temporal pra isso!
Um filme muito bonito. Que mais do que político/histórico demonstra o amor de um filho por uma mãe.Que ao meu ver é essa essência poética do mesmo. Uma abordagem dramática que nos faz refletir sobre nossas ideologias e sonhos, principalmente da perda deles. Da Transição do Socialismo pro Capitalismo, das mudanças e adaptação da vida das pessoas, principalmente da mãe de Alex, o protagonista, Sra. Kerner . O filme tem um ritmo muito bom, e a trilha sonora de Yann Tiersen é um espetáculo a parte, maravilhosa! O legal é lembrar automaticamente de Amelie Poulain quando surge a trilha. Um longa metragem de alta sensibilidade que ainda por cima tem um teor histórico fascinante. Recomendado a quem curte filmes do gênero. Good Bye , Lenin é um linda despedida ao Socialismo com uma bela mensagem calcada em mentiras, sonhos e expectativas que sobem aos céus como foguetes direcionados ao cosmos.
No geral, um bom filme, com uma trama pesada. Recomendado a quem curte este estilo de filme, quem curte cultura japonesa, mangás, filmes de ação, etc. Confesso que as atuações asiáticas ME incomodaram, tirando-me certas vezes da imersão do longa. Apesar de achar certas situações surreais, bobas e até forçadas, a história me prendeu até o fim, ainda mais para descobrir seu desfecho. Uma narrativa hipnotizante. A trilha sonora é ótima. Vivaldi é sempre uma boa pedida. As cenas de ação muito boas, principalmente a que eu creio ser a a mais famosa: a luta com o martelo. Não li o mangá, contudo, e é bem possível que o universo do filme faça mais sentido nele por ser uma mídia mais aceitável para este tipo de história devido a cultura asiática, suas expressões e tudo mais, agora, falando do filme como filme, agradou-me. Como supracitei, gostei bastante. Tem boas frases marcantes, cenas memoráveis, um bom roteiro com reviravoltas e um drama justificando sua ação. Talvez gostasse mais se assistisse mais filmes asiáticos. As atuações para um ocidental como eu, por vezes parecem caricatas e tiram-me a credibilidade do filme parecendo "mal atuado", pode ser preconceito, admito. De todos os filmes marcantes que me recomendaram assistir, OLDBOY era um da lista, e fico feliz de ter assistido, de ser uma boa obra e de ser tão marcante para muitos. Não é um dos meus filmes favoritos, todavia, é um que sempre irei recomendar aqueles que procuram uma boa história.
Contraponto ( Tideland) é um filme bizarro, isso poucos podem negar, contudo, poucos também podem enxergar a poesia e o lirismo desta obra. Um filme que pode perturbar a muitos por causa de determinadas cenas. Um filme que DEVE ser assistido com os olhos da protagonista. Sinta-se uma garotinha e viva no mundo de "Jeliza-Rose no país das maravilhas". Alice não é lido por ela por acaso, ela é a Alice! E ela consegue mesclar a fantasia com a soturna realidade onde sua mãe morreu por overdose e seu pai é um viciado sem salvação. Jeliza- Rose, interpretada brilhantemente peal carismática Jodelle Ferland segura o filme praticamente sozinha. Não diria como um todo pois a participação do problemático lobotomizado Dickens ( Brendan), também é importante, e é um dos contrapontos. Principalmente a inocente, bizarra e por que não, bela relação dos dois.Duas crianças. Uma de mente, outra e corpo. A participação de Jeff Brides como o pai drogado Noah ( uma referencia bíblica?) neste filme não é ruim, mas não se destaca ao meu ver. Quem tem lapsos de destaque é a personagem Deli, mas nada, como citei anteriormente que seja equivalente a a personagem de Jeliza-Rose. Ela É O FILME. O filme peca por sua falta de ritmo, deixando-o muitas vezes arrastado e sem rumo. Algo que me incomodou, todavia, a surrealidade que Terry Gilliam criou pra Jeliza-Rose, me encanta. Gosto de surrealismo, gosto de Alice no país das maravilhas e esse filme, mesmo com suas falhas soube ser um ótimo realismo fantástico, chegando algumas a vezes a me lembrar de filmes como " Peixe Grande" de Tim Burton e " O Labirinto do fauno" de Guilherme Del Toro. Creio que esse filme não é pra qualquer um assistir, ainda mais somente como entretenimento. Precisa-se de paciência, atenção, imaginação. Deixa-se levar para Tideland assim como Jeliza-Rose e embarcar no roteiro, pois do contrário, o acharão chato e ruim. Tideland não é um dos melhores filmes que assisti, e de forma é um dos piores, é um bom longa metragem, que foi um dos mais marcantes. Toda sensibilidade de Jelize- Rose, toda fantasia, cores, as bonecas, esquilos, dinamites, trens, tubarões estarão sempre comigo em minhas lembranças quando comentar ou lembrar desse filme, pois estive em Tideland; A todos que se interessarem, despertem a Jeliza-Rose dentro de vocês e caiam dentro da toca de Terry Gilliam.
Em uma palavra : Belíssimo. Com uma animação muito bem feita que mesmo se vista atualmente não está datada, pelo contrário tem cores vivas e agradáveis.. A personagem título é de um extremo carisma conquistando facilmente o telespectador com sua interação com o garoto Hogarth, que não é uma criança caricata e que convence bastante. A animação como escrito assim é muito bonita por saber usar bem os elementos de narrativa nos convencendo da amizade dos dois. Todas as lições aprendidas sobre amizade são memoráveis, assim como a comparação do robô com Super Man que não é por acaso. A dublagem também é boa ( referindo-me a em Português, idioma que assisti.) e com um elenco competente. Uma animação recomendada a todos, podendo-se assistir com a família, de uma simplicidade e ao mesmo tempo bem estruturada que é difícil não gostar. Brad Bird dirigiu muito bem enquanto as personagens fluíram de tal forma que sempre serão lembradas por quem os assistiu.
Um filme polêmico com certeza que não deve ser encarado com um terror comum, pois não é. Há drama, há filosofias, paranoias, insanidade e reflexão. Lars Von Trier consegue chocar como sempre. Uma história muito bem arramada e construída com apenas 2 personagens que não sabemos o nome até o final ( Ele e Ela). Ótimas atuações de William Dafoe e Charlotte Gainsbourg, princialmente ela. Todos os capítulos : Dor, Luto, Desespero e Os três Mendigos prenderam-me até sua conclusão, deixando ao término extasiado e com vontade de pesquisar o tema. Esse Drama terror do longa foi muito bem construído com várias analogias cristãs com o anti-cristo, simbolismos, lirismo e teor lúdico muito executado, fazendo o espectador chocar e refletir ao mesmo tempo em que se deleita com a ousadia que a 7ª Arte pode oferecer. O filme é excelente ao meu ver, contudo para poucos. Não deve ser assistido por pessoas com uma mente fechada ou que só querem " se assustar", banalizando a ideia do filme. Não deve ser assistido, assim como todas as obras do diretor somente para passar o tempo, senão torna-se um filme enfadonho, o que não é o caso. Este longa de belas fotografias e trilha sonora, especialmente a cena inicial que é fascinante, é uma grande obra para todos aqueles que procuram algo a mais na arte que é não só entretenimento. E para essas pessoas, eu recomendo com louvor.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraUm belíssimo filme. Sobre como encaramos o relacionamentos com humanos e a tecnologia.
"Ela" ( Her) é um filme leve, divertido, gostoso de assistir, de se entregar, e ao mesmo tempo, complexo.
Theodore ( Joaquim Phoenix) é cativante e Samantha (Scarlett Johansson), o sistema operacional nos convence de seus sentimentos e sobre sua vontade de viver e aprender.
O filme tem uma fotografia e trilha sonora lindíssimas. Com diálogos excelentes e reflexivos. É profundo sem ser piegas. Spike Jonze dirigiu-o magistralmente e merece o Oscar de melhor roteiro original pelo modo que a história é contada.
Não importa quanto tempo passa, o quanto evoluamos, o ser humano ainda não sabe se relacionar.
Recomendados a todos que procuram entender o amor, a vida e seus relacionamentos.
Tristemente belo. Belamente triste. Tocante.
Excelente!
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraUm belo filme que nos ensina sobre a vida e as contantes (re)descobertas.
Azul é a cor mais quente ( La Vie d'Adèle) é um título que combinou. Pois o azul está em todo local no filme desde os cabelos de Emma, as unhas pintadas da amiga da protagonistas Adèle, ao quarto, as roupas dos figurantes, as roupas de Adèle, das crianças, e em outras aparições da cor em outros momentos.
Este é um filme de cores e suas tonalidades. Que aborda o existencialismo citado o Emma a Adéle. A definição de si mesma. A autoaceitação e aceitação do meio.
Adéle é uma protagonista de olhar perdido e distante. Uma doce e sensível menina que é perdida em si mesma. Que busca metas concretas pra sua vida, a curto prazo, enquanto Emma apesar de seu conhecimento filosófico e seu amor pelas Belas Artes, busca mais a longo prazo. Emma é mais forte, mais experiente, porém sempre companheira.
A química das duas é ótima. As atrizes convencem muito bem em suas cenas juntas. Passam uma pureza. com o olhar, os closes nos lábios, toques, gestos. Uma sentimento que cresce como uma flor e desabrocha ao longo da trama.
As cenas são belas e intimistas, principalmente as cenas de sexo lésbicos que são envolventes, excitantes e muito bem atuadas e dirigidas, fazendo o telespectador sentir-se tocado, comovido e parte daquele universo das duas garotas. Cenas que demostram mais do que sexo, que mostram o complemento de dois seres.
O filme mostra os dramas tradicionais da adolescência, mas de um modo mais natural sem tentar moralizar. A força da história está nas duas, sendo os outros personagens apenas pontes que interligam os desejos e objetivos da protagonista. Que passa pela indecisão, negação, preconceito até que aceita seu amor por Emma.
O único problema do filme, ao meu ver, é o ritmo que é lento. Por mais que as situações se desenvolvam bem, os diálogos soem naturais, as boas atuações e cenas de amor, o filme em alguns momentos torna-se extenso.
Contudo, em uma avaliação geral, o filme como filme ( sem entrar em comparações com a HQ) é uma experiência audiovisual. Um bom filme que traz boas reflexões. Não importando sua oriental sexual. Não é só um filme de uma garota que descobre que gosta de garotas, mas sim da descoberta de um relacionamento e tudo que nele envolve. Como saudade, companheirismo, objetivo, confiança, amor.
Azul é a cor mais quente é um filme francês que é recomendado a todos que gostam de uma história que vai se desenvolvendo aos poucos, sem pressas, que vai se apossando de você.
Recomendado a todos que procuram uma cor que lhes tire o fôlego nesse mundo de várias matizes.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraÉ um belo e triste filme.
Com lições que quem assistir, se bem assimiladas, carregará pra vida.
Christopher McCandless / Alez Supertramp é um protagonista extremamente carismático. Daqueles que você se encanta com sua simplicidade, com seu jeito leve de ser, que te dá vontade de parar de assistir o filme e encontrá-lo para ser amigo dele. Alguém apaixonante. E todos que o conheceram, sabem o quanto ele mudou suas vidas com seu modo de ser inspirado em grandes nomes da filosofia e literatura.A atuação de Emile Hirsch convence o bastante. As frases desse filme são de uma simplicidade e reflexões que te envolvem nos momentos que são proferidas. A trilha sonora de Eddie Veder ajuda muito e não só ajuda como combina perfeitamente com o filme, ainda mais quando as letras são acompanhadas enquanto se assiste.
Sean Penn fez um ótimo trabalho na direção. A fotografia do filme é linda. Belos lugares por onde Chris passa e deixa um pouco de si. O filme é uma lição de vida. De libertação, da procura do humano que busca o selvagem (que há dentro de cada um de nós). Do ser angustiado, fatigado pela sociedade que espera viver, sem regras, imposições, sem as mentiras cotidianas, que quer atingir seu próprio limite.
Recomendado a todos que um dia desejam explorar a natureza selvagem da vida!
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraO filme é muito bom. E assistido agora em 2013 os efeitos visuais e especiais de 1976 (em sua maioria) não parecem ser tão datados ( mesmo alguns sendo), pois a história e a mensagem são atemporais. Cujo algumas delas podem ser essas:
"Não faça bullyng com as pessoas e tente ter empatia por elas, pois elas poderão se vingar"
"Não seja uma fanática religiosa que acha que tem a verdade absoluta dos fatos"
As atuações de Sissy Spacker como a introspectiva e amável Carrie e Piper Laurie como a insuportável e louca fanática religiosa Margareth White são os destaques do filme, que elas quase carregam nas costas. Contudo, temos boas atuações de John Travolta e dos outros.
A trilha sonora do italiano Pino Donaggio é ótima e acrescenta muito ao filme, sendo parte dele. O longa possui uma cena memorável :a icônica cena do baile. E um ótimo final que vai surgindo aos poucos enquanto nos envolvemos e somos cativados pela protagonista.
A história deixa pra debatermos de onde veio o poder dela e se realmente há outras como ela, pois não é revelado, o que achei legal. Tem ótimos simbolismos religiosos, principalmente no final e traz alguns questionamentos sobre relacionamentos humanos.
É um filme que vale a pena ser visto, ainda mais para quem deseja assistir o remake com a Chloe Moretz.
De Olhos Azuis
4.6 78Documentário perturbador, poderoso, reflexivo e emocionante sobre discriminação. Deveria ser exibido nas salas de aulas devido a sua forte mensagem com o experimento dessa fantástica mulher que é a professora e socióloga Jane Elliott em seu workshop. Pra quem acredita que não há racismo, e nunca sofreu na pele — porque é sempre fácil falar de fora e tem "certas facilidades" na sociedade — como os negros ( o principal assunto do vídeo), as mulheres, os homossexuais, indígenas, deficientes, entre outros. Uma puta aula de empatia e cidadania neste documentário foda que mostra que quem oprime não aguentaria estar na pele do oprimido. "Olhos Azuis" é uma lição de vida.
Recomendado a todos!!!
Idiocracia
3.1 588Uma comédia critica que reflete bem o futuro que a sociedade está tomando com seu emburrecimento.
"Idiocracy" mostra no futuro de 2505 , o que já construímos e vivemos atualmente em 2013 e que pode— e irá, se continuar assim — piorar muito daqui pra frente. Uma trama interessante e muito boa que mostra a desvalorização da arte, da falta de criatividade, de senso crítico, servindo apenas para o puro entretenimento e ópio do povo, que se vendeu as facilidades tecnológicas, aos instintos de barbárie e ostracismo intelectual. Que são mais medíocres que o protagonista Joe, o mais sensato daquele local.
Contudo, o "problema" do filme está em sua execução de comédia besteirol ( talvez tenha sido proposital e metalinguístico) e forçada, mas que vale mesmo assim pois a mensagem é maior. Deve ser devidamente assistido e analisado.
Recomendado a todos que acreditam que 2505 já chegou há muito tempo.
Bem -vindos à Idiocracia: acomode-se na sua poltrona e ria das piadas de bundas, de gente fazendo idiotices, admire dançarinas seminuas no palco, compartilhe banalidades na internet e notícias falsas, só se divirta, não procure conhecimento, não se informe, ria de vídeos de pessoas se machucando fazendo Parkour ou outros do tipo, aceite tudo que a mídia te mostra e o mais importante: NUNCA questione.
Deus Abençoe a América
4.0 799"God Bless América" retrata muito bem a classe média americana fútil alimentada por reality shows, fast-foods, tecnologia, alienada, com seus conceitos xenofóbicos, racistas, homofóbicos, fundamentalistas e superficiais que o Estados Unidos ocidentalizou com seu " American Way of life". O filme é um comédia de humor negro com ações surreais e reflexão sobre o consumismo, a banalização das notícias e a plasticidade das pessoas.
Frank é um cara que surtou e resolveu matar pessoas que considera nocivas à sociedade, assim como Roxy, sua companheira, eles querem eliminar uma alta parcela de pessoas que perderam seus valores, que se deixaram levar pelo nosso modo de vida implantado, que não são ignorantes, ridículas. O filme foca-se nos dois personagens, que convencem na atuação, com os propositais exageros, às vezes caricatos, dentro do contexto da trama.
Com cenas divertidas, bons diálogos questionadores e uma trilha sonora de Alice Cooper, "God Bless America" é recomendado pra todos. Um bom filme que dosa humor negro, violência e questionamentos sociais. Um filme que muitos irão se identificar por seu tema cotidiano.
Todos temos um pouco de Frank e Roxy.
Deus abençoe esse filme.
Deixe-me Entrar
3.4 1,9K Assista AgoraSobre o Remake : Um bom filme sobre vampiros, inocência e amor.
O filme original ( o sueco) pecava ao MEU ver pelo ritmo lento em que a trama vai se desenvolvendo, que é bem devagar e com alguns efeitos visuais ruinzinhos, o que pode eventualmente afastar possíveis telespectadores que procuram aquele terroriznho básico hoolywoodiano ou um filme com cenas mais fortes e intensa( o que não é o MEU caso), contudo. esse ( Deixe-me entrar) com efeitos visuais e fotografias melhores, peca pela obviedade hollywoodiana e sua menor intensidade.
Owen ( Oskar no original) continua em sua passividade, amorosidade, repressão e desejo de vingança, contudo menos melancólica que a versão original. Abby ( Elie no original) ainda em sua sutileza, pureza, sua dualidade e bestialismo, contudo com um teor mais adolescente e menos infantil. Ambos se complementam. A dupla de atores tem uma boa química na atuação, principalmente a Chloe Moretz.
" Deixe-me entrar" , mesmo com cenas substituídas e algumas mudanças positivas e outras dispensáveis, consegue assim como o original "Deixe Ela entrar" ser um filme que vai te convencendo aos poucos dos dramas juvenis de Owen e da história de Abby, que convencem sobre sua relação, tornando em algo bonito, delicado mas com menos poesias que o sueco. O encontro com o desconhecido e seu fascínio continua bem retratado. A existência da vampira é crível, mesmo que não explicada, gerando várias teorias.
Um filme que fala mais de humanidade do que sobre vampiros. De ritos de passagens. Sobre como lidar com problemas e preconceito, mudanças. Uma trama melancólica com uma trilha sonora equivalente. Que foge dos clichês dos filmes do gênero. Filme com diversas camadas de assimilação. Um drama com o pano de fundo sobre vampiros com romance e pitadas de terror.
"Deixe-me entrar" é um filme para todos que buscam um diferencial nessas estórias já saturadas do gênero. Recomendo tanto este remake quanto o original. Ambos são bons e apresentam situações interessantes da mesma história.
Abra a porta e deixe Abby entrar que ela merece.
Deixa Ela Entrar
4.0 1,6KUm bom filme sobre vampiros, inocência e amor.
O filme peca ao MEU ver pelo ritmo lento em que a trama vai se desenvolvendo, que é bem devagar e com alguns efeitos visuais ruinzinhos, o que pode eventualmente afastar possíveis telespectadores que procuram aquele terroriznho básico hoolywoodiano ou um filme com cenas mais fortes e intensa( o que não é o MEU caso), contudo, se a pessoa que assistir sem muitas expectativas, se envolver com a trama, conseguirá curtir bastante a história, principalmente por seus protagonistas serem carismáticos: Oskar e Elie.
Oskar com sua passividade, amorosidade, repressão e desejo de vingança. Elie em sua sutileza, pureza, sua dualidade e bestialismo. Ambos se complementam.
"Deixe Ela entrar" é um filme que vai te convencendo aos poucos dos dramas juvenis de Oscar e da história de Elie, que convencem sobre sua relação, tornando em algo bonito, delicado e até mesmo poético. O encontro com o desconhecido e seu fascínio. Tornando a existência da vampira crível, mesmo que não explicada. ( o que acredito ser proposital)
Um filme que fala mais de humanidade do que sobre vampiros. De ritos de passagens. Sobre como lidar com problemas e preconceito, mudanças. Uma trama melancólica com uma trilha sonora equivalente. Que foge dos clichês dos filmes do gênero. Filme com diversas camadas de assimilação. Um drama com o pano de fundo sobre vampiros com romance e pitadas de terror.
"Deixe Ela entrar" é um filme recomendado a todos que buscam um diferencial nessas estórias já saturadas do gênero. Uma estória que pode ser considerada polêmica devido a alguns fatores, mas cuja sutileza do roteiro os deixa ocultos.
Um longa para quem tem sensibilidade.
Abra a porta e deixe Elie entrar que ela merece.
É o Fim
3.0 2,0K Assista AgoraUm filme bem fraco comparado ao que EU esperava pelo trailer, onde estão as melhores partes. Humor negro com piadas forçadas sobre drogas com situações nonsense, paródias de "O Exorcista", referencias a filmes da cultura pop, dos próprios atores com piadas internas, sátiras de celebridades, um pouco de piadas com religião, efeitos especiais e ... só. Um tipo de filme que está saturado. Mesmo com o elenco de Seth Rogen, James Franco, Jonna Hill e participações de Michael Cera, Emma Watson e Rihanna, o longa teve poucas piadas que ME fizeram rir para um filme de comédia. Não é totalmente ruim, contudo ao meu ver está longe de ser ótimo. É "legalzinho". A melhor coisa do filme é trilha sonora do Black Sabbath. \m/
Recomendo pra quem quer passar o tempo mesmo, ver algo pra relaxar e tentar se divertir um pouco, sem expectativas. Ou pra quem curte esse tipo humor.
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraUma dos mais belos filmes que já assisti.
Tocante, poético, forte, intenso, melancólico, transcendente, metafórico, contagiante, angustiante, memorável.
Elena é um documentário esplêndido que fala de amor entre irmãs sem soar piegas e/ou forçado. Que demonstra as frustrações, o vazio, os desejos de quem é apaixonado pela arte que produz em contraste com as expectativas e realidade cruel do mundo. Uma dedicatória a intensidade dos sentimentos, da transformação da água. Um filme com muita sensibilidade com uma linda fotografia e uma trilha sonora arrebatadora, principalmente a música " Valsa ao luar" do talentoso músico Vitor Araújo.
Elena é o que um filme nacional tem de melhor. O que o cinema arte pode fazer pra quem o procura uma trama com profundidade. Uma obra com diversas mensagens relevantes como o desapego, a continuidade, a dor da perda, o encontro com si mesmo.
Recomendo a quem gosta de um filme de emoções fortes, de um drama catártico que se vai se desenvolvendo, cativando até que te envolve por completo e toma conta de você.
Elena está em todos nós, nas águas, ofélias, na poesia , no amor pela irmã e no amor de Petra por ela e na dança com a lua.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraUma bela história contada de modo poético. Um retrato apaixonante de como a arte e Paris eram/são conectadas.
Ao lado de personagens carismáticos como Hemingway e Salvador Dali, além de outras figuras importantes para as artes, Gil, o protagonista consegue se destacar pelo seu modo sonhador de escritor, do qual me identifico muito por também escrever. Toda nostalgia gerada pelo filme, os conflitos do protagonista, entre a realidade e aquilo que idealizamos —nossos sonhos— são bem retratados em Uma hora e meia de filme. Uma obra leve, divertida, gostosa de assistir com uma bela trilha sonora e uma linda fotografia.
Um filme que conquista, contagia.
Recomendo a todos aqueles que sonham, que criam, que amam a arte e a sua importância em nossa sociedade.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista Agora2 horas de um filme arrastado, monótono que tenta mostrar o cotiano de uma rua de classe média do Recife, com uma sinopse interessante mas com uma execução vazia, cujo filme chega a dar sono. Onde, infelizmente, não consegui me apegar a nenhuma história e a nenhum personagem. Um roteiro mal explorado que deixa o filme sem boas sacadas, sem grandes frases, atuações, sem cenas interessantes, sem nada de memorável. A parte mais interessante do filme pra mim são os minutos finais. Que é clímax do longa.
Esperava muito mais devido a sua indicação pro Oscar. O cinema nacional tem ótimo filmes, que gosto bastante, contudo, achei que " O som ao redor" seria um desses e que estaria entre meus favoritos devido a expectativa criada.
Apesar de Eu não ter gostado, espero que faça todo sucesso possível lá fora.
Um Homem Com Duas Vidas
4.1 32Um filme com um ótimo enredo e com um belo desenvolvimento. Eu já tinha curtido muito Mr. Nobody do Jaco Van Dormael e resolvi procurar mais sobre ele, e eis que para minha felicidade assisto; " Toto Le Héros " (Um Homem Com Duas Vidas ); Um filme muito interessante, com uma narrativa que prende do início ao fim. Uma trama que aborda incesto , vingança, diferenças ( o irmão com síndrome de Down), mudanças, possibilidades da vida do Thomas van Hazebrouck que moldam o caráter do personagem e como isso afeta os outros ao decorrer.
Um tipo de filme que particularmente gosto. Tem uma trilha sonora e fotografias agradáveis, bons atuações e uma direção competente. Que recomendo a quem gosta DESSE tipo de narrativa e histórias mais interpretativss, que exigem a atenção do telespectador.
Ótimo longa metragem.
South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes
3.9 316 Assista AgoraRevi depois de anos que passou no SBT ( dublado) e ainda continua engraçado PARA MIM. O humor inteligente, hiperbólico e politicamente INcorreto está muito bem representado aqui. Bem divertido, porra! Caralho! Vai tomar no cu! Buceta! Piru! Merda! Barbara Streiser!
E foda-se quem não gostou! Não deve ser da resistência. Que vão para o inferno encontrar Satan e Saddam. Esses bando de fode-tio pau no cu da falsa moralidade como diriam Terrence e Philip. Essas pessoas precisam urgentemente encontrar um clitóris!
Os 4 garotos de South Park protagonizam muito bem o longa, há vários personagens carismáticos, princialmente o Chefe dão um ótimo reforço.
Ah, desculpem pelos palavrões e ofensas, haha, é tudo culpa do Canadá. Desses filmes que influenciam as crianças. =P
Pra quem curte o gênero é uma ótima animação.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KUm filme de Terrir bem divertido. Entreteve- ME do inicio ao fim. A forma como foi abordada os inúmeros clichês de filmes de terror clássico fazendo isso parte do enredo do filme, foi muito legal. Mesmo não sendo fã do gênero, curti a proposta e a execução da mesma. Inclusive as partes extremamente trashes do longa. Ótimas sacadas. Quem assistiu esperando um filme de terror assustador , terror psicológico e tal, vai se decepcionar MUITO, pois o filme mostra claramente que não é sobre isso. Ele é uma sátira, uma homenagem ao gênero. Um filme divertido. Pra assistir despretensiosamente. Nada de bancar o erudito. Um filme pra assistir, seja você atleta ou puta. Não pra ser tolo e detestá-lo pelas zoações das franquias existente que muitos idolatram. Um filme que não é mais aquele gênero virgem, imaculado que não pode mudar a fórmula. Pelo contrário. Ele brinca com isso. Brinca com os pesadelos do horror humano transformados em franquias lucrativas eternas dos blockbusteres.
Recomendo a quem sabe se divertir. Que foge dos clichês imutáveis. Quem quer desvendar o segredo da cabana.
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraDestruição, Tokusatsu, Megas XLR, Inspiração Plágio/homenagem de Evangelion, Gundam, destruição, nostalgia, explosões, porradas MUITO MANEIRAS, robôs gigantes, destruição, Jurassic park, Alien, monstros mais maneiros que robôs ( eu torcia pelos monstros), protagonista chato bem dublado pelo Guilherme Briggs, Marechal Hermes, Japinha gatinha ( Moko), clichês até dizer chega, referências, diálogos horríveis, destruição, efeitos especiais e visuais fodas PRA CARALHO, direção de arte e design FODAS na concepção dos monstros, robôs, figurino dos personagens, piadas sem graça, trilha sonora genérica maneira, cena pós crédito tosca, contudo um ÓTIMO FILME BLOCKBUSTER! Entretenimento garantido, principalmente se assistido com os amigos! Ideal para o gênero.
Liga da Justiça: Ponto de Ignição
4.2 446 Assista AgoraUma animação muito boa. Gostei bastante. Ainda mais pelo Flash ser o centro da história, pois gosto muito do personagem desde que assistia a saudosa animação de Liga da Justiça e Liga da Justiça sem Limites. Barry Allen, com seu humor e atitude heroica admirável conduz muito bem o filme, cujos personagens como o Batman da realidade alternativa, Ciborgue e Super Homem também se destacam. A história é boa (apesar desse tema já ser muito explorado), o ritmo da mesma em nenhum momento cai, mantendo-se sempre interessante e emocionante em algumas partes. A animação é boa, apesar de não gostar da masculinização das personagens femininas pelo uso do traço escolhido. As cenas de ação são maravilhosas! As lutas são muito empolgantes, bem feitas e constituem parte do ápice da animação! Há momentos memoráveis, principalmente entre o Flash e o Batman. A história também tem bons diálogos com ótimas frases, como esta, a mais marcante, da mãe do Flash: "Aceitar as coisas que não posso mudar.
Ter as coragem para mudar as coisas que eu posso.
E ter a sabedoria para entender as diferenças." que fazem todo sentido com o enredo apresentado. Uma das melhores animações da DC/ Warner Bros até o presente momento em que escrevo este comentário. Novamente, parabenizo a Dc por sua qualidade e respeito aos fãs, cuja maioria é boa ou ótima ( exceto SuperMan Unbound, cof, cof! Mas ninguém é perfeito)
Recomendo a todos os fãs e não fãs de Hqs. A "Dcnautas" e "Marvetes". E principalmente aqueles que não se rotulam, pois esses aproveitaram melhor a história.
A animação que sem trocadilho, passa rápido. O tempo da animação flui naturalmente. " Liga da Justiça: Ponto de Ignição " é ótima. Espero que mais animações como essa surjam. Corram pra assistir! Nem que tenham que alterar sua linha temporal pra isso!
Adeus, Lenin!
4.2 1,1K Assista AgoraUm filme muito bonito. Que mais do que político/histórico demonstra o amor de um filho por uma mãe.Que ao meu ver é essa essência poética do mesmo. Uma abordagem dramática que nos faz refletir sobre nossas ideologias e sonhos, principalmente da perda deles. Da Transição do Socialismo pro Capitalismo, das mudanças e adaptação da vida das pessoas, principalmente da mãe de Alex, o protagonista, Sra. Kerner . O filme tem um ritmo muito bom, e a trilha sonora de Yann Tiersen é um espetáculo a parte, maravilhosa! O legal é lembrar automaticamente de Amelie Poulain quando surge a trilha.
Um longa metragem de alta sensibilidade que ainda por cima tem um teor histórico fascinante.
Recomendado a quem curte filmes do gênero.
Good Bye , Lenin é um linda despedida ao Socialismo com uma bela mensagem calcada em mentiras, sonhos e expectativas que sobem aos céus como foguetes direcionados ao cosmos.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraNo geral, um bom filme, com uma trama pesada. Recomendado a quem curte este estilo de filme, quem curte cultura japonesa, mangás, filmes de ação, etc. Confesso que as atuações asiáticas ME incomodaram, tirando-me certas vezes da imersão do longa. Apesar de achar certas situações surreais, bobas e até forçadas, a história me prendeu até o fim, ainda mais para descobrir seu desfecho. Uma narrativa hipnotizante.
A trilha sonora é ótima. Vivaldi é sempre uma boa pedida. As cenas de ação muito boas, principalmente a que eu creio ser a a mais famosa: a luta com o martelo.
Não li o mangá, contudo, e é bem possível que o universo do filme faça mais sentido nele por ser uma mídia mais aceitável para este tipo de história devido a cultura asiática, suas expressões e tudo mais, agora, falando do filme como filme, agradou-me. Como supracitei, gostei bastante. Tem boas frases marcantes, cenas memoráveis, um bom roteiro com reviravoltas e um drama justificando sua ação. Talvez gostasse mais se assistisse mais filmes asiáticos. As atuações para um ocidental como eu, por vezes parecem caricatas e tiram-me a credibilidade do filme parecendo "mal atuado", pode ser preconceito, admito.
De todos os filmes marcantes que me recomendaram assistir, OLDBOY era um da lista, e fico feliz de ter assistido, de ser uma boa obra e de ser tão marcante para muitos. Não é um dos meus filmes favoritos, todavia, é um que sempre irei recomendar aqueles que procuram uma boa história.
Contraponto
3.5 218Contraponto ( Tideland) é um filme bizarro, isso poucos podem negar, contudo, poucos também podem enxergar a poesia e o lirismo desta obra. Um filme que pode perturbar a muitos por causa de determinadas cenas. Um filme que DEVE ser assistido com os olhos da protagonista. Sinta-se uma garotinha e viva no mundo de "Jeliza-Rose no país das maravilhas". Alice não é lido por ela por acaso, ela é a Alice! E ela consegue mesclar a fantasia com a soturna realidade onde sua mãe morreu por overdose e seu pai é um viciado sem salvação.
Jeliza- Rose, interpretada brilhantemente peal carismática Jodelle Ferland segura o filme praticamente sozinha. Não diria como um todo pois a participação do problemático lobotomizado Dickens ( Brendan), também é importante, e é um dos contrapontos. Principalmente a inocente, bizarra e por que não, bela relação dos dois.Duas crianças. Uma de mente, outra e corpo. A participação de Jeff Brides como o pai drogado Noah ( uma referencia bíblica?) neste filme não é ruim, mas não se destaca ao meu ver. Quem tem lapsos de destaque é a personagem Deli, mas nada, como citei anteriormente que seja equivalente a a personagem de Jeliza-Rose. Ela É O FILME.
O filme peca por sua falta de ritmo, deixando-o muitas vezes arrastado e sem rumo. Algo que me incomodou, todavia, a surrealidade que Terry Gilliam criou pra Jeliza-Rose, me encanta. Gosto de surrealismo, gosto de Alice no país das maravilhas e esse filme, mesmo com suas falhas soube ser um ótimo realismo fantástico, chegando algumas a vezes a me lembrar de filmes como " Peixe Grande" de Tim Burton e " O Labirinto do fauno" de Guilherme Del Toro.
Creio que esse filme não é pra qualquer um assistir, ainda mais somente como entretenimento. Precisa-se de paciência, atenção, imaginação. Deixa-se levar para Tideland assim como Jeliza-Rose e embarcar no roteiro, pois do contrário, o acharão chato e ruim.
Tideland não é um dos melhores filmes que assisti, e de forma é um dos piores, é um bom longa metragem, que foi um dos mais marcantes. Toda sensibilidade de Jelize- Rose, toda fantasia, cores, as bonecas, esquilos, dinamites, trens, tubarões estarão sempre comigo em minhas lembranças quando comentar ou lembrar desse filme, pois estive em Tideland;
A todos que se interessarem, despertem a Jeliza-Rose dentro de vocês e caiam dentro da toca de Terry Gilliam.
O Gigante de Ferro
4.1 508 Assista AgoraEm uma palavra : Belíssimo.
Com uma animação muito bem feita que mesmo se vista atualmente não está datada, pelo contrário tem cores vivas e agradáveis..
A personagem título é de um extremo carisma conquistando facilmente o telespectador com sua interação com o garoto Hogarth, que não é uma criança caricata e que convence bastante.
A animação como escrito assim é muito bonita por saber usar bem os elementos de narrativa nos convencendo da amizade dos dois. Todas as lições aprendidas sobre amizade são memoráveis, assim como a comparação do robô com Super Man que não é por acaso. A dublagem também é boa ( referindo-me a em Português, idioma que assisti.) e com um elenco competente.
Uma animação recomendada a todos, podendo-se assistir com a família, de uma simplicidade e ao mesmo tempo bem estruturada que é difícil não gostar. Brad Bird dirigiu muito bem enquanto as personagens fluíram de tal forma que sempre serão lembradas por quem os assistiu.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraUm filme polêmico com certeza que não deve ser encarado com um terror comum, pois não é. Há drama, há filosofias, paranoias, insanidade e reflexão. Lars Von Trier consegue chocar como sempre.
Uma história muito bem arramada e construída com apenas 2 personagens que não sabemos o nome até o final ( Ele e Ela). Ótimas atuações de William Dafoe e Charlotte Gainsbourg, princialmente ela. Todos os capítulos : Dor, Luto, Desespero e Os três Mendigos prenderam-me até sua conclusão, deixando ao término extasiado e com vontade de pesquisar o tema. Esse Drama terror do longa foi muito bem construído com várias analogias cristãs com o anti-cristo, simbolismos, lirismo e teor lúdico muito executado, fazendo o espectador chocar e refletir ao mesmo tempo em que se deleita com a ousadia que a 7ª Arte pode oferecer.
O filme é excelente ao meu ver, contudo para poucos. Não deve ser assistido por pessoas com uma mente fechada ou que só querem " se assustar", banalizando a ideia do filme. Não deve ser assistido, assim como todas as obras do diretor somente para passar o tempo, senão torna-se um filme enfadonho, o que não é o caso. Este longa de belas fotografias e trilha sonora, especialmente a cena inicial que é fascinante, é uma grande obra para todos aqueles que procuram algo a mais na arte que é não só entretenimento. E para essas pessoas, eu recomendo com louvor.
Superman Sem Limites
3.3 90 Assista AgoraSuper chato.
Super roteiro forçado e genérico.
Super bobo.
Super fraco.
Super Guilherme Briggs pra ter algo de bom. ;)
DCpção.